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Misturama - Apresentação Gabo
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MISTURAMA, 27 de julho de 2018
 
 
   
 

GABO: Olá, mundo virtual. Na última edição do Boletim Virtual, o Hugo Martins produziu uma reportagem sobre o Troféu Mundo Virtual. A matéria ficou excelente e contou com depoimento da galera do MV sobre o evento, parabéns Hugo. Teve também a participação da Jailsa Tentação comentando sobre a premiação. Ela metralhou todo mundo. Além disso foi apresentado o Visão Crítica, Giro Virtual e o Diário do Autor. A 76ª edição foi uma das maiores edições já produzidas até hoje na história do Boletim Virtual e a audiência correspondeu as expectativas. Parabéns a toda equipe.

No Misturama de hoje tem debate sobre o novo investimento da WebTV, as obras literárias. Além disso, a autora Isa Miranda que conquistou diversos prêmios no TMV 2018 conta tudo sobre a sua chegada aqui no mundo virtual. Vamos acompanhar:

 
 

COMO EU CHEGUEI AQUI: ISA MIRANDA CONTA TUDO!

     

ISA MIRANDA: Oieee pessoas lindas, me chamo Isa Miranda e sou escritora, desing gráfico, editora, divulgadora literária, professora, blogueira literária... ufa... Acho que só... (risos). Tenho 43 anos, dois lindos filhos, Rafael de 15 anos e Yasmin de 4 anos (sim, eu tive uma filha temporão). Atuo no meio literário divulgando e promovendo a literatura nacional. Publico minhas histórias em duas plataformas, Wattpad a qual minha principal obra ganhou diversos concursos literários e claro no Cyber Séries onde atualmente estou com a segunda temporada da A Dama negra que particularmente é minha grande paixão. O que mais? Deixa-me ver, adoro ler, escrever (óbvio), cinema , teatro, música (rock forever), amo jogar RPG e não gosto de café. (risos).
 

COMO EU CHEGUEI AQUI

Foi por acaso, estava navegando no facebook, a toa na vida, nessa época eu nem imaginava escrever a sério, apesar de ter publicado em uma antologia em 2016. E vi o anúncio do Cyber Séries que estava sendo inaugurado naquela semana, entrei e curti muito. Porém, somente em junho de 2017 que comecei a finco no site. Enviei o meu conto (que foi o primeiro capitulo) de A Dama Negra e desde então não parei mais.
 

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

Eu não conhecia até deparar-me com o Cyber Séries, foi muito interessante e cada vez que entrava mais no MV ficava apaixonada, primeiras impressões foram as mais positivas já que entrei em uma grande equipe liderada pelo Well Vianna.
 

O CONTATO COM A ESCRITA

Comecei a escrever aos 13 anos em um diário, nessa fase era muito retraída e mal falava, no entanto minha mente fervilhava e escrever foi uma válvula de escape, acredito que muitas das vezes entrei em depressão, mas foi escrevendo que consegui superar essa fase complicada. Aos 15 anos, escrevi uma história, onde relatava parte do que sentia com fantasia. Aos 18 anos escrevia histórias infantis já que estudava para ser professora, formada não parei de escrever, tenho desde infantis a adolescentes. Tem uns 3 anos que resolvi levar a sério a carreira de escritora.
 

A PRIMEIRA VEZ

Minha primeira publicação foi na Antologia Amor em Sangue da Casa da Cultura de 2016, com o conto A Dama Negra. Incrível ter um livro onde havia meu nome e um texto da qual se tornou minha grande obra atualmente. Ao pegar esse livro, mesmo que coletivo eu entendi que era para isso que havia nascido. Nasci para contar histórias! Eu desde então, trabalho a finco para um dia publicar uma obra minha.
 

CONVIVÊNCIA

Eu posso dizer que sou muito grata pelas amizades que adquiri nesse pouco período que comecei. São grandes autores que convivo, já que eu também sou divulgadora e blogueira literária, ajudo muitos nas divulgações de suas obras e a troca é reciproca, lidamos bem com esse meio literário. No MV não foi muito diferente, tenho grandes amigos e ajudando alguns a fazer a ponte do MV para editoras, dando dicas e incentivando. Mostrando o caminho das pedras.

Inimigos?! Se tiver, ainda não conheci (risos). Eu sou uma pessoa muito apaziguadora, sempre tento ver ambos os lados de uma situação e creio que se alguém tiver alguma rixa comigo é por parte da própria pessoa, porque eu mesma levo tudo de boa, sou da vibe que antes de falar e atacar prefiro analisar a situação. De repente maus entendidos acontecem, não é? Agora, se for alguma injustiça e ver tanto eu como algum amigo(a) meu sofrendo, eu sou uma metralhadora (risos) Detesto injustiças e falsidades!

 

MUNDO VIRTUAL EM UMA PALAVRA

Arte. Toda forma de contar uma história é uma arte, não é fácil pegar a mais profunda e desconhecida mente humana e criar algo que sintonize com outras pessoas. Criar uma história é uma arte e faze-la ganhar vida em capítulos é um árduo trabalho de dedicação e amor a escrita.

ISA MIRANDA: Convido vocês a acompanharem A Dama Negra, uma história rica de aventura e mistérios com o clássico de vampiros. O foco da trama é o mundo desses seres e como lidam com a sede e poder. Além de terem que aprender a conviver com humanos. Tem amor, redenção, comédia, terror e horror pessoal. Ação não falta. Acompanhem no Cyber Séries todo os domingos às 22h.

 
     

 

     
 

GABO: Obrigado Isa, pela participação no Misturama e parabéns pelos prêmios conquistados no TMV 2018. Abraços.

Poder contar histórias e prender a atenção do público é um dom dos autores. Pesquisar, aperfeiçoar e deixar a imaginação tomar conta é um dos princípios para conquistar a galera. As tramas literárias fazem um grande nas livrarias. No mundo virtual elas possuem uma legião de fãs. Temos fanfics, mangas, remakes e histórias próprias. Com o constante crescimento do segmento, a WebTV vai investir nas obras literárias.

Agora somos Roteiro e Literário. Venha contar histórias com a gente. Dois segmentos que vão trabalhar juntos. Inscreva seu projeto aqui na WebTV.

 
 

HUGO MARTINS, ANDRÉA BERTOLDO, MELQUI RODRIGUES E FRANCISCO SIQUEIRA PARTICIPAM DO DEBATE SOBRE OBRAS LITERÁRIAS

     
 

GABO: Agora é hora de debate. Vamos conversar sobre um formato literário. Ele faz grande sucesso aqui no mundo virtual.

GABO: Ela é a grande revelação de 2017 do MV. Andrea Bertoldo assina a trama Gêmeos - A Face Oculta. Boa noite, Andréa.

ANDRÉA BERTOLDO: Boa noite, Gabo Olsen. Boa noite a todos!^^

GABO: Ele é novato no MV, foi resgatado do Recanto das Letras e agora está se enturmando por aqui. Escreve a obra Incognoscível e apresenta o quadro Reportagem da Semana no Boletim Virtual. Vem aí: Hugo Martins.

HUGO MARTINS: Boa noite senhores. Boa noite leitores. Muito feliz e grato de estar nesse auditório. Pronto pro debate. Vai ser massa à noite só promete.

GABO: Ele encarou um novo desafio. Apresentar o TMV 2018 e mandou muito bem. Será que vai trocar de ramo? Além da apresentação, assina atualmente a série Eu, Kadu, no Cyber Séries. Chega ai, Francisco Siqueira.

FRANCISCO SIQUEIRA: Boa noite Gabo. Olá a todos os participantes desse debate que só está começando e, claro, a todos os leitores... Obrigado Gabo, pelo convite.

GABO: Ele teve uma experiência incrível escrevendo uma trama que foi exibida fora do Brasil. Agora estacionou no Brasil e é o novo contratado da WebTV. Vem pra cá, Melqui Rodrigues.

MELQUI: Boa noite Gabo, boa noite a todos! É uma honra estar aqui no Misturama pela primeira vez com tanta gente talentosa, agradeço muito pelo convite.

GABO: Agora que o público já conhece os nossos participantes, vamos falar sobre o formato literário.

Pessoal, descobrir o dom por alguma atividade é uma sensação fantástica. Como vocês descobriram a paixão pelo formato literário?

ANDRÉA: Eu sempre gostei de escrever, na verdade. Minha primeira tentativa ou talvez, um ensaio, foi com 15 anos, com uma história sobre um mito grego, depois foi transcrevendo as sessões de RPG, daí pros contos e agora nas webséries. ^^

MELQUI: Bom, eu descobri em 2005 quando eu comecei a ficar fascinado pela dramaturgia, depois fui fazendo pequenas histórias na minha mente, mas nada demais até então. Foi aí que em 2010 eu comecei a escrever a minha primeira série literária "Mundos Divididos", desde então minha paixão pela escrita só aumentou.

HUGO: A literatura ajudou a me salvar. Opressão, preconceito, escassez, tudo isso eu consegui superar com doses concretas e regulares de literatura. O que me salvou também me inspirou a transmitir para outros. Literatura é viajar onde provavelmente não irei. Falar com pessoas que nunca conheceria e viver situações que nunca viveria. Literatura pra mim é sonhar!

FRANCISCO:
Sempre escrevi neste formato, literário. No meu caso, não consegui me adaptar ao roteiro, apesar de ter tentado uma ou duas vezes, meros rascunhos.

O literário, para a visualização textual, acredito, seja o mais completo, pois é necessário (e permitido) que o autor descreva tudo o que acontece, ou quase tudo, o que não ocorre no estilo roteirizado, onde o assertivo deve e precisa ser considerado todo o tempo, não deixando ao autor mergulhar em tantos detalhes, pois, dessa forma, acabaria desandando para o estilo tema dessa noite; daí o roteiro funcionar perfeitamente no campo visual televisivo ou cinematográfico.

GABO: Quando publicamos diversos textos, percebemos a melhora na escrita. Se fizermos uma comparação do primeiro trabalho para o atual, nós percebemos uma grande mudança. Como vocês analisam o primeiro trabalho publicado?

ANDRÉA: Meu primeiro trabalho publicado foi o conto "Alexis - O Nascimento de um Vampiro", na antologia Folhas de Espantos em 2009. Bom, uma coisa que eu aprendi foi caprichar mais nas pesquisas, principalmente, da cultura do lugar e dos nomes de pessoas pra ficar o mais correto e verossímil possível.

FRANCISCO: Raquel de Queirós simplesmente O D E I A o primeiro romance que escreveu, “O QUINZE” e posso imaginar os motivos (rsrsrs). Decerto quando o autor se permite evoluir, e isso não só mergulhando na sua escrita, ele precisa ler, ler e ler muito, e essa ação é disseminada por muitos escritores consagrados, a qualidade dá lugar à quantidade, o amadurecimento é visível, seu texto não se torna algo rotatório. Eu, particularmente, tenho boas lembranças dos meus textos colocados no papel lá atrás, pois serviram de base, rascunhos, para que pudesse alcançar (e ainda falta bastante) o grau que ocupo na atualidade.

HUGO: Bem confuso. Inclusive de estilo. Porque comecei com literário e mudei pra roteiro dentro do mesmo texto. Depois defini o que queria e ainda assim tive a experiência dos dois estilos, literatura e roteiro.

MELQUI: Nossa, eu olho a comparação de meus primeiros trabalhos pra agora e me pergunto: "Fui eu mesmo que fiz isso?" haha. É uma diferença "absurda", é notória a minha evolução no decorrer dos anos.

GABO: Melqui, essa sensação não é só contigo. kkkkk Eu também já passei por isso. Alguém mais? kkkkkkkk

HUGO: Sim, eu tbm passei por isso. E a minha principal conquista foi agregar poesia ao meu texto.

Eu amo fazer prosa com poesia.

GABO: Hugo só nas estratégias kkkkk Galera, quais são as fontes de inspiração de vocês? Autores, músicas, ambiente?

MELQUI: Então, depende muito do tipo de história que eu estou escrevendo no momento, se for uma comédia eu procuro assistir filmes ou séries de comédias pra me inspirar, da mesma forma se for um romance ou um suspense. Se eu tiver com o gênero tal em mente, eu procuro estudar sobre aquilo, ler livros, fazer pesquisas, etc.

ANDRÉA: Tudo isso e mais alguma coisa kkk. Também, games, filmes, novelas, séries, até um sonho que tive num cochilo de ônibus virou conto já. No caso de Gêmeos - A Face Oculta, na época em que assistia na finada TV Manchete, eu ficava bolando saídas pros "furos" que via na trama, daí foi nascendo a história. em Felicity, o protagonista Alexis Blonsky  nasceu como personagem de RPG.

HUGO: As séries me ajudam muito. Mas eu me inspiro muito relendo o meu próprio texto. Em Incognoscível eu mudei um arco fundamental por causa de um comportamento de um personagem. Então, a releitura da história me auxilia.

ANDRÉA: Comigo também, Hugo Martins.

HUGO: Mas teve um dia que fui ler poesia e isso me inspirou.

FRANCISCO: Observar. Observo tudo e todos. Já até tentei me inspirar com determinada fonte, mas já descobri que sou um “autor abrangente” e, por incrível que pareça, quando estou escrevendo sobre determinado tema, claro, antes faço muita, muita pesquisa, me recuso a ter contato com qualquer coisa que me remeta a ele. “Eu, Kadu”, por exemplo... Li bastante livro e vi filmes sobre o tema adolescência, além de assistir algumas séries, até mesmo para me atualizar (rsrsr) sobre essa fase da vida, mas desde que comecei a colocá-lo no papel, vejo e leio assuntos que me deixe distanciado dessa temática.

GABO: Andréa, tocou em um ponto interessante: sonho. Vocês já inseriram alguma cena inusitada que surgiu através de uma conversa ou o próprio sonho como inspiração?

MELQUI: Sim, inclusive eu já tive a ideia de um plot para uma história através de um sonho que eu tive kkkk.

FRANCISCO: Ainda não, mas quem sabe? (rsrsr)

ANDRÉA: Também usei uma vez uma pessoa que me prejudicou no trabalho. A criatura virou vilã de conto e recebeu o devido castigo.kkk

GABO: Andréa, da realidade pra ficção.... kkk Resolvendo as pendências.

ANDRÉA: Nee?kkk

HUGO: Eu já escrevi um curta baseado em um sonho. Eu praticamente recebi a história completa. É lindo!

GABO: Curti a teoria Hugo. Hoje quero dormir e receber uma história completa kkkkkk

GABO: Falando sobre a primeira experiência, vocês compartilharam o material com alguém para ter um feedback? Como foi?

FRANCISCO: Com toda certeza. Acredito que até hoje todos compartilham seus trabalhos no intuito de ter uma opinião fora da visão interna que o autor cria em torno de seu trabalho.

Sobre o feedback do meu primeiro trabalho, acredito que as poucas pessoas que o leram foram, digamos, simpáticas...(rsrsr)

GABO: Francisco, qual foi sua reação quando as pessoas foram poucas simpáticas em relação ao seu texto?

FRANCISCO: De imediato, triste, pois pensei que tinha escrito o clássico “Cem anos de solidão” (rsrsr), mas uma das pessoas que leram esse trabalho, me chamou para uma conversa e disse, sem meias palavras, que se eu quisesse progredir deveria continuar escrevendo e dando ouvidos, principalmente, às críticas, porém sem desanimar, jamais.

HUGO: Isso aí Francisco. Para mim não parar foi crucial.

ANDRÉA: Sim, eu mostrei pra alguns amigos, a maioria aprovou, mas teve um que chegou a me ligar do Recife (moro no Rio) pra dizer: Andréa, você é imbatível com Cavaleiros do Zodíaco, mas com vampiros, esquece". Isso me abalou um pouco, mas como os outros 99,9% aprovaram com louvor e eu amava meu vampiro, insisti e fui muito feliz, ^^

GABO: E você, Andréa, após a ligação de Recife, optou por desistir do tema vampiro, ou foi um estímulo para se aprofundar e melhorar no tema?

ANDRÉA: Sim, quis melhorar cada vez mais. Além disso, no caso, foi a opinião de um fanático por "Vampiro, A Máscara", o famoso RPG, pra um personagem o qual nunca quis encaixar nesse universo restrito

HUGO: Tenho uma colega de trabalho que lê minhas histórias. Se ela demora a dar o Feedback, já sei que ela não gostou. Mas se ela responde no mesmo dia sempre tem um elogio.

MELQUI:
Os primeiros, primeiros mesmo quando eu ainda era um pré-adolescente eu não compartilhei, morria de vergonha kkkk. Foi de 2012 em diante que eu comecei a mostrar pra um e outro, e percebi que tava dando certo rsrs.

GABO: A crítica é temida por alguns. Outros já aceitam numa boa. Qual a opinião de vocês sobre o assunto?

FRANCISCO: Temos que aprender a separar o joio do trigo, enxergar, de fato, até onde a crítica está sendo “construtiva” ou somente motivada pelo despeito.

HUGO: A crítica como um bom conselho pode redirecionar o seu trabalho, corrigir erros e focar nos acertos. Mas como a Andrea disse às vezes você tem que confiar na sua história, nos seus personagens e dar a cara a tapa. Focar nos acertos

ANDRÉA: A crítica realmente pode ser algo tenso, especialmente porque há "críticas" e "críticas", ou seja há maneiras diferentes delas serem feitas. Digo isso, até pelo tempo em que estava fazendo mestrado em Botânica e meus dois orientadores tinham maneiras bem diferentes de darem sua opinião. Um dava críticas super-construtivas e você  nem se sentia criticado. Já a outra...bem...Era no nível: "Seu trabalho está uma M....

ANDRÉA: Então quando a pessoa tem tato e se vê que quer mesmo ajudar, eu agradeço e muito.kkk

FRANCISCO: Acredito que críticas devam servir como complemento, não um fator determinante.

MELQUI: Eu concordo com o que o Francisco disse, temos que observar bem se a crítica da pessoa realmente é uma crítica construtiva ou está apenas se baseando em seu gosto pessoal. Quando eu vejo muito do gosto pessoal da pessoa e menos da análise técnica da obra, eu já não dou tanta importância. Confesso que muitas críticas eu acato, mas outras eu não levo em consideração.

GABO: No MV encontramos muitas fanfics. O que vocês acham do segmento. Já escreveram algum ou tem interesse?

MELQUI: Eu acho legal, na emissora hispânica que eu participava, as histórias deles são quase todas fanfics. É bem da hora isso.

FRANCISCO: Escrevi uma vez, utilizando personagens da franquia “Maze Runner”. Bem, tem um lado positivo, pois serve de atrativo para os fãs da obra original, porém, é o meu ponto de vista, se torna algo limitado, na minha cabeça eu não estava criando nada tão original.

ANDRÉA: Bem, como disse Gêmeos é uma fanfiction, que, aliás me rendeu prêmios no TMV2018. Agora, estou publicando "Relatos de Ying Solo - O Sequestro", uma fanfiction de Star Wars. Eu adoro! Tenho percebido que esse segmento tem crescido bastante. Acredito que todos, assim como eu, quando se é mesmo fã, quer participar de alguma maneira, e essa é uma maneira deliciosa de se fazer isso.

GABO: Além disso encontramos um ponto positivo, autores e leitores com o mesmo interesse em comum. Somando no sucesso das histórias.

MELQUI: Eu me lembro que na emissora hispânica eles fizeram até a fanfic dos Flintstones e até me colocaram como um dos personagens kkkkk. Eu particularmente nunca escrevi nenhuma, mas admiro quem escreve rsrs.

HUGO: Nunca fiz fanfic. Acho interessante e creio que tem que ter um equilíbrio que a Andréa citou. Originalidade misturada com toda a história base.

GABO: Vocês pretendem escrever algo no formato roteiro?

ANDRÉA: Bom, realmente não estou familiarizada com este formato e não é algo que esteja em meus planos recentes, mas quem sabe? ^^

MELQUI: Pretendo sim, pois estou estudando pra ser roteirista. Já li 4 livros este ano sobre teoria e prática de roteiro e pretendo seguir nesse ramo também. Por enquanto pro MV eu farei apenas o formato literário, eu tenho planos de expandir meus roteiros para alguma produtora.

FRANCISCO: Não mesmo (rsrr)... Não me vejo roteirizando uma trama, sou bem detalhista, preciso reconhecer, mas nunca digo dessa água não beberei...

HUGO: Quero produzir roteiros sim. Mas, confesso que atualmente meu foco é na narrativa literária.

GABO: Quando surge o bloqueio criativo, qual é o plano B?

MELQUI: Eu digo que não tenho um plano B, apenas paro um pouco, penso, revejo minhas ideias e depois eu continuo.

ANDRÉA: Bom, costumo dar um tempo e retomar depois. Nesse meio tempo pesquiso mais e, geralmente, resolve.

GABO: Eu tenho ver vídeo, ler ouvir música, se não adiantar eu deixo para outro dia kkkkk

FRANCISCO: Tento escrever, escrever e geralmente travo em um parágrafo, aí já sei que se continuar vou cometer um “notecídio”, então respiro fundo, paro, me afasto, faço outras atividades, reflito sobre a trama e depois de oxigenar bem o cérebro, retomo o ponto onde estagnei.

HUGO: Hoje o meu bloqueio está ficando na esfera mental. Quando eu começo a escrever tudo já está praticamente desenhado na cabeça. Mas, sei lá. Dá um descanso do texto é bom. Às vezes simplesmente vem. Mas tenho aprendido que o bloqueio vai diminuindo de intensidade na medida em que pratico constantemente a escrita e o criação.

GABO: Eu já escrevi alguns episódios sobre o meu dia dia, baseado em livros que já li e confesso que curti a ideia. Essa experiência foi entre 2009 e 2010. O tempo que o roteiro reinava no mv. Quem sabe eu não me aventuro no literário também kkkkk

HUGO: Vai que dá certo!

ANDRÉA: Ontem ouvi uma coisa bem interessante sobre isso num evento literário. Bloqueio criativo aconteceria quando a sua história está ruim ou suas ideias mau organizadas, concordo principalmente com o segundo ponto.

GABO: Vocês concordam com o que a Andréa comentou sobre o bloqueio?

FRANCISCO: Concordo, em parte, com essa segunda tese, Andrea, pois algumas vezes as ideias estão até organizadas, dentro da mente, mas ao colocar no papel falta uma vírgula ou sobra um ponto que aí só Jesus.

MELQUI: Concordo na questão de estar mal organizada, eu não acredito que a gente escreve histórias para serem ruins. Creio que às vezes pecamos na forma que estamos narrando nossa trama e deixando um furo aqui e outro ali despercebido.

ANDRÉA: Sim, você conseguir expressar da maneira como imagina é difícil, às vezes.

ANDREA:
Pois é, apenas repeti, o que falaram. Também achei essa primeira meio controversa.

HUGO: Organização e planejamento diminui muito estresse. Mas, acho que outros fatores contribuem para o bloqueio. No meu caso o lado emocional mexe muito comigo. Se eu não estiver em um dia bom, isso vai influenciar negativamente. Pode me bloquear ou me inspirar. Já escrevi um capítulo de uma história destilando ódio e depois o resultado ficou muito bom.

GABO: O futuro, como vocês se imaginam daqui a cinco anos? Algum livro publicado? Algum projeto gravado? Qual a perspectiva?

FRANCISCO: Livro ou livros (rsrsr) publicados.

HUGO: Livros publicados e mais experiência se Deus quiser.

MELQUI: Bom, não sei se todo mundo aqui sabe, mas também sou ator rsrs, e estou começando a minha carreira no teatro e estou amando a experiência. Sobre livro, já estou prestes a lançar o meu primeiro, mas até lá já quero ter publicado alguns livros, já estar num patamar bom da minha carreira de artista. E pretendo fazer faculdade de cinema quando minhas condições estiverem melhores.

ANDREA: Antes disso, espero, se eu tomar vergonha na cara e parar procrastinar, pretendo terminar meus dois livros solo, um de fantasia medieval, nascido de um rpg, em parceria com meu amigo e mestre Osmar Carvalho, e um de vampiro.

HUGO: Quero fazer uma história infantil.

GABO: E que os livros de vocês sejam grandes best-sellers

FRANCISCO: Nada menos do que isso (rsrsr)

ANDREA: Amém!!

MELQUI: Se Deus quiser rsrs.

HUGO: Deus te ouça

GABO: Em 2004, quando eu escrevia minha primeira novela pro MV, eu mostrei o material pra minha mãe e ela transformou em uma história literária, mas eu tinha pouca experiência e as obras em roteiro estavam em alta, então acabei transformando a ideia da minha mãe no roteiro.

HUGO: E qual a sensação Gabo?

HUGO: Dando uma de entrevistador kkkkkk

GABO: Vendo a história que a minha mãe projetou e os relatos do dia dia que escrevi, acredito que dá para montar uma história bacana no formato. Quando você descobre que consegue desenvolver algo na proporção que tu almeja, é uma vibe tão sensacional.

Poder compartilhar o que tu realmente deseja.

ANDREA: Realmente!

MELQUI: Concordo plenamente.

GABO: Já que estamos falando sobre livros, na televisão grandes produções foram transformadas em roteiro e gravadas, sendo reproduções dos livros, como por exemplo o filme Harry Potter e O Senhor dos Anéis. Vocês já pensaram em fazer adaptação ou remake de alguma produção?

HUGO: Sinceramente, não! Gosto do desafio de criar algo do zero.

ANDRÉA: Pode ser uma boa sim, mas ainda não tinha pensado nisso.

Ainda mais que já gosto de fanfics.kkk

MELQUI: Talvez sim, comigo eu já pensei em transformar alguns jogos de video game que eu já joguei em filmes rsrs.

FRANCISCO: Entendi... bem, até o presente ainda não. Como disse, eu me sinto relativamente preso por assimilar a ideia de não estar criando, em parte, algo original.

ANDRÉA: Mas você pode fazer isso, Fran. Gêmeos, por exemplo, a história é até bastante original porque eu quis fazer uma história que se passasse bem antes das sagas conhecidas na TV ou mangás (revistas em quadrinhos japonesas) justamente para explicar certas coisas,usando, inclusive muitos personagens originais.

FRANCISCO: É algo a se trabalhar kkkk

GABO: Vocês tem alguma curiosidade sobre o trabalho de alguém que está participando do debate?

HUGO: Eu queria saber o que o Melqui Rodrigues tá criando?

MELQUI: Então... kkkkk, por enquanto é uma surpresa, mas já estou trabalhando em algo e tenho certeza que vai surpreender a todos vocês haha.

ANDREA: Hugo, como surgiu "Incognoscível"?

HUGO: Eu queria me desafiar Andrea Bertoldo a fazer um suspense em um ambiente isolado. Mas, acabou que nao deu tão certo. Me inspirei em um filme chamado Mãe, com Jennifer Lawrence. Um homem e uma mulher em uma fazenda. Essa foi a ideia inicial.

ANDREA: Ah, sim! Que legal!!

HUGO:


MELQUI: Algum de vocês já começaram a escrever uma história e desistiram no meio do caminho e não retomaram mais?

ANDRÉA: Sim, justamente pretendo resolver isso o quanto antes. kkk

GABO: Eu já. Tenho uma pasta com alguns materiais paralisados congelados kkkkkkkk. Preciso criar coragem e descongelar e começar a colocar em prática

FRAN: Tenho rascunhos…

HUGO: Melqui, eu tenho uma história congelada. Super aposto nela, mas eu sei que ela precisa de um escritor mais experiente. Por isso to deixando ela de lado.

MELQUI: Entendi Hugo, é muito ruim quando isso acontece com a gente.

GABO: Melqui, eu por exemplo, engavetei por um bom tempo Estações da Vida, e no ano passado, decidi tirar do papel, a trama já tinha dois capítulos escritos, que na nova edição tiveram alterações.

MELQUI: Sim, comigo já aconteceu de eu engavetar uma história e retomá-la alguns anos mais tarde.

ANDREA: Gêmeos começou a ser escrito nos anos 90 e somente agora finalizei.

FRAN: Jesus , Andrea... adorei rssrs 😆

GABO: Andrea, com revelações importantes, Toca a música do Exclusivo, DJ.

EXXXXXXXXXXXXXXCLUSIVO KKKK 😆

MELQUI: Nossa, nos anos 90 Andrea? Caramba!

FRAN: Eu nem era nascido (aham...kkkk)

HUGO:

 

GABO: Conta mais sobre essa curiosidade, Andrea.

GABO:

HUGO: 

GABO: kkkkkkkkkkkkkkkkkk

ANDRÉA: Eu disse que eu comecei a escrever conforme eu assistia.kkk

MELQUI: Será que podemos ir para o intervalo comercial? Porque estou pasmo com essa revelação bombástica kkkkk.

ANDRÉA: kkkkkkkkkkkkk que exagero kkkk 😆

GABO: kkkkkkkkkkkkkkk... Realmente é um planejamento a longo prazo que no fim deu certo e a galera curtiu. 😍

ANDRÉA: Apenas não gosto de deixar nada inacabado.kkkk

FRAN: O segmento literário "exige" algo mais explícito nas suas narrativas, quase como uma intrusão... Vocês tem dificuldades em detalhar determinada passagem na trama ou tem dificuldade em frear esse ímpeto?

MELQUI:
Depende muito Francisco, eu particularmente não gosto de narrar demais, mas também se narrar de menos não atiça a imaginação do leitor. Eu gosto de dosar bem, narrativa simples, detalhar o que mais importa, sem aquele famoso efeito "Enrolation".

ANDRÉA: Não muito, Fran, depende... Minha maior dificuldade é descrever cenários.

HUGO: Francisco Siqueira acho que essa intrusão depende do gênero, do narrador entre outras coisas. Histórias em primeira pessoa tendem a ser mais intrusivas, e dependendo do que você quer expor, tem que quebrar o gelo e mostrar o que a história pede.

GABO: Usando a pergunta do Francisco como referência, qual é a opinião de vocês sobre obras literárias que não abusam do detalhamento em algumas situações de suma importância?

FRAN: Eu fico indignado...

MELQUI: É como eu falei, não atiça muito a imaginação do leitor, e a gente tem que adivinhar o que o autor tá querendo dizer com aquilo.

ANDREA: Eu também. Já fico logo pensando em como eu faria.

FRAN:
Depende Melqui, eu acho, uma vez fiquei tenso quando comecei a ler uma história e uma mulher começou a discutir com um homem e o autor apenas relatou: OS DOIS COMEÇAM A GRITAR. PARTEM PRA CIMA UM DO OUTRO. O HOMEM CAI COM O PESCOÇO QUEBRADO E A MULHER COMEÇA A GRITAR... Ok... mas o que aconteceu entre a discussão e o que ocasionou a queda e o acidente fatídico o tal homem? 😮

MELQUI: Pois é, nesse caso já não seria literário, seria roteiro rsrs.

FRAN: Claro, nem tanto o céu nem tanto a terra, descreve uma cortina durante cinco páginas é demais, porém detalhar o entorno, a sensação e a emoção de um personagem, ou até mesmo um gesto, eu acho primordial.

HUGO: Eu gosto de transportar o interior dos meus personagens em imagens.

FRAN: Então... a pessoa primeiro precisa decidir que linha seguir, mas ainda que roteiro, eu acredito, ainda mais em cenas assim, decisivas, onde não há o apoio visual, os detalhes precisam ser expostos.

MELQUI: Em roteiro o que eles mais falam é detalhar só o essencial, porque o restante a produção iria tomar de conta. O literário já é o produto final, então é importante em certo ponto a gente detalhar algumas cenas cruciais sim.

ANDRÉA: Concordo

GABO: Fran, nesse caso, é bom que a cena seja trabalhada, contendo detalhes, pois caso contrário, dá a impressão de que o autor está com preguiça kkkkkk

FRAN: Yes Gabo... isso mesmo. O que mais se encontra, infelizmente, ainda, é isso, a preguiça de escrever, ou descrever, determinada cena ou passagem.

GABO: E a obra de arte que poderia brilhar, tem uma luz quase apagando, devido a falta de argumentos na descrição.

FRAN: Não me refiro a quem está começando, ok, digo a alguns texto de autores que já possuem certa bagagem

GABO: Sim, com base em quem tem vasta experiência.

MELQUI: Eu tiro por experiência própria, há alguns meses tive que narrar uma cena de luta e me deu muito trabalho, eu voltava umas 10 vezes pra ver se tava ficando bom, tinha vezes que eu ficava até com raiva porque dava muito trabalho haha.

ANDRÉA: É  tenso mesmo...kkk 😆

MELQUI: Muito tenso Andréa kkkkk

FRAN: Já reescrevi várias passagens de "Eu, Kadu" por acreditar que estava sendo superficial... Fiz isso com uma raiva imensa, mas pensei no respeito aos leitores.

FRAN: A pessoa destina uma parte do seu tempo para ler e precisa encontrar algo próximo do ÓTIMO.

GABO: Reescrever cenas, às vezes bate uma depre, mas é necessário quando serve para melhorar o enredo kkkkk 😆

MELQUI: Aproveitando a ocasião Gabo e que estamos todos aqui no programa, quero dar uma sugestão. Acho que seria muito importante que todos registrasse suas histórias legalmente. Porque eu não sei vocês, mas eu tenho uma visão de algum dia ver uma história minha sendo produzida para a TV e para o cinema, ou ver meus livros se transformando em grandes sucessos comerciais. Então acho importante registrar nossas tramas.

GABO: Melqui, acho super válido a sua sugestão. Principalmente você que publicou uma história fora do Brasil. Conte pra gente, como foi essa experiência?

MELQUI: Sim, publicar em uma plataforma fora do Brasil foi um desafio e tanto, principalmente pelo fato de que eu retornei à emissora quando ela estava entrando em decadência total, os fóruns latinos estavam em baixa desde 2016 e dei um tiro no escuro de publicar minha história lá. Mas o resultado foi o oposto do que eu esperava e vi os números de audiência daquele canal subirem depois que comecei a publicar lá. E eles sabem que sou brasileiro e tenho uma dificuldade enorme com a gramática espanhol. Claro que eu escrevia em português e depois traduzia pro espanhol pra publicar lá, mas dava muito trabalho.

Porém a experiência foi maravilhosa, inclusive grandes críticos peruanos me elogiaram pela minha "coragem" em publicar uma trama original brasileira em uma emissora hispânica que estava quase indo à falência rsrs.

GABO: Qual foi a recepção do público diante a história?

MELQUI: A princípio, eles ficaram entusiasmados, pois eu já havia tentado  lançar minha série lá em 2015, mas por problemas pessoais, tive que engavetar. Então quando anunciei que iria retomar meu projeto, eles ficaram muito felizes. Fiz entrevistas com a emissora, e até alguns usuários se interessaram pela história. Depois que estreou, eu me surpreendi com a quantidade de comentários que eu recebia. Inclusive a Presidente do Canal me disse que a família dela inteira no México (Esposo e filhos) estavam lendo a minha história, eu fiquei tipo: "Whats"? Kkkk.

GABO: Você conheceu o MV recentemente. Quais são as diferenças do MV brasileiro e o latino?

MELQUI: Bom, são poucas as diferenças entre o brasileiro para o latino, lá esse tipo de canal se chama "Fóro" (Fórum em português), eles têm a mesma didática narrativa que eu utilizo: Misturar o literário com o roteiro, talvez por isso que eu me adaptei bem ao estilo deles, apesar da minha dificuldade com a gramática espanhol.

GABO: O pessoal é unido? Comentam os episódios? Como é realizado essa modalidade? Há debates? Troca de conhecimentos?

MELQUI: Sim, eles são unidos. Antes interagiam mais, o problema é que boa parte dos escritores e leitores deixaram o fórum. Mas sim, há debates, em diversas ocasiões eles unem 2, 3 ou 4 escritores para criarem uma história grupal. Eu já fui convidado para escrever uma história grupal em 2014 e era logo uma história de época. Foi muito difícil! E eu fiquei com o penúltimo capítulo, naquela época meu espanhol era muito ruim. No final deu tudo certo,foi uma experiência muito boa, mas não sei se toparia me aventurar nisso novamente, pois dispõe de tempo hehe.

GABO:
Do fórum internacional para o nacional, quais são as suas perspectivas?

MELQUI: Eu espero colocar a minha identidade aqui no MV nacional, tal como coloquei no internacional, afinal aqui eu estou "em casa" e não vou ter tanta dificuldade com meu idioma nativo. Espero que as pessoas gostem dos meus projetos, pois faço tudo com muito carinho e dedicação.

GABO: Pessoal, vamos chegando ao fim do debate, mas antes de encerramos, deixo o espaço para as considerações finais.

FRAN: Obrigado, mais uma vez, Gabo pelo convite, e obrigado aos colegas pela troca de opiniões que, para mim, é um grande aprendizado...Boa noite a todos 😍

HUGO: Muito obrigado pelo convite. Incrível passar esse tempo com vocês. Espero ter contribuído. Boa noite a todos. 😍

ANDRÉA: Agradeço pelo convite e pela oportunidade de participar desse debate extremamente enriquecedor. Espero que continuem acompanhando o meu trabalho com "Relatos de Ying Solo" e futuros. Boa noite a todos. ^^ 😍

MELQUI: Foi um prazer enorme estar aqui, conhecer tanta gente linda com uma imaginação incrível e experiências maravilhosas. Espero que possamos ser bons colegas de dramaturgia, obrigado a todos daqui do programa e aguardem o segundo semestre que vem com novidades haha.

GABO: Andrea, Melqui, Francisco e Hugo, muito obrigado pela participação no debate que além de gerar conteúdo e conhecimento para o público, gera momentos especiais em poder reunir a galera do MV.

FRAN:

FRAN: Desculpem, mas Kaduzinho não me larga...rsrs 😆

GABO: kkkkkk

MELQUI: Uhuuuu! Ansioso

HUGO: Show! Boa noite a todos!

ANDRÉA: Boa noite ❤.

 
 

 

     
 

GABO: O Misturama fica por aqui. Eu espero vocês na próxima quinzena no Diário de Autor, no Boletim Virtual. Até lá e um ótimo final de semana.

 
     
     
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apresentação
Gabo

convidados
Andréa Bertoldo
Francisco Siqueira
Isa Miranda

Hugo Martins
Melqui Rodrigues

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