AVANT PREMIERE |
||
Após
um show, uma famosa banda inglesa de rock, conhecida pelo nome de The British
Boys, morre em um trágico desastre de avião. A banda só não contava que ia parar
no inferno. E que lá, eles conheceriam Lucy Ferris, a rainha do inferno em
pessoa, que cobraria uma dívida pendente: as suas almas, que teriam sidas
vendidas em troca de sucesso. PERSONAGENS
Algumas fãs juram de pés juntos tê-lo visto vagando pelas ruas de Newcastle,
cidade natal da Banda, não bastasse a miragem, ainda por cima, completaram
dizendo que ouviram-no assobiando a música: The House of the Rising Sun.
AARON TAYLOR-JOHNSONS (Lenny
Hide) As
fãs alegaram o que importava realmente naquela cabeça não era os neurônios e
sim, os lindos cabelos. A Rainha Elisabeth II jura ter um fio de cabelo e espera
confiante pelo avanço da ciência para fazer um clone do rapaz.
Scott baixista da Banda, desde 1963. É um fumante inveterado. Fuma desde os oito anos de idade. Conhecido também na sua juventude como: chaminé humana. É o integrante mais calado do grupo. Apesar dos vícios e das poucas palavras, Scott detém grande poder de observação e de audição apurada. As más línguas dizem que é o preferido de Lucy, por falar o necessário, ou quase nada.
DANIEL RADCLIFFE (Cliff
Castevet)
Alguns trouxas diziam que o rapaz já era envolvido com bruxaria desde garoto, e
já vira o rapaz manipulando uma varinha mágica. Verdade ou não? Mas, certamente
eram as baquetas.
HELEN MIRREN (Lucy Ferris) Já,
outros historiadores tem a absoluta certeza que Lúcifer é a própria Eva pagando
por sua desobediência. Estudiosos religiosos do Vaticano dizem: que Lúcifer
assassinou o próprio irmão e depois foi morto pelo próprio filho e condenado ao
inferno. Verdade ou não, a única certeza que temos é: que o Diabo é o pai do
Rock. CURIOSIDADES 1. A
princípio, o roteiro de The Devil’s Band fora criado para ser uma série em HQ.
Mas, o projeto não acabou vingando. |
||
|
||
ENTREVISTA COM O AUTOR |
||
The Devil’s Band é uma série, que bebe da água de muitas fontes, as
referências vão desde HQ’s de super-heróis como: Motoqueiro Fantasma, Hell
Blazer e Spawn; passando por jogos como: Devil May Cry e Sombras de Mordor;
Mangás como: Blue Exorcist; Animes como: Death Note; chegando a series
antigas e atuais, do calibre de: Supermáquina e Supernatural. É vasta a
listagem de referências. A série faz um bom uso dos easter-eggs e
referências descaradas de clássicos do terror. MELQUI: Boa noite Brasil! Está começando mais uma edição do Avant Premiere, eu sou Melqui Rodrigues e hoje temos um convidado especial autor de obras de sucesso como “They” e “Drake” e que agora estará lançando a primeira temporada da série The Devil´s Band. Pode vim pra cá L.F de Oliveira. L.F. d'Oliveira: Boa noite Melqui, boa noite a todos e muito obrigado pelo convite, é um prazer está de volta à WebTV. MELQUI: Nós também estamos felizes com a tua presença meu grande amigo. Então L.F, conta pra a gente como é essa experiência de escrever The Devil´s Band? L.F: Eu costumo dizer que escrever TDB é como ir a um parque de diversões, por ser uma série de acesso fácil ao público, pois, visa atingir todos os gostos e gêneros. Numa conversa fechada com a produtora e autora Cristina Ravela, tornou difícil definir o gênero da série em razão do seu teor slasher, hora trash, outra hora comédia, fora as inúmeras referências, juntos chegamos ao consenso: terror/comédia. MELQUI: A tua série aborda uma simbologia o tanto polêmica por praticamente se tornar algo bem “infernal” haha. Explique melhor pra a gente sobre isso. L.F: Eu, de fato não acredito em demônios, mas, como esse estigma está arraigado ancestralmente no imaginário humano, na crendice popular, por que não o usar, e o escolhi como um mecanismo para ilustrar a história. TDB conta nas entrelinhas como vencer nossos próprios demônios e a força de atração de nossos problemas, é uma trama banhada em simbolismos, signos, metáforas e referências, tudo de forma pensada, não há nada dito aos quatro ventos, nem as vírgulas. Fazemos uso da força desse imaginário e refletimos questões dessa crendice.
MELQUI:
Percebe-se que realmente você leva bem a sério até para uma história com
bastante imaginação né? Gente, sem mais delongas, eu fui visitar juntamente
com o L.F, claro! As locações da série The Devil´s Band. Eu falei com o meu
chefe que não iria para o inferno kkkkkk, então decidir visitar os lugares
onde L.F se inspirou para escrevê-la. Pode rodar as imagens produção. MELQUI: Gente, eu estou novamente aqui na Inglaterra. Eu estou achando que o destino quer que eu realmente pra esse país, porque não é possível haha. E o L.F está aqui comigo, ele vai me falar algumas curiosidades enquanto vamos conhecendo a cidade e os cenários. L.F por que a Inglaterra? L.F: A Inglaterra foi o berço do nascimento de várias bandas de Rock, assim como os The Beatles, The Hollies, The Animals, e entre outros. E como o Diabo, também, sempre fora visto como o pai do Rock, nada melhor que o nosso quarteto de heróis fosse uma banda, e de Rock. A ideia veio também, do misticismo, de que alguns astros do Rock supostamente teriam vendido às almas ao Coisa Ruim. Espera-se, então, uma trilha forrada de muito rock ’n’ roll dos 60’s. MELQUI: Olha só gente, teremos muita música dos anos 60 na área. Nós estamos na cidade de NewCastle galera, então L.F, pode me dizer o que te fez escolher esse lugar? L.F: É explicito que tanto os The Beatles e tantos os The Animals serviram de espelho para criação da sintética banda The British Boys. Um, trata-se dos trejeitos e características, outro, da localização espacial e nascimento dos rapazes, onde entra a intrínseca cidade de Newcastle, ao norte da Inglaterra, como pano de fundo para desenrolar da trama. MELQUI: L.F então eu gostaria que você contasse pra a gente um pouco de cada personagem e de como foi a escolha dos atores. Vamos começar pelo Damien Gray.
L.F:
A princípio, fez-se difícil encontrar um ator que ocupasse o lugar de Damien
Gray. Como a série antes fora idealizada para ser uma HQ/Mangá, eu queria um
ator que coubesse nos moldes do rascunho que eu tinha feito de Damien alguns
anos antes. Apesar de o personagem dessa versão possuir traços orientais,
tempo depois, decidimos pelo o estilo ocidental de super-heróis. Ao deparar-me com a foto do ator, achei muito semelhante ao meu rascunho. Mesmo, ele não sendo inglês, e ser de nacionalidade americana, não havia outro rosto expressivo para interpretá-lo. Dane tinha a composição perfeita: cabelos e expressão de um cantor de época com certo charme exótico, assim como o impagável John Lennon. MELQUI: Uau, isso sim é um desafio. Mentalizar o personagem oriental e depois mudá-lo para ocidental. L.F: Sim, ele era sem dúvidas o líder e vocalista dos The British Boys: rosto sisudo e circunspecto de quem compunha músicas frias e melancólicas, o qual quebrasse o paradigma de quem está à frente tem sempre que estar sorrindo. MELQUI: Agora conte-nos sobre Lenny Hide.
L.F: Lenny, Lenny, Lenny! Ele foi levemente inspirado num personagem chamado Hayate Shou, o Change Griffon da série de super-heróis japoneses Changeman, pasmem, eu disse que a série tinha inúmeras referências. Lenny tem um trato desenfreado com a beleza, principalmente, com os cabelos, o que também agrega a sua personagem a figura mítica de Narciso. O ator Britânico Aaron Taylor-Johnson caiu como uma luva para o papel: bonitão e carismático, que já tinha interpretado John Lennon nas telonas. Sendo o vocal de apoio, ele, muda o ar que sempre o vocalista tem de ser o mais bonitão. MELQUI: Com certeza um ator muito bem escalado para este papel. E agora nos fale de Scott Thorn e o ator que o interpreta.
L.F: Paul Dano, outro ator americano. Em vista, dos demais atores, o papel de Scott Thorn achava-se criado e pensado para Paul. Como a personagem dele é calada, ele tinha que invocar características dos três, e nada melhor que ele. Scott encontrava-se fortemente inspirado na lenda do Blues, Robert Johnson, cujo reza a lenda o músico teria vendido a própria alma ao diabo para alcançar êxito na carreira, e era um fumante inveterado. Nessa mescla fumegante, entra George Harrison dos Beatles, fumante convicto e veio a falecer de câncer nos pulmões. Tecer muito comentários em torno de Scott, abriria o jogo e entregaria de bandeja parte da trama. MELQUI: Nossa! Muito interessante mesmo. E Cliff Castevet? Por que você escolheu Daniel Radcliffe para este papel?
L.F:
Gosto do ator britânico Daniel Radcliffe e do talento dele, os filmes aos
quais ele atuou contribuíram, de certa forma, para escolhê-lo para o papel.
Mas, na verdade, eu precisava também diminuir esse personagem para que
contrastasse com a visão de que o povo tem sobre: o baterista não ser tão
importante dentro de uma banda. E a estatura de RadCLIFFe foi primordial, para enxergar o personagem pequeno, mas de grande potencialidade ao decorrer da saga. Uma vez que contraria o molde deturpado, julgo, talvez, de uma pessoa não aparecer porque “não queira ser vista”, e não porque ela não seja importante. Ele é um elemento de transformação fundamental para as demais personas dentro da trama. MELQUI: Agora gente vamos visitar alguns sets e o L.F vai nos contar a curiosidade de cada um dos sets. Então corta pra mim produção!
QG DA BANDA MELQUI: E nós estamos aqui no QG da banda, e aí L.F, quais as curiosidades desse lugar? A gente ver que é um quarto de apartamento abandonado , certo? L.F: Sim, e você pode ver que as paredes estão quase sem cor devido à ação do tempo, é aqui onde a banda se forage e monta suas estratégias de caçada. MELQUI: Muito legal isso L.F, agora conhecer outro set, então corta pra mim novamente produção!
INFERNO BAR & NIGHTCLUB MELQUI: Bom, quando eu fui chamado pra fazer a entrevista contigo, eu deixei bem claro que não queria ir ao inferno kkkkkk. Mas acho que a realidade aqui é bem diferente né não? L.F: Sim, nós criamos o bar de forma que compensasse os esforços dos rapazes depois das caçadas, um lugar onde pudessem tocar e descarregar as tensões num momento de distração e que tivesse relacionado à musicalidade que detinham de algo quando ainda eram humanos. MELQUI: L.F, nos fale um pouco também do quinto beatle demoníaco Morgan Jekyll. L.F: Morgan Jekyll faz alusão ao quinto Beatle, é um título informal utilizado pela imprensa musical internacional e por membros da indústria de variedades para designar pessoas que foram, em algum momento da existência do grupo britânico de rock The Beatles: membros temporários da banda. E o ator Britânico Eddie Redmayne fica a cargo do personagem. MELQUI: E temos também uma personagem representando o “poder feminino” aí na série que é a Lucy Ferris e para isso vamos falar dela lá no escritório da personagem. Então corta aqui produção.
MELQUI: Agora que estamos aqui podemos falar um pouco de Lucy Ferris.
L.F: Bom, tem uma frase famosa, acho que é de São Tomás de Aquino, que diz: Diabo, teu nome é mulher! Sobre essa observação foi concebida a personagem Lucy. E soa como uma crítica, de certas crenças, aquele episódio entre Adão e Eva, onde as mulheres foram renegadas pelos templos por serem as “causadoras” da expulsão do paraíso, e foram condenadas a sangrar mensalmente, como numa espécie de maldição. MELQUI: Nossa, isso é bem pesado né? L.F: Sim, mas Lucy, veio realmente para mostrar o contrário, apagar essa visão deturpada que se tem da Mulher. A escolhida da vez, foi a atriz Britânica Helen Mirren, com tamanha beleza atemporal e suas madeixas de pratas genuínas para contrastar com o figurino vermelho. MELQUI: Ela é muito maravilhosa mesmo. L.F: Os manequins vermelhos de Lucy, que só aparecem quando ele está nos mundos dos mortais, são usados para expressar a visão que temos de Diabo, por ser uma cor que conota o fogo, à guerra, ao perigo e à violência, e simboliza a chama que mantém vivo o desejo, a excitação sexual e representa os sentimentos de paixão. Na incursão de Lucy, foi importante a opinião do Autor Kax Silva, que a definiu como sua CRUSH, e aumentaram-se assim os números de cenas da Diaba (risos).
MELQUI: Misericórdia! Kkkk, agora por que o escritório da Lucy é todo branco? Tem algum motivo especial? L.F: O escritório de Lucy, além do lugar trazer um ar mais contratual ao diabo, em contraponto a visão humana, em vez de vermelho, brincamos com o uso do inteiramente branco, até mesmo, nas vestes da personagem. O Branco exprime também ser algo limpo e esterilizado, o início de tudo, quando Deus criou o mundo, seu primeiro comando foi: “Faça-se a luz”, e é daí, creio eu, vir as associações da cor branca com a luz. Em toda as religiões o branco é visto como ressurreição, a remissão dos pecados, talvez, a Lucy já tenha pagado pelo seus. MELQUI: Tem muitos outros personagens que formam a trama, mas como temos pouco tempo de programa, nós vamos resumir sobre alguns locais onde são retratados, certo? L.F: Claro, sem problemas. MELQUI: Corta pra a gente produção!
MELQUI: Então gente, estamos aqui na Ponte do Rio Tyne e daqui nós vamos comentar um pouco das outras locações, pois infelizmente eu tenho que voltar pro Brasil pra seguir na edição do programa, então L.F, resume pra a gente um pouco desses locais. L.F: Muitas tomadas foram feitas na icônica ponte do rio Tyne, remete aos dilemas, às questões, e às dificuldades vividas pelas quais os personagens estão atravessando. L.F:O hospital Royal Victoria Infirmary tornou-se cenário de uma subtrama envolvente e misteriosa, que nos guia à trama principal.
L.F: Foi uma cena de grande importância a gravação no parque campestre The Rising Sun, próximo à beira do lago, onde Damien troca confissões com Devilin a respeito da sua condição e da expiação como caçador de demônios.
L.F: Há diversas cenas, onde Damien e Lenny, divagam sobre o curso de suas vidas e como elas foram afetadas pela condição ao qual se encontram. Entram questões do tipo: se fama e dinheiro, trazem alguma felicidade. E o fim de tarde no Cais de Bemolt cumpriu com a missão da produção.
L.F: Algumas cenas foram rodadas no badalado Motel One, na rua High Bridge em Upon Tyne. Definem o lado obscuro e sexualmente conotativo de um episódio. L.F: O The Bridge Tavern é um bar construído sob os alicerces da ponte do Rio Tyne localizado na Av. 7 Akenside Hill. Damien e os rapazes, vivem às voltas de um dono de bar reclamão, e com razão, em vista do quarteto abandonar diversas vezes em meios às apresentações para resolver casos.
L.F: Apesar da paisagem alegre e convidativa, uma cena sangrenta foi rodada exatamente no coreto do famoso parque Exhibition. A cena foi reescrita em virtude do teor sexual e altamente apelativo de um episódio. L.F: A floresta Kielder, em Northumberland, a oeste de Newcastle, serviu de palco sangrento para um dos mais lendários serial killer reavivado como demônio na série.
NORTHUMBRIA UNIVERSITY L.F: No Northumbria University decorreu um episódio ao qual trouxesse certa nostalgia e reavivasse as lembranças do quarteto, para aquilo que eles foram e ainda representam para alguns fãs. L.F: A fascinante estrutura gótica e a paisagem antiquada de Corbrigde, à oeste de Newcastle, serviram para recontar a história de um soldado Romano, que se tornou demônio. Eis que a...
L.F: Sitio arqueológico de uma Cidade Romana localizada no vilarejo de Corbrigde, em Northumberland. A efígie das ruinas ao pôr do sol valeram o custo ao desfecho do episódio citado. MELQUI: Muito obrigado L.F por nos conceder essa visita, aliás essa turnê pelas locações de TDB né? Haha, vamos ao estúdio.
VOLTA PARA O ESTÚDIO AO VIVO
MELQUI: E aqui estamos, muito obrigado mesmo meu amigo por nos conceder essa entrevista. L.F: Eu é que agradeço Melqui pela oportunidade. MELQUI: E não se esqueçam galera, dia 2 de Novembro estreia a primeira temporada de The Devil´s Band aqui na Web TV. E o Avant Premiere fica por aqui, tenham todos uma boa noite até a próxima edição! |
||
apresentação Melqui Rodrigues
convidado
entretenimento |
||
.aaa.
|
.aaa. | |
Avant Premiere - 1x08
Conheça a série The Devil's Band
Ansiosa para o lançamento!
ResponderExcluirCom certeza essa é uma história autêntica como They e Drak que nunca serão esquecidos por nós fãs e sempre serão referências ao falarmos de L.F.
Contando os dias para conhecer tudo desta série que promete.
O que mais me enche os olhos nestas leituras são os significados que o roteirista consegue demonstar em cada cena, fala ou vestimenta dos personagens. Toda a fotografia e repertorio escolhidos sabendo exatamente o que se deseja transmitir ao público.
L.F como sempre inovador, escritor que sabe como prender a nossa atenção.