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Boletim Virtual - Edição 96: Entrevista com Davi Pezolito

Boletim Virtual - Edição 96
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NA EDIÇÃO DE HOJE DO BOLETIM VIRTUAL:

- As viradas no roteiro no quadro "Entrelinhas" com Hans Kaupfmann
Resenha do livro "O Concorrente", de Stephen King no "Estante Literária" com Davi Busquet
- Sabe quando você está caminhando na rua, ou preparando o jantar, e de repente, surge aquela ideia incrível? Uau! Podemos transformar isso em uma bela história, diz Davi Pezolito no Diário do Autor.
- As últimas notícias no Giro Virtual.



  BOLETIM VIRTUAL - EDIÇÃO 96
 (DOMINGO, 06 DE DEZEMBRO DE 2020)

   

AS VIRADAS NO ROTEIRO - por HANS KAUPFMANN

HANS KAUPFMANN: Toda história que se conta, mais que um começo, meio e fim tem uma cena pontua e importante: a virada. Não que seja uma regra, mas a ausência dele, principalmente em nossa cultura ocidental, causa estranhamento no público e uma sensação de falta.

Tal virada (que pode ser mais que uma) tem a tendência de dividir o roteiro em dois, mesmo que não esteja exatamente na metade da história.

Após ambientações iniciais do começo, há um momento do roteiro em que tudo parece encaminhar para momentos óbvios, completamente previsíveis. É nesse momento que uma virada FAZ A DIFERENÇA e por vezes é a chave central, ampliando todo o interesse pela história.

Essa virada não precisa ser grandiosa, mas deve funcionar como uma dobra de esquina: proporcionar uma mudança de perspectiva, que através de uma revelação ( pra protagonista, pro publico ou para os dois) traz um frescor ao que se estava vendo.

Algumas viradas clássicas são:

- Estabelecimento de um elo ou seu rompimento.

Personagens que tinha empatia e começam a se odiar, ou o contrario é um bom exemplo.

- Uma reviravolta.

Um acontecimento casual que obrigue os protagonistas a viver outra vida.

- A proatividade do protagonista.

O despertar de um protagonista que o faz tomar atitudes que vinham crescendo dentro da história.

- A perda da inocência ou a procura da redenção.

O momento que o protagonista decide a escolher o seu lado da história.

- O desencadeamento por uma revelação .

Uma informação que renova as esperanças ou tiram o chão dos personagens.

- O fim da preparação , para o começo de uma jornada.

Quando finalmente a história do qual o protagonista estava em treinamento vai ser realizada.

Um bom exercício para saber o ponto da virada é tentar ver nos filmes onde elas estão e qual é o peso. Por isso é bom atentar-se de que uma virada transforme o filme em outro, que pode desconectar o filme completamente.

O bom é que essa virada seja na hora certa sem sustos, mas que se desencadeie naturalmente, mudando os rumos da história sem fugir dela. 

Falando nisso por que será que o filme PARASITA, levou o Oscar de melhor roteiro?

Até a próxima.




RESENHA DO LIVRO "O CONCORRENTE", de STEPHEN KING - por DAVI BUSQUET


Espetáculo de opressão
Resenha do livro "O Concorrente", de STEPHEN KING

(...) Killian pôde ver Richards a encará-lo. Tinha o rosto manchado de sangue e os olhos negros ardendo como os de um demônio.
Richards sorria.
E lhe mostrava o dedo médio
— Jesus — foi tudo que Killian teve tempo de dizer.
 (Capítulo "... Menos 001, e prossegue a contagem...")


Os coliseus romanos da antiguidade continuam vivos e pulsantes — pelo menos essa é a impressão que temos ao lermos "O Concorrente", escrito por Stephen King sob o pseudônimo de Richard Bachman. Prisioneiros famintos e gladiadores fortes e lustrosos se enfrentando na arena; perseguições implacáveis, desfechos sangrentos, mutilações, amputações e mortes; a multidão, aplacada por panes et circus, ergue-se em uníssono, num urrar de puro êxtase e satisfação, bebendo do sangue que jorra dos derrotados, contente pelo espetáculo que a afasta dos reais problemas de seu mundo em ruínas.


Tal descrição talvez se desse há milhares de anos atrás, numa Roma de edifícios de pedras calcárias e telhados de barro cozido, contudo, sob certas adaptações futurísticas no então ano de 1982, ela é o que se passa nos Estados Unidos opressores de King — uma sucessão de metrópoles super-populosas, zonas rurais abandonadas e pobreza em cada esquina —, onde, em toda parte, as pessoas se reúnem não para discutir os rumos de seu próprio país, mais sim para assistir o maior espetáculo da modernidade, o reality show O Concorrente.

Como todo bom império que cresceu demais e se adaptou de menos para as necessidades de sua população, os EUA do livro também faz uso da tática barata de alimentar o povo com ilusões e prazeres fúteis. Na trama, em face de uma população cada vez maior e mais empobrecida — insurgentes em potencial —, o governos dos EUA, através da Rede de Jogos, financia reality shows em exibição na GratuiTV (que, ao contrário da TV em "1984", de George Orwell, ainda pode ser desligada). E isso se dá com a suposta (boa) intenção de dar oportunidades para os menos favorecidos — pagando ambiciosos, mendigos e desempregados pela participação em programas de televisão altamente arriscados e de audiência cada vez maior.

Parece absurdo, porém, haja visto o que se exibe na TV em nossa realidade presumidamente não-distópica, não é improvável que um dia assistamos coisas como Esteira para a grana — um programa, no livro, em que pessoas com problemas cardíacos são desafiadas a andar numa esteira ergométrica em velocidade crescente, angariando prêmios de acordo com o tempo que passarem ali (ou até morrerem).

Apesar do livro não detalhar com clareza outros programas, pode-se imaginar o que deve se passar em um com o nome de Nade nos crocodilos, ou Quanto calor você aguenta?, ou, ainda, Corra para suas armas.

Todavia, é no O Concorrente que está o carro-chefe das exibições da Rede — uma caçada em tempo real, onde os participantes são desafiados a fugirem para onde quiserem, qualquer lugar, desde que não sejam pegos pelos Caçadores, e, quanto mais tempo se passar sem que sejam capturados (e mortos), mais ele (ou sua família) ganhará, até que se some aí uma fábula inimaginável de dinheiro.

O Concorrente, é claro, assim como os demais programas da Rede, não tratam de oportunidades aos menos favorecidos nem de espetáculo para as massas — sejam elas de pobres ou abastados —, mas sim de controle, desvio da atenção pública dos verdadeiros problemas e enfraquecimento popular através da disputa de classes.

Essa disputa, fomentada principalmente pelas recompensas oferecidas a quem capturar o participante do O Concorrente — ou fornecer uma dica válida que leve à sua captura —, apenas visa jogar as pessoas umas contra as outras, sejam elas pobres, ricos, policiais ou meros trabalhadores.

E a mensagem contra esse método (empregado também em nossa realidade) vem, na trama, na forma dos poucos aliados com os quais os participantes do O Concorrente podem contar — jovens negros, pobres e seus amigos, rebeldes e intelectuais de biblioteca, o tipo de gente que se recusa a estapear seus semelhantes em trocas das migalhas atiradas de cima.


No centro desse descontrole contido, do caos proposital e regulado, está o governo e a Rede, limitando o acesso a livros, prendendo rebeldes, intoxicando a população com indústrias poluidoras e mal-fiscalizadas, e, finalmente, buscando pessoas como Ben Richards para participar no programa O Concorrente.

"Buscando" seria um termo inadequado, visto que os candidatos — por extrema necessidade — é que se dirigem ao prédio dos Jogos para participar do processo seletivo. Porém, é nessa seleção, com seus muitos testes físicos e psicológicos, que homens como Richards são identificados e levados a incorporar o elenco do O Concorrente.

Richards, ao contrário da maioria, lê livros, trabalha exaustivamente por sua família (mesmo que, no início da trama, encontrava-se desempregado), sofre por sua esposa ter que se prostituir para pagar os remédios de sua filha, não se deixa levar por prazeres mundanos, é inteligente e vê na Rede o verdadeiro mal para a sociedade onde vive. Richards é, para todos os fins, um insurgente em potencial, alguém que pode (e vai) representar um risco elevado para a estrutura ditatorial instalada nos EUA do livro.

Ciente de quem Richards de fato é, Killian, o cabeça de toda a Rede de Jogos, o coloca na arena, na frente das câmeras, numa caçada humana por todo o país, mostrando-o como um pé-rapado encrenqueiro e parasita social e sua esposa como uma mulher fácil e espalhafatosa — adulterações de imagens e vozes que hoje em dia conhecemos como as fake news —, jogando a opinião pública contra ele e esperando um fim breve e sangrento para tal participante.

Uma única coisa pode ser dita sobre o desfecho da história sem dar spoilers — Killian, e a Rede de uma maneira geral, tinham razão sobre Richards ser um perigo em potencial. Tal como no filme "O Sobrevivente", inspirado nesse livro — porém mais voltado para a ação e bem menos para o apelo social —, Richards ganha destaque nas mídias e impressiona pelo tempo que conseguiu sobreviver à caçada, porém sua cartada final terá uma audiência muito maior do que o esperado.


A narrativa, tensa, ininterrupta e de clímax sempre crescente, introduziu muitos dos elementos vistos na atualidade — embora essas noções, como dito anteriormente, viessem de tempos muito mais ancestrais do que imaginamos —, como a manipulação da opinião pública, mostrando como a TV pode enganar, como homens instruídos são perigosos, e como o espetáculo da violência mantém os verdadeiros revolucionários (o povo) longe das frágeis fundações dos impérios ditatoriais que os governam.

O Concorrente — o livro, não o programa — não é sobre pobres contra ricos, polícia contra marginalizados ou patrões contra empregados, e sim sobre oprimidos contra opressores, sejam eles quem forem e onde estiverem.

Por Davi Moreira Busquet
Autor de contos, livros e resenhas; participante da antologia Lua
Negra, pela WebTV, com o conto Rokitansky; vídeo-resenhista
do canal Um Livro em Mente, no YouTube; ávido leitor e agora
com material exclusivo para o quadro Estante Literária, também da WebTV.


WEBTV E WEBTVPLAY CRIAM A CAL, MEGA AWARDS TERÁ VOTAÇÃO POPULAR E TÉCNICA, O NATAL CHEGA MAIS CEDO NO MV - por RITINHA

RITINHA: Oie, meninas e meninos. Turo boom com vocês? A Ritinha chegou pra contar muita fofoca, digo notícia. Sigam-me os bons, moçada.


Então é Natal...

O Natal chegou mais cedo na WebTV, menina. Abrindo as comemorações de Fim de Ano da emissora de Rondônia, no dia 30 de novembro estreou a 2ª Temporada da Antologia "A Magia do Natal", que apresenta 2 contos por noite, sendo exibidos de segunda a sexta, à meia-noite. A primeira semana foi um sucesso em acessos e repercussão. 

Cada Antologia da WebTV possui um grupo no WhatsApp, onde os autores comentam sobre os contos e falam sobre a escrita e leitura. Os autores da antologia "A Magia do Natal' estão animados e acompanhando diariamente os contos. Na manhã de Sábado um autor comentou "Acordei muito cedo e fui direto ao site... Cadê os contos da Magia de Natal de hoje!!! Acho que fiquei o mal acostumado".😂😂.

Berro kkkkkkkkkkk, é sucesso que fala né mores?


Falando em Natal

A WebTV adicionou o avatar do Natal no Facebook, Instagram, Twitter e site oficial. Ficou uma gracinha, gente. Além disso, o logotipo temático estará presente na arte de apresentação de cada atração atualizada (aquela arte que aparece no topo da página antes de começar cada atração: novela, série, antologia, contos, entretenimento e jornalismo), assim como o Boletim Virtual.



Dose Dupla

Pegando carona no sucesso do Troféu Imprensa Virtual (votação técnica), o Mega Awards, organizado pelo Megapro agora fará a premiação nas duas modalidades (votação técnica e popular). As últimas edições contavam somente com a votação popular, a novidade ficou por conta da votação dos jurados. Arrasou.


Tá certo?

Você viu essa Magda? O Portal Felipa divulgou os indicados ao Prêmio Gêneros 2020. A série Maniac (2ª Temporada) da webtvplay figura nas categorias "Melhor Suspense ou Aventura". O fato curioso é que a série não aborda os gêneros mencionados. Outro fato curioso, Magda é que a obra "As Melhoras Escolhas" foi cancelada. Algo de errado não está certo, menina.


Novo Departamento I
 
A WebTV e webtvplay criaram o Concurso Literário: CAL - Comissão de Autores Literários. Os autores selecionados farão parte da banca avaliadora de contos literários e antologias. Que legal, gente. Com 6 vagas disponíveis, a CAL recebeu 14 inscrições e os candidatos aprovados em ordem alfabética foram: Agnes Izumi Nagashima, Eliane Rodrigues, Márcio André Silva Garcia, Ney Doyle, Pedro Panhoca da Silva e Rossidê Rodrigues Machado.


Novo Departamento II

A primeira reunião da CAL será coordenada pelo boss (Gabo) e acontecerá via Google Meet na noite desta segunda (07/12). Na ocasião os autores vão se conhecer e saber como funciona os trabalhos internos da emissora. Uma das novidades será a definição da próxima antologia que será lançada.


RITINHA: Por hoje é só, meninas e meninos. Se cuidem. Não esqueçam da máscara, álcool e gel. Beijão, gente.


SABE QUANDO VOCÊ ESTÁ CAMINHANDO NA RUA, OU PREPARANDO O JANTAR, E DE REPENTE, SURGE AQUELA IDEIA INCRÍVEL? UAU! PODEMOS TRANSFORMAR ISSO EM UMA BELA HISTÓRIA, diz DAVI PEZOLITO

Ele mora em Guapiaçu/SP. Desde criança sempre amou escrever. Davi Pezolito anotava as ideias em diários. Em 2017, junto com os amigos planejaram criar a emissora virtual OnTV. "Diários de Katerina Clark" foi a primeira trama de Pezolito no MV. Em seguida, publicou a série "Garoto Perdido". Em breve as tramas terão novas temporadas. Davi, seja bem-vindo ao Diário do Autor.



DAVI PEZOLITO: Boa noite, Gabo. Boa noite a todos. Bom, finalmente, né? rs É uma honra pra mim estar participando deste programa. 


GABO:
Davi, o contato com a escrita esteve presente desde a infância e a através do diário as ideias foram criando vidas. Qual autor você usa como referência na escrita?


DAVI PEZOLITO:
Bom, são dois autores bem distintos. Sem dúvidas o primeiro, refere-se ao folhetim, tenho uma grande admiração pelo Walcyr Carrasco. Mas amo um mistério, gosto muito das obras da Agatha Christie, que tem resoluções super inesperadas. Sem dúvidas, ela tem grande influência sobre minha escrita.


GABO:
O que chama a sua atenção em uma história e o que não pode faltar no enredo de uma obra?


DAVI PEZOLITO:
Tratando-se tanto de roteiros escritos e literários, em uma história, sem dúvidas, o que me chama atenção é a linguagem simples. Porque a gente entende bem quando as palavras são usadas próximos da nossa oratória do dia a dia. E pra mim, o que não pode faltar em um enredo é a representatividade. As pessoas têm que ler uma história e se identificar com algum personagem ou algum contexto de seu cotidiano.


GABO:
Em 2017 junto com Jaime Lucas, Flávio Augusto, João Victor Walchak e João Paulo Ritter surgiu a oportunidade de criarem a OnTV. Quais pontos positivos e negativos você ressalta durante a criação da emissora?


DAVI PEZOLITO:
A OnTV é a minha casa, sem dúvidas. São três anos ao lado de pessoas maravilhosas. Contudo, há certos pontos que devemos levar em conta. O ponto positivo é que fomos e somos uma equipe empenhada em trazer o melhor para os nossos escritores e satisfazer os nossos leitores. Mas o ponto negativo, no princípio, foi a dificuldade em estabelecer uma nova web-emissora em um meio no qual já tem seus autores próprios, seus leitores fiéis como é o caso da própria WebTV que já tem 1 década de experiência.


GABO:
Falando sobre o processo criativo, podemos mencionar a ideia, inspiração, argumento, escaleta. Davi, como você organiza e trabalha o fluxo de criação e andamento da história?


DAVI PEZOLITO:
Sabe quando você está caminhando na rua, ou preparando o jantar, e de repente, surge aquela ideia incrível? Uau! Podemos transformar isso em uma bela história. É daí que eu começo a preparar tudo. Coloco as minhas ideias no meu precioso livrinho, e em seguida, preparo os personagens. Quero que eles sejam assim. Quero que eles representem algo. E crio a história para cada um. Preparo os resumos dos episódios, por fim, escrevo o roteiro. Claro, com uma linguagem simples e bem detalhada. Amo detalhes. Quero que os meus leitores se sintam dentro da obra!


GABO:
Como surgiu a série “Diários de Katerina Clark”, trama que engloba suspense, mistério e romance?





DAVI PEZOLITO:
A história surgiu em 2017. Foi no início de criação da OnTV. Foi minha primeira obra, oficialmente publicada, e eu, todo menino, já estava viciado nos livros de Agatha Christie e Sara Shepard. Além de estar lendo vários roteiros de série e novelas rs Me interesse pela formatação dos roteiros. E daí, surgiu a ideia: por que não tratar sobre a morte de uma garota que fez muito mal para todos ao se redor? Quais motivos levaram à morte dela? Quem matou ela? A ideia, por fim, surge da minha mais pura vontade de chocar o público.  Quero que a resolução dessa história surpreenda!


GABO:
A crítica aponta vários elementos em uma história. Qual a sua opinião e como você reage diante dela?


DAVI PEZOLITO:
Críticas construtivas sempre são muito bem-vindas, porque apontam no que eu posso melhorar como escritor. Só não pode me humilhar, porque fico triste rs


GABO:
Davi, quanto tempo você leva para desenvolver um episódio? Você prefere escrever ouvindo uma trilha sonora ou o silêncio? E qual é o seu ambiente preferido para trabalhar?


DAVI PEZOLITO:
Sou uma pessoa bem enrolada, então desenvolvo 1 episódio entorno de 1 semana. Gosto de estar em qualquer ambiente que esteja silencioso. Mas às vezes, ligo uma musiquinha e penso: Nossa, essa cabe muito bem nessa cena.


GABO:
Dentre os personagens já criados, com qual você se identifica? Quais elementos vocês possuem em comum?


DAVI PEZOLITO:
Evan Campbell. Ele é calmo, na dele, gosta de comer e dormir. Amo tudo isso!


GABO:
Entre Diários de Katerina Clark e Garoto Perdido, qual é a sua série favorita e porquê?


DAVI PEZOLITO:
"Diários de Katerina Clark" apresenta um enredo de mistério e Suspense nos EUA, longe da realidade brasileira. Mas Garoto Perdido traz a tona um ambiente muito mais próximo do meu, de transição de Mata Atlântica para Cerrado. Os Ipês amarelos que caracterizam muito bem a região onde vivo. Garoto Perdido trata de amor de irmãos. Daria tudo pelos irmãos. Sem dúvidas é a minha história predileta!


GABO:
O vilão dos autores atende pelo nome de bloqueio criativo. Quando ele surge, como você lida com ele?


DAVI PEZOLITO:
É aqui que eu digo para mim mesmo, é a hora de descansar. As ideias simplesmente surgem. Não precisamos nos preocupar e nos forçar a nada! Porque elas irão aparecer, sem dúvidas.


GABO:
O que você ainda não fez no Mundo Virtual que você tem vontade de arriscar?

DAVI PEZOLITO:
Um programa para críticas sobre histórias de repercussão do MV. Mas críticas construtivas, sem fazer piadas que desmerecem o trabalho alheio. Enfim, seria um ótimo programa para que divulgue o trabalho de todos, sem exceções.


GABO:
Como você imagina o futuro do MV? Você tem planos de publicar um livro?


DAVI PEZOLITO:
Imagino o MV muito mais unido e acolhedor. Existiram episódios muito desconfortáveis para todos. Disso, tenho certeza.

Meu sonho é publicar um livro. E já tenho até ideias. Se tudo der certo, futuramente, quem é que sabe? rs


GABO:
Quem é Davi Pezolito fora do Mundo Virtual?


DAVI PEZOLITO:
Apenas um estudante, do interior de São Paulo, preocupado até o momento em passar nos vestibulares.


GABO:
Davi, chegou a hora do nosso bate-bola. Podemos começar?


DAVI PEZOLITO:
Amoooo.


BATE-BOLA:


MUNDO VIRTUAL:
Lugar de pessoas sonhadoras!
ROTEIRO: "Gato Preto!"
LIVRO:  "Assassinato no Beco"
ONTV: minha casa!!
CRÍTICA: muito bem-vinda!
DIÁRIOS DE KATERINA CLARK: meu filho #01
GAROTO PERDIDO: meu filho #02
FRASE: "Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim, todos os sonhos do mundo".

GABO:
Davi, obrigado pela participação. Fica o espaço para as considerações finais.

DAVI PEZOLITO:
Obrigado, primeiramente, pelo convite, Gabo e a todos da WebTV. Finalmente, consegui estar aqui. Foram dias muito difíceis pra mim. Espero que todos tenham gostado de me conhecer um pouco. Um beijo a todos!

GABO:
O Boletim Virtual fica por aqui. Voltamos na próxima edição. Até lá. Boa noite, Mundo Virtual.




 editor-chefe
 
Gabo

 equipe
Davi Busquet
Gabo
Hans Kaupfmann
Ritinha

entrevista
Davi Pezolito

 jornalismo
 contatoredewtv@gmail.com

 

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