GABO:
Chegamos aqui na residência dele. Olá, Jaime. Como vai?
JAIME LUCAS: Olá, Gabo! Seja bem-vindo! Vou bem, obrigado, e
você?
GABO:
Tudo joia. Jaime, pra iniciarmos nosso bate-papo, vamos voltar lá no início de
tudo quando você escreveu uma trama e publicou em um blog. O enredo não tinha
muita técnica, até por ser o primeiro trabalho e além disso o site era bem
simples. Como foi esse início para você?
JAIME LUCAS: Foi muito bom. Acho que justamente por não ter
sido algo muito sofisticado, foi uma época em que eu escrevia apenas por prazer.
Depois que conhecemos as técnicas, a escrita não é apenas por prazer, mesmo que
você não ligue muito para as técnicas. Se cobrar a perfeição, ou a tentativa
dela, te deixa louco (risos).
GABO:
Do início até os dias atuais o que você aprendeu no MV? E na vida real o que
mudou pra você?
JAIME LUCAS: Primeiramente, eu aprendi algumas técnicas de
roteiro. Mas não foi o mais importante. O que aprendi de melhor, e isso já vale
também para a segunda pergunta, foi que ser honesto e humilde, além de ter
conhecimento, são as maiores armas que temos na vida. Aprendi a receber críticas
também, por exemplo, e isso me fez evoluir não só como escritor e administrador
de site, mas como ser humano.
GABO:
Filosofando aqui no Misturama com Jaime Lucas kkkkk.
Falando sobre
críticas qual a sua opinião sobre o assunto? Existem casos em que ela não é
aceita e o que era pra ser uma crítica construtiva acaba tornando-se uma
polêmica. O que você acha disso?
JAIME LUCAS: Acho que depende do caso. Se a crítica foi
construtiva e o autor não sabe recebê-la, me chama aí que eu dou umas dicas
(risos). Agora, se a crítica é destrutiva, ou não agrega nada, então a polêmica
tem fundamento.
GABO:
Como você conheceu a Tv Conectados e quando você decidiu publicar Fênix? Do que
falava a história e como foi a recepção do público?
JAIME LUCAS: A TVC eu conheci a partir de uma casualidade. Eu
estava buscando por alguma notícia, não lembro qual, mas encontrei o site e vi
que publicavam obras. Apresentei "Fênix" à direção do site, gostaram, e eu
entrei para a equipe. "Fênix" fala sobre a vingança de uma jovem jornalista que
teve sua família assassinada na infância, pelos milionários donos da maior
emissora de televisão do país, que incendiaram a casa onde estavam. A
protagonista foi a única sobrevivente, "renascendo das cinzas", por isso o
título da obra. A recepção foi ótima. Na época da segunda temporada, bateu
grandes recordes e se tornou uma das maiores audiências de séries daquele ano,
na TVC.
GABO:
A história teve alguma referência? Com qual personagem você se identifica.
JAIME LUCAS: Sim, a trama foi inspirada em "Revenge". O início
da trama é quase uma versão pobre da série (risos), mas ao longo dos episódios
dá pra ver que toma caminhos extremamente diferentes. Eu me identifico um pouco
com cada personagem, mas na época eu me identificava mais com a protagonista e
seu sentimento obsessivo por justiça. Ver pessoas saindo ilesas de crimes
cometidos propositadamente me deixa muito mal.
GABO:
A injustiça nos deixa intrigados. Depois da passagem pela TVC você passou a
fazer parte do time da UP. O que motivou essa mudança?
JAIME LUCAS: Brigas (risos). Fiquei puto com algumas coisas na
direção da TVC naquela época e decidi sair. Encontrei a UP por acaso. Estava bem
no início, acho que era a semana de estreia. Acabei reestreando "Fênix" e
lançando a finada "Montecristo" (risos) nesse início da UP.
GABO:
Na UP você fez amizade com o Lucas Posey e novas obras foram publicadas. Você
adquiriu mais conhecimentos com o roteiro. Essa fase no MV o que ela caracteriza
pra você?
JAIME LUCAS:
Foi uma fase de muito aprendizado. A transição do
amador para o "mais profissional". Lucas Posey foi uma das pessoas mais
acolhedoras e com mais paciência pra me ensinar as coisas que eu já conheci. Ele
foi e ainda é um grande amigo.
GABO:
O que motivou a sua saída da UP? Você ficou quase um ano afastado do MV. Chegou
a pensar que você não retornaria ao MV?
JAIME LUCAS:
Na época, eu fiquei meio de cara com o rumo que as
coisas estavam tomando. Tanto com as minhas séries quanto com o site e ainda
mais com a minha vida. Nesse momento eu decidi que escrever não era pra mim.
Parei, me afastei completamente do MV e pensei, sim, em nunca retornar. Para
falar a verdade, só retornei por causa do convite de Tena Andrade em estrear na
Purple.
GABO:
Após uma pausa, como você recebeu o convite pra retornar ao MV?
JAIME LUCAS: Tena Andrade. Ou Vinicius Henzel, como queiram,
mas eu chamo pelo nome fake mesmo (risos). Ela primeiro chamou meu amigo, que
também escrevia. Ele recusou o convite, mas me recomendou a ela. Tena me chamou,
falou da proposta de lançar um novo site, a Rede Purple, e me chamou para fazer
parte. Resgatei uma série da qual eu tinha escrito um piloto para a UP e
estreamos ela. "Retaliation", o título. Um fiasco (risos). Também conhecida como
"meu surto contra o Blog da Zih".
GABO:
No Blog da Zih, o polêmico Batman fez uma review sobre "Retaliation" e o título
causou com a mensagem: "como não escrever seu roteiro". Qual foi a sua reação ao
ver a matéria e como você se sentiu?
JAIME LUCAS: Resumindo, fiquei puto. Achei uma crítica nada
construtiva, e ainda acho que não tenha sido construtiva, mas ok. Meu surto foi
excessivo e, mais uma vez, eu peço desculpa por tudo. Exagerei, e isso teve o
dedo da intriga, também conhecida como Tena.
GABO:
Nesse retorno ao MV você foi contratado da Rede Purple da polêmica Tena Andrade.
O que rolou nos bastidores da emissora mais roxa que o MV conheceu?
JAIME LUCAS: Prefiro não comentar por enquanto. Quero que
aguardem minha docussérie sobre o assunto. Mas saibam que a coisa que mais tinha
era intriga e mentira.
GABO:
A Rede Purple colheu diversas polêmicas, dentre elas o lançamento de uma
divulgação em 4D e Retaliation foi alvo. No contexto geral, o 4D tratava-se de
imagens e músicas, recursos já utilizados em algumas ocasiões por outras
emissoras. Qual a sua opinião sobre o assunto?
JAIME LUCAS:
Obrigado por me explicar o que era o tão
famigerado 4D, porque eu juro que até agora não tinha entendido nada. Eu só
tenho a dizer que isso foi uma vergonha alheia imensa. Depois dessa, eu me
esconderia na Antártida e nunca mais viveria com seres humanos à minha volta
(risos).
GABO:
Antes de sair da Rede Purple outro assunto deu o que falar. O último episódio
foi escrito por Tena Andrade. O que ocorreu?
JAIME LUCAS: Eu me atrasei para entregar o episódio final, e
ela simplesmente escreveu um final pra trama, sem me consultar. E ficou
horrível. Eu fiquei sabendo de tudo depois de ela já ter feito e publicado, mas
como já tava ruim mesmo, nem contestei. Deixei assim mesmo.
GABO:
Saindo do MV para a vida real. Como é a sua rotina no dia dia?
JAIME LUCAS:
Corrida. Além de cuidar da On, tenho a faculdade,
que me toma muito tempo, fora as tarefas em casa. Não trabalho exatamente, mas
dou aula também. Então, tempo preenchido eu tenho (risos).
GABO:
Quando você descobriu o interesse pela escrita? Você chegou a comentar com algum
familiar ou amigo, se sim qual foi a reação deles?
JAIME LUCAS:
Desde muito pequeno eu gostava de brincar com a
imaginação. Eu criava histórias nas minhas brincadeiras com meus bonecos e até
meus carros. Escrever, posteriormente, se tornou uma terapia e uma diversão. Era
onde eu podia fugir um pouco do estresse real e mergulhar na minha imaginação.
Houve uma vez que escrevi umas coisas meio sensuais demais (leia-se sexuais) e
meus pais acabaram lendo, me deram uma bronca e eu reescrevi tudo. No final,
ficou bem melhor. Escutem seus pais, crianças!
GABO:
Escutem os pais kkkkkk.
JAIME LUCAS: kkkk
GABO:
Qual é a maior recordação da sua infância?
JAIME LUCAS:
Eu só consigo lembrar dos meus tombos brincando na
calçada (risos).
GABO:
Jaime, você mantém contato com os amigos de infância ou perderam o contato?
JAIME LUCAS: Assim... Sigo nas redes sociais, às vezes rola um
"e aí" na rua, mas "manter contato" é uma expressão muito forte (risos).
GABO:
Você tem algum trauma da infância?
JAIME LUCAS: Tenho, mas já que é trauma, vamos deixar no
passado, né? (Risos) Mas um mini trauma que tive, que na verdade nem foi trauma
mas vou falar do mesmo jeito, foi o meu primeiro dia de aula na escola nova,
quando eu caí na Educação Física e rasguei o joelho. Não pude levar pontos
porque o corte tinha sido muito profundo. Passei quase 1 mês trocando curativo.
Depois foi uma dificuldade pra voltar a andar direito.
GABO:
Como você era na escola? Comportado, barraqueiro, turma do fundão? E a relação
com os amigos?
JAIME LUCAS: No Fundamental eu era comportado. No Médio virei
turma do fundão, embora sentasse na frente (risos). Sempre fui amigo de todos na
sala de aula. Tanto que os meus melhores amigos são os do Ensino Médio.
GABO:
Todo adolescente já aprontou alguma vez. Qual foi a maior loucura que você já
fez?
JAIME LUCAS:
Com certeza o dia que fui numa festa e bebi de
tudo. (risos) Saí de lá numa segunda dimensão de tão bêbado que eu tava. Mas no
outro dia eu nem tive ressaca. Vai entender né.
GABO:
Sangue resistente kkkkkkkkkkk.
JAIME LUCAS:
😂😂😂😂😂
GABO:
Na adolescência surge a primeira paixão. Ela foi correspondida? Como foi essa
fase?
JAIME LUCAS:
Eu nunca fui de me apaixonar, só tive crushs. Mas
na adolescência não me relacionei com muitas pessoas. Sobre correspondência...
Na maioria das vezes, crushs de escola não correspondem. Então, comigo não seria
diferente (risos).
GABO:
Então podemos dizer que a parada desandou com a entrada na faculdade?
#lenhanafogueira kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
JAIME LUCAS: Então... Na faculdade o negócio melhorou. E
muito! Amém, né. Se piorasse acho que eu estaria só o Jão e seu Vou Morrer
Sozinho.
GABO:
A escolha da faculdade tem um peso. Algumas pessoas já tem a decisão e outras
ficam na dúvida. Às vezes começam um curso, desistem e iniciam um novo. Quando
você decidiu que iria cursar Letras?
JAIME LUCAS:
Na hora de entrar pra faculdade (Risos). Mentira,
não foi bem assim. Eu tinha e ainda tenho a vontade de fazer Jornalismo. Mas
minha nota não foi alta o suficiente para eu entrar no curso, e optei por montar
uma base antes, com o curso de Letras. Logo, escolhi fazer Letras antes e assim
que terminar o curso, pretendo fazer Jornalismo.
Jornalismo é algo que
quero desde muito cedo. Mesmo sem pensar em faculdade e sem saber, na época, da
existência do curso de Jornalismo, com 4 anos de idade eu já tinha a certeza que
seria essa a área em que eu iria trabalhar, então tenho isso bem decidido desde
que nasci, praticamente.
GABO:
E que venha contribuir com o jornalismo aqui no mundo virtual.
JAIME LUCAS:
Tenho projetos jornalísticos pro mundo virtual,
mas infelizmente ainda não tenho tempo para desenvolver.
GABO:
Depois da passagem pela Rede Purple, chegou a hora de investir no próprio
negócio, surgindo a OnTV. Como foi a implementação da emissora? Os desafios?
JAIME LUCAS:
Acho que desafios a gente enfrenta sempre. Mas o
maior deles, talvez, no início, tenha sido chegar e chamar a atenção. Foi
difícil, mas conseguimos. Foram cerca de 4 meses de trabalho antes da estreia da
OnTV, para que conseguíssemos montar algo que trouxesse conteúdo interessante,
que agradasse a um público-alvo, e que conseguisse se estabilizar em um lugar no
qual o título e marcas do site fossem reconhecidos pelo público e pelo MV. Eu
criei sistemas de divulgação entendendo como funcionavam as ferramentas que nós
utilizávamos e entendendo o público que nos visitava. Algo que geralmente digo
para quem me pede dica de como crescer em algum projeto é conhecer o seu
público. Se você não conhece o seu público, tem uma dificuldade maior de
conseguir êxito nas suas produções.
GABO:
Qual é a sua rotina na OnTV? Como é realizado o processo de distribuição dos
trabalhos com os outros colaboradores?
JAIME LUCAS:
Atualmente estamos em hiato. Voltaremos na fall
season. Mas geralmente entro no site todos os dias ou a cada dois ou três dias,
quando meu tempo é menor, para fazer tudo o necessário.
Normalmente, fico
cerca de uma hora administrando diretamente o site. Agendo episódios, administro
as páginas, faço divulgação externa, relaciono dados, etc..
Assim, consegui fazer
com que eu pudesse administrar o site, sem prejudicar minha vida acadêmica.
Enquanto à divisão de
tarefas, hoje em dia eu sou o único que administra o site. Os outros
colaboradores auxiliam e opinam mais nas escolhas importantes que devemos tomar.
GABO:
O autor que deseja fazer parte da OnTV, como é o processo? Quais são os
critérios na avaliação?
JAIME LUCAS: Pedimos sempre uma sinopse e, de preferência, o
primeiro capítulo. Avaliamos principalmente de acordo com o texto. Apesar de
sermos bem abertos a novidades e estilos de escrita fora daquele padrão
convencional, não dá pra aceitar um texto que, por exemplo, tenha erros
gramaticais graves, comprometendo a leitura, ou um texto que seja extremamente
superficial.
GABO:
A OnTV vai lançar em breve sua primeira novela. Como está as expectativas nos
bastidores?
JAIME LUCAS:
É uma novidade para a emissora e para o público.
Eu estou amando cada coisa que o João Paulo Ritter me apresenta da novela.
Acredito que vai ser incrível quando a gente puder soltar tudo para o público.
GABO:
Diversas obras já foram canceladas no MV. Qual a sua opinião sobre o assunto? A
emissora já passou por algum cancelamento?
JAIME LUCAS:
O cancelamento se deve a vários motivos e eu
entendo todos. Acredito que antes de escrever, primeiramente o autor precisa
saber se vai conseguir terminar e também acho que o autor deve escrever por mais
de um mês antes de realmente marcar uma estreia. Assim, acho que dá tempo de
saber se é essa obra mesmo que você quer escrever.
A OnTV teve dois
cancelamentos em meio de temporada até hoje. Uma por Laços Defeituosos, por
problemas com a tradutora, e uma por Maximum Security, que é minha, e eu
cancelei por falta de tempo na época, e acabei não continuando depois porque já
não era mais uma obra que eu gostava de escrever.
Acredito que quem
mais perde com isso é o público, e por isso devemos tomar cuidados, observando
bem nossa relação com a trama, a escrita, e a vida pessoal.
GABO:
Falando sobre as tramas traduzidas, como foi a escolha dos enredos? A emissora
pretende investir em novos títulos internacionais?
JAIME LUCAS: Nós fizemos uma grande busca por obras
internacionais e selecionamos as que mais nos chamou a atenção. Conversamos com
os autores, acertamos acordo com alguns, e a primeira estreou junto com o site.
Infelizmente, ficamos sem a tradutora e não podemos terminar a primeira obra,
mas espero que possamos voltar com ela em breve. Além de Laços Defeituosos,
ainda temos outras obras internacionais guardadas e estamos vendo como
publicá-las o mais breve possível.
GABO:
Das obras publicadas, qual é a sua favorita?
JAIME LUCAS:
Tem duas que amo demais, que são: Caminho Único,
do João Paulo Ritter; e Diários de Katerina Clark, do Davi Pezolito.
GABO:
Qual a sua opinião sobre o jornalismo e entretenimento virtual? Pretende
investir na emissora?
JAIME LUCAS:
Eu acho ótimo que tenhamos programas e notícias no
mundo virtual. Por que viveríamos apenas de dramaturgia, não é mesmo?
A OnTV já tentou
investir na área algumas vezes e quase chegamos a publicar dois programas, mas
acabaram não sendo publicados por questões internas das direções dos programas.
Mas estamos sempre abertos a propostas. No momento não temos em mente uma
produção de programa com os nomes da casa, mas se alguém de fora quiser
apresentar um projeto, estamos sempre abertos!
GABO:
Como foi o desafio de organizar a premiação Infinity Awards? Atingiu suas
expectativas?
JAIME LUCAS:
Deu muito trabalho (risos). Mas, no fim, o
resultado foi satisfatório. Minhas expectativas acredito que tenham sido
atingidas, mas não foram superadas. Vi afastamento de uma das web emissoras, que
praticamente não participou, e também senti falta dos autores como jurados na
votação interna. Agradeço demais aos autores que participaram, mas a ideia era
ter mais gente participando, o que acabou não acontecendo. Confesso que, com
exceção do elenco da WebTV e CyberTV, fiquei um pouco chateado com os outros que
não participaram da votação interna.
GABO:
Como você analisa as concorrentes atuais do MV?
JAIME LUCAS:
Eu prefiro não fazer muito isso. A única coisa que
analiso é o design. Apesar de querer uma "vibe" simples para o design da OnTV,
já cansei do atual layout e tô pensando em mudar (risos).
Mas não analiso
outras coisas porque não vejo as ditas concorrentes como concorrência. A
Internet é bem grande, cabe todo mundo, e tem público pra todo mundo. A gente
não tem que lutar umas contra as outras. Temos que lutar juntas, pra fazer nosso
trabalho crescer cada vez mais e alcançar um público cada vez maior.
GABO:
No MV, você tem alguma referência, alguém que te inspira?
JAIME LUCAS: Eu admiro muito o trabalho que você e Cristina
construíram, além do Well Vianna e do Lucas Posey. Além de vocês quatro, admiro
demais o trabalho do Eduardo Moretti, do João Paulo Ritter e do Davi Pezolito.
Eu não acompanho
muito todos os autores, então não tenho como dar muitas referências, mas esses
que mencionei são pessoas que vejo de longe o grande potencial que têm e o
excelente trabalho que fazem.
Também admiro a
persistência e o trabalho visual lindo do Lucas Luciano com a emissora dele.
GABO:
Você se arrepende de algo no MV?
JAIME LUCAS: Me arrependo de ter ficado bravo com algumas
coisas no passado. Depois que cresci, percebi que tudo teria sido mais fácil se
eu soubesse escutar o que os outros tinham a dizer e aceitar melhor as opiniões
e dicas construtivas.
GABO:
O que você nunca faria no MV?
JAIME LUCAS:
Arrumar briga por razão fútil. Não tenho paciência
pra isso (risos).
GABO:
Recentemente eu fiz uma pesquisa sobre algumas emissoras virtuais e encontrei
uma citação sua. Eu fiquei impressionado com o que você falou. Você se recorda
de algo?
JAIME LUCAS:
Eu já esqueci o que eu disse no início dessa
entrevista. Tenho a memória da Dory (risos)
GABO:
kkkkk. Posso mostrar pro público?
JAIME LUCAS:
Eu tenho opção? KKK
GABO:
Pior que não tem kkkkk. Então vamos acompanhar a reportagem.
JAIME LUCAS:
Vou rezar o Pai Nosso já.
GABO:
kkkkkkk |
Comentários: