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GABO: Boa
noite, Mundo Virtual. No dia 13 de fevereiro de 2020 foram abertas as
inscrições para a Antologia Lua Negra. O gênero da antologia é o terror com
os subgêneros: Sobrenatural, Suspense, Psicológico e Slasher. Foram 3 meses
de inscrições, 25 contos inscritos e 13 contos aprovados.
Confira agora o cronograma de exibição dos contos:
O Gritador - Raquel Machado (19.06.20)
A Escuridão tem Olhos de Fogo - Roberto Schima (03.07.20)
Ai Apaec - JF Martignoni (17.07.20)
Sobre Aqueles que Não Mereciam Morrer - Marcos Vinicius da Silva (31.07.20)
Jaci Una - Marcelo Milici (14.08.20)
O Estranho Caso de dona Agnes - José Lucas Brito Souza (28.08.20)
O Boneco na Minha Gaveta - Hanke Hudson (11.09.20)
Fortuna - A Menina do Elevador - Marcelo Oliveira (25.09.20)
Para Onde Vão as Crianças Desobedientes - L.S. Alves (09.10.20)
Breu - Joamir Barros (23.10.20)
A Noite da Vingança - Jairo Sylar (06.11.20)
Rokitansky - Davi Moreira Busquet (20.11.20)
Expurgo - Rangel Elesbão (04.12.20)
GABO: Chegou
o momento de conversarmos com os autores da Antologia. Bora acompanhar?
SINOPSE
Em noite de lua cheia uma antiga lenda espreita os confins de uma fazenda no
interior. O Gritador, considerado por muitos um fantasma, vaga pelas matas
atrás de vítimas preenchendo os cantos silenciosos com seus horrendos gritos
e atormentando a alma das pessoas que ousam cruzar seu caminho. Se a lenda é
verdadeira não se sabe dizer, pois nenhum ser humano que cruzou seu caminho
foi capaz de retornar com vida para casa. Prepare-se para conhecer o conto
que fará os pelos dos seus braços eriçarem e você trancar a porta antes de
dormir!
ENTREVISTA COM RAQUEL MACHADO
GABO: Raquel, qual foi a inspiração para criar o conto "O Gritador"?
RAQUEL: Assim que fiquei sabendo da antologia me animei, pois fazia tempo que não escrevia um conto de terror. Então, fui buscar lendas que aconteciam aqui na minha região (RS) e conversando com meu pai descobri a lenda do Gritador. Ele me contou sobre a infância dele, onde morava no campo e como as pessoas tinham medo de gritos que ecoavam pelo mato na noite escura.
GABO: O que o público pode esperar da história?
RAQUEL: Muita tensão,mistério e terror. Uma história que vai te levar em rumo ao desconhecido. Um caminho que não tem volta!
GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado na Antologia?
RAQUEL: Não, tenho diversos contos de terror publicados em outras antologias. Caso alguém tenha interesse em conhecer mais do meu trabalho pode me encontrar no Instagram
@autora.raquel.machado onde publico diariamente novidades literárias.
GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever um conto para uma Antologia?
RAQUEL: Amarrar as pontas das história deixando pequenos fragmentos nas cenas para quando o leitor terminar a leitura, perceber e querer voltar ao início prestando atenção nesses detalhes.
GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?
RAQUEL: Estou animada e ansiosa, pois estarei abrindo a Antologia, o que é uma grande responsabilidade. Espero que o público goste do texto e consiga literalmente "perder o ar" ao ler o conto.
GABO: Raquel, deixe uma mensagem para o público que vai acompanhar a história no dia 19 de junho.
RAQUEL: Primeiro agradeço a oportunidade de estar fazendo parte dessa antologia e estreando no site da WebTV. Aproveito para convidar a todos a lerem meu conto que estreia dia 19/06 às 00:00hs e que promete trazer uma história cheia de lendas e mistérios que fará com que vocês desejam tampar os ouvidos nas noites escuras e sombrias.
SINOPSE
Quando mergulhei naquelas sombras, eu vi.
Gelou minha alma: um par de olhos brilhando como fogo. Eram vermelhos e
grandes, pousados totalmente sobre mim. Onça? Num impulso, freei o veículo.
Não poderia ter tomado pior decisão. A coisa saiu de trás das árvores e
avançou. Não era onça. Ladrava, ululava e uivava. Por ser tão negra quanto a
noite que me cercava, não tive ideia de sua aparência, mas, pela altura
daqueles olhos demoníacos, era muito grande. Saltou e caiu com estrondo
sobre o capô da caminhonete. Imediatamente passou a arranhá-lo. O barulho
estridente no metal arrancou-me do torpor. Liguei a caminhonete e disparei.
A criatura prosseguiu, tentando entrar. Agora, sob o luar, percebi que ela
era toda coberta de pelos hirsutos. Assemelhava-se a um cão, porém, muito
maior e deslocava-se sobre as patas traseiras. A palavra veio-me à mente por
mais insana que fosse e àquela situação: "Lobisomem!"
ENTREVISTA COM
ROBERTO SCHIMA
GABO:
Roberto, qual foi a inspiração para criar o conto "A Escuridão tem Olhos de Fogo"?
ROBERTO SCHIMA: Foram as histórias populares sobre as aterradoras criaturas da noite que a história aborda. Igualmente foi uma oportunidade em abordar o cenário rural e inserir alguma crítica em relação a expansão das populações das cidades do interior em detrimento do meio ambiente. Também aproveitei para inserir algumas personagens de origem oriental, pois sou neto de japoneses.
GABO: O que o público pode esperar da história?
ROBERTO SCHIMA: Fico na torcida de que, pelo menos um susto! E, quem sabe, alguma empatia por uma ou outra personagem.
GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado na Antologia?
ROBERTO SCHIMA: Desde criança que eu gosto do gênero horror. Só passei a compor contos depois de adulto, todavia, abordava mais gêneros como ficção científica, drama e fantasia nas minhas histórias. Somente este ano descobri as antologias através da Internet e comecei a participar. E, como uma parte significativa delas tem sido voltada para o horror, posso dizer que, só recentemente tenho abordado o gênero que deleitou-me em garoto.
GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever um conto para uma Antologia?
ROBERTO SCHIMA: O número de caracteres definido pelo edital. Não é raro eu concluir a história e perceber que ultrapassei o tamanho delimitado, o que obriga-me a efetuar cortes que podem não ser os mais adequados quando a versão final for apresentada. No caso em questão, havia o limite de 20.000 caracteres com espaço, entrementes, a versão original acabou com 26.662 caracteres.
GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?
ROBERTO SCHIMA: Que possa agradar ao leitor/ouvinte e, por algum momento, transportá-lo para lugares onde a luz não chega, o silêncio é pesado e a escuridão tem olhos de fogo.
GABO: Roberto, deixe uma mensagem para o público que vai acompanhar o conto no dia 03 de julho.
ROBERTO SCHIMA: Eu colecionava gibis de terror quando criança. Assistia aos antigos filmes da Hammer. Desenhava vários tipos de criaturas. Fui um garoto que amava os monstros. Apavoravam-me, mas eram meus amigos. Assim, convido, pois, o público a participar dessa pequena viagem ao sobrenatural, onde ruídos estranhos acontecem sem que se tenha certeza de sua origem. E o horror poderá adquirir densidade e forma através de uma criatura cujo desejo resume-se a dilacerar sua carne. Venha conhecer um de meus amigos. Seja bem-vindo...
SINOPSE
Jovens se reúnem ao redor da fogueira para contar histórias de terror, nada de
novo sob a luz da lua, se não fosse a história real de um duque dono de um
capitania hereditária, cujos feitos amaldiçoam sua cidade natal até hoje.
ENTREVISTA
COM JF
GABO: JF, qual foi a inspiração para criar o conto "Ai Apaec"?
JF. MARTIGNONI: O conto 'AI Apaec' é um caso interessante de escrita, eu sempre busquei manter minhas estórias dentro da América do Sul, neste conto quis levar isso a outro patamar trazendo muito da mitologia nativa local e fatos históricos reais, foi o primeiro a ir a fundo nisso. A inspiração vem muito dessa cultura local, mas também tem inspirações na Deutscher Order (uma força especial nazista criada em busca de relíquias sagradas que teriam poderes místicos para vencer guerras), e o mito inglês do Homem Torto.
GABO: O que o público pode esperar da história?
JF. MARTIGNONI: Como citei anteriormente podem esperar bastante contexto histórico do Brasil colonial e quem sabe aprender um pouco da mitologia Mochica, além de um frio na espinha.
GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado na Antologia?
JF. MARTIGNONI: Não, desde que comecei a consumir filmes, livros e séries, o terror foi um caminho natural, quando comecei a escrever não foi diferente. Quase não consigo fugir desse gênero, até nos outros gêneros sempre trago um pouco de escuridão.
GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever um conto para uma Antologia?
JF. MARTIGNONI: Eu geralmente busco participar de antologias que e encaixem na minha personalidade como autor, então a maior dificuldade é a mesma de escrever, é muita pesquisa e foco, se quiser escrever bem tem que prestar atenção nos detalhes e isso é trabalhoso.
GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?
JF. MARTIGNONI: Espero deixar todos com medo. Haha.
GABO: JF., deixe uma mensagem para o público no dia 17 de julho.
JF. MARTIGNONI: Aos leitores espero que dediquem um pouco do seu tempo precioso para ler este conto, que é um dos que mais me orgulho, garanto que vão gostar se tiverem interessados nos temas abordados e quiserem um pouco da adrenalina do pavor. Podem sempre me procurar nas redes sociais para enviar feedbacks, conversar sobre essa ou outras obras, ou qualquer coisa na verdade.
SINOPSE
Quando somos aprisionados em
algo que nos faz acreditar que podemos ser superiores aos outros, não é para
sempre que viveremos de glórias. Aloísio é um deputado que se acha superior a
todos e em nenhum momento acredita na igualdade das pessoas. Através da política
conquistou muitas coisas, mas nenhuma delas veio da honestidade.
Em um mundo onde o sobrenatural pode estar presente de alguma maneira, Aloísio
enfrentará este problema de frente, tendo que encarar eventos que irão lhe fazer
repensar suas atitudes ao longo da vida política.
ENTREVISTA COM O AUTOR
GABO: Marcos, qual foi a inspiração para criar o conto "Sobre aqueles que não mereciam morrer"?
MARCOS VINICIUS: A inspiração para criar este conto veio de uma conversa que ouvi no ônibus. Uma mulher reclamava dos políticos do nosso país (jura que alguém reclama dos políticos da nossa nação?), e uma outra comentou que todos deveriam "arder no inferno", porque faziam as coisas e sequer pensavam na população.
GABO: O que o público pode esperar da história?
MARCOS VINICIUS: O público pode esperar alguns bons sustos e um gostinho de vingança.
GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado na Antologia?
MARCOS VINICIUS: Digamos que sim. Tenho um curta metragem engavetado ainda, mas ele é mais um suspense e não um terror propriamente dito. Assim como filmes de terror precisam ser muito bem feitos para serem bons e não parecerem ridículos, este gênero para escrever segue o mesmo padrão. Precisa ser bem estruturado para se mostrar eficiente frente aos leitores. Espero que tenha atingido o objetivo com este conto.
GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever um conto para uma Antologia?
MARCOS VINICIUS: Acho que o citado acima. Conseguir estruturar bem a história, para ela não ser apenas "mais uma história de terror".
GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?
MARCOS VINICIUS: Minhas expectativas estão lá em cima. Muita ansiedade. Muito feliz que meu conto foi selecionado. Agora é esperar a data da estreia e torcer para que o público goste.
GABO: Marcos, deixe uma mensagem para o público que vai acompanhar a história no dia 31 de julho.
MARCOS VINICIUS: Convido a todos para que acompanhem esta história. Você vai se identificar, vai sentir pena, vai sentir raiva e, lá no fundo, sentirá que tudo tem um propósito nesta vida e tudo que fazemos de errado um dia se voltará contra nós!
SINOPSE
Sobrevivente de uma guerra histórica, D. Sebastião é mandado para o Brasil para
se recuperar, conhecendo os costumes de uma tribo indígena como a aguardada Lua
Negra.
ENTREVISTA COM O AUTOR
GABO: Marcelo, qual foi a inspiração para criar o conto "Jaci Una"?
MARCELO MILICI: Quando surgiu a proposta, comecei a desenvolver um conto sobre Gervase da Cantuária, um monge que, em 1178, soube do caso de algumas testemunhas que viram o momento em que a Lua formava uma das suas mais conhecidas crateras para depois se tornar enegrecida. Contudo, o conto se passa na Inglaterra, e a antologia pedia o ambiente nacional, então resolvi escrever um segundo conto, tendo o rei de Portugal, D.Sebastião, como protagonista, uma vez que ele teve passagens pelo Maranhão e o seu destino após uma batalha é incerto. Daí conectei o fato de existir uma lenda nos lençóis maranhenses sobre o touro que é visto na praia com outra que envolve a transformação dele num touro, e ele ter sido associado a mulheres grávidas em noites em que a lua brilha intensamente. Nasceu Jaci Una, que significa "Lua Negra" em tupi.
GABO: O que o público pode esperar da história?
MARCELO MILICI: Fatos históricos, místicos e gore e sangue em profusão no último ato.
GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado na Antologia?
MARCELO MILICI: Sou o editor do site Boca do Inferno há 19 anos (bocadoinferno.com.br), uma das maiores referências de horror no Brasil. E tenho oito contos publicados em antologias, 20 poemas e um livro de não-ficção intitulado "Medo de Palhaço".
GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever um conto para uma Antologia?
MARCELO MILICI: Ocupar os caracteres propostos no edital. Como sou bastante eloquaz, a primeira versão do conto, ultrapassava os 30 mil.
GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?
MARCELO MILICI: São ótimas. Irei fazer uma boa divulgação para que aqueles que já seguem o meu trabalho possam também conferir essa estreia.
GABO: Marcelo, deixe uma mensagem para o público que vai acompanhar a história no dia 14 de agosto.
MARCELO MILICI: Convido a todos os internautas (e internautas) a participar dessa websérie literária, prestigiando os contos e os autores, além de todo o excelente conteúdo da WebTV. Ou serão amaldiçoados pela Lua Negra, com o crescimento de pelos no nariz e no ouvido! Venham uivar conosco nessa jornada!
SINOPSE
Dona Agnes, uma velha viúva, mora sozinha em seu apartamento depois da morte de
seu marido. No entanto, de um dia para o outro, ela passa a ter um comportamento
estranho: começa a falar sozinha e fazer barulhos estranhos durante a noite. Um
grupo de vizinhos, preocupados com seu sumiço misterioso e repentino, resolve ir
até seu apartamento para descobrir o que estava acontecendo. Lá chegando,
descobrem algo macabro sobre a pobre idosa solitária.
ENTREVISTA COM AUTOR
GABO: Lucas, qual foi a inspiração para criar o conto “O estranho caso de dona Agnes”?
LUCAS: Um conto de Machado de Assis intitulado “Um esqueleto”.
GABO: O que o público pode esperar da história?
LUCAS: Uma história na qual as coisas estranhas em torno de uma simpática velhinha vão acontecendo aos poucos, até culminar num final inesperado e bizarro, que revela um lado antes desconhecido da personagem principal e das “coisas que se fazem por amor”.
GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado na Antologia?
LUCAS: Não; fora esse tenho outros contos, inclusive alguns publicados em outras antologias. Escrevo contos de terror, suspense e mistério já algum tempo e, no momento, trabalho em um livro com estes contos, incluindo este.
GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever um conto para uma Antologia?
LUCAS: Criar e desenvolver uma história que despertasse a atenção e fugisse de velhos clichês do gênero. Acredito que tenha conseguido!
GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?
LUCAS: Estou ansioso, rsrs. É uma grande satisfação ver meu conto sendo lido ao vivo, para muitas pessoas acompanharem. Nunca imaginei, quando comecei a escrever, que teria essa oportunidade.
GABO: Lucas, deixe uma mensagem para o público que vai acompanhar a história no dia 28 de agosto.
LUCAS: Convido todos a acompanharem, dia 28/08/2020, a leitura de meu conto “O estranho caso de dona Agnes” na WebTV. Garanto que vão se surpreender com a trama e, principalmente, o seu final pois, apesar de macabro, é algo que poderia acontecer no nosso mundo real pois a ficção, muitas vezes, imita a realidade...
SINOPSE
A culpa foi
minha. É por isso que vou meter uma bala na minha cabeça hoje, depois de
terminar esta carta. As noites que passei em claro pensando em tudo o que
aconteceu me fizeram classificar a culpa como o mais terrível dos sentimentos.
Você pode conviver com a perda, com o ódio, com a dor. Basta aceitar as coisas
como elas são e tentar seguir em frente. É o que dizem. Mas isso não funciona
com a culpa. A culpa te afoga aos poucos, te queima por dentro até te
transformar em cinzas. É uma doença sem cura e sem tratamento. O revólver
engatilhado ao lado das folhas de papel em que estas palavras estão sendo
escritas é meu inevitável destino. Não há volta, há apenas muito a ser dito,
muito a ser contado.
ENTREVISTA COM O AUTOR
GABO: Hanke, qual foi a
inspiração para criar o conto "O Boneco na Minha Gaveta"?
HANKE: Acredito
que a inspiração tenha vindo de algum lugar esquecido na infância. Todo adulto
foi uma criança com medos estranhos, e tento basear meus contos nos fragmentos
desses medos que ainda sobrevivem na memória. O medo do quadro pendurado na
sala, do vulto atrás da cortina, do grito na madrugada, do boneco na gaveta...
GABO: O que o público pode esperar da história?
HANKE: O
Boneco na Gaveta é um pequeno conto sobre o momento em que o véu da realidade se
rasga diante dos olhos de um garoto cético. É um conto sobre a contradição entre
o desconhecido e o familiar.
GABO: É a primeira vez que você
escreve sobre o gênero abordado na Antologia?
HANKE: Eu
sou um leitor/escritor de Terror fanático. É meu gênero favorito. No momento
estou concluindo a revisão do meu primeiro livro de contos que será lançado na
Amazon. Acredito que poderia escrever sobre a escuridão para sempre!
GABO: Qual foi o maior desafio
ao escrever um conto para uma Antologia?
HANKE: Acredito
que o grande desafio é traduzir um sentimento tão particular e subjetivo como o
medo para um texto organizado em parágrafos, com personagens críveis e um enredo
compreensível. Muitos pesadelos são imagens distorcidas, sem lógica alguma, mas
que ainda assim causam pavor e arrepios.
GABO: Quais são suas
expectativas para a estreia do conto?
HANKE: Eu
estou ansioso. Desde o primeiro momento em que vi o edital para a Antologia da
WebTV, fiquei animado com a oportunidade de contar minhas histórias para mais
pessoas.
GABO: Hanke,
deixe uma mensagem para o público que vai acompanhar o conto no dia 11 de
setembro.
HANKE: Eu
agradeço profundamente pela oportunidade. Espero que gostem das histórias que eu
tenho para contar. Como em todo conto que escrevo, deixo uma parte de mim
cravada no texto. Fico feliz em poder compartilhar isso com vocês.
SINOPSE
O conto narra a trajetória de um jovem empresário e sua ânsia de conseguir
sucesso na vida.
ENTREVISTA COM O AUTOR
GABO: Marcelo, qual foi a inspiração para criar o conto "Fortuna - A Menina do Elevador"?
MARCELO: Na verdade o conto faz parte de uma coletânea de 12 contos. A ideia nasceu depois de um debate sobre lendas urbanas no grupo de WhatsApp do qual faço parte e a ideia era usar os participantes do grupo como protagonistas das histórias. Afinal, pra que servem os amigos se não pudermos assassiná-los em nossos contos, né?
GABO: O que o público pode esperar da história?
MARCELO: Eu espero que sintam medo e reflitam sobre os efeitos da ganância ao querer alguma coisa a qualquer custo, mesmo que para isso precisem passar por cima dos outros.
GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado na Antologia?
MARCELO: Eu já havia escrito um conto anterior, mas com menor intensidade do que esse.
GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever um conto para uma Antologia?
MARCELO: É se adequar ao formato e temática exigida. Mas, desafio para ser bom tem que apresentar obstáculos mesmo.
GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?
MARCELO: Espero que tenha uma boa aceitação e que as pessoas que venham a ler queiram interagir comigo, pois uma coisa que sempre adorei foi quando o(a) leitor(a) entrar em contato para expressar alguma opinião ou fazer críticas.
GABO: Marcelo, deixe uma mensagem para o público que vai acompanhar a história no dia 25 de setembro.
MARCELO: Bom, eu gostaria de convidar a todos para ler, não só o meu conto, mas todo o trabalho que a equipe da Web TV disponibiliza para o público, pois qualquer evento quando bem executado traz prazer agrega sempre algum valor à vida das pessoas. A Literatura é uma das mais poderosas expressões artísticas da humanidade e todos os autores que aqui estão, se esforçaram bastante para apresentar um trabalho que seja digno da atenção e deleite dos leitores.
Se puder também gostaria de convidá-los a acompanhar os meus textos no
Wattpad: https://www.wattpad.com/user/piocandido e no
Recanto das Letras: https://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=182776. Obrigado
SINOPSE
O Natal
é a época mais esperada pelas crianças - presentes, comidas, magia natalina!
O que não se sabe é que por trás da imagem do bom velhinho há uma Coisa que
espreita a espera de crianças que saem sozinhas a noite, sem a supervisão dos
pais – e se deve ter muito cuidado com homens carregando um saco na madrugada.
ENTREVISTA COM A AUTORA
GABO: L.S. Alves, qual foi a inspiração para criar o conto “Para onde vão as crianças desobedientes”?
L.S. ALVES: O conto partiu de duas inspirações: a primeira foi uma imagem que vi pela internet, um desenho de um papai Noel maligno, bem diferente da visão que temos desse ser mágico, e me deixou bastante interessada e pensando: por que não escrever sobre isso? Depois que pensei em escrever, automaticamente lembrei daquela lenda popular que na infância sempre me deixou apavorada, do homem do saco que leva crianças desobedientes. Tentei conectar as duas histórias.
GABO: O que o público pode esperar da história?
L.S. ALVES: A história tenta dar uma nova perspectiva sobre o período natalino e toda aquela sensação mágica que sentimos, principalmente quando éramos crianças, então podem esperar um olhar mais sombrio sobre épocas festivas, pois nunca se sabe o que realmente desce pela chaminé.
GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado na Antologia?
L.S. ALVES: Sim, o conto da Antologia Lua Negra foi meu primeiro contato com o gênero e com a escrita em si.
GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever um conto para uma Antologia?
L.S. ALVES: Como foi o primeiro conto de terror que escrevi, o maior desafio foi passar para o público todo o clima de horror que o personagem sentiu.
GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?
L.S. ALVES: Espero que os leitores gostem e se divirtam ao lerem todos os contos da Antologia. Tudo foi escrito com muito carinho.
GABO: L.S. Alves, deixe uma mensagem para o público a história no dia 9 de outubro.
L.S. ALVES: Como estão, queridos? Certifiquem-se de trancar bem a porta do quarto a noite, olhem embaixo da cama antes de deitar e não saiam de casa (pois isso seria desobedecer a quarentena, e o Homem do Saco não gosta disso) sem permissão. Se já tomaram todas as medidas protetivas, agora estão preparados para ler os contos da Antologia Lua Negra. Espero que gostem!
SINOPSE
Quando a escuridão é real e todos são pegos de surpresa, não há nada que possa
ser feito.
Em uma cidade, não relativamente pequena, no interior da Paraíba, duas garotas
descobrem o quanto a escuridão pode ser aterrorizante, quando a luz e o som são
consumidos pelo breu.
Sem informação do que poderia ser, elas tentam sobreviver em meio a uma
catástrofe vinda do fundo do universo.
ENTREVISTA COM O AUTOR
GABO: Joamir, qual foi a inspiração para criar o conto "Breu"?
JOAMIR: Estava em casa no meio da madrugada com apenas a luz da sala acesa, porque em meio à pandemia, não tem como dormir cedo (risos), então, olhei pela janela e percebi uma escuridão temerosa, como se a casa estivesse solta no vácuo, sem nada existir ao redor, um breu. Foi então que me veio a ideia de criar algo que fosse compatível ao sentimento que tive no momento e, com um pouco de criatividade, coloquei alguns elementos extras para "apimentar" a ansiedade.
GABO: O que o público pode esperar da história?
JOAMIR: Quais são as probabilidades de qualquer coisa acontecer? Eu instigo a ideia que, por mais absurda, algo inesperado, incomum e aterrorizante pode-nos acontecer a qualquer momento, em um dia comum, em um dia qualquer. Temos medo de mudanças radicais, só tenhamos a consciência que não se trata de "se", mas de quando algo poderá acontecer.
GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado na Antologia?
JOAMIR: Não. Tenho o hábito de escrever contos, crônicas, poesias e livros, inclusive dois estão publicados. Estou no processo de alguns trabalhos de outras histórias envolvendo terror e suspense, mistérios e detetive, contos diversos, um drama e um romance.
GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever um conto para uma Antologia?
JOAMIR: Tentar prender a atenção, ter foco em sentar, criar, revisar, reformular, reescrever e corrigir tudo em um tempo significativo, isso pelo fato de sofrer pelo transtorno de déficit de atenção, TDAH, que no final, apesar de tal dificuldade, traz-me um certo "super poder" criativo (risos).
GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?
JOAMIR: Fiquei muito feliz em poder, ao poucos, poder repartir tais ideias que circulam em minha cabeça, claro que nem tudo escrevo, passo muito tempo refletindo no que vale a pena extrair, mas me deixa ansioso pelas críticas, mesmo sabendo que terão "gregos e troianos" avaliando o conteúdo.
GABO: Joamir, deixe uma mensagem para o público que vai acompanhar a história no dia 23 de outubro.
JOAMIR: Imagine, por um momento não esperado de sua vida, que a própria vida, por algo totalmente natural, mude aterrorizantemente.
Que o mundo nunca mais seja como era e, apesar de tempos de paz, o tempo de terror lhe fará desejar a morte.
Um mundo onde querer sobreviver é repensado.
Imagine, que de repente, todo o mundo seja envolvido por um inevitável breu, e que se descubra, que ele não vem sozinho.
Surpreenda-se!
SINOPSE
Uma chacina sem precedentes assolou as ruas da capital do país como
nunca visto antes, quinze anos depois, uma família vive tranquilamente
em sua mansão em Tocantins, quando a verdade desse passado assustador
volta na forma de uma vingança terrível e implacável.
ENTREVISTA COM O AUTOR
GABO: Jairo, qual foi a inspiração para criar o conto "A Noite da Vingança"?
JAIRO: Filmes Slasher em geral, eu amo, mas tentei dar uma pegada diferente do tradicional assassino de adolescentes.
GABO: O que o público pode esperar da história?
JAIRO: Acho que desespero é a palavra certa, porque uma vez que a assassina está em seu encalço, ela não vai parar até que esteja morto.
GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado na Antologia?
JAIRO: No subgênero slasher sim, de terror não.
GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever um conto para uma Antologia?
JAIRO: Tentar ser original trabalhando algo que é consolidado no clichê.
GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?
JAIRO: Altas, apesar disso estou tentando manter o pé no chão, mas espero que todos gostem.
GABO: Jairo, deixe uma mensagem para o público que vai acompanhar a história no dia 6 de novembro.
JAIRO: Olá, queridos leitores e amigos, espero que todos estejam curtindo essa maravilhosa antologia e aproveitando eu venho para convidá-los a acompanhar a trajetória de vingança de Vivian contra aquele que arruinou sua vida muitos anos atrás. Conseguirá Ruhan escapar com vida e proteger sua família dessa ameaça antiga? Quem está certo e quem está errado nessa história? Qual ponto de vista o seu ponto de vista? Se aconchegue no sofá e mergulhe nessa história para descobrir todas as respostas.
SINOPSE
Sob o testemunho do luar, mais uma necropsia se
inicia, sem que a jovem Suzy imagine tudo que irá experimentar nessa noite de
agonia e tortura regida pelo sinistro médico patologista Carlos.
ENTREVISTA COM O AUTOR
GABO: Davi, qual foi a inspiração para criar o conto "Rokitansky"?
DAVI BUSQUET: O fato remonta
há muitos anos atrás (mais de 10, acredito), quando fiz uma visita ao necrotério e a sala de necropsia do Hospital Gaffrée e Guinle. Inclusive, o nome do conto, "Rokitansky", é uma referência a um importante médico que desenvolveu muitas das técnicas de necrópsia que deram origem aos métodos mais modernos.
GABO: O que o público pode esperar da história?
DAVI BUSQUET: Em todo conto de terror/horror/suspense que escrevo procuro sempre passar ou um ritmo crescente e intenso até o final, ou uma atmosfera misteriosa com uma reviravolta no final. Em "Rokitansky" há um pouco dos dois.
GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado na Antologia?
DAVI BUSQUET: Não. Sou escritor há pouco tempo, mas já tenho cerca de 16 obras aprovadas, em alguma fase de produção editorial ou publicada: a maioria no mesmo gênero que "Rokitansky".
GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever um conto para uma Antologia?
DAVI BUSQUET: Acredito que a pesquisa histórica e cultural. Quando o conto se baseia numa determinada cultura e época, a fidedignidade deve andar lado-a-lado com o toque pessoal do autor. Um pouco mais da primeira, e teremos apenas um relato descritivo; um pouco mais da segunda, e a obra se torna irreal e deslocada.
GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?
DAVI BUSQUET: Não só em cada obra que escrevo, mas também nas vídeo-resenhas nas quais comento sobre livros que leio, sempre espero despertar em cada um a vontade de ler, a curiosidade e o anseio por cada palavra. A mim muito agrada a frase "Ei, fiquei curioso sobre isso" quando alguém se refere a um livro, conto ou relato literário que por ventura eu tenha mencionado.
GABO: Davi, deixe uma mensagem para o público que vai acompanhar o conto no dia 20 de novembro.
DAVI BUSQUET: Deite-se sobre a fria mesa e sinta a imobilidade do seu próprio corpo, enquanto mãos habilidosas manuseiam o bisturi que abre sua carne, as tesouras que partem suas costelas e o feitiço que faz do seu corpo o receptáculo para a magia sombria de Rokitansky.
SINOPSE
Homem em estado terminal, portador de uma
ancestral maldição, precisa passar seu espírito para outro corpo, para continuar
seu legado.
ENTREVISTA COM O AUTOR
GABO:
Rangel, qual foi a inspiração para criar o conto "Expurgo"?
RANGEL: A inspiração para esse conto, veio numa noite em que eu trabalhava até tarde em um escritório. Era quente e havia uma mosca ao redor. Toda hora pousando em cima de mim, ou no meu café, nos meus braços e no rosto, eu espantando e ela voltando, me irritando muito. Aí parei e pensei, imagina se essa mosca pousasse, em cima de uma pessoa imóvel? Ela sem poder se mover e tendo que aguentar a sensação horrível daquela mosca incomodando...
E se, o paciente imóvel, não fosse uma pessoa comum... Se Ele guardasse algum segredo...
Assim surgiu, Expurgo... totalmente rabiscado no verso de notas fiscais canceladas, depois, finalmente digitado e revisado.
GABO: O que o público pode esperar da história?
RANGEL: Espero que o público possa sentir a mesma agonia que o personagem, que sinta sua impotência, diante de um minúsculo inseto, ao mesmo tempo tão perturbador.
GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado na Antologia?
RANGEL: Escrevo os gêneros terror e suspense, desde minha adolescência no início dos anos 2000, mas só me encorajei e comecei a publicá-los em antologias desde 2006. É um gênero que aprecio muito, pois nos abre um leque de possibilidades criativas.
GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever um conto para uma Antologia?
RANGEL: Sempre será contar o máximo da história em pouco tempo. Fazer o leitor acompanhar nosso conto, e surpreendê-lo com um final inesperado. Também, é um desafio, cortar cenas importantes, para nos adequar ao tamanho de caracteres exigido nos editais. Sofro na hora da edição, quando há cenas que precisam ficar fora do conto.
GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?
RANGEL: Toda estreia dá um friozinho na barriga. A Antologia Lua Negra, é diferente de tudo que já participei, e espero estar à altura do projeto e não decepcionar o público.
GABO: Rangel, deixe uma mensagem para o público que vai acompanhar a história no dia 4 de dezembro.
RANGEL:
Convido o público, a acompanhar os momentos finais de vida do meu personagem, e se surpreender com sua jornada. Espero que curtam o conto, e que ele possa ser uma válvula de escape nesses tempos difíceis. Grande abraço, e espero seus feedbacks.
GABO: Obrigado, autores pela participação no Avant Premiere. Hoje,
meia-noite estreia a Antologia Lua Negra. São 13 contos, 13 autores e 13
dias. Não percam. Se você gosta de escrever contos, roteiro ou participar de
antologias, acesse o link abaixo e acompanhe nossos regulamentos.
Uma boa
noite e daqui a pouco "O Gritador" na Antologia Lua Negra aqui na tela da WebTV.
Tchau. |
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