2x11 - O Natal na Orla da Praia
de Rossidê Rodrigues Machado
Mês de dezembro, na orla da praia da cidade de Santos, a magia do Natal toma conta, um cenário festivo, vibrante! É o anúncio do nascimento de Jesus, o Filho de Deus! Os santistas e os turistas, todo mundo ali, admirando, os olhos transbordando de encantamento, contemplam aquela ornamentação inspirada e idealizada para esse momento tão especial, imaculado, que inunda os corações de sonho, esperança e fé. Uma alegria sem medida que alenta, vivifica a vida.
Entre a delicadeza, o esplendor do florido jardim,
o sussurro das cristalinas ondas do Atlântico e a brisa que levemente toca o
rosto, despontam, com vivacidade e diversidade de cores, as gigantes árvores de
Natal, que reluzem em suas ramagens estrelas, bolas, laços, e uma lucilante frase:
FELIZ NATAL! E no alto, depara-se com Papai Noel, num gesto carinhoso, afável, em
sua carruagem puxada pelas espertas renas; às pressas, numa satisfação contagiante,
derrama em todos os corações os seus votos, o seu desejo de um Natal pleno de
amor, uma fé que move montanhas.
As guirlandas, harmoniosos adereços
artísticos natalinos, com graça, intenso brilho trazem aspiração, exultação,
pela vinda de Jesus, o Salvador! Na orla expostas, somando-se a esse momento solene,
reverente; quem passa vive de perto o sagrado, a presença do Filho Deus, que
nos acolhe, nos dá força, nos anima e que em breve estará junto de nós, a nos ensinar
a defrontar com prudência e sabedoria os desafios do dia a dia.
O Salvador está chegando, do céu, em um
cometa, pode crer! Jesus se aproxima, vindo para nos salvar, nos libertar; difícil
descrever, mas é o que se vê. Aplaudir, celebrar! Mas também refletir: é um
momento para deixar de lado a tristeza, o egoísmo, o medo, que não fazem
sentido! Decolar nesse voo, nessa magia
Natalina, um convite a uma causa maior! Transformar o coração e a mente em uma
força que nos impulsiona ao bem, ajudar a se mesmo e ao próximo. Com Jesus,
viveremos melhor!
Caminhando, a alguns passos, uma descomunal
bota vermelha empilhada de surpresas caprichosamente embrulhadas, que deixam a
criança, o adulto, gente de qualquer idade suspirando, sem folego, pela
sensação de que há algo com que se irá
presenteá-los: uma joia, um brinquedo, um celular... Com certeza, se
alguém desembrulhar, Jesus irá brindá-lo não apenas com objetos materiais, mas
também surpreendê-lo com afetuosas palavras, cordialidade, doçura, infinitas
bênçãos, nos orientar sobre nossa essência, nossas possibilidades e nossas
fortalezas.
Mais
adiante, brilhantes e enfeitadas bengalas tomando parte da vivaz e radiosa decoração
de Natal. Curioso! Mas acho que não
passam despercebidas e, assim como eu, outros também pensam: Quantas pessoas
estão em dificuldades! E o nosso planeta tão degradado... Essas bengalas não
seria um alerta? Abrirmos o nosso coração, sermos mais humanos, mais generosos
com nosso semelhante, mais empenhados com a natureza, com o meio ambiente: proteger
o solo, o ar, a água, a fauna e a flora. Jesus é um aliado da vida, um apaixonado
pela criação. Seja como Jesus! faça parte desse time!
Afáveis,
benevolentes! Os anjos, com suas leves e emplumadas asas, delicadas vestes, entoam
flauta, bendizendo e guiando a todos que vagam pela orla. Uma escultura, expressão
amável, amiga, que nos convida a mergulhar num mar tranquilo, pacífico, de luz;
aproximar-se de Jesus, do Criador. E nos estimula a acreditar, a lutar, a
construir um mundo, uma sociedade em que todos possam aplaudir, e dizer:
Gratidão! Muito obrigado! Jesus é o modelo desse gesto.
Simpáticos pinguins, em alvo traje de gala, olhar irradiando ternura, um duplo sorriso, e acenando aos visitantes: esse jardim é um espaço pelo qual todos estão convidados a passar, Interagir com os adornos que representam os personagens que fazem desta praia, desse jardim, uma sala ao ar livre, um encontro de pessoas com as figuras que remetem a uma história que nos acompanha, e é lembrada e revivida com júbilo, exultação; um momento que nos revigora o espírito, nos faz crer nos preceitos, nos valores cristãos ensinados pelas palavras e nos exemplos de Jesus. No Natal, seu nascimento é celebrado, reverenciado. Aprender com o passado é fazer do presente um futuro em que Jesus é o espelho para o triunfo de nosso destino em todos os momentos!
Num círio, um fogo, uma chama
cintilante, uma intensa claridade guiando os passos dos transeuntes, levando-os
por um caminho, o Natal, que é o encontro com o Menino Jesus, o Filho de Deus, que
nasce e habita o coração de quem acredita em sua promessa, na sua palavra, a
chama que incendeia o coração e transforma vidas.
O
Presépio. A estrela da celebração natalina: uma manjedoura, lar da Sagrada
Família, em que o Menino Jesus, em companhia de seus pais, José e Maria, é
visitado pelos três reis: Baltazar, Belchior, Gaspar, e um pastor de ovelhas.
Uma estalagem humilde, sem luxo, sem ostentação, que abriga o Filho de Deus,
que na noite de Natal, na cidade de Belém, chega ao mundo, trazendo luz, esperança,
a salvação para a humanidade. Amar Jesus, é ter confiança, acreditar no Criador.
Sempre em primeiro plano: o Filho de
Deus!
A orla de Santos, uma imagem, um cartão, uma
poesia, em que o jardim da praia se cobre de cores, brilho, luzes, em uma cena,
um palco natalino, o nascimento do menino Jesus. Um momento que envolve os
visitantes em um clima Cristão, de conversão, caloroso, acolhedor. A fé nos
encoraja, invade a mente e o coração, propiciando paz e harmonia às famílias, a
todos os cidadãos que tiveram o privilégio, a alegria de estar na cidade de
Santos, marcar presença nesse prazeroso e abençoado encontro, iluminado pela
magia do Natal, que se espalha pela orla, pela cidade, num aperto de mão e num
abraço ao mundo, que nos faz irmãos!
Bruno Olsen
Cristina Ravela
Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.
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Sinopse: Tudo prometia ser mais um Natal como todos os outros. Mas este não chegou como os outros, e até tinha tudo para ser o pior de suas vidas, mas... também não foi assim. Este foi apenas um Natal diferente, sem perder a velha e boa magia do Natal.
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