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CAPÍTULO 49 - A VÍTIMA SUSPEITA |
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Tomaz entra no banheiro da casa da namorada, a maioria
das pessoas o caracteriza como uma pessoa rude, mas se
encantam com sua beleza intrínseca. Ele se observa no
espelho, a pele e os ossos permanecem bem conservado,
trabalhar para a polícia e manter um hábito saudável é
necessário neste momento, em poucas semanas completará
os seus trinta anos de idade, o auge da vida de um ser
humano, pessoal e profissional. Ele se junta as
considerações, este é o seu ápice? Está satisfeito com o
trabalho e obtém uma quantia colossal em sua conta
bancaria, graças a herança, Tomaz aprendeu adolescente
como se portar feito um homem, abraçou uma oportunidade
de estudos e formou-se em uma faculdade federal, sem ter
se fixado as lamurias, mas sente falta dos patriarcas,
as perguntas permanecem no tabuleiro e quanto a sua vida
pessoal? Amar uma pessoa é mais que dormir
continuamente, Pamela foi a primeira mulher a mudar sua
mente e o fisga-lo por completo ainda na adolescência e
depois na vida adulta, ele nunca conseguiu decifrar os
códigos naqueles olhos castanhos, os sorrisos eram
feitos chaves, mas nunca descerrou nenhuma das portas.
Alice Jones, esse é o nome da mulher ideal, a delegada
de pulso firme e mãe dedicada, com ela deseja construir
uma família, mas a paixão passada continua aberta, o que
Pamela anseia para o destino? Alice surge atrás dele com um sorriso encantador, certamente por causa da excelente noite de prazer ao lado do detetive, a mulher está usando uma camisa do namorado, em Tomaz fica folgado por causa da sua altura e da largura do seu peitoral, mas para Alice, apesar da estatura, parece como um vestido. Os se abraçam e se beijaram pela primeira vez naquela manhã calorosa de segunda-feira. - Posso saber o motivo de ter acordado durante a noite, Tomaz? - Sonhos profanos. - Com aquela mulher? - A Claudia? - Sim. - Não consigo compreender muitas coisas, Alice, não se trata apenas de desejos e muito menos de paixão, mas a Claudia ainda me conjura, alguma coisa naquela persona me faz perder a cabeça, antes acreditava nas suas histórias bonitas, mas atualmente vejo que existe um embolo transcrito em mentiras. - Ela não pensa nos outros. - É um fato a ser concordado. - Acredito que se uma pessoa chega e domina os seus sentimentos, certamente devemos levar tudo a sério, mas ela te abandonou e você resolveu seguir o seu caminho ao meu lado e quero que esqueça essa mulher, infelizmente existe um laço sanguíneo ainda, respeite, mas não ultrapasse os limites, sou uma delegada Tomaz, posso transformar a sua vida em um verdadeiro inferno caso sua dúvida se transforme em uma certeza e nesta certeza, a única que deverá existir sou eu. O detetive a observa detalhadamente, Alice é doce e amarga ao mesmo tempo, certamente a sua última relação a construiu desta maneira, machucada, mas invicta com suas ideologias. - Tenha a certeza disso, Alice. - Certo. – Ela respira aliviada. – Vamos tomar café? - Sem açúcar. - Hoje é a minha folga, vou ficar a tarde toda com o Kevin. - Eu posso leva-lo a escola para você descansar. - Não precisa. - Claro que precisa Alice, ainda mais, a escola dele é a caminho da delegacia, não seria nenhum incomodo. Os três tomaram um rápido café na cozinha, Kevin mal conseguiu comer direito, havia acabado de acordar e certamente puxou o mal humor matinal da matriarca, pouco consegue falar. Tomaz não se surpreendeu ao receber uma ligação da secretária, o óbito de Hugo Rafael, o miserável que infernizava a vida de Pamela Monteiro. Posteriormente deixou o enteado na escola, despedindo-se com um rápido enlace. Ao chegar à delegacia tratou de investigar a placa do veículo encontrado, um cabedal dos Monteiros, os pontos estavam começando a se ligar, Pamela pode ser mais perigosa do que imagina, uma vítima suspeita. Ele retornar para o comando do carro Sport, seguindo a caminho do Mucugê, ele toca a campainha da casa qual visitava na infância, Amália abre a porta com um sorriso explanado na face, certamente com a gloriosa vitória de ter visto o filho novamente com os olhos abertos. - Qual é o motivo da visita, Tomaz? – Ela questiona. - É referente a um veículo que pertence a sua família. - São vários, mas ainda não estou compreendendo, está fazendo o trabalho de investigador, querido sobrinho. O que aconteceu, afinal? Acredito que todos os meus bens estão no estacionamento. - Menos um e receio que seja um dos mais caros. - O Maserati? - Era avaliado em quinhentos mil reais. - Era? - Encontramos apenas a carcaça em cinzas, junto ao corpo de Hugo Rafael. - Aquele garoto? – Ela exclama. - Este mesmo, o que tirou a inocência da finada Pamela. - Pelo menos uma notícia benévola. - Não sabe como o carro saiu da sua morada? - Não faço a mínima ideia, esses dias passamos no hospital, acredito que saiba que o Levi acordou do coma e que futuramente retornará para a nossa casa. - Fiquei sabendo, inclusive vou visita-lo esta tarde. - Faça isso pela nossa família. - Enquanto ao carro? - Continue investigando, aquela geringonça estava apenas na garagem como um artigo de luxo, estava pensando em vender, mas com essa notícia, não serei capaz e acredito que o seguro não cobriria tamanha atrocidade. - É lamentável. - Qualquer coisa, as portas da minha residência estão abertas para a polícia. - Muito obrigado. - Deseja tomar um café? - Não precisa, agradeço tia Amália. Claudia ou Pamela? Tomaz ainda deve chamá-la pelo nome que todos conhecem. Ela desce as escadarias, entendendo as feições expressivas do detetive, que acena algumas vezes com a cabeça, o encaminhando para a parte externa da morada, depois de se despedir de Amália Monteiro. O vento bate algumas vezes no cabelo da dama que estava usando os óculos de sol, estava pronta para ir à praia, trajando um biquíni de uma marca europeia, mas certamente se entregaria aos prazeres da carne com aquele homem adiante, basta ele querer. - Claudia, precisamos conversar. - É sobre nós? – Ela pergunta. - Não, é a respeito do Hugo Rafael. |
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Inspirada na
música Perfume de Britney Spears autor: Luiz Gustavo
personagens: |
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Perfume - Capítulo 49
Novela de Luiz Gustavo
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