|
GABO: No debate de hoje, vamos falar sobre os diversos gêneros escritos
pelos autores convidados. A primeira convidada é considerada a dinossaura do
mundo virtual, além de ser chamada de Xuxa e Hebe, Zizão Faíscão, conhecida
carinhosamente como Zih, ela chega no nosso humilde estúdio no seu estiloso
fusca cor de rosa. Loira, chega junto.
CRISTINA: E aí, minha gente! Muito boa noite a todos. Espero não ficar
aqui depois da meia-noite, porque depois da meia-noite...eu não existo.
GABO: Depois da meia-noite é que as verdades saem kkkkk
CRISTINA: Perigoooo!
GABO: Ele tá quase se tornando dinossauro. Desde que chegou sempre esteve
presente com alguma produção. Ele nasceu no mesmo dia, mês e ano que eu, mas não
precisa citar a idade. Édy Dutra, pode entrar.
ÉDY: A idade a gente abafa... Hehehe Oooi povo!! Obrigado pelo convite,
Gabo! Muito feliz de estar nesse time de primeira linha!
GABO: Exatamente, deixa a idade pra lá kkkkkk. O próximo convidado, logo
logo alcançará o Édy nos números de trabalhos. Sempre em produção, ele é
conhecido por alguns como Leley. Pro público atende pelo nome de Wesley
Alcântara. Ei, Alcântara, chegou a sua vez! Chega junto.
WESLEY: Grazadeus, né?! Achei que ficaria enclausurado eternamente
naquele cubículo que vocês chamam de camarim. Ritinha, traz meu Matte com gelo.
Gabo, agiliza esse troço aí, porque estúdio sem refrigeração não dá.
Primeiramente, Fora Pezão e nossos salários atrasados. Boa noite, companheiros!
Bom humor impera nesta noite!
CRISTINA: Fora Pezão!
ÉDY: Fora Pezão!!
GABO: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, já falei pra Zih parar de alisar o cabelo e
pagar a manutenção do ar, ela não escuta, agora a mídia fica sabendo das coisas
kkkkk
ÉDY: Toda minha solidariedade aos servidores cariocas.
CRISTINA: No meu cabelo alisado ninguém mexe! Dá seu jeito, Gabo.
WESLEY: Tive que voltar com uma minissérie pra ter renda extra!
GABO: Ritinha, vou cortar sua cesta coca-cola. Assim pago o ar, ok?
ÉDY: Poderíamos ter feito o debate na minha sala. Não é muito grande mas
o ar funciona legal.
CRISTINA: Wesley Alcântara, tive que voltar a trabalhar porque a grana
que ganhei já foi pro ralo. WebTV podia pagar em dólar.
GABO: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
WESLEY: Cristina, WebTV poderia ao menos aumentar o salário. Mal dá pro
meu Matte
GABO: Para iniciarmos o bate-papo, vamos para o primeiro alvo, após
realizar a pergunta, os outros convidados podem interagir com o alvo e assim o
debate vai sendo desenvolvido. Zih, como foi a transição da série para a
minissérie, tendo em vista que o método de desenvolvimento dos episódios possuem
estruturas diferenciadas?
CRISTINA: Foi muito mais fácil, Gabo. Minissérie dispensa um episódio com
começo, meio e fim, dando liberdade e fluidez para escrever. Por mais eu goste
de série, ter escrito uma mini me permitiu ver como é mais fácil escrevê-la;
série te prende em cada episódio, você precisa ter muito foco para não se
perder. Se você não fechá-lo, tudo para.
ÉDY: Eu não tenho esse timing de série.
GABO: Durante essa transição, em algum momento você teve algum receio?
CRISTINA: Receio de não agradar, mas eu continuaria mesmo se o feedback
fosse muito negativo. O negócio é seguir fazendo kkkkk. Até porque, amo o que faço. Isso que importa.
ÉDY: Morro de medo do bloqueio criativo pra fechar o episódio hehehe não
saber pra onde correr e encerrar ali.
CRISTINA: Bloqueio criativo é triste. Já parei tudo, mesmo podendo
escrever umas cenas seguintes. Hoje, eu consigo escrever até a última cena,
mesmo deixando o segundo ato vazio
WESLEY: Nunca, jamais, em hipótese alguma, deixe de seguir o baile.
GABO: Exatamente, Zih. Porque independente da reação do público, você vai
adquirir experiência.
ÉDY: Mas Zih, você não procura fazer alterações mesmo o púbico não
gostando? Toca a história do jeito que tá?
CRISTINA: Édy, depende da mudança. Eu posso mudar os rumos de um
personagem se couber; posso mudar alguma coisa que ando repetindo muito e
desagradando, mas isso depende se for válido ou não.
WESLEY: Cristina, quais as maiores dificuldades em escrever série? Digo,
tanto nos episódios, quanto na temporada
CRISTINA: As dificuldades são justamente essas que citei: ficar presa em
um episódio porque ele tem começo, meio e fim. O bloqueio criativo existe e
paira sobre todos nós
WESLEY: Cristina, tem algum gênero que você se identifica mais na
escrita? (romance, drama, aventura, comédia, terror)
CRISTINA: Drama, Wesley, mesmo permeado por mistério e muita
ação.
GABO: E quando o bloqueio criativa ataca e você tem um prazo para entrega
do material. Tem algum meio que você usa para ativar a criatividade?
CRISTINA: A solução é dormir kkkkkkkkkkkkkkkkkk. Não, mentira, eu assisto
séries, ouço músicas tema, me imagino dentro da minha história. Alguma coisa tem
que sair disso, nem que seja merda. Depois reviso e digo Amém!
ÉDY: Hehehe também faço isso pra ativar a criatividade. Às vezes durmo
também kkk
GABO: Eu já parti pra música, pesquisei algo na net relacionado ao tema e
escrevi o que deu. Depois com a criatividade ativada, arrumei o que precisava
melhorar kkkk
GABO: Como surgiu a oportunidade de escrever o filme A Visitante, tendo
em vista que o gênero filme virtual não é tão explorado?
CRISTINA: Rafael tinha desenvolvido o argumento e, vendo que eu finalizei
Raíza (ele nem sabia de Gato Preto) fez o convite. Aceitei, curti o desafio. Foi
algo muito diferente, principalmente pela oportunidade de misturar o estilo de
dois autores.
GABO: Quais são os pontos positivos e negativos de escrever em parceria?
CRISTINA: Apesar de cada um ter uma ideia sobre o desenrolar, só penso
nos pontos positivos. Rafael me deu liberdade, tanto quanto eu a ele.
Rascunhamos, discutimos sobre as atitudes dos personagens, cada um conciliando
seus outros trabalhos.
WESLEY: Durante a produção do filme, qual era a rotina de trabalho de
vocês?
CRISTINA: Rafael fez o argumento e decidimos dividir o
nosso trabalho por cenas e por quem começava cada ato. Às vezes, ele melhorava o
meu texto e vice-versa. Às vezes, a gente demorava dois meses pra cada um
entregar a sua parte.
ÉDY: Dois meses?? Mas bah! Não chegaram a trabalhar com prazos então...?
CRISTINA: Édy, o nosso prazo era: até outubro isso tem que tá pronto,
Cris! kkkkkkkkkkkkkkkkk
ÉDY: hahahahahahah
WESLEY: Que dica crucial você daria para quem pensa em escrever algo em
parceria?
CRISTINA: A dica é respeitar a opinião e a escolha do
parceiro. Um trabalho em conjunto demanda tempo, pois cada um tem um estilo. O
ideal é fazer parceria com quem você se entende, com quem você já conhece a
escrita.
GABO: A minissérie Gato Preto é um texto que você possui desde quando eu
te conheço, mas nunca saiu do papel. Ela seria lançada como novela. Porque você
decidiu lançá-la como minissérie e não novela?
CRISTINA: Novela não é minha praia. Amo na TV, mas admiro
quem escreve; muitos núcleos. Me perderia kkkkkkkkk
WESLEY: A medida que escrevia Gato Preto, qual era a principal dificuldade para
você? Gênero, algum personagem, alguma estória?
CRISTINA RAVELA: Em GP, como em qualquer produção (esqueci até de
mencionar lá em cima) a minha dificuldade é falar de flashback. Todo personagem tem um conflito que vem do
passado. Odeio essa parte, mas é necessário. No caso, a história do padre e o
causador do caos em sua vida, Avelino, era complexa. Até escrevi o flashback
antes do episódio em si.
ÉDY: Gosto de flashback. Às vezes auxilia bastante.
CRISTINA: Sim, Édy, mas eu acho um saco, confesso kkkkkkk. Mas faz parte
do show
WESLEY: Geralmente, escrevemos o que nos dá prazer, e isso acaba
tornando-se a nossa marca. Vejo Raíza e GP muito soturnas (no bom sentido), vejo
nelas uma pegada mais rápida, diálogos ferinos, mistério. Tem vontade de sair
dessa "zona de conforto" e se aventurar numa obra mais solar, mais leve e com
situações de humor?
CRISTINA: Agradeço, Wesley, a atmosfera dessas obras é assim mesmo, acho até
que o ar sombrio tava carregado no final de Raíza. Acontece. Mas já to pensando
em uma próxima, mais leve, humorada, mas ainda com uma pegada de mistério. Porque Anti-Herói terá essas pegadas e um pouco mais, então não
será desta vez kkkkkkkk
ÉDY: Fico babando vendo a Zih falar kkkk. A gente aprende.
CRISTINA: Obrigada, Édy! Aprendemos juntos.
ÉDY: Eu até tenho a intenção de escrever série e muito inspirado nessa
solidez de Raiza, Gato Preto... A gente precisa de referências né...
GABO: Próximo alvo. Édy, sobre a escrita em parceria, como é esse
desafio?
ÉDY: O desafio maior talvez seja conciliar os compromissos externos
hehehe. Eu e o Diogo, meu parceiro em Escolhas da Vida, temos uma relação muito
bacana, de criação. Na verdade, eu já tinha o projeto de Escolhas pronto, porque
era pra ser uma minissérie. A gente decidiu por fazer novela e o Diogo somou
trazendo uma melhor construção de personagens, de núcleos... A gente se dá muito
bem.
CRISTINA: Édy, eu comecei com série, mesmo amando novela. E você? Como
foi que você decidiu escrever a sua primeira novela?
ÉDY: Eu sempre gostei de escrever histórias, Cristina Ravela, e sempre
amei novelas. Então o meu desejo não se desviou disso. A minha primeira novela,
Mar da Vida, que eu escrevi em 2009, teve 81 capítulos. Nunca mais eu faço algo
assim na vida! Hehehe Mas foi uma experiência muito boa, eu pude experimentar
tudo o que eu queria. Foi ali que eu vi que levava jeito pra coisa. Hehe
CRISTINA: 81 capítulos...Raíza teve 74 episódios no total. Jesus! Vocês,
noveleiros, têm o meu respeito
WESLEY: Édy, como você e seu parceiro dividem o trabalho de Escolhas?
ÉDY: Olha Wesley eu escrevo boa parte dos capítulos. O Diogo chega na
finalização, dando os retoques nas cenas, na continuidade da história. Ele atua
muito também como supervisor do meu texto, o que me dá uma segurança enorme
quando vai pro ar o capítulo pronto.
GABO: Qual experiência você mais gostou, escrever novela ou minissérie?
ÉDY: Gabo, novela sempre foi minha paixão. A minissérie é um
flerte. A história é menor, bem mais amarrada. Eu gosto. Mas eu adoro dar vida e
voz para 30, 40 personagens heeheh Mas às vezes trabalhar algo de menor escala
mas bem mais amarrado é bom.
CRISTINA: Édy usando palavras que me escaparam. Fato! Minissérie é mais
curta e amarrada
ÉDY: E na época, Cristina eu não tinha o "padrão Webtv". Então eu
escrevia capítulos de 30, 40 páginas... Uma loucura. Hoje eu aprendi a dosar
isso. Embora Escolhas da Vida tenha me permitido ir além algumas vezes.
GABO: Qual meio você usa para não se perder com o desenvolvimento dos
personagens e dar a devida importância a eles?
ÉDY: Eu gosto de escaletar os capítulos né, colocar o que
acontece em cada cena. Escaleto 4 ou 5 capítulos seguidamente. Só ali eu já
tenho uma ideia do que vai rolar na história. Mas separadamente, eu faço um box
com cada núcleo e o que acontecerá nele. Assim eu não saio da linha nas tramas.
WESLEY: Vamos falar da minha predileta. De onde surgiu a ideia para
Passos da Paixão e como era sua rotina da época de escrita dela?
ÉDY: Wesley moda sempre me interessou. Embora eu não seja um fashionista, gosto desse movimento que se dá em torno disso. Então eu decidi que
o pano de fundo seria moda e todos os componentes que ela traz: estilistas,
modelos, mercado, etc... Eu escrevia Passos quase todos os dias, inclusive
durante o expediente do serviço kkkk Meu chefe flagrou algumas cenas e até
gostou do que foi pro ar hehehe eu não tinha uma rotina muito regrada com Passos
não. Passei a me organizar depois. Ou melhor, tentei me organizar. Ainda não
consigo. Depende da inspiração. Tem dias que nada sai. Outro dia, a gente
escrevr 1 capítulo inteiro em 2 horas.
CRISTINA: Quantas páginas têm seus capítulos, normalmente? Você acha
possível desenvolver uma trama em 10 capítulos ou precisa ter um limite maior?
ÉDY: Hoje, Escolhas da Vida tem uma média de 24/25
laudas. Passos da Paixão tinha menos ainda, em torno de 20/21.
Fazer uma história com 10 capítulos é possível mas não uma novela. Uma novela
precisa de mais espaço para se desenrolar.
GABO: Você já matou algum personagem e se arrependeu?
ÉDY: Não me arrependo das mortes nas minhas novelas hehehe elas
sempre têm um motivo.
GABO: Além da novela e minissérie, tem algum outro gênero que tem
curiosidade em trabalhar?
ÉDY:
Eu tenho curiosidade em fazer série. E escrever humor. Dois desafios.
WESLEY: Quais os prós e contras de escrever uma novela em sua opinião?
ÉDY: Os prós eu acho que é um aprendizado contínuo. Uma novela nunca é
igual à outra e a gente precisa se reinventar sempre. Criar novos personagens,
novos pensamentos. E isso te força a pensar fora da caixa... Contras eu não
sei... Hehehe eu gosto tanto...
CRISTINA: Édy, mesmo fazendo escaletas, você já caiu em contradição? Exemplo: o cara aparece manco no primeiro capítulo e, sem
explicação alguma, ele surge no final da novela correndo desenfreadamente e se
safando da polícia kkkkkkkkk
ÉDY: kkkkkkk Cristina já aconteceu de eu errar e esquecer que os
personagens já se conheciam e apresenta-los novamente kkkk
GABO: Você já teve que encurtar ou esticar uma trama? Se sim, como foi?
ÉDY: Eu não lembro de ter que encurtar ou esticar alguma trama. Eu gosto
de seguir o cronograma de capítulos. Sou muito pragmático nisso. Eu organizo a
história para durar 30 capítulos. E tento fazer isso acontecer ao máximo. Talvez
1 cap a mais e tal possa acontecer. Mas de 30 virar 40 ou 25 isso não.
GABO: Édy, você tem medo de trabalhar algum tema, podendo gerar alguma
critica negativa ?
ÉDY: Olha Gabo disso eu não tenho medo não. O meu medo maior é de
não conseguir trabalhar bem o tema eu propus tratar na história. Trabalhar bem
no sentido de perceber que a galera comprou a ideia. Que aquele assunto está
sendo bem abordado. A pessoa pode não gostar do tema mas ela tem noção do que
está sendo tratado ali e que tem fundamento
CRISTINA: Verdade, Édy! Acho que isso é o pior que pode acontecer: a
pessoa não comprar a ideia. Impressionante como um debate abre um leque de
situações que ocorrem com a gente, mas a gente acaba deixando passar.
GABO: Sim, Zih. Trabalhar bem o tema, é convencer o leitor do que o
personagem está transmitindo é um orgulho pro autor
WESLEY: Mais do que entretenimento, eu tô tendo um verdadeiro curso com
vocês.
ÉDY: Cristina eu nunca sofri isso de alguém não comprar a
história. Mas eu me cobro de não conseguir passar o recado de forma correta. Um
exemplo disso foi em Terra da Garoa. O filho da vilã, Otávio, sofria de TDAH
(transtorno Déficit de Atenção e Hiperatividade). É um assunto muito
interessante e que atinge milhares de crianças no país. E a novela terminou e eu
senti que faltou alertar mais sobre o tema. Eu que adoro trazer essas questões sociais nas minhas tramas, me
cobro por isso. O tema precisa ser compreendido pelo leitor. E isso só é
possível quando eu dou o devido desenvolvimento a ele na história.
WESLEY: Édy Dutra TDAH é a minha área na educação especial, sabia?
ÉDY: Que maravilha Wesley Alcântara !!!!!
GABO: Eu tive uma experiência esse ano, sobre um tema pouco explorado,
que quando o público não tem conhecimento, acha que é normal. A novela tem um
importante papel perante a sociedade
ÉDY: Muito importante.
WESLEY: Édy, de seus trabalhos já finalizados, qual o seu preferido, ou
que você acha ser o melhor?
ÉDY: Wesley eu guardo carinho por todos os trabalhos kkk
fazendo a linha ehehehe mas assim, Passos da Paixão foi um divisor de águas na
minha carreira. Essa novela me deu uma projeção jamais vivida por mim antes. É
algo indescritível. Porém, a minha novela preferida é Talismã, que foi a última
que eu fiz no Recanto das Letras. Ali eu tenho a minha marca registrada. Uma
novela de 42 capítulos e que me deu um aprendizado enorme, de construção de
personagens, de tramas, de organizar a história... Talismã é o meu melhor
trabalho.
CRISTINA: Édy, você já pensou em escrever uma trama sem focar nas
questões sociais ou acha que novela tem esse compromisso maior?
ÉDY: Eu vejo que nós, autores, temos o mesmo grau de responsabilidade dos
autores de TV. Porque lidamos com internet. Uma gama incalculável de pessoas
acessa nossos conteúdos. Então a gente precisa oferecer obras de qualidade.
GABO: Sim. Conhecimento, aprendizado. Mostrar que tudo tem uma ação, reação
e consequência.
ÉDY: Eu não consigo ver uma novela minha sem algo social envolvido
Cristina. Até porque, para mim, a novela é o retrato da sociedade. A
não ser que você se proponha a fazer algo de época, algum épico, fantasia
mesmo... E até nisso você pode inserir doses da nossa realidade. A gente precisa entreter, mas também fazer pensar.
GABO: Por isso os desenvolvimentos de plots e personagens são importantes
ÉDY: Eu nem ia revelar mas vou revelar aqui no programa. Eu tinha dito que Escolhas da Vida seria minha última novela. Mas há
uns dias atrás eu tive um inside no meio do metrô e dali já estruturei uma nova
trama.
GABO: Vem novidade boa por aí 🙂
CRISTINA: 👏👏👏 Já estamos no aguardo, Édy!
WESLEY: Édy, eu te desejo não parar tão cedo, pois toda idade tem prazer
e medo (Salve Frejat)
ÉDY: Para todos nós Wesley Alcântara hehehe
CRISTINA: Édy, "Escolhas da Vida" é escrita por um libriano,
divulgada por librianos. A novela foi pensada para librianos?
ÉDY: Cristina, sim. Librianos estão sempre lidando com o eterno
dilema de racionalidade versus coração. Escolhas da Vida é 100% libra.
CRISTINA: Eu sabia! kkkkkkkkkkk
ÉDY: Eu nem quero falar muito da nova trama porque estou em momentos
decisivos com Escolhas. Mas aguardem uma história com conceito bem diferente. É
para marcar a minha carreira e a WebTV
GABO: Vamos para o terceiro alvo. Alcântara, entre novela e
minissérie, qual a sua preferência?
WESLEY: Gabo eu gosto dos dois gêneros, mas novela é minha paixão.
ÉDY: Leley, você escreveu Poderosa, que foi um sucesso na WebTV e que
tinha tanto vilã quanto mocinha muito fortes. Você tem preferência/mais
facilidade na escrita de mocinha ou vilã?
WESLEY: Édy Dutra eu gosto de escrever tanto mocinhas, quanto vilãs, mas as vilãs saem
do lugar comum, fazem a trama girar. E escrever situações que você nunca viverá
e diálogos tão agressivos, é libertador, te transporta pra uma outra dimensão.
Eu gosto das vilãs!
GABO: Alcântara, você tem algum sonho que ainda não realizou no mundo
virtual?
WESLEY: Gabo, tenho o sonho de escrever uma série sobre crime
passional.
CRISTINA: Wesley Alcântara, como você avalia suas obras anteriores em
relação a próxima, "Garotas do Rio", independente de ser uma minissérie?
WESLEY: Cristina, Garotas do Rio é totalmente despretensiosa, seu
texto é mais leve e, talvez, seja mais seguro. Além de ser a primeira obra solar
que escrevo.
GABO: Qual a sua maior dificuldade quando está iniciando uma história?
WESLEY:
Minha maior dificuldade no início da história é saber colocar os diálogos certos
a cada personagem. A gente escreve a sinopse, o perfil dos personagens, mas é
com diálogos que eles têm vida própria. Mas como na vida real, nas histórias
eles também precisam ter sua marca registrada, seu modo de falar. E isso no
início é bem complicado. Dar autenticidade ao que cada personagem fala é a minha
maior dificuldade no início.
ÉDY: Qual o cuidado que você tem para não deixar as vilãs, que são suas
favoritas, caricatas ou maniqueístas demais? Uma história onde só o vilão brilha
pode render?
WESLEY: Eu acho que cada tipo de trama tem
sua medida para vilã, eu ainda não escrevi uma vilã caricata, porque nenhuma
trama pediu, mas tenho essa vontade, a la xicana. Mas a condução, a construção
dia a dia de uma vilã e as relações que a cercam. Acho que numa trama que se
coloca como realista, ninguém é totalmente bom ou totalmente mau. As minhas
vilãs sofrem, gostam de alguém, tem um motivo para suas maldades. Não são más
por serem e ponto. Elas trazem humanidade. Eu acho que nenhuma obra rende quando
só um personagem brilha. Não é um monólogo. O autor tem que saber dosar, tem que
ir dando espaço a todo mundo. Ele propôs contar várias histórias, então deve
deixar que em determinado momento, cada um ganhe seu destaque.
CRISTINA: Já ocorreu de um personagem ganhar vida própria a ponto dele
dominar a trama? Se não, qual a sua dica para isso não acontecer?
WESLEY: Cristina, aconteceu sim. Vou dar dois exemplos: na minha
primeira minissérie, escrita para o Recanto das Letras "Jovens Tardes", existia
uma personagem, a Maria Marta, que era evangélica e para casar, o pastor propôs
que ela fizesse um curso junto com o noivo, curso matrimonial. E esse curso foi
sendo desenvolvido, foi crescendo. E a personagem que era pequena, tornou-se de
extrema importância.
O segundo exemplo é em Poderosa, onde a melhor amiga da Maria Fernanda, que não
passava de uma personagem orelha na primeira fase, torna-se uma das
protagonistas na segunda fase. E eu amo essa mudança de rota, essa vida própria
que os personagens vão tomando.
ÉDY: Adoro essa questão de humanizar o personagem. Traz ele pra realidade
GABO: Olha, essa questão de justificar a maldade do vilão, acho muito
válido. Mostrando o porquê ele é ruim.
ÉDY: Na verdade a gente mostra os motivos que levaram o vilão a fazer tal
ato. Assim como qualquer outro personagem.
GABO: Sim. E quando o público torce pelo personagem é melhor ainda kkkkkk
CRISTINA: Nem todo vilão dá pra justificar. Os psicopatas, por exemplo,
não têm um motivo porque eles nem consideram seus atos ruins.
GABO: Exatamente. Lembrei da Rosana, vilã de Amigas e Rivais. Ela era
sociopata.
GABO: Aproveitando a pergunta do Édy e da Zih, qual método você usa quando
um coadjuvante se sobressai melhor do que a protagonista? O que você faz?
WESLEY: Quando um personagem secundário ganha "vida própria", eu continuo
dando espaço a ele, sem interferir nas outras estórias. Vou construindo um
trabalho paralelo com aquele personagem, mas sem desmerecer o trabalho, o
caminho do outro personagem. Cada um tem sua função ali.
ÉDY: Wesley falando sobre métodos, há un tempo atrás, muitos
autores virtuais usavam muito o famoso "Quem Matou?" . o que na minha opinião
desgastou a fórmula. Você é adepto a esses recursos para movimentar a trama,
quando sente que a história não rendeu tanto quanto você pensava?
WESLEY: Eu sou adepto a tudo, desde que ele complemente a minha trama,
que seja bem utilizado, que vá render de modo positivo para a trama. Eu já usei
o "quem matou?" na trama central da minha primeira minissérie, pois a proposta
da estória era essa. Mas usar para alavancar curiosidade, ou para dar um
gás...Ah, meu querido Édy Dutra, isso eu não faço não.
CRISTINA: Concordo com o Wesley. Só usei duas vezes na vida. A
primeira porque servia para chocar com os protagonistas mesmo; a segunda, porque
era um dos plots. Acho válido desde que seja útil e bem feito.
GABO: Já matou algum personagem e depois se arrependeu? Se sim, como foi?
WESLEY: Gabo eu sempre penso bem antes de matar algum personagem.
Todos que foram para o além, foram com alguma proposta.
GABO: Eles morreram na hora certa então kkkkkkk
CRISTINA: "Todos que foram para o além, foram com alguma proposta".
Pensamento do dia.
GABO: Kkkkkkkkkkkkk Vou usar como frase do dia do Boletim Virtual kkkkkk
WESLEY: Acho que qualquer recurso dramatúrgico é válido, desde que seja
usado com parcimônia.
ÉDY: Uma pergunta para a todos... Vocês acompanham as tramas virtuais por
aí, seja para buscar inspiração ou para saber o que o colega está escrevendo...
Ou para não fazer o que o outro faz, seja por cópia ou gosto duvidoso?
WESLEY: Eu leio de tudo um pouco. Vou cavando emissoras e emissoras.
Gosto muito de ler.
Acho que aqui no Mundo Virtual, as pessoas leem de menos e escrevem demais.
É bom a gente descer do pedestal de autor e ser um simples leitor anônimo.
GABO: Eu acompanho porque quanto mais você lê e pratica mais experiência
adquire. Você conhece a maneira como cada autor escreve e conduz a história,
além de poder usar como referência.
CRISTINA: Sim, Édy. Leio algumas, mesmo que eu não chegue a acompanhar
até o fim. Vejo qual a proposta, se o autor melhorou aqueles pontos que
levantei. Gosto do movimento.
ÉDY: Eu gosto de ver os estilos. A pluralidade.
CRISTINA: A gente aprende muito com os autores. A acertar e também a não
mais errar.
WESLEY: Ando muito frustrado por achar que não tenho um estilo próprio.
GABO: Possibilita também que com o conhecimento você tenha um olhar
crítico, vendo pontos que precisam melhorar e outros que o leitor é surpreendido
ÉDY: Você acha que não estilo, Leley??
WESLEY: Não vejo referências as quais eu me identifique. Nenhum
personagem que sempre tenha, ou o estilo de escrita. Não vejo nada disso. É
frustrante.
GABO: Como vocês executam a escolha da trilha sonora? Precisam de
auxílio, ou conseguem mandar bem na escolha?
WESLEY: Trilha sonora é o carma da minha vida. Vai um pouco do meu gosto
e o restante na aleatória mesmo. Não tenho saco
GABO: kkkkkkkkkk
CRISTINA: Já tive saco. Mas ainda hoje que o saco tenha estourado,
procuro uma trilha que contenha a atmosfera da obra. Para Anti-Herói, aguardem
muito rock kkkkkkk. Agora é assim: pego um gênero e sigo em frente com ele.
ÉDY: Eu não tenho problemas com trilhas. Para escolher, é tranquilo. Mas
eu não sei inserir no texto. Me atrapalho. Kkk
GABO: Às vezes escrevo ouvindo o tema da cena.
WESLEY: Escrever com barulho? Só se for o do teclado.
GABO: Kkkk Ajuda no desenrolar.
CRISTINA: Eu não consigo mais escrever ouvindo música.
GABO: 😬😱😱 E tu, Édy?
ÉDY: Eu não gosto de silêncio. Escrevo com barulho.
GABO: Édy, estou contigo. Não curto muito escrever em silêncio. Acho a
música.
WESLEY: Qual o melhor personagem secundário que vocês já escreveram? E
por que?
ÉDY: Wesley, tive alguns... Mas vou mencionar aqui Cristina, de
Mar da Vida. Foi interpretada pela minha musa Malu Galli. A Cristina sofria de
transtorno bipolar. Foi minha primeira personagem com essa temática social.
CRISTINA: Sem dúvidas, o Mazinho de GP. Sem papas na língua, o típico
malandro bobo que se achava o espertão, mas na verdade kkkkkkkkk.
WESLEY: Acho que a minha foi a Maria Marta. Justamente por ser evangélica
e ter uma vida estável com um namoro sólido de mais de 7 anos, até que o curso
faz com que as certezas transformem-se em dúvidas.
GABO: Eu publiquei poucos textos, mas estou envolvido em uma nova
história. Na novela A Impostora, gostava do João.
CRISTINA: Wesley Alcântara, teremos mortes em Garotas do Rio?
WESLEY: Teremos sim. Não ouviu o tiro? kkkkkkkkk
CRISTINA: Ouvi sim, só não tinha certeza se feriu kkkkkkkkkkk
ÉDY: hahahahahahah tiro, porrada e bomba!
CRISTINA: "Sinto de longe o cheiro de pólvora". Em setembro.
WESLEY: Édy Dutra teremos Malu Galli num dos principais papéis.
ÉDY: Amoooooo. Sabe que nem eu sei explicar essa paixão por Malu. Vocês têm algum
ator ou atriz que tem cadeira cativa nas produções?
GABO: Tânia Bondezan 😍
ÉDY: Malu Galli e Jonathan Haagensen são meus amores.
WESLEY: Eu amo a Marjorie Estiano, mas nem sempre consigo colocá-la
dentro da trama. Malu Galli eu também gosto e ela vem fervendo como a Laura aí.
CRISTINA: Não me apego a ninguém. Mesmo que eu repita algum, acredite,
não é porque amo, mas porque coube na trama
GABO: Na escala da novela, eu as vezes vejo o ator ou atriz e penso, olha
pro personagem X, combina.
Outros eu já tenho em mente.
Outros pesquiso.
E vocês?
WESLEY: Odeio escalar elenco. Acho chato, não gosto mesmo. Édy foi meu
rei na última obra. Escalou 98% pra mim ❤
ÉDY: Adorei ajudar, Leley! Hehehee AMO fazer escalação.
CRISTINA: De todos, tem sempre um que eu demoro a encontrar o ator. No
mais, é instantâneo. Faço o perfil, penso no diálogo, e o ator/atriz brota na
minha frente
ÉDY: Eu crio os personagens para os atores. É tudo pensado. Só defino as
posições. Se é principal, etc... Mas eu já crio com as falas do ator ou atriz na
mente.
WESLEY: Como Garotas do Rio tem poucos personagens, foi mais fácil. E eu
tava muito afim de escrever para a Maria Eduarda de Carvalho, a Fábia foi feita
especialmente para ela.
EDY: Adorei o nome. Fábia. É divino.
GABO: Alcântara, perguntei pro Édy , mas queria saber sobre você. O que
você faz quando o bloqueio surge?
WESLEY: Eu salvo o que já tá feito e vou fazer outra coisa. Me desligo
totalmente daquilo tudo.
GABO: O debate de hoje vai ficando por aqui. Obrigado, galera.
CRISTINA: Gostei muito do debate. A gente aprende mais conversando,
apreciando o ponto de vista de outro autor. Obrigada ao Gabo pelo convite, e ao
Édy e Wesley pela noite agradável. Fiquem com quem quiser e até a próxima!
WESLEY: Foi muito interessante e um aprendizado grande. Édy já é meu
amigo de longa data e o meu parça aqui no Mundo Virtual, que em breve vai ser no
real também.
Obrigado ao Gabo pelo convite. Obrigado, Cristina pela troca de experiências.
Quem é bamba não bambeia, dia 08 de setembro eu tô voltando.
ÉDY: Muito bom estar com vocês. São ícones que eu guardo com muito
carinho. E admiro DEMAIS!!! Obrigado pela cia, obrigado Olsen pelo convite,
obrigado Leley, que eu amo amo amo... Obrigado Cristina, uma queridona! Escolhas
da Vida, capítulo 18. Participação da jornalista mais top da internet!!! Valeu
povo!! Beijão!!
CRISTINA: Tô bem não. Tô no chão kkkkkkkk
Boa noite, pipow!
ÉDY: Kkkkkk
😘😘😘 |
|
|
GABO:
Ele chegou aqui no mundo virtual no passado. Já teve
experiência com a escrita e direção. Pedro Humberto Gaze
aceitou o convite e hoje participa do Curte ou Deleta.
PEDRO GAZE:
Deleta a minha chegada! (Risos)
GABO:
Olha só, produção, o cara já chega deletando kkkkkk Será
que teremos polêmicas?
PEDRO GAZE: Várias, meu querido! Mas da
continuidade ao programa, porque bafo é de cebola.
GABO:
Quero um metro de distância kkkkkk
PEDRO GAZE: Eu tô é rindo! (Risos) Continue...
GABO:
kkkkkk, então, Pedro, você já passou pela direção de
programa, emissora e escrita. Qual das experiências
vividas, você mais gostou?
PEDRO GAZE: Programas! Inclusive tô vindo com um
para a WebTV, que você sabe qual, e outro que vou mandar
para a TVN pra ser analisado, espero que eles gostem!
Mas não farei merchandising de nenhum, não agora.
(Risos)
GABO:
Segredos de bastidores kkkkk. Qual a sua opinião sobre o
entretenimento no MV?
PEDRO GAZE: Então, Gabo... Eu já vi pessoas
dizendo para mim que eu me acho o Rei do Entretenimento
Virtual, pois eu digo que não! A diferença é que eu só
trabalho nessa área e constantemente, falo isso para
deixar bem claro, mas respondendo à sua pergunta, eu lhe
digo que falta pessoas para o nosso Entretenimento! Eu
procurei e continuo procurando pessoas para apresentarem
os programas que crio, no entanto, é realmente
complicado. Além da falta do elenco, tem a questão de o
Entretenimento não ser muito levado à sério, então
algumas vezes passa despercebido e cai no esquecimento
popular, e já que isso acontece nós não podemos fazer
formatos ruins e deixar ir ao ar coisas clichês e
cafonas, como vejo muito por aí, não vou citar nomes
porque não quero tirar mérito de quem já não tem!
(Risos) Quando eu entrei no MV, eu comecei com
"Cinemáticos" que teve uma boa repercussão, mas a
crítica não foi muito como eu esperava, hoje em dia eu
percebo os meus erros daquela época e reparo eles, há
cada momento que passa eu ganho mais e mais experiência,
e isso me ajuda a crescer e melhorar sempre.
GABO:
Aproveitando que o programa Cinemáticos entrou na pauta,
vamos falar sobre ele. Como você reagiu na época, quando
recebeu críticas em virtude do programa explorar
assuntos fora do mundo virtual? Qual a sua posição sobre
o assunto diante a repercussão na época?
PEDRO GAZE: Antigamente eu não sabia aceitar
críticas, hoje já melhorei um pouco nisso, mas ainda
preciso melhorar mais! O programa ficou chato a partir
da edição 7 e não foi só porque ele era longo, foi
também por não falar sobre o MV! Mas eu venho com
surpresas e espero mostrar elas ainda esse ano,
surpresas que vão agradar e inovar, como sempre fiz no
Entretenimento.
GABO:
E lá vamos nós para a primeira pergunta, o programa
CINEMÁTICOS, você curte ou deleta?
CINEMÁTICOS
PEDRO GAZE: Deleto! Eu não tinha experiência
naquela época.
GABO:
Antes da experiência com o programa Cinemáticos, você
entrou em contato com a TVN e conheceu o João Carvalho.
Posteriormente, a estreia do programa ocorreu. Pedro,
você curte ou deleta o JOÃO CARVALHO?
JOÃO CARVALHO
PEDRO GAZE: Curto! Ele foi importante para minha
formação como Pessoa Virtual, ele me ajudou muito e
praticamente me descobriu, eu gosto muito dele e espero
que ele também goste muito de mim.
GABO:
Da direção do programa, para a escrita. Na obra "A
Oitava Rainha", você contou com a parceria do Vitor
Abou. Como foi essa temporada?
PEDRO GAZE: "A Oitava Rainha" também foi minha
primeira experiência na escrita, por mais que eu não
tenha escrito nada, a não ser ter criado a estória, seu
enredo e as escaletas, eu apenas observei como o Vitor
Abou escrevia, acho que foi um dos momento mais felizes
da minha vida virtual. O Abou pra mim representa e leva
consigo um símbolo de respeito e progresso, não importa
aonde ele esteja que sempre haverá lacre, e ninguém vai
tirar isso dele.
GABO:
A pergunta que não quer calar, você curte ou deleta a
obra A OITAVA RAINHA?
A OITAVA RAINHA
PEDRO GAZE: Eu curto, pois foi um trabalho que
não fiz sozinho e me dediquei bastante para esse projeto
acontecer, dando ele certo ou não! E agradeço ao Vitor
por ter me ajudado a concretizar esse sonho que eu tinha
de escrever um trama, pois muitos não sabem que para mim
é uma coisa que eu considero difícil, e que só com a
prática vai melhorar!
GABO:
Tanto o "Cinemáticos", quanto "A oitava rainha",
passaram pelas temidas críticas, mas conforme você
relatou, tudo serviu como aprendizado. E falando sobre
ela, você curte ou deleta as críticas?
CRÍTICAS
PEDRO GAZE:
Curto, pois me ajudaram muito!
GABO:
Após todos os conhecimentos e experiências, você recebeu
um novo desafio. Como surgiu o convite para integrar o
time da SLEXD?
PEDRO GAZE: Longa história... Mas vou resumir,
Vinícius Guimarães não conseguiu se manter devido às
ausências, aí eu assumi com a proposta de fazer uma
emissora só pro Entretenimento!
GABO:
Na SLEXD, você criou alguns formatos, dentre eles o talk
show Zih Night. Fale um pouco a respeito do projeto.
Sobre inspiração para criar um formato de programa, você
tem alguma referência?
PEDRO GAZE: Eu criei o formato de "ZihNight" na
época dos Debates Eleitoras da última eleição, eu
observei como funcionava e pesquisei sobre, aí eu criei
um formato modificado para o MV e suas raízes, eu criei
um debate sobre temas virtuais cotidianos com
participações de importantes figuras do MV, e eu também
me baseei em uma fala de Roger Stone, ela é assim:
"Precisa ser polêmico, para ser notável". Ali eu vi que
ninguém podia me parar.
GABO:
A passagem do Vinicius Guimarães na direção da SLEXD foi
curta. Com a saída dele, você assumiu a direção da
emissora. Em relação ao Vinicius, você o curte ou
deleta?
VINICIUS GUIMARÃES
PEDRO GAZE: Curto e respeito muito ele, é quase
uma lenda no Entretenimento! O cara arrasa nos formatos
e nas ideias, quando vem formato dele é lacre na certa.
GABO:
Além do Vinicius, sua passagem pela SLEXD também foi
curta. O que motivou a sua saída?
PEDRO GAZE: Eu não tinha estrutura para sustentar
sozinho uma emissora.
GABO:
Pedro, você curte ou deleta a SLEXD?
SLEXD
PEDRO GAZE:
Eu Curto, e me lembro que queriam
acabar com ela, ninguém mais acreditava nela! Mas eu
lutei junto com o Lucas Luciano e João Carvalho para
manter ela, e hoje ela se encontra com a DNA.
GABO:
A coordenação do grupo MEGAPRO está sob os cuidados do
Lucas Luciano, que tem expandido o grupo com novas
parcerias e novas ferramentas na plataforma digital.
Durante sua participação na SLEXD, você trabalhou com
ele. Pedro, você curte ou deleta o Lucas Luciano?
LUCAS LUCIANO
PEDRO GAZE:
Curto o Lucas, ele me ajudou muito
também, no entanto, espero também ter feito o mesmo!
GABO:
Outra pessoa que você teve bastante contato durante sua
passagem pela SLEXD foi a Zih, com o programa Zih Night.
Além disso, ela exerce a função de jornalista no Blog da
Zih. Pedro, você curte ou deleta a Cristina Ravela?
CRISTINA RAVELA
PEDRO GAZE:
Curto! Eu não tenho nada contra ela,
por mais que ela tenha defeitos como todos (me incluo
nisso), eu não tenho nada contra ela e até considero ela
uma amiga.
GABO:
Pedro, você já esteve envolvido em alguns barracos. Qual
foi o que mais te marcou?
PEDRO GAZE:
Já estive sim, e nos barracos eu
sempre me fod*! (Risos) São tantos que eu não me lembro,
mas teve um recente que foi a rixa das emissoras, só que
eu não vou comentar pra não causar mais polêmica e
coisas do tipo. Lembrando que aquele post que eu fiz não
foi na intenção de atacar ninguém e muito menos de
mandar indiretas.
GABO:
Agora, envolvendo o contexto no geral, barraco no mundo
virtual, você curte ou deleta?
BARRACO
PEDRO GAZE: Deleto, pois a maioria é
desnecessário! Porém quando acontece do barraco evoluir
para o circo, fica um conjunto de palhaços atacando um
ao outro sem sentido nenhum, e isso não é legal pro MV e
nem para o bem estar de ninguém.
GABO:
Outro assunto que em algumas situações causam polêmicas
são os famosos cancelamentos. Você curte ou deleta os
cancelamentos?
CANCELAMENTO
PEDRO
GAZE: Deleto. Eu me abstenho, cancelamentos só
deveriam ser feitos com uma explicação muito boa, e não
por bobagens como normalmente acontece.
GABO: Pedro, quero agradecer sua participação no
Curte ou Deleta. Fica aqui o espaço para suas
considerações finais.
PEDRO GAZE: Fora Temer e até a próxima! |
|
Comentários: