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Feriadão WebTV: Avant Premiere - 3x05: "Contos Literários"

No Feriadão WebTV acompanhe o Avant Premiere: Contos Literários
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FERIADÃO WEBTV APRESENTA:
AVANT PREMIERE




GABO: Boa noite, Mundo Virtual. O Feriadão WebTV está de volta. Hoje, dia 7 de setembro preparamos um programa especial pra vocês com uma grande novidade que está chegando na tela da emissora.

A partir do dia 11 de setembro, à meia-noite, a WebTV vai apresentar várias histórias na volta do Cine Virtual. Serão contos e filmes com diversos gêneros. Através do formulário dos "Contos Literários" o público enviou diversos contos para a emissora. As inscrições estão abertas e o edital do nosso painel de inscrição pode ser acessado aqui.

No Avant Premiere de hoje o público vai conhecer 15 contos aprovados que serão exibidos entre setembro a dezembro. Fique com a gente o Feriadão WebTV começa agora:




ENTREVISTA COM O AUTOR


UMA MOEDA PELO SEU FUTURO | 11.09.2020 | Conto de Túlio Tosati


Sinopse: Um próspero gerente bancário tem seu ceticismo abalado após um estranho encontro com uma cigana.

GABO: Túlio, qual foi a inspiração para criar o conto "Uma Moeda pelo seu Futuro"?

TÚLIO: Acho muito interessante o misticismo que envolve a cultura cigana, mas, certa vez, quando criança vi uma cigana ser expulsa de um estabelecimento por estar pedindo esmolas no local, imediatamente essa cigana começou a gesticular e a praguejar o dono do estabelecimento. Não sei se algo de ruim ou anormal aconteceu ao cidadão, mas, sei que esse episódio me impressionou bastante, o suficiente para me inspirar parcialmente nesse projeto.

GABO: O que o público pode esperar da história?

TÚLIO: Uma lição em relação a avareza, bem como uma reviravolta que te deixa o questionamento ao final do que realmente aconteceu e o que seria apenas uma ilusão oriunda de uma maldição.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

TÚLIO: Na verdade, me sinto bem a vontade ao escrever contos com esse tom de misticismo e mistério. Esse não é o primeiro conto desse gênero “terror” ou “mistério” no qual escrevo. Na verdade me cobro desenvolver projetos em outros temas. Minha próxima construção poderia ser um romance, quem sabe? Tenho uma inspiração ao meu lado, a minha esposa Suza, que além de me fazer um homem completamente apaixonado, consome muitos escritos e filmados do gênero, podendo assim, me auxiliar bastante nessa nova empreitada.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

TÚLIO: Meu maior desafio em relação a este conto foi a construção do “plot Twist”, por assim dizer, tive dificuldades nesse ponto e me atentei a deixar o leitor com essa dúvida no fim do que realmente foi real ou foi ilusório.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

TÚLIO: Minha expectativa é poder agradar ao público WebTV, além de conseguir agregar coisas boas a plataforma e aos organizadores que fazem esse excelente trabalho! Espero poder responder a altura dos autores e alimentar os leitores e poder ser selecionado em mais projetos.

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

TÚLIO: A primeira palavra que me veio a cabeça foi “maldição”.

GABO: Túlio, deixe uma mensagem para o público. 

TÚLIO: Te convido a conhecer essa história e buscar compreender o que é real e o que é fruto de uma imaginação amaldiçoada. Você irá pensar duas vezes antes de destratar um pedinte, ainda mais se esse pedinte for uma cigana! Peço licença pra me desculpar acaso não o agrade com a minha história, mas de coração te agradeço por vir prestigiar este conto ao qual foi feito com muito apreço e dedicação! Obrigado!



O VOO | 25.09.2020 | Conto de Alice Castro

Sinopse: Há pessoas que por medo preferem ser leves... mas a leveza é insustentável para quem é vazio. Almas assim vivem perdidas em valores distorcidos, mas pensam haver conquistado o melhor dos mundos. Esta é a história de uma delas. E sobre o incomensurável valor do tempo para quem tem pressa de chegar a lugar algum... 

GABO: Alice, qual foi a inspiração para criar o conto "O Voo"?

ALICE: Houve época em que viajava bastante a trabalho, e quanto mais corria, menos tempo tinha para observar a minha rotina. Até que um dia resolvi mudar, e me reposicionei profissionalmente.

Foi uma decisão difícil, mas que me trouxe uma qualidade de vida  incontestável, que aliás nunca imaginei ter (embora até então pensava que eu tinha).

Passados anos desta decisão, já vivenciando outra realidade, em uma das minhas viagens a passeio para São Paulo, eu me vi nos executivos que viajavam ao meu lado. E dessa observação me ocorreu o conto inteiro, em um único voo até Brasília.

GABO: O que o público pode esperar da história?

ALICE: Inspiração para mudar, priorizar o que é importante na vida. E buscar a felicidade.
Pois a vida é breve e o tempo voa. 

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

ALICE: Realmente não. Por eu ser uma garota, os contos do gênero “Lad Lit” me são um desafio. E justamente por isso, por adorar desafios, eu os escrevo. 

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

ALICE: Os detalhes. Para tanto, eu os escrevi percorrendo cada passo descrito no conto, de forma ao leitor poder vivenciar a experiência do protagonista.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

ALICE: A resposta do público ser positiva. Adoro feedbacks e espero tê-los.

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

ALICE: Já o fiz em seu nome: voo.

GABO: Alice, deixe uma mensagem para o público. 

ALICE: Olá, meu nome é Alice, sou motociclista, escritora, tenho 53 anos e a minha vida está apenas começando. Sério!

E sabe porquê? Porque eu descobri que nunca é tarde para se reinventar, superar e aprender coisas novas.

Se eu posso acreditar que é possível, e ainda realizar tudo isso, todo mundo pode. 

Basta querer e depois fazer.

Vem comigo!
Insta @alice_e_sua_harley




PROFANA AUDIÊNCIA | 09.10.2020 | Conto de Karinny Gonçalves


Sinopse: Roberto é um garoto recluso que passa a maioria de suas horas frente ao computador. Atualizando sempre seu canal sobre teorias da conspiração, imagina que sua vida será assim para sempre. Entretanto, uma moça chamada Emma mudará sua vida drasticamente.

GABO: Karinny, qual foi a inspiração para criar o conto "Profana Audiência"?

KARINNY: A inspiração veio tanto de leituras do autor Zygmunt Bauman, polêmicas virtuais como o jogo “baleia azul”, experiências vividas e até um pouco da história dos meus pais.

GABO:  O que o público pode esperar da história?

KARINNYUma história que diz não só de uma relação, mas de um encontro único, das contradições humanas e das problemáticas da sociedade atual.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

KARINNY: Já escrevi vários contos sobre diversos tipos de relações. É um tema que me inspira muito, mas, relacionado à tecnologia, é o primeiro.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

KARINNY: Por mais que eu seja um pouco avessa às interações virtuais, conseguir adentrar nesta perspectiva para refletir sobre ela, já que é inegável o  seu impacto nas relações humanas atualmente.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

KARINNY: Espero que o público seja tocado pelo conto, que sentimentos possam surgir e que, no final, aja muitos questionamentos de cada um.  

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

KARINNY: Expectativa

GABO: Karinny, deixe uma mensagem para o público.

KARINNY: Olá pessoal, tudo bem? O conto “profana audiência” foi feito com muito carinho e com o objetivo de conseguir chegar a vocês, leitores. Quero poder compartilhar um pouco do meu universo com vocês: reflexões em forma de história. Esse é aquele tipo de conto que não se passa em tempos ou terras distantes, mas que poderia acontecer logo amanhã, próximo de nós. Então, espero que se sintam tocados e que os façam pensar sobre o que temos de mais humano: nossas relações. 



O MALANDRO | 12.10.2020 | Conto de Math Soraji

Sinopse: Eugênio é um jovem nascido no subúrbio carioca que resume sua vida entre a escola e as pequenas aventuras típicas da idade. Em casa, convive com a mãe, três irmãs e o pai repressor - oficial do Exército. Nas suas andanças pelas bibocas do bairro descobre que há um outro mundo - o da malandragem. Sai de casa se aventurando a procura de novos desafios. Porém o  golpe militar de 1964 acaba interferindo no seu destino e o leva a enveredar por um caminho com sequelas e sem volta.

GABO: Math Soraji, qual foi a inspiração para criar o conto "O Malandro"?

MATH SORAJI: A trajetória típica de um menino nascido no subúrbio do Rio de Janeiro, sua revolta com o pai militar e o sonho de sair para a vida e se tornar um malandro na Lapa dos anos 60 - início da ditadura militar.

GABO: O que o público pode esperar da história?

MATH SORAJI: Que a revolta e as atitudes inconsequentes da adolescência, em busca da
independência e glória, invariavelmente conduzem ao arrependimento e até a tragédias.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

MATH SORAJI: Não.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

MATH SORAJI: Pesquisar sobre a vida no Rio de Janeiro na década de 60.

GABO: Se fosse para definir o conto em uma única palavra, qual seria?

MATH SORAJI: Surpreendente!

GABO: Math Soraj, deixe uma mensagem para o público

MATH SORAJI: Leia e deixe-se levar pelo imaginário de um garoto comum do subúrbio que tinha o sonho de se livrar do autoritarismo do pai militar e alcançar a glória na marginalidade.





CAMPING SELVAGEM PARA TERCEIRA IDADE | 12.10.2020 | Conto de Jonatan Magella


Sinopse: Virgílio e Gilson se conheceram na fila do INSS e fazem planos para acampar após a aposentadoria. Contudo, a demora e o desrespeito com os idosos brasileiros farão com que ele usem o acampamento maneiras mais perigosas.

GABO: Jonatan, qual foi a inspiração para criar o conto "Camping Selvagem para Terceira Idade?

JONATAN: Idosos que precisam viver entre os planos para a velhice e a burocracia do INSS.

GABO: O que o público pode esperar da história?

JONATAN: Uma história simples de amizade e união, simbolizadas por um gesto irônico.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

JONATAN: Escrevo ficção contemporânea e meus textos seguem quase sempre nessa linha.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

JONATAN: Reescrevê-lo dezenas de vezes, como em todo texto.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

JONATAN: Espero que ele possa colaborar com o importante trabalho de divulgação literária que o canal se propõe a fazer.

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

JONATAN: Resiliência.

GABO: Jonatan, deixe uma mensagem para o público.

JONATAN: Não se preocupem com as minhas intenções como escritor, a literatura pertence a vocês.






OS EXAMES DE MAMÃE | 23.10.2020 | Conto de Thomas P. Boettcher

Sinopse: O que há por trás de um coelho sem pernas, um pai caçador e um menino veterinário? Uma meticulosa análise sobre o homem e suas vidas doentias.

GABO: Thomas, qual foi a inspiração para criar o conto "Os Exames de Mamãe"?

THOMAS: Infelizmente, uma situação pessoal. O horror que senti foi semelhante à confusão mental do protagonista. Quis passar isso para a história da forma mais sincera possível.

GABO: O que o público pode esperar da história?

THOMAS: Nojo, revolta e um pouco de medo. Se eu conseguir causar esses sentimentos no leitor, então estarei satisfeito com o conto.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

THOMAS: O terror faz parte da minha vida desde pequeno. Acredito que há algo de encantador na luta contra nossos medos.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

THOMAS: Terminá-lo. É aquele tipo de história que eu visualizo pronta, mas nunca tenho coragem de dar o último ponto final. 

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

THOMAS: Sinceramente espero conseguir algumas conversas interessantes, com leitores ou com colegas escritores. Cada conto é uma pequena peça de seu escritor. Com certeza, nessa antologia teremos contato com muitas almas, umas mais atormentadas que outras.

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

THOMAS: Infeliz. 

GABO: Thomas, deixe uma mensagem para o público.

THOMAS: Espero que minhas linhas deixem algo de bom em você. Faça um favor: leia o conto, depois venha conversar comigo. Abraço. 



O BICHO PAPÃO | 02.11.2020 | Conto de Leandro Sousa

Sinopse: Uma garotinha avisa a mãe que está com medo de ficar em seu quarto, porque o bicho papão a está atormentando. A mãe conforta a menina dizendo que bicho papão não existe, que é somente fruto da imaginação da criança. No final, o monstro revela-se real e surpreende os leitores com sua aparência.

GABO: Leandro, qual foi a inspiração para criar o conto "Bicho Papão"?

LEANDRO SOUSA: A inspiração veio da ideia que eu tive de escrever um livro de contos composto por histórias que apresentassem uma realidade chocante, dessas que vemos a toda hora nos noticiários. A obra acabou não saindo, talvez saia um dia, mas a ideia do conto surgiu daí.

GABO:  O que o público pode esperar da história?

LEANDRO SOUSA: Creio que o público irá se surpreender com o desenrolar da história e com o desfecho, que, como me referi na pergunta anterior, procura retratar a realidade “nua e crua”.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

LEANDRO SOUSA: Sim. Foi a primeira vez. Cheguei a abordar temas polêmicos, como a violência doméstica, racismo, violência policial, mas sobre o tema desse conto ainda não havia escrito.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

LEANDRO SOUSA: Tentar manter o clima de suspense até o final e esconder também informações sobre o Bicho Papão e atiçar a curiosidade dos leitores.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

LEANDRO SOUSA: Estou ansioso. Espero que o conto surpreenda e que o público goste!

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

LEANDRO SOUSA: Tensão.

GABO: Leandro, deixe uma mensagem para o público.

LEANDRO SOUSA: Caro público da WebTV, convido vocês a acompanhar o conto “Bicho Papão”, de minha autoria. Será se os monstros existem de verdade? Você acredita em Bicho Papão? Venha refletir sobre esses questionamentos, conhecendo esse conto intrigante. Espero que vocês gostem! Um grande abraço a todos! E meus agradecimentos a equipe responsável por essa belíssima iniciativa que muito contribui para a propagação da literatura em diversos aspectos e que dá visibilidade a nós autores, motivando-nos a prosseguir.




A GRAVURA SEM NOME | 02.11.2020 | Conto de Josafá de Orós

Sinopse: Uma gravura anônima na parede e uma carta ilegível guardam chaves de mistérios inomináveis.

GABO: Josafá, qual foi a inspiração para criar o conto "A Gravura sem Nome"? 

JOSAFÁ: Uma metalgravura do artista (gravador, desenhista, ilustrador, professor) paulista. Marcelo Grassmamm, morto em 2013.

GABO:  O que o público pode esperar da história? 

JOSAFÁ: Descaminhos de percurso. Provocações que indicam caminhos e descaminhos, veredas e sertões ladeando e fazendo dialogar, ao mesmo tempo o real e o imaginário. A ficção e a fricção provocada por mundos que não estão em nosso limitado espectro de conhecimento. Criar um texto literário é experimentar doses do desconhecido.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto? 

JOSAFÁ: Não. Como sou artista plástico também, via-de-regra alguns escritos meus se comunicam com essa parte da comunicação humana.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto? 

JOSAFÁ: Para mim o desafio de uma escrita mais longa é sempre apresentado pela demanda pelo término. Jamais me preocupei em observar modelos formais e aceitos para quaisquer tipos de manifestação de minha arte. Na escrita criativa o mundo se abre e com ele, se criando, janelas se abrem e vazios nos convidam. Há perigos iminentes!

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto? 

JOSAFÁ: Sempre participei da ideia de que a obra de arte é e sempre será um mundo aberto. Gostaria muito que a recepção do meu conto pela pessoas provocasse nelas a continuidade do conto, entrando cada vez mais fundo nesse mundo, provocando novas imagens, novos cômodos na arquitetura do mistério que é a vida. Gostaria que outros artistas o retomasse em recriações nos campos da literatura, da pintura, do cinema, da dança, do teatro etc etc

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

JOSAFÁ: Mistério.

GABO: Josafá, deixe uma mensagem para o público.

JOSAFÁ: Queridos, a arte é um dos mais importantes instrumentos para construção da liberdade. Desejo que curtam a gravura sem nome como uma alternativa de passeio pelas paisagens do desconhecido que se agarra em nossas próprias entranhas ou nas redes do universo.




DEPOIS DO ARRANHÃO | 06.11.2020 | Conto de José Luis Rocha

Sinopse: Carlos Alberto convida Inácio, seu melhor amigo para seu noivado, em uma pacata cidade do Rio de Janeiro, mas Inácio, que ainda não conhece a noiva, surpreende e leva em sua companhia, uma amante. O final não poderia deixar de ser trágico.

GABO: José Luis, qual foi a inspiração para criar o conto "Depois do Arranhão"?

JOSÉ LUIS: O conto é baseado em fatos; ouvi o relato de um conhecido, que me inspirou na hora. Muitas vezes a realidade é mais dramática do que a arte, seja na comédia, ou na tragédia.

GABO: O que o público pode esperar da história?

JOSÉ LUIS: Uma boa dose de suspense, com uma grande surpresa no final.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

JOSÉ LUIS: Não. Eu escrevo contos policiais e de terror, contudo, sempre com um toque de humor.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

JOSÉ LUIS: O mais difícil é a originalidade, pois tudo o que se vai contar já foi contado. Então é preciso lançar mão de recursos literários para tentar fazer diferente. Nossa experiência de vida também conta.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

JOSÉ LUIS: Esse tipo de veículo para mim é novidade. Imagino que o público seja bastante exigente. Dá sempre aquele famoso frio na barriga. Espero que tenhamos muitos retornos.

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

JOSÉ LUIS: Delicioso.

GABO: José Luis, deixe uma mensagem para o público.

JOSÉ LUIS: Vejam o que acontece “Depois do arranhão”, e surpreendam-se com essa curta e intrigante aventura!




O CACHECOL AZUL | 15.11.2020 | Conto de Karine Dias Oliveira

Sinopse: Um doce perfume embriaga a vida de Thiago, quando o belo homem ajuda a moça dos cabelos longos e cacheados,  durante uma viagem no coletivo. Esse perfume fica impregnado em suas roupas, em suas mãos e no seu coração.

GABO: Karine, qual foi a inspiração para criar o conto "O Cachecol Azul"?

KARINE: A inspiração vem do cotidiano, nos amores que surgem do nada... na nossa carência de sentimentos. Nesse período que estamos vivendo, isso tem aflorado e, a necessidade de escrever, expressar e transmitir sensações e sentimentos tem se tornado um “refúgio” uma “válvula de escape” para preencher os vazios. Um perfume, um olhar, um cuidado, atenção são coisas que mexem com o coração... despertam as pessoas.

GABO:  O que o público pode esperar da história?

KARINE: Acredito que o público possa sentir o carinho em cada frase, explorar as entrelinhas e, esperar esse “sentir” de forma muito prazerosa (saboreando cada parágrafo).

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

KARINE: Não é a primeira que abordo tal tema. Tenho outras produções guardadas (também me aventuro em outros gêneros).

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

KARINE: O desafio é transmitir o carinho, além da técnica. É transformar o “ledor” em “leitor”, ou seja, que seja capaz de ler com o coração, contextualizar, acreditar, imaginar, desejar e querer mais.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

KARINE: Confesso que causa certa instabilidade emocional (ansiedade), porém acredito na narrativa e na sua capacidade de atração em situações possíveis e reais. Ótimas expectativas!

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

KARINE: Paixão!

GABO: Karine, deixe uma mensagem para o público.

KARINE: É com imenso carinho que convido o público para conhecer uma história de amor e reflexão, onde o cuidado, atenção e a empatia são valores que se apresentam em simples atitudes. Uma história envolvente e perfumada!





OBESO TORMENTO | 15.11.2020 | Conto de Pedro Panhoca, o Apagador Vocalista

Sinopse: William fez algo horrível e quis esconder do mundo, mas alguém soube de tudo o que aconteceu.

GABO: Apagador Vocalista, qual foi a inspiração para criar o conto "Obeso Tormento"?

APAGADOR VOCALISTA: Minha infância na Zona Norte de São Paulo capital e meus amigos de escola.

GABO: O que o público pode esperar da história?

APAGADOR VOCALISTA: Um tormento daqueles...

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

APAGADOR VOCALISTA: Sim.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

APAGADOR VOCALISTA: Balancear narração, tormento e monólogo. Facilmente sou incomodado com desníveis de qualquer tipo, então o equilíbrio é muito importante para mim.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

APAGADOR VOCALISTA: As melhores, claro!

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

APAGADOR VOCALISTA: Remorso.

GABO: Apagador Vocalista, deixe uma mensagem para o público.

APAGADOR VOCALISTA: Para você, jovem inconsequente, que acha que é Luís XIV pra fazer tudo o que quiser e que se dane o resto, que esse conto te acompanhe. Se não, que um tormento real te corroa.




A MENINA DO LAGO | 20.11.2020 | Conto de Millo Ribeiro

Sinopse: As travessuras de Lucina, uma adolescente de 16 anos que encontra na casa do lago o local para viver um sentimento incontrolável.

GABO: Millo, qual foi a inspiração para criar o conto "A Menina do Lago"?

MILLO: Conhecer um lugar exatamente como o da história e ser inspirado por ele.

GABO:  O que o público pode esperar da história?

MILLO: O sentido do amor independente da diferença de idade entre os protagonistas.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

MILLO: Não tenho outros contos e alguns com histórias da própria vida, porém com alguma ficção.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

MILLO: Não encontrei nenhuma dificuldade.

GABO: Quais são suas expectativas para a estréia do conto?

MILO: Espero me tornar conhecido para conseguir algum patrocínio para um livro de contos, três livros infantis e um romance prontos.

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

MILO: Preconceito.

GABO: Millo, deixe uma mensagem para o público.

MILO: Como acompanhar os desejos proibidos de uma adolescente quando o amor desperta e é preciso enfrentar dentro de casa os desafios para que o amor se realize.






SOMBRAS DE UM PASSADO | 04.12.2020 | Conto de Carlos Mota

Sinopse: Garoto de vinte e três anos falece vítima do vírus da Aids, causando profunda dor aos parentes, principalmente à mãe, que aparenta perder a insanidade ao encontrar um diário deixado pelo filho.

GABO: Carlos, qual foi a inspiração para criar o conto "Sombras de um Passado"?

CARLOS: Entender como as famílias reagem à perda de um ente querido para o HIV e o como é o recomeço da relação pais e filhos após este momento de grande dor.

GABO: O que o público pode esperar da história?

CARLOS: Uma trama dramática, que aborda diversas faces de um mesmo tema: a perda de um filho amado para o vírus da Aids.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

CARLOS: Sim! Escolhi tratar deste assunto para despertar no leitor a consciência de que se perder um filho para uma doença tão grave é algo extremamente doloroso;  e,  além da dor, há a questão do preconceito, que ainda resiste,  mesmo na segunda década do novo milênio, apesar de alguns afirmarem o contrário.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

CARLOS: Compreender como as famílias convivem com o doente, sabendo que ele, mesmo no século atual, carrega um vírus letal; além de retratar com fidelidade o cotidiano dessas pessoas após a perda. Será que a dor encontra cura tão rapidamente ante a lembranças tão dolorosas? 

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

CARLOS: Acredito que as pessoas ficarão curiosas com a temática e, ao lerem o conto, compreenderão melhor este universo tão peculiar..

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

CARLOS: Recomeço

GABO: Carlos, deixe uma mensagem para o público.

CARLOS: Sombras de um passado irá surpreendê-lo pela forma como abordará os sentimentos mais nobres daqueles que já perderam alguém para um vírus hoje "amenizado", todavia, tão cruel como outrora.




AGUARES | 18.12.2020 | Conto de Tchello d'Barros

Sinopse: Uma bem-sucedida artista, apesar de controversa e militante, troca o auge de sua carreira com fama e sucesso para realizar sua obra mais contundente.

GABO: Tchello, qual foi a inspiração para criar o conto "Aguares"?

TCHELLO: Os contrastes socioeconômicos de nosso país numa perspectiva cultural, no caso uma performance de uma artista dedicada a arte contemporânea. 

GABO: O que o público pode esperar da história?

TCHELLO: Leitura densa e moções fortes de um ponto de vista inusitado.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

TCHELLO: Escrevo contos há muitos anos, mas com este enfoque é o primeiro.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

TCHELLO: Dar verossimilhança a uma premissa que desafia a realidade.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

TCHELLO: Desertar experiências psicológicas e emocionais que justifiquem a palavrinha literatura.

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

TCHELLO: Aguares

GABO: Tchello, deixe uma mensagem para o público.

TCHELLO: Adentrem o território deste conto como quem entra com respeito no ateliê de uma artista do tipo que vive vida e obra numa coisa só.




O MASCATE | 25.12.2020 | Conto de Walter Niyama

Sinopse: Um mascate libanês vai para uma cidade no interior com seu filho para vender produtos e sustentar sua família. Mas uma visita a uma fazenda mal-cuidado muda completamente os planos do imigrante. 

GABO: Walter, qual foi a inspiração para criar o conto "O Mascate"?

WALTER: A história da imigração libanesa para o Brasil, sempre me interessei na história dos povos que vieram para o Brasil. Como sou de São Paulo, sempre tive algum contato com pessoas descendentes de imigrantes e a imigração de pessoas da região do Oriente Médio é bem visível quando vemos a Rua 25 de Março, o Hospital Sírio-Libanês ou a Estação Armênia. E os mascates foram muito importantes na época da vinda dos libaneses, tendo sido inclusive homenageados na cerimônia de abertura das Olimpíadas do Rio. 

GABO: O que o público pode esperar da história?

WALTER: Uma história sobre família, esforço, superação, uma ficção baseada em fatos históricos, mas especialmente uma história sobre liberdade. Nosso passado possui episódios terríveis, mas eles não nos impedem de sonhar com um futuro mais próspero e livre. 

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

WALTER: Não diria que é a primeira vez que escrevo sobre esse gênero num conto, mas acredito que seja sim o primeiro do tipo que eu escrevi e as pessoas verão. 

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

WALTER: Apesar de ser uma ficção, quis tentar me ater aos acontecimentos históricos o melhor possível, então fui atrás das datas e de informações históricas. 

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

WALTER: Bem altas, foi um conto muito legal de se escrever e espero que as pessoas que o lerem também gostem. 

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

WALTER: Liberdade. 

GABO: Walter, deixe uma mensagem para o público.

WALTER: Tudo é passageiro. Por isso devemos aproveitar os bons momentos e também ter esperança de que os mal momentos irão. Coisas ruins acontecerão e muitas vezes serão inevitáveis. Caberá a nós fazer o que for possível para impedi-las, remediá-las, superá-las, e nos cercar de pessoas que nos apoiarão nos momentos difíceis. 





GABO: Obrigado autores pela participação. Esse foi o Avant Premiere Contos Literários no Feriadão WebTV. Nesta sexta, não perca o conto "Uma Modela pelo Seu Futuro" de Túlio Tosati e o filme "Together" de André Esteves na volta do Cine Virtual. Boa noite.



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  apresentação
Gabo

convidados
Alice Castro
Apagador Vocalista
Carlos Mota
Jonatan Magella
Josafá de Orós
José Luis Rocha
Karine Dias Oliveira
Karinny Gonçalves
Leandro Sousa
Math Soraji
Millo Ribeiro
Tchello d'Barros
Thomas P. Boettcher
Túlio Tosati
Walter Niyama

direção
Gabo Olsen


entretenimento
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