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Depois de se alimentar e colocar os pensamentos nos
eixos, Tony Federline toma um comprimido do relaxante
muscular e se deita na cama, dormindo profundamente, ao
despertar sua boca estava amarga, ele escova os dentes
no banheiro e desce as escadas rapidamente, entrando no
escritório, acomodando-se na frente do notebook de
Levi.
- Não acredito nisso. – Disse ao sentar-se na poltrona e
abrir a página de um grandioso portal de notícia, Tony
se surpreendeu com a nota sobre os produtos falsificados
que foram apreendidos na fronteira com Birigui, o
motorista foi preso e não revelou a verdade referente
aos líderes. – Como isso foi acontecer?
Escondida detrás da porta, Amália escuta fragmentos das
falas do rapaz, introduzindo-se abruptamente em
seguida.
- Que tipo de negócio é esse? – Pergunta a matriarca dos
Monteiros.
- Do que está falando?
- Não tente me enganar ou acha mesmo que sou tola? – Ela
muda o teor da voz. – Sei que meu filho está envolvido
em algo ilícito e, por favor, peço para que me fale.
Essa mentira me mata aos poucos, me faz lembrar o pai
dele.
A mulher mais calma, acomoda-se na poltrona à frente de
Tony.
- Somos sócios na venda de produtos falsificados no
Brasil e na exportação em alguns países no mundo.
- O quê? – Ela exclamou.
- Abrimos este comércio junto com outros membros.
- Se fosse há outros tempos, até sentiria feliz pelo o
dinheiro. Mas atualmente, não. Fui uma péssima mãe para
o Levi e a Pamela.
- Não pense assim. – Tony segurou a mão de Amália. – O
trabalho dele não forma suas características humanas.
Ele é uma boa pessoa, se não fosse, provavelmente a
Barbara não o amaria tanto e olha que a escritora é
prejudicada com o nosso trabalho.
*****
Os dois homens emergem com pouca dificuldade detrás do
jatinho particular, parados no heliporto ao redor de uma
floresta. A noite está literalmente escura e álgida.
Existem diversos seguranças armados, usando ternos e
gravatas, andando que nem soldados, mecanicamente. Levi
e Jonathan estão preparados para qualquer tipo de
eventualidade, mas tem que usar a inteligência. A maior
preocupação é a sobrevivência de Barbara Novak, embora
pudesse ter sido assassinada.
- Certo, temos armamento o suficiente para derrubá-los.
Levi consegue entrar nas entranhas da aeronave através
da porta de emergência, aqueles caras, arremeda dispor
de alguma dificuldade no campo visionar, no entanto,
pode ser uma pequena artimanha. Fica surpreso, por não
esbarrar com alguém no caminho, nesse momento permanece
sozinho, enquanto Jonathan o dava cobertura, vigiando a
aérea externa.
Ao virar no corredor, bate de frente com um homem
armado, devido ao impacto, ambos caem no chão. Um dos
braços envolve no pescoço de Levi, que agarra a mão do
oponente, o ferido no estomago com uma faca. Levi dobra
o pulso do homem que começa a gritar, ulteriormente o
objeto é enterrado no pescoço daquele mísero, morrendo
gradualmente.
Levi se levanta e puxa o defunto, que espalha sangue em
contexto do piso com carpete e o coloca num armário de
produtos de limpeza. Ao fechar a porta, sente uma mão
nas costas e encosta o indivíduo na parede, trata-se de
Jonathan Sampaio.
- Droga.
- Desculpa, estava preocupado.
Levi o desprende.
- O combinado era você ficar do lado de fora!
- Calma. Encontrou alguma pista?
- Nenhuma.
- Vamos prosseguir cada um por um lado.
- Não! – Ele branda.
- Podemos achar a Barbara mais depressa.
Jonathan fixa os olhos verdes no rosto de Levi e esboça
um leve sorriso, posteriormente, segue andando pelo lado
esquerdo, desaparecendo naquela caligem.
Levi continua o percurso, sente que está próximo do
lugar onde se localiza a namorada, depois de escutar
alguns gritos leves. Ela está viva, mas a culpa ainda
finca em seu peito. Levi chega a um conjunto de portas
duplas e as descerra, Barbara está com uma aparência
cansada, desamarra a dama da cadeira e a carrega pela
cintura, agora o medo desapareceu, sem dizer uma única
palavra entraram no carro escuro, depois do arvoredo.
- Está tudo bem? – Ele questiona sentado no banco dos
passageiros, balançando a cabeça levemente,
posteriormente se corrigindo. – Claro que não, me perdoa
Barbara.
Barbara o beija, sentindo-se salva ao ser abraçada.
- Eu te amo. – Ele proclama.
- Também te amo.
Os dois se calam por alguns segundos.
- Vamos embora daqui!
- Não posso, tenho que encontrar o Jonathan.
Levi entrega o molho de chaves nas mãos da cronista, que
começa a chorar, certamente com anseio de perder o
grande amor.
O homem salta do veículo, fitando a face loira
intensamente, aqueles segundos, agora podem ser eternos.
Se Jonathan não fosse tão teimoso, mas ele só quis
ajudar ao entrar no jatinho, não pode abandoná-lo desta
forma e ainda mais, uma guerra somente acaba, quando uns
dos adversários perdem o combate.
Vou lembrar-me de você para sempre, Barbara.
*****
A mulher estaciona o carro na frente do palacete da
família Monteiro, o corpo de Barbara permanece exausto e
alma jogada nas sombras, quando colocou os pés para fora
do veículo, as lagrimas desceram dos olhos dela, tinha
sobrevivido, mas do que adianta viver sem o amado? Ela
seguiu lentamente, as portas foram abertas por dois
rostos conhecidos, trata-se de Tony e Amália.
- Foram os piores momentos da minha existência.
Barbara abraçou a sogra, que não se conteve, ambas se
jogaram as lamurias.
- Aquele homem é um sádico, precisa ser preso.
- Eu vou ligar para a polícia federal agora mesmo.
Tony retornou para um dos cômodos, deixando as duas
sozinhas.
- Barbara, é verdade que meu filho trabalha com
falsificação?
- Sim, Amália, mas não pense que ele é uma má pessoa.
Amália não podia enxergar mais nada, os seus dois filhos
não estavam mais ao seu lado, será que Levi irá
sobreviver a tudo isto? Tenta engolir uma das lágrimas,
mas não consegue, sentiu-se perdida.
- Ele sempre guardou segredo, por proteção as pessoas
que ama.
- Meu filho é um herói, querida.
- Ele é o nosso herói. |
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