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CAPÍTULO 55 - A FESTA DE ANIVERSÁRIO - PARTE II |
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Música: Last Night - Diddy ft Keyshia Cole Pamela permanece confortável perante aquelas mentiras, cada uma meticulosamente contada como se fosse um mantra, lágrimas podem ser derramadas ás vezes, ela ainda é humana, mas perante aos seus desafetos deve se tornar uma máquina inquebrável, eles não precisam saber o que acontece no seu interior. Ela desliga o telefone, deixando aquela secreção liquida cair dos seus olhos, está segurando uma taça de vinho tinto enquanto o irmão aparece de repente. Perguntas, aquelas estavam sendo difíceis de responder para aquelas pessoas que ainda ama, mas não deve existir atrições, o perdão pode ser amargo como um Underberg. - Não estou chorando, é o vento que está um pouco forte. - E porque não se junta ao restante do pessoal? – Ele indaga. - Só estou divisando a luz da lua pintando o mar. - Forma uma belíssima imagem. - Ás vezes vivemos essas imagens como em sonhos incandescentes. Ela tinha acabado de conversar com Fagner Lima, que agora aparenta estar mais calmo com as atitudes da dama, mas isto parece ser preocupante, Pamela conhece cada cartada daquele homem, certamente está bondade não é genuína. Fagner tinha a chamado para uma conversa ás 00h30min, próximo da casa de Tomaz Brayton. Ainda era cedo para se distanciar das outras pessoas que encantavam o aniversário, no entanto, Pamela notava a forma que o irmão mais velho a observava, é um instinto natural de uma leoa, precisa despistá-lo antes que seja tarde demais. Pamela se envolveu em torno daquela pequena multidão, caminhando em direção do lado externo, o salto que está usando provoca ecos em contato com o paralelepípedo, tenta fazer o mínimo de barulho, quase impossível. Nenhuma lâmpada elétrica mantém a alameda iluminada, apenas o satélite natural da terra. Pamela continua a caminhada de maneira trivial, em busca do carro de Fagner. Ela entra no veículo vermelho, divisando o homem com um sorriso maquiavélico no rosto, usando um traje de inverno. - Fagner, você que colocou aquelas drogas próxima do corpo da Evelyn? - Sim. - E porque nunca me disse isso antes? - Isto é só um detalhe. - Tem certeza? - É claro. Queria ter certeza que nada ligaria a vossa pessoa. Fagner continua com as mãos fincadas no volante, reparando naqueles belos seios que transparecem no decote cavado. Pamela sabe ser sexy naturalmente, não precisava de muito para satisfazê-lo naquele instante e era isto que o varão necessitava, daquele corpo feminino definido por alguns minutos, seria capaz até de apagar os erros daquela mulher com o suor da impureza do pecado. - Eu antes queria que você matasse o seu irmão, mas agora descobri que é uma fraca e com sentimentos. O salvou uma vez na aeronave, nunca teve coragem de agir com a razão, não passa de uma vagabunda amorosa como qualquer outra mulher, pensei que fosse diferente das outras. - Você está me colocando de fora disto? - Evidentemente. - Assim tão fácil? - Não quero chutar uma cadela morta. - E enquanto ao Levi? - Isso não diz mais respeito a você, viva a sua vida enquanto quiser continuar. Pamela não se entregaria novamente, não a aquele desgraçado. É o fim de uma jornada, ao que se indica. Continuar nesta rota é um fracasso, precisa pegar as coisas e abandonar todo seu destino, não existe mais nada que a prenda nesta cidade, somente a família, mas deverá que compreender a saudade. Ela retorna para residência de Tomaz, as pessoas continuam se divertindo, mas ela precisava se sentir completa, se fundir a outro corpo. Ela seguiu em meio a alguns indivíduos, enquanto o perfume de pétalas orvalha faz efeito no olfato masculino do investigador, que a farejava como se fosse uma caça, ela gostou da ideia de ser uma presa, estava insaciável. Pamela entra no quarto principal da morada, o conhecia perfeitamente e inclusive deitou-se diversas vezes naquela cama king, ela se virou para contemplar aquele homem na sua frente. - Tomaz. Ela mordeu os seus lábios depois de dizer aquele nome. Ele se aproximou lentamente dela, Pamela escutava perfeitamente as vibrações que o seu corpo fazia, poderia descrever cada pelo se arrepiando quando se beijaram, apenas bateram à porta, enquanto ele mordiscava o pescoço dela. - Você não irá se arrepender de nada? – Ela pergunta. - Não existe prazer sem arrependimentos. Tomaz a segurou pela bunda, batendo algumas vezes. Ela deitou-se, enquanto ambos os corpos se cruzaram, entregues ao desejo proibido, com a força da paixão ainda acesa naquele cômodo. - Não me deixe Tomaz. O baque da porta ecoa em torno do ambiente, assustando aqueles dois corpos, Pamela enrola os lençóis de seda no corpo, enquanto contempla o rosto da delegada da cidade, visivelmente devastada, Alice Jones continua parada, como se estivesse esperando despertar do pesadelo, numa mistura intensa de tristeza, desgosto e agonia. - Era isso o que você queria? – Ela coloca as mãos sobre o rosto, não irá se entregar a fraqueza. – Enquanto eu estava lá embaixo recepcionando os seus convidados, a sua família, você estava aqui fudendo com sua própria prima? É ela que você realmente quer para sua vida? Porque me enganou durante todo este tempo seu miserável? Vocês dois não merecem um pingo da água salgada que luta para sair dos meus olhos, não irei dar o gostinho da vitória para essa vagabunda de quinta. – Alice aponta os dedos para a Pamela. – Parabéns, que sejam felizes para sempre, desgraçados. |
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Inspirada na
música Perfume de Britney Spears autor: Luiz Gustavo
personagens: |
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Perfume - Capítulo 55
Novela de Luiz Gustavo
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