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Avant Premiere - 3x07: Antologia Contos Contemporâneos da Violência Urbana (2ª Temporada)

Antologia Contos Contemporâneos da Violência Urbana (2ª Temporada)
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AVANT PREMIERE




SINOPSE


Crimes no motel, na rua, em casa, em qualquer lugar. Bares sujos. Personagens brutos, covardes ou guerreiros. Atos repugnantes. Cheiro de vulnerabilidade saindo das entranhas da cidade. Quem, de fato, está livre da violência urbana?

A violência urbana já se tornou parte do cenário das nossas cidades. Autores exploram o lado mais sórdido do ser humano, seus medos, anseios e crimes. Do mais torpe até os mais cruéis, sobrando, no final, a certeza da impunidade ou da descrença na sociedade. 

Não espere um final feliz. A felicidade não habita em lugares e mentes onde a violência fez seu lar, seja ela moral, física ou psicológica.

GABO: Boa tarde, Mundo Virtual. As inscrições da 2ª Temporada da Antologia "Contos Contemporâneos da Violência Urbana" foram um sucesso. Ao todo mais de 70 inscritos. Por este motivo, a organização ampliou o número de contos aprovados totalizando 29 contos que serão divididos em duas temporadas, ou seja, 15 contos serão exibidos na 2ª Temporada e 14 contos na 3ª Temporada.

A banca avaliadora foi composta por Cristina Ravela, Édy Dutra e eu. Vem aí 15 histórias, 15 crimes e 15 autores na estreia da segunda temporada da Antologia. Fique na poltrona, desça a rolagem e vamos acompanhar o Avant Premiere de hoje:




Autor: Caliel Alves
Conto: O Rei de Copas
Sinopse: Dever para agiotas nunca parece ser a melhor decisão. Após ser acordado pela manhã, o protagonista é levado por dois capangas de Antunes, maior contraventor da região. Para diminuir suas dívidas, ele terá que participar de uma arriscada competição. Quem perder terá que dá adeus a uma coisa maior que o dinheiro: a vida.

GABO: Caliel, qual foi a inspiração para criar o conto “O Rei de Copas”?
 

CALIEL: Antes eu gostaria de agradecer aos organizadores, fui selecionado com dois contos na Antologia Contos Contemporâneos de Violência Urbana. Escrevi o conto O Rei de Copas há muito tempo atrás. Não encontrei nenhuma antologia para encaixar a obra. Tem algo fantástico nele, mas não chega a ser um realismo mágico. Os acontecimentos soam absurdos quando se lê, mas são plausíveis. Eu queria abordar essa coisa tão presente em nossa sociedade: a agiotagem. Esse tipo de contravenção, embora seja crime, corre livremente. Pessoas acabam perdendo tudo. Muitas vezes a dívida é paga com a vida. Somado há alguns filmes que assisti sobre apostas, fiz do vício em jogos do personagem, outro mal de nossa sociedade, um tipo de prova final. 

 

GABO: O que o público pode esperar da história? 

 

CALIEL: O Rei de Copas é uma história mais divertida, tem um humor, um clima de fantástico, mas não se enganem, é uma história de violência. 

 

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto? 

 

CALIEL: Não, já escrevi alguns contos sobre temática da violência urbana e alguns contos de ficção policial. Alguns envolvendo elementos fantásticos. Mas, na maioria das vezes, eu escrevo ficção especulativa, como fantasia, ficção científica e terror. Eu escrevi uma novela chamada Cidade Néon, é uma ficção technoir. Eu acho bem legal misturar a ficção policial com outros gêneros. A violência urbana é algo que eu quero abordar numa coletânea de contos específica, se passando nos dias atuais.  

 

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto? 

 

CALIEL: Eu acho que foi tratar da violência sem parecer non sense demais. Acho que quando violência é tratada sem peso ela perde a questão social. O humor presente não é para tanto para fazer rir, mas para aumentar o clima de absurdo que a obra se propõe a traçar.

 

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

 

CALIEL: As melhores! Eu vi a exibição da primeira temporada da antologia e fiquei muito impressionado. Nesse caso, eu vou abrir a segunda temporada. Não tem nada melhor que isso. Eu desejo que os leitores fiquem bem impactados com as tramas. 

  

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria? 

 

CALIEL: Trágico.

  

GABO: Deixe uma mensagem para o público. 

 

CALIEL: Caro leitor, amiga leitora, nos veremos ao menos duas vezes nessa antologia. No início da segunda temporada e no fim da terceira. Eu espero que vocês fiquem traumatizados... brincadeira! Eu desejo que os contos não sirvam apenas para ficarmos estupefatos com a violência urbana, mas também refletirmos o nosso atual estilo de vida, e o rumo que a humanidade está tomando. Estamos indo do nada há lugar algum. 

 


Conto: Três Dias de um Sequestro
Autor: Waldir Capucci

Sinopse: Uma trama muito bem elaborada para o sequestro de um médico pode causar surpresas aos envolvidos. No mundo do crime não se pode confiar em ninguém, e deixar rastros é para amadores.

 

GABO: Waldir, qual foi a inspiração para criar o conto “Três dias de um sequestro”?

 

WALDIR:  Filmes e contos policiais, sou fã do gênero

 

GABO:  O que o público pode esperar da história?

 

WALDIR:  Expectativa para desvendar a trama, o final fica em suspense.

 

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

 

WALDIR:  Sim, sou autor de contos e crônicas, mas apesar de gostar muito é a primeira vez que enveredo no gênero.

 

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

 

WALDIR:  Justamente por gostar, me coloquei no lugar do leitor e não queria dar pistas que o levassem a descobrir o final da trama.

 

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

 

WALDIR:  A publicação de toda obra traz expectativa quanto a aceitação. Mas são boas, acredito que será do agrado da maioria.

 

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

 

WALDIR:  Misterioso (kkk)

 

GABO: Deixe uma mensagem para o público. 

 

WALDIR:  Nossa sociedade está carente de valores, a busca pelo dinheiro fácil é facilitada pela profusão de oportunidades que se apresentam. Qualquer pessoa vencedora pode se tornar alvo fácil para a violência e ter seus sonhos e patrimônio dilapidado em instantes. Analisem se personagens como os do conto “Três dias de um sequestro” não estão em torno de você. Se estiver, fuja deles o quanto antes.

 


Conto: Lapso

Autora: Maria Cristina Santos Lima
Sinopse: Um policial do interior do Brasil está passando por uma fase muito difícil na sua vida, inclusive no trabalho, em uma delegacia de homicídios, e vai tentar, da melhor maneira possível para ele, colocar tudo em ordem, resolvendo as coisas uma a uma. A narrativa está na primeira pessoa, no caso, o investigador da polícia.


GABO: Maria Cristina, qual foi a inspiração para criar o conto “Lapso”?

 

MARIA CRISTINA: Sempre gostei de suspense, policial, sobrenatural e terror. Gosto também de escrever sobre estes temas e achei bem interessante quando li a proposta de vocês na web. Tenho escrito bastante nesta linha ultimamente.

 

GABO:  O que o público pode esperar da história?

 

MARIA CRISTINA: Tem uma pegada psicanalítica porque tudo está contido no perfil psicológico do personagem central. Nem nós nem ele sabem o que está acontecendo. Tipo um thriller rs rs.

 

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

 

MARIA CRISTINA: Não, eu só escrevo este tipo de texto, não me adapto muito aos outros mais românticos ou coisa assim. Este ano escrevi alguns contos nesta linha durante a quarentena. Fiquei muito feliz quando vi a proposta de vocês.

 

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

 

MARIA CRISTINA: Finalizar.

 

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

 

MARIA CRISTINA: Estou tranquila, espero que as pessoas gostem, escrevi com carinho, amor mesmo pela literatura.

 

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

 

MARIA CRISTINA: Lapso.

 

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

 

MARIA CRISTINA: Nós não sabemos tudo sobre nós mesmos.
 

 

Conto: Batida Policial
Autor: Pedro Franco

Sinopse: Casal e menino são parados por excesso de velocidade no Mercedes. Dois policiais examinam o automóvel e encontram um pó suspeito. O conto decorre com idas e vindas infelizmente corriqueiras na vida de alguns policiais.

 

GABO: Pedro, qual foi a inspiração para criar o conto “Batida Policial”?

 

PEDRO: O universo das estradas brasileiras, que segue o modelo do País, muito trigo e joio também.

 

GABO:  O que o público pode esperar da história?

 

PEDRO: Um fim diferente.

 

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

 

PEDRO: Não. Já tive outros contos com a mesma temática.

 

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

 

PEDRO: Foi pouco a pouco redirecionando a história. 

 

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

 

PEDRO: As expectativas do autor pouco significam e obras que julgamos aceitáveis perdem concursos e outras nas quais não pomos fé são aplaudidas. 

 

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

 

PEDRO: Virada.

 

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

 

PEDRO: Espero que goste do conto, ainda que não seja altruísta.
 


Conto:
Beleza Morta
Autor: Gabriel da Costa
Sinopse: Armando recebe uma ligação de madrugada "É coisa grave" diz seu amigo de vinte anos, o Moura. Ele vai ao encontro dele num lugar um tanto incomum: um galpão.

Ao chegar lá ele descobre que a coisa é muito maior do que imaginava. 

 

GABO: Gabriel, qual foi a inspiração para criar o conto “Beleza Morta”?

 

GABRIEL: Pra mim, escrever é sobre contar histórias que cheguem aos olhos do público de uma maneira instigante, que os façam sair do piloto automático, porque acho muito chato essas narrativas Lugar-Comum, virtuosas e cristalinas. E isso impacta diretamente no meu processo, já que se eu não me empolgo com uma ideia, significa que o produto final não vai ficar bom.

 

Queria algo "sujo" tanto na forma quanto no que havia dentro, pois eu acho que é assim que é, a sujeira não vai deixar de existir só porque se fecha os olhos. Já tinha isso em mente, esse "algo" um sentimento que nasce antes mesmo das palavras, só não sabia ainda o que era.

 

Foi então que uns meses atrás, me foi apresentado "Feliz Ano Novo" De Rubem Fonseca, um livro de contos cheio daquilo que não se quer ver,  ladrões, violência, vaidade. Chegando a ser censurado na época.

 

Eu devorei aquilo de um jeito que quando acabei precisava escrever, quando dei por mim deviam ser uma 3:00 da manhã e eu tinha o primeiro rascunho do conto.

 

GABO: O que o público pode esperar da história?

 

GABRIEL: Podem esperar o tipo de covardia que só a escuridão resguarda. Personagens inescrupulosos, medrosos e cheios de interesse. Tudo isso envolto em decadência com aqueles dispostos a romper a linha moral apenas para manter as aparências. E talvez, quem sabe, o público se depare com um pouco de beleza, mesmo que aquela que já nasce destinada a morrer aos poucos.

 

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

 

GABRIEL: Já havia escrito vários contos do gênero, mas nunca de uma maneira tão crua. Esse conto foi um experimento, um jeito de trazer à tona um novo estilo de escrita, porque até então as coisas que escrevia tinham um quê de fantasioso, então decidi dar voz aos "demônios" e escrever sobre o mundano.

 

Há quem ache chato, com o argumento de que tem coisas mais interessantes para se escrever do que humanos sendo humanos, mas pra mim é aí que está o fascínio. Porque tudo querendo ou não, nasce de um lugar só. Se eu escrevo sobre Aliens batalhando em naves espaciais, mesmo que seja numa realidade totalmente da nossa, ainda será sobre sentimentos. 

 

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

 

GABRIEL: O maior desafio foi reescrever. É sempre mais difícil analisar com frieza uma obra, quando foi você quem concebeu, por isso acho que o momento da reescrita mais importante que um sopro de criatividade. Um bom texto se faz com o tempo, como uma estátua que precisa ser talhada até atingir o seu ápice. 

 

Saber a hora de parar é mais difícil quando se escreve, você quer encher de detalhes e descrições, mas  esquece que a coisa toda é que nem uma música: ela é mais sobre a ausência entre as notas, do que outra coisa.

 

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

 

GABRIEL: Não faço ideia. Nunca dá pra saber, a resposta mais óbvia seria que eu espero que as pessoas se choquem ao ler. Mas num mundo onde a violência se mostra a olhos vistos, não acho que o que eu escrevi vá ser lá muito pior do que você vê na hora do almoço nos noticiários. A violência está cada vez mais banalizada, talvez essa antologia sirva pra fazer o leitor fechar o seu instagram e ver que nem só de finais felizes se faz uma história.

 

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

 

GABRIEL: Tenso.

 

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

 

GABRIEL: Espero que gostem do conto e mais do que isso, espero que ele continue em suas mentes mesmo depois que chegar ao fim. Por último, compartilhem e façam a palavra deste escritor chegar a mais leitores.

 


Conto: Crenças de Agosto - O Império sob Sombras Autor: Celso Lopes

Sinopse: Mãe de gêmeos, dona Nara vive o drama de um sonho de terror, em que entrega a alma de um dos filhos ao Demônio.


GABO: Celso, qual foi a inspiração para criar o conto "Crenças de Agosto - O império sob Sombras"?

CELSO: Acredito que a temática me inspirou. Mês de mau agouro.

GABO: O que o público pode esperar da história?

CELSO: Um ligeiro suspense e alguma curiosidade entre os irmãos.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

CELSO: Acho que tenho mais uma ou duas histórias com este enfoque.
GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?
CELSO: Acho que como sempre, manter certa coerência na abordagem.
GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?
CELSO: Um tanto de curiosidade, vamos ver.
GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?
CELSO: Sombrio.
GABO: Deixe uma mensagem para o público.
CELSO: Sejam todos bem-vindos neste universo sombrio.



Conto:
O Caso dos Bebês Gigantes
Autor: Nei Rafael Ferreira Lopes Filho
Sinopse: Mortes são investigadas a partir da aparição de objetos abandonados em espaços públicos.

GABO: Nei, qual foi a inspiração para criar o conto "O Caso dos Bebês Gigantes"?

NEI: A cidade e suas revelações cotidianas. 
 
GABO: O que o público pode esperar de sua história?

NEI: Suspense. 

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

NEI: Sim. Com suspense e metáfora para compreender a violência urbana, sim. 

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

NEI: A linguagem. Permitir leitura fluente. E consistência lógica no enredo. 

GABO: Quais são suas expectativas do público para a estreia do conto?

NEI: Mensagem de reflexão ao problema da violência a partir do tipo psicológico habitante da cidade. 

GABO: Se fosse para definir o conto em única palavra qual seria?

NEI: Suspense. 

GABO: Deixe uma mensagem para o público:

NEI: Boa leitura. E que a leitura  permita reflexão e o debate. Muito obrigado. 



Conto: Borboleta Estática
Autor: Gisele Wommer
Sinopse: Carmen acordou no hospital no pior momento de sua vida, desejou aos céus voltar no tempo para mudar o seu destino e seu pedido foi atendido. Na nova vida, Carmen procurou fazer tudo diferente, teria ela forças para mudar os versos em prosa que a vida lhe preparou?

GABO: Gisele, qual foi a inspiração para criar o conto "Borboleta Estática"?

GISELE: Infelizmente, uma situação real que aconteceu com uma pessoa conhecida. 

GABO:  O que o público pode esperar da história?

GISELE: Algo chocante e diferente, um pouco imprevisível. Espero que o público se coloque no lugar da personagem principal.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

GISELE: Não. De vez em quando gosto abordo a violência contra a mulher em minhas histórias no intuito de chocar e fazer com que as pessoas coloquem a mão na consciência. Porém um fato que usei neste conto, nunca tinha usado antes.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

GISELE: Foi o destino. Sei que é uma resposta vaga, mas na leitura ficará claro.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

GISELE: Bem, espero que os leitores curtam e que se emocionem de alguma maneira.

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

GISELE: Destino.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

GISELE:  As pessoas são imperfeitas, muitas vezes achamos que conhecemos bem alguém e simplesmente nos surpreendemos com descobertas da vida. Gosto de explorar nas minhas narrativas as coisas que as pessoas escondem, não na intenção de julgar ninguém, mas de deixar algo para o leitor refletir. Espero que o meu conto choque e surpreenda. Convido todos a acompanhar.



Conto:
De quem é o Corpo
Autor: Gilberto Lobato Vasconcelos

Sinopse: Tarde de domingo. Corpo encontrado no rio Tietê (SP), na divisa entre dois distritos policiais. Como ninguém queria trabalhar, o corpo passou a ser empurrado de uma margem para a outra até se dissolver.


GABO: Gilberto, qual foi a inspiração para criar o conto "De quem é o Corpo"?

 

GILBERTO: Ouvi o fato quando comecei a trabalhar na profissão de repórter policial. O jornalista disse que era verídico.

 

GABO:  O que o público pode esperar da história?

 

GILBERTO: Que o ser humano é capaz de tudo.

 

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

 

GILBERTO: Não.

 

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

 

GILBERTO: O final. O corpo ia para algum IML ou iria dissolver.

 

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

 

GILBERTO: Que cause indignação.

 

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

 

GILBERTO: Absurdo.

 

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

 

GILBERTO: Espero que o público acompanhe o conto, pois é interessante (fato inédito), mas que veja como ficção . 



Conto:
Transformação
Autora: Bárbara Pippa

Sinopse: Um acidente destrói a vida de uma família, sem as pessoas saberem que a família já estava destruída há tempos. Inconformado com o acontecimento, o esposo busca meios de amenizar sua dor.

 

GABO: Bárbara, qual foi a inspiração para criar o conto “Transformação”?

 

BÁRBARA: Tendo visto um filme tratando sobre o tema da taxidermia, houve a motivação em criar uma história próxima a nossa realidade, mas com o suspense de algo raro de se falar sobre, tal como o ato de empalhar animais e usá-lo para pano de fundo.

 

GABO:  O que o público pode esperar da história?

 

BÁRBARA: Um desenvolvimento baseado em tensão, com o desenrolar surpreendente.

 

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

 

BÁRBARA: Não, pois comecei a escrever com textos sobre terror/horror.

 

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

 

BÁRBARA: A compreensão da taxidermia para todos que lessem e algo plausível dentro dessa realidade, se assemelhando o máximo possível da realidade.

 

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

 

BÁRBARA: Muitas! A felicidade é sem tamanho!

 

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

 

BÁRBARA: Denso.

 

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

 

BÁRBARA: Venham apreciar todos os contos e se deliciar com os texto feitos com carinho!

 


Conto:
D.O.R
Autor: Manassés Abreu

Sinopse: Um jovem luta para sobreviver no caos da selva de pedra. Seu maior desafio é dar um vida melhor para sua família, que mora em uma área de invasão. Mas qual destino lhe aguarda?


GABO: Manassés, qual foi a inspiração para criar o conto “D.O.R”?

 

MANASSÉS: Quando eu li sobre a temática, violência urbana, me passou um turbilhão de coisas na minha mente. Daí, pensei em não me limitar ao ‘feijão com arroz’ que vemos no dia-a-dia. Tentei abranger as diferentes facetas da violência urbana e a aplicá-la no contexto do protagonista, que as vivenciaria intensamente.

 

GABO:  O que o público pode esperar da história?

 

MANASSÉS: O título D.O.R., além de ser uma alusão às iniciais do protagonista, servem de pista para a dor e o sofrimento que ele passará durante esse conto, devido aos diferentes aspectos da violência urbana que hoje assola nosso país, que pode ter passado desapercebida ao leitor.

 

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

 

MANASSÉS: Bem, escrevo por hobby. Gosto mais de produzir contos curtos de suspense, terror e ficção científica. Já tinha feito alguns rascunhos em contos policiais, mas nada sob um crivo mais exigente como uma seleção para antologia.

 

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

 

MANASSÉS: Organizar as ideias no papel, tentar passar para o leitor as mazelas de forma mais intensa e pessoal possível e definir o fim para o protagonista.

 

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

 

MANASSÉS: Espero que as pessoas gostem, reflitam e, se quiserem, me passem o que elas acharam do meu conto. Gosto de ouvir o que as pessoas têm a dizer e tento melhorar a cada nova experiência.

 

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

 

MANASSÉS: DOR.

 

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

 

MANASSÉS: Olá a todos, espero que vocês gostem de ler o meu conto, que se chama D.O.R. A ideia do texto é provocar uma reflexão sobre os diferentes aspectos que a violência urbana influência em nossas vidas (tanto pela falta de segurança, quanto aquela causada consciente ou inconsciente por organizações e indivíduos que se encontram no poder – tanto na faceta mais física quanto o direito à memória e à verdade). Uma das ideias no texto é desenvolver um pouco de empatia e refletir sob a nossa condição de vida em comparação a do protagonista.

 


Conto: Melhor para os Dois
Autor: João Baptista dos Santos
Sinopse: Dois ex-presidiários depois de morarem juntos por dois anos num aglomerado, por motivos fúteis, um é assassinado pelo outro.


GABO: João, qual foi a inspiração para criar o conto “Melhor para os Dois”?  

 

JOÃO BAPTISTA: Sendo eu policial- militar aposentado me sinto à vontade para falar do tema.

 

GABO: O que o público pode esperar da história?

 

JOÃO BAPTISTA: Impactar-se por verdades muitas vezes não ditas.

  

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

 

JOÃO BAPTISTA: Não, já o fiz em outras narrativas.

  

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

 

JOÃO BAPTISTA:  O maior desafio é sempre encontrar o tom certo para atingir a sensibilidade do leitor. 

 

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

 

JOÃO BAPTISTA: Existe a ansiedade de que a história contada agrade ao público leitor, a primeira fase já foi agradar os julgadores.

 

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

 

JOÃO BAPTISTA: Trágico.

 

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

 

JOÃO BAPTISTA: Este conto é ficção, mas poderia ser real pois seus ingredientes estão às nossas vistas diariamente. Convido a todos pois, a se emocionarem ou mesmo se indignarem com a história.

 

Conto: Champanhe com Manga e Pipoca com Diamantes Autor: Paulo Luís Ferreira

Sinopse: Refinada golpista, usando de diversos pseudônimos, e de posse de elaborado e sofisticado enredo, onde é tramado assalto a uma famosa joalheria, dá início ao plano até sua perfeita execução.

 

GABO: Paulo, qual foi a inspiração para criar o conto “Champanhe com Manga e Pipoca com Diamantes”?

PAULO: Foi através de mirabolantes e curiosas histórias policiais de golpes e contos do vigários contadas por um velho amigo escrivão de polícia. Acrescentando-se a isso o Filme “Casa da Mãe Joana” de Hugo Carvana de 2008.


GABO:
  O que o público pode esperar da história?


PAULO:
Um curioso caso policial tratado pelo prisma do humor.


GABO:
 É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?


PAULO: Não. Esse é o meu o terceiro conto onde abordo o tema, entretanto bem menores que esse.


GABO: 
Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?


PAULO:
A montagem do roteiro; o arquitetar da trama em si.


GABO: 
Quais são suas expectativas para a estreia do conto?


PAULO: Curioso para saber o que pode despertar no leitor, o modo como está representado uma trama policial pelo tom humorístico.


GABO: 
Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?


PAULO:
Curioso.
 


GABO: 
Deixe uma mensagem para o público. 


PAULO: Visto ser, este meu conto, “Champanhe com Manga e Pipoca com Diamantes” um modo não comum de narrar um caso policial, pois é narrado pelo ponto de vista do humor, – e como diz o dito: todo ponto de vista, é uma vista do ponto – é que estou na expectativa, queridos e amados leitores, expectadores(as); é com entusiasmo e, também, muita ansiedade, que aguardo o (feedback) de suas interpretações do conto. Não deixem de assistir! É no mínimo, um jeito diferente de ver as coisas!





Conto: Crime na Rua da Paz
Autor: Dom Brasil
Sinopse: Uma garota é assassinada em seu primeiro encontro com um homem mais velho e o principal suspeito é pego tomando banho. As consequências de receber alguém estranho em casa, podem ser dramáticas e inexplicáveis e Roberto aprenderá isso de uma maneira muito difícil.

GABO: Dom Brasil, qual foi a inspiração para criar o conto "Crime na Rua da Paz"?

DOM BRASIL: Um dia, estava eu e minha namorada em casa e fui no banheiro. Lá dentro, durante o banho, ouvi um barulho de alguém batendo à porta. Achei isso muito incomum e fiquei pensando: E se for algum intruso que bateu à porta e quando minha namorada abrisse, por desconhecer os moradores, desse de cara com um criminoso ou malfeitor? O que poderia acontecer e como eu explicaria isso para as autoridades?

GABO: O que o público pode esperar da história?

DOM BRASIL: É uma história de infortúnios e, apesar de fantástica, acredito que devem existir muitos presos com histórias mirabolantes sobre os crimes, mas, na minha opinião, possíveis de serem verdadeiras.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

DOM BRASIL: É o primeiro conto que escrevo.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

DOM BRASIL: A ideia era muito maior e o conteúdo ainda está em minha cabeça, mas mantê-la dentro dos caracteres permitidos, foi o maior obstáculo.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

DOM BRASIL: Achei legal a ideia de vocês e estou ansioso para assistir a estreia.

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

DOM BRASIL: Infortúnios.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

DOM BRASIL: Veja (ouça ou leia) o conto e dê sua opinião sobre finais alternativos. Seria legal saber o que poderia ter acontecido, caso o personagem principal fosse o culpado. Se é que ele não é, de fato.




Conto: Dois Coelhos
Autor: Alex Rosa
Sinopse: Um jovem policial tenta manter sua integridade perante à corrupção, ao mesmo tempo, que teme pela vida de sua família. Com a esposa grávida e a constante sensação de perseguição, o policial tenta enfrentar seus inimigos, externos e internos, em meio a crises de pânico.

GABO: Alex, qual foi a inspiração para criar o conto "Dois Coelhos"?

ALEX: Foram várias inspirações para chegar neste conto. Queria falar sobre a corrupção, mas da perspectiva de um policial honesto tendo que lidar com um sistema corrupto e, ao mesmo tempo, o bem estar de sua família. A inspiração para a síndrome de Pânico que o personagem está passando veio de um momento pessoal, e quis colocar isso em uma história diferente. 

GABO:  O que o público pode esperar da história?

ALEX: Tensão e reviravoltas.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no conto?

ALEX: Sim.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o conto?

ALEX: Tentar contar algo sem viés ideológico.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do conto?

ALEX: As expectativas já foram superadas pelo fato de estar entre os selecionados. Agora só quero que o conto voe hehe

GABO: Se fosse para definir o conto em uma palavra, qual seria?

ALEX: Realidade.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

ALEX: Em tudo há diferentes perspectivas, assim como, diferentes escolhas. Convido vocês a viverem o drama de um personagem levado ao extremo por conta de coisas que estão e, também, não estão em suas mãos, espero que gostem! 

GABO: Obrigado, autores pela participação aqui no Avant Premiere. Não percam a estreia da nova faixa de antologias da WebTV: Contos Contemporâneos da Violência Urbana. A partir desta sexta, meia-noite, estreia a segunda temporada, com 15 histórias incríveis que serão atualizadas quinzenalmente aqui na WebTV. Boa tarde, Mundo Virtual.


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  apresentação
Gabo Olsen

convidados
Alex Rosa
Bárbara Pippa
Caliel Alves 
Celso Lopes
Dom Brasil
Gabriel da Costa
Gilberto Lobato Vasconcelos
Gisele Wommer
João Baptista dos Santos
Manassés Abreu
Maria Cristina Santos Lima
Nei Rafael Ferreira Lopes Filho
Paulo Luís Ferreira
Pedro Franco
Waldir Capucci

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