Misturama: 8x07 - Gabo visita Carlos Mota em Vargem Grande Paulista - WebTV - Compartilhar leitura está em nosso DNA

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Misturama: 8x07 - Gabo visita Carlos Mota em Vargem Grande Paulista

Apresentação: Gabo Olsen
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NO PROGRAMA DE HOJE:

CARLOS: Antes, aos 5 ou 6 anos, quando minha mãe me trouxe uma caixa cheia de gibis, doados por uma patroa. Tinha de tudo, de Pato Donald a Turma da Mônica...E foi assim que me encantei pelas palavras!

...

GABO: O apoio da família é fundamental. Como foi a recepção da família quando você anunciou que estava escrevendo um livro?

...

CARLOS: Não sei lhe dizer o que senti naquele dia, talvez orgulho por ter dado a luz a criaturas tão intensas, talvez medo de virar alvo de críticas maldosas. Não consigo explicar. Uma coisa posso afirmar: quando os atores vestiram as personagens, vi-me em Vila dos Princípios, onde a história se passa, e senti a dor das pessoas que lá residem.

...

GABO: Carlos, a novela Flor-de-Cera recebeu uma crítica, mas não foi uma crítica agradável. Eu vou te enviar a crítica agora, tudo bem? 

CARLOS: Sim.

...

CARLOS: Esperava tudo, menos isso! Foi o maior presente que recebi este ano. Obrigado WebTV. Obrigado Gabo e Zih. Este momento já faz parte de minha humilde História.
 
RITINHA: Genteeeeeeeee, eu to emocionada, foi tudo tão lindo. Fiquei apaixonada pela sua família, Carlos.

 


Don't say goodbye (Não diga adeus)
Stay one more night (Fique mais uma noite)
You make it right (Você faz isso certo)
Don't say goodbye (Não diga adeus)

música: Don't Say Goodbye  | Intérprete: Alok & Ilkay Sencan (feat. Tove Lo)


GABO: 
Fala galera, Misturama na área. Sentiram a energia positiva? É assim que ficamos após ouvir "Don't Stay Googbye"...
 ♫♫♫ É insano, o replay é inevitável.

Galera, imagine entrar em um site e encontrar filmes, novelas, séries, antologias, contos, minisséries, programas e jornalismo para leitura. 



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Agora eu e a Ritinha vamos para São Paulo desvendar curiosidades e conversar com o autor Carlos Mota. Começa agora Gabo Visita...




GABO: Hoje eu to aqui em Vargem Grande Paulista, São Paulo, e vou visitar a casa de um autor que chegou este ano aqui no Mundo Virtual. Vamos descobrir quando Carlos Mota iniciou os trabalhos no ramo da leitura e escrita, além de conhecer o outro lado do autor, o lado familiar.


Gabo desce do carro e vai até o portão. Ritinha ao seu lado usando um chapéu chapéu de palha.


RITINHA: Chegamos boss.


GABO: Sim, chegamos, Ritinha. Por acaso, você está achando que vamos a praia?


RITINHA (abrindo a bolsa): Aham. Aqui na bolsa tem um marmitão, farofa, refri e até um docinho.


GABO: Mas Ritinha, você esqueceu que vamos conhecer a casa do Carlos Mota?


RITINHA (sem graça): Ihhhhhhhh, é verdade.


GABO: O passeio fica pra depois, agora é hora de trabalho.


Ritinha guarda a comida na bolsa. Gabo toca a campanhia. Carlos aparece no portão.


RITINHA: Seu Carlos, boooooooa tarde, querido.


GABO: Oi, Carlos. Demoramos, mas chegamos hehehe. Como vai, o final de semana?


CARLOS: Vou bem e vocês? Enfrentar 5 horas de avião para chegar aqui não é fácil!


GABO: Tá tudo tranquilo, só tirando que a viagem foi longa, mas chegamos.


RITINHA: E põe longa nisso.


Gabo, Ritinha e Carlos sentados em uma cadeira no jardim.


GABO: Vamos começar nossa visita? Conta pra gente, qual o local da casa é o seu preferido para criar as histórias?


CARLOS: Não há um lugar específico, por incrível que pareça. Às vezes começo a escrever ainda na cama, vou para a sala, para o fundo; o que acontece é que, quando estou tocado pela inspiração, não importa o lugar, o que desejo mesmo é trazer à tona o que as personagens tanto querem dizer ao mundo. Assim, posso afirmar, sem medo de errar, que todo o meu processo criativo é meio caótico, no bom sentido, é claro! -risos.




Carlos Mota escrevendo a novela literária Flor-de-Cera


GABO: É assim de fato que funciona a mente do autor, o tempo todo buscando inspiração e quando surge uma ideia é anotar para colocar em prática. Daqui a pouco vamos continuar falando sobre a escrita, mas antes vamos falar sobre o seu passado. Hoje a família se divide entre São Paulo e Portugal. Quando a sua mãe decidiu ir para Portugal, em busca de novas oportunidades, você foi aprovado no primeiro concurso e por este motivo você ficou em São Paulo. Em algum momento você se arrependeu de não seguir os passos de sua mãe?


CARLOS: Não me arrependi, apesar da distância e da saudade causarem uma erosão em em meu coração. Às vezes me pego vendo o céu estrelado de minha janela, pensando em minha mãe, meu padrasto, meus filhos, meu irmão,  minha cunhada e sobrinhos e choro...choro muito. Mas não poderia ser diferente, quem não sente falta de quem ama? Quem nunca sentiu falta dos olhares ternos, dos abraços e dos beijos carinhosos de uma mãe? Acho que ainda sou meio criança quando falo disso. Mas, retornando à pergunta, não me arrependo, porque este era o meu destino, que estava traçado de outra forma, com outras nuances; se fosse diferente, talvez eu não fosse tão feliz no que faço nem teria toda essa maturidade.


GABO: Sim, sim, a vida é cheia de surpresas e acontecem situações onde amadurecemos, mas antes de chegar neste ponto, como era o Carlos Mota na infância? Do que ele sente mais falta? E qual foi o momento que você considera inesquecível em sua infância?


CARLOS: Era um garoto simples que encontrou o sentido da vida ao observar a luta diária de sua mãe para manter sozinha os dois filhos do primeiro casamento. Um garoto que chorava fácil só de pensar que a mãe, então faxineira, pudesse se atrasar para o jantar... Que jantar? Ela o trazia todos os dias, depois de horas de trabalho e ficávamos, meu irmão Kezo e eu, olhando para o ponto de ônibus, esperando que ela chegasse com um pacote de carne ou uma verdura debaixo do braço. Sim! Éramos pobres, mais minha mãe era o nosso exemplo, a luz que nos encantava e fazia feliz; perto dela o mundo não parecia tão ruim. Perto dela nos sentíamos verdadeiros príncipes, porque era assim que ela nos tratava. Quanto a um momento inesquecível do passado, não há como não repeti-lo. Estava chegando às 13h do dia 04 de fevereiro de 1984 e minha mãe não chegava com nosso material escolar, ela tinha ido atrás de algum parente para que pudesse emprestar o dinheiro para comprá-lo, afinal, meu irmão e eu precisávamos estudar. O tempo passava e ela não chegava. Havia um medo  no ar. Naquela época o governo, uma ditadura já enfraquecida, não ajudava os mais humildes e escola era para poucos. Faltando dois ou três minutos para as 13h, comecei a tirar o sapatinho furado, os olhos estavam desesperançados, com lágrimas escorrendo por todo canto, quando uma buzina tocou. Ao abrirmos a porta, a surpresa! Meus tios Ivone e José gritavam, de dentro de um DKW, para que fôssemos ao encontro deles. Chegando perto do carro, nossa tia nos disse: "Corram , meninos, a aula começará daqui a pouco". Eles tinham comprado todos os nossos materiais. Emociono-me até hoje só em contar. Minha mãe havia pedido a ajuda de meus tios e, ao invés de emprestarem o dinheiro, eles resolveram nos presentear. Sabe, Gabo, quando as coisas parecerem difíceis, feche os olhos e acredite que , assim que abri-los, um caminho se fará presente e toda sua dor cairá por terra.


GABO: Que relato lindo. Nossos pais sempre em busca do melhor para seus filhos e sua mãe dando exemplo de união e esforço. Quando ela contou que iria para Portugal, como você recebeu a notícia? Teve algum receio, medo, incerteza, ou foi tranquilo?


CARLOS: Ela precisava ir, além da oportunidade, era a única maneira dela permanecer viva, afinal, meu irmão Kezo havia falecido, após um acidente de moto em 08 de dezembro de 2005, e ela estava entrando em depressão. Como ela amava meu irmão! Imagine o amor mais lindo, pois era este.  Mas o amor dava lugar a uma dor deveras infindável. E a guerreira de outrora, agora se assemelhava a um bichinho, daqueles bem frágil, reclusa em sua perda. Nada a alegrava e pensei que fosse perdê-la também. Tirávamos algum sorriso dela com a Isabella, minha filha do meio, que nascera naquele ano, mas não era o suficiente para estancar sua dor. Aliás, como deve ser a dor de quem perde um filho? Não consigo me ver no lugar. Foi quando meu padrasto resolveu levá-la para Portugal, onde ele já residia com meu irmão caçula. Quando a deixei em Guarulhos, chorei, chorei, chorei, pensando que jamais iria vê-la. Mas ela era forte e fez de sua dor o símbolo da resiliência e, em pouco tempo, lá estava, empregada como enfermeira, após passar em um concurso público em Portugal. Hoje é minha estrela-mor.


GABO: Sua mãe foi uma grande guerreira e sempre deixou grandes exemplos para os filhos. Qual palavra você define sua mãe?


CARLOS: Guerreira.  


GABO: Como surgiu a oportunidade de escrever para o jornal aos 11 anos? Foi com essa idade que você descobriu o amor pela escrita ou foi antes?


CARLOS: Antes, aos 5 ou 6 anos, quando minha mãe me trouxe uma caixa cheia de gibis, doados por uma patroa. Tinha de tudo, de Pato Donald a Turma da Mônica...E foi assim que me encantei pelas palavras!  A partir daí, como se cumprisse um ritual, passei dos gibis para os paradidáticos infantis que emprestava da biblioteca da escola e, por fim, cheguei aos clássicos. Aos 11 anos fui apresentado pelo Jornal da Manhã de Marília, no interior do Estado de São Paulo, como um jovem escritor em busca de seus sonhos. Eles tinham lido uma cartinha que eu tinha escrito e a publicaram em uma coluna chamada "Kids". A cartinha falava da dor de quem não tem nada para comer em casa. Após este texto, vieram outros e mais outros, todos voltados para os problemas sociais. Quando os leio hoje, tenho a impressão de como era ingênuo, mas com uma coragem muito grande para um menino que parecia não ter medo de nada. Também, com a mãe que tinha, como ter medo? E foi assim que comecei. Aos 15 anos, minha crônica "Idosos- a flor da humilhação" ganhou destaque nas páginas do Jornal do Comércio e foi interpretado pelo jornalista Mario Sergio na Rádio Clube de Marília. Quando terminou o texto, os telefones da rádio não  paravam de tocar com idosos denunciando os maus-tratos que sofreriam por parte dos parentes e filhos. Fui convidado a escrever novas crônicas e assim o fiz.


GABO: Que interessante, Carlos, tão jovem e através da escrita, você ajudou os idosos que sofriam de maus tratos. Pra você qual a importância do feedback para o autor?


CARLOS: É de suma importância, porque o autor sabe o que de fato o leitor está sentindo e pode, se for uma novela, aumentar um núcleo ou repeli-lo. No caso dos idosos, nunca imaginei que o texto pudesse deflagrar uma ação de combate aos maus-tratos, até porque, eu era um adolescente, com todas as limitações possíveis. Mas, mesmo sem nascer em berço rico, eu conseguia chegar às pessoas, senti-las em sua essência e por elas fazer alguma coisa. E assim foi com as crônicas "Os heróis de uma infância quase roubada", "Seres invisíveis", "Carta marcada", entre tantos outros.  São mais de 120 crônicas e contos que abordam a temática social, relatando a condição de tantos seres, que, após tanto desprezo por parte da sociedade, acabam praticamente invisíveis, caídos a uma calçada ou no banco de uma praça. E quando um leitor consegue perceber a dimensão do objeto que me propus a narrar,  encho-me de esperança ao dizer para mim mesmo: "Ainda há uma chance, o mundo não está perdido!".


GABO: O Feedback é um grande aliado do autor. É um aliado do bem, para auxiliar no rumo da história e personagens. 


GABO: Carlos, da infância para a adolescência, como foi essa transição? 


CARLOS: Cheia de esperança.


GABO: Nesta fase os adolescentes vão crescendo e amadurecendo e o primeiro amor surgindo. O primeiro amor foi correspondido?


CARLOS: Não foi! Sofri de amor por um tempo, mas a escrita estava ali, fazendo as vezes de confidente - risos.


GABO: A escrita sempre ajudando nos momentos tensos e felizes. Na fase do colégio, o Carlos já foi parar na direção ou levou suspensão? E nas avaliações já colocou alguma vez? Não esconda nada kkkkkkkkkk


CARLOS: Na Direção sim, mas não para receber uma suspensão; estava lá para reivindicar melhorias à educação. Como um professor poderia ministrar uma boa aula se nem giz a escola lhe oferecia? Como uma criança conseguiria estudar com o estômago vazio, porque a merenda ofertada à época era apenas sopa de macarrão com alguns legumes doados por alguns pais? Isso era inaceitável!  Estávamos em 1992, o ano era o do impeachment de Collor, o Brasil tinha medo de regredir à ditadura e os caras-pintadas, jovens de todas as idades, tomavam as ruas, ninguém queria de volta a polícia que espancava sem motivos, o general que mandava prender sem antes ouvir os motivos do réus. Ansiávamos por liberdade, por igualdade, por respeito. Então, com meus 1,70m  e 56 quilos, entrei na sala do Diretor, um senhor de idade, e disse tudo que pensava, claro que com muito respeito. Pensei que Seu Benedito fosse chamar minha mãe, falar um monte e que eu iria apanhar; que nada! Entrei para o grêmio da escola - risos. Ali percebi o quanto era importante ter a liberdade para se expressar. Ah, se já colei? Bem...Deus há de me julgar nos dias finais -risos.


GABO: Olha só, parabéns pela atitude. Você foi em busca de melhorias e mesmo com receio, seguiu em frente e teve um resultado positivo. É aquela lição, já temos o não, porque não irmos em busca de um sim.


CARLOS: Com certeza!


GABO: Como surgiu a escolha do curso de Letras? Com que idade você tomou a decisão?


CARLOS: Sou apaixonado pela língua portuguesa, aliás, como Fernando Pessoa, posso dizer que minha pátria é a língua portuguesa. Você já parou para pensar quantas pessoas falam o nosso idioma no mundo? São 300 milhões de habitantes, em 09 países, distribuídos em 04 continentes. Como não amar a riqueza desta língua? Por meio dela, tudo pode ser expresso, sentido, porque, para cada  reação nossa há uma palavra singular, um substantivo ou adjetivo que dançam de acordo com nossos interesses mais íntimos. Pois foi assim que me apaixonei pela língua de Camões. Eu tinha 15 anos quando uma professora de nome Elenice pediu para ler alguns manuscritos meus; em pouco tempo, ela me ensinou a ver a língua com os olhos de quem cria, com a alma de quem deseja ir além do horizonte. Aos poucos ela tornou-se revisora oficial de minhas produções; quanta coisa eu aprendi, quantos vernáculos eu pude ter acesso e manusear nas linhas, parágrafos e textos que surgiam toda vez que eu me sentava na escrivaninha de casa. Motivado por esta mulher, deixei de lado o jornalismo, que era minha primeira opção, e parti para Letras. Não me arrependo. Hoje faço com meus alunos o que Elenice fez por mim: ensinar com o coração.


GABO: Aproveitando o ponto que você mencionou, qual lição você aprendeu no posto de professor?


CARLOS: Que o professor é apenas o norte, não o fim do conhecimento. Assim como o estudante, o professor aprende todos os dias em sala de aula, seja ao transmitir os saberes, seja em viajar pela imaginação fértil de um aluno. O aprendizado é interativo e não monocrático.


GABO: Em que momento você decidiu que sua primeira história seria publicada? Foi encontrado algum empecilho?


CARLOS: Quando venci o medo de mostrar ao mundo o que eu escrevia. Verdade seja dita, eu sofri muito até conseguir encarar as páginas de um jornal e receber os primeiros comentários. Mesmo os textos sendo bem aceitos, eu não queria acreditar que escrevesse bem, como se eu sofresse de um suposto complexo de inferioridade. Possível? Claro! Até hoje luto contra este mal que ora aparece, ora some; certamente, vive à espreita, pronto para me assombrar- risos.


GABO: Com a pandemia em alta, atualmente como é a sua rotina pessoal conciliando com a escrita?


CARLOS: Muito complexa. Durante a semana desenvolvo minhas funções como Diretor de Escola, o que toma quase 80% do meu tempo, o restante divido entre cuidar da família, assistir a boas produções do cinema, ler o jornal do dia e reescrever antigas obras de minha autoria. Como você percebeu, estou na fase dos remakes e já preparo mais um para ser lançado em 2021. Espero que dê tudo certo, porque, para mim, o dia precisava ter 30 horas e a semana 10 dias - risos.


GABO: Também acho que o dia poderia ter 30 horas kkkkkkkk. Flor-de-Cera é remake da novela Venusa Dumont – da memória à ressurreição, escrita há 22 anos. Quais diferenças as tramas possuem? Como foi o processo de adaptação da história, levando em consideração o avanço da comunicação, entre outros meios?


CARLOS: A espinha dorsal da novela foi mantida, como o triângulo amoroso que envolve o casal Dumont e o humilde motorista, mas a veia política foi aprofundada, com uma crítica mordaz àqueles que pensam e agem como se o dinheiro público fosse deles. Na verdade, a 2a versão da novela é mais inquietante, consegue desnudar um Brasil corrupto que não cansamos de assistir na Tv. Para muitos, a ideia de envolver política em meio a um romance que cheira a história antiga pode ser meio irregular; não acho! Penso que tudo é possível de ser contado, desde que a história tenha coerência, mas para isso, os leitores precisam se ver nas personagens, compreendê-las como seres reais e por elas brigarem, como se briga por quem amamos. Em Flor-de-Cera o que não faltam são  embates de todos os tipos  e reviravoltas que impressionam, porque assim o público almeja. E neste verdadeiro emaranhado de temas, fui evocando a política desvairada, o preconceito de classes, o amor verdadeiro, a paixão doentia e dominadora, os princípios que talvez hoje inexistam. Se comparada à primeira versão, Flor-de-Cera é um misto de fragilidade, ostentação e muito sofrimento. A desfaçatez de certos personagens impressiona e revolta, mas, como personagens, eles apenas espelham a realidade. Quanto à tecnologia, bem, ela permitiu que um grupo de colaboradores me seguisse durante 47 dias ininterruptos - período em que a novela estava sendo escrita, com publicação diária no site Recanto das Letras -, contribuindo com bons comentários e ideias factíveis.


GABO: Como foi a experiência de trabalhar com a colaboração dos leitores que te deram feedback sobre a trama? O que você mensura de ponto positivo e negativo?


CARLOS: A experiência foi ímpar. Imagine escrever 8 horas seguidas, sem almoço ou jantar  e, à noite, antes do dia virar, encaminhar por e-mail o capítulo novo a todos os colaboradores. Imaginou? Pois agora imagine que estes mesmos colaboradores estivessem ansiosos pela continuação da história e que leriam as 10 páginas da trama em menos de 20 minutos e lhe devolveriam comentários pertinentes sobre os mais variados aspectos de sua obra. Pois eu tive a oportunidade de viver isso e acreditar que a história que eu estava dando vida pudesse ter alguma chance neste mundo repleto de boas tramas. Chegou a ponto de um colaborador me ligar para saber a que horas eu dispararia o capítulo do dia. Acredita? Pois aquilo me alegrava e ao mesmo tempo me angustiava. Lembra-se do "complexo de inferioridade"? Pensei que ele fosse me derrotar, tive medo de não conseguir, pois as cobranças cresciam à medida que os leitores se tornavam mais íntimos das personagens. Pudera, a trama que nasceu com ar de história antiga logo vestiu a pele da realidade e mostrou ao mundo a que veio. E veio para dizer muita coisa que não conseguimos, seja por medo, conformismo ou covardia. De positivo, acho que nada substitui a interatividade, a dinâmica do debate direto com o público; de negativo, talvez não ter tempo o suficiente para escrever mais novelas e fazer dos leitores personagens eternamente presentes ao meu lado.


GABO: Muito bacana criar a expectativa no leitor, o conectando com a história de uma maneira com que ele não consiga parar a leitura. Quais são suas inspirações para criar os personagens e plots de Flor-de-Cera?


CARLOS: A fusão da realidade mais sórdida com a fantasia mais inebriante. Isso me instiga a criar.


GABO: Lançar um livro é o sonho de todo autor. Como foi o procedimento de registro de obra, contato com a editora? Qual dica você passa para o autor que vai publicar pela primeira vez? Quais cuidados ele precisa ter?



Leitora do livro Flor-de-Cera, escrito por Carlos Mota


CARLOS: Encaminhei o manuscrito para a editora que, após aprová-lo, tratou da diagramação, da publicação e da divulgação nas redes sociais e do devido registro na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Mas nem tudo é um mar de rosas. É preciso ter cuidado com quem você contata, até porque, sua ideia pode ser plagiada e sua obra tornar-se objeto de uma disputa judicial sem precedentes. Basta sua trama ter um charme peculiar para atrair editoras duvidosas e tudo o que você criou virar pó. Drama mexicano? Não! Apenas realidade. Então, quando for publicar um livro, observe as indicações de amigos e, antes de fechar o negócio, confira qual a nota da empresa em sites especializados como o Reclame Aqui. Lá você saberá, por meio de diversos depoimentos, se  a empresa é séria ou se não passa de lobo em pele de cordeiro.


GABO: O apoio da família é fundamental. Como foi a recepção da família quando você anunciou que estava escrevendo um livro?


CARLOS: Minha família torceu muito por mim e adquiriu uma parcela dos exemplares, que foi endereçada a parentes e amigos. Houve uma explosão de alegria. Por mais que eu escrevesse há anos para sites e jornais locais do interior de São Paulo, ter um livro todo seu é como ter um novo RG.  


GABO: Através dos desenhos da Andrea, os personagens ganharam vida. Qual foi a sua reação quando você viu o primeiro desenho feito pela sua esposa?


CARLOS: E quanto aos desenhos da Andrea, eles deram vida às minhas criaturas de um modo todo singular. Lembro-me de ter parado diante do esboço da capa e arfar...as palavras me faltavam, tal a emoção! E como não se emocionar? Das mãos de  minha amada esposa para as páginas de um sulfite e lá estavam Catharine, George e Joaquim, como eu sempre imaginei. Incrível!


GABO: Como você e a Andrea se conheceram? No início bateu o friozinho na barriga?


CARLOS: A Andrea me conheceu na Internet e me mandou uma mensagem quando soube que eu iria mudar de escola. Ela queria saber se eu iria para a escola em que ela trabalhava. Pois era lá mesmo. Trabalhamos juntos por muitos meses até que, sei lá, as coisas se encaixaram magicamente e aqui estamos, casados e felizes. Às vezes digo que ela é uma heroína, porque me aguentar não é fácil...-risos.


GABO: kkkkkkkkkkkk. Quando Flor-de-Cera foi publicada, você participou de entrevistas no rádio, em sites, jornais e a Andrea te acompanhou. O que ressalta a importância do apoio em todas as nossas escolhas. E ela está aqui pra falar com a gente sobre o maridão escritor. Andrea, através da escrita do Carlos, pra você qual a importância do apoio que o ele recebeu da família?


ANDREA: Carlos recebeu todo nosso apoio. Foi extremamente importante, crucial a forma como organizei a casa durante os meses em que debruçou sobre a escrita do livro. Ele ficava horas escrevendo, era importante ter silêncio para isso, era importante ele não ser incomodado. Ele teve toda liberdade que precisou. Acredito que fui muita sábia como esposa e mãe durante esse tempo, para que ele mergulhasse tão profundamente em sua criação. Quando encerrava cada capítulo eu o ajudava ler e então isso me peguei chorando em algumas cenas.


GABO: Andrea, seus desenhos são lindos. É fantástico através da leitura imaginar os personagens e dar vida a eles por meio dos desenhos. Como surgiu a iniciativa de criar os desenhos?


A bela Catharine Dumont...


ANDREA: (Risos) Eu disse para ele que eu poderia desenhar as personagens e ele não colocou muita fé. Fiz um rascunho da capa e ele se apaixonou pelos traços. A cada capítulo as ideias surgiam e foi um grande desafio criar desenhos tão grandiosos para alcançar a escrita dele.


  George se entrega à música...


GABO: Hehehe, no fim ele foi surpreendido. Andrea, em média quanto tempo você levou para fazer cada desenho?


ANDREA: Alguns desenhei rápido mas teve desenhos que levava em media 1 hora, 1 hora e meia.


Catharine e Joaquim se beijam...


GABO: Andrea, com qual personagem da novela Flor-de-Cera você se identifica e quais características vocês possuem em comum?



ANDREA: Pergunta difícil... (risos) Me identifico com um pouco da insegurança de Catharine mas ao mesmo tempo com a ousadia de Ernestina. Perante as situações da vida, já me peguei insegura muitas vezes como Catharine e outros cenários muito forte como Ernestina.


GABO: Falando na Ernestina, eu gosto dos momentos em que ela enfrenta o George e se mantém firme para defender a patroa.


ANDREA: Sim...eu sou muito defensora para quem amo.


GABO: Agora uma pergunta dupla, acredito que seja um momento inexplicável, mas a Flor-de-Cera ganhou vida no web programa "La Rosa - Show de Talentos", onde atores representaram os personagens. Como foi esse momento para vocês?


Cena reproduzida da novela Flor-de-Cera no web programa La Rosa - Show de Talentos

ANDREA: Foi um momento único. Ver as letras pularem do livro, ganhando voz, gestos é encantador.  Eles nos emocionaram.


CARLOS: Não sei lhe dizer o que senti naquele dia, talvez orgulho por ter dado a luz a criaturas tão intensas, talvez medo de virar alvo de críticas maldosas. Não consigo explicar. Uma coisa posso afirmar: quando os atores vestiram as personagens, vi-me em Vila dos Princípios, onde a história se passa, e senti a dor das pessoas que lá residem. Estranho? Certamente! Mas foi o que senti! Outra coisa, até hoje não consegui assistir à gravação que está no YouTube, sou muito crítico e não me perdoaria por eventuais erros de construção literária.



Carlos Mota participa do programa La Rosa - Show de Talentos

GABO: Flor-de-Cera nas telas da web. A novela foi interpretada por atores no programa do La Rosa. Como surgiu a proposta? Como foi o preparatório do roteiro? Você acompanhou? Conta pra gente os bastidores.


CARLOS:  A proposta partiu do próprio Felipe, o apresentador, depois que ele teve acesso a algumas de minhas entrevistas para a mídia local. A ideia era reproduzir uma das cenas do livro e eu escolhi a que mais emocionou meus colaboradores. Ele nos deu três semanas para que a produção fosse ao ar. Mas como encontrar os atores em tão pouco tempo? Assim entrou em campo minha esposa Andrea, que contatou o grupo HUH de teatro, uma companhia tradicional da cidade, e passou a ideia do que gostaríamos de fazer. De imediato eles aceitaram o desafio, que não parou por aí.  Além dos atores, seria necessário roteirizar a cena, mas eu estava reticente, não queria participar deste momento, queria que fosse outra pessoa com um olhar externo da obra. Então o próprio Grupo HUH contatou o diretor de teatro Adrianno Branco, famoso por suas adaptações literárias, que também aceitou o convite. Na verdade, tudo conspirava a favor de Flor-de-Cera. Fizemos a primeira live com todos os atores em que  detalhei a cena e as personagens envolvidas. Dias depois, com o roteiro pronto e decorado, os atores gravaram a cena nos estúdios da TV Granja Vianna, em Cotia/SP. Não assisti aos ensaios nem à gravação. No dia da apresentação, estava tão eufórico que não consegui prestar atenção em nada. Aliás, prestei sim, no Ibope do programa, que disparou e se manteve nas alturas até o término da cena. Aquilo me deixou muito feliz. Por isso aproveito este espaço para agradecer a todos que fizeram com que a frágil Flor-de-Cera saltasse com toda sua sensibilidade das páginas de um livro para a tela da TV.

GABO: "Sombras de um Passado" está em cartaz na WebTV. O conto foi ao ar no início do mês no Cine Virtual. A primeira versão do conto foi publicada em 2005. Este ano você relançou a história. Como foi a adaptação da história?


Clique aqui e leia o conto "Sombras de um Passado"



CARLOS:
"Sombras de um passado" é o remake de "Diário de um Aidético", de 2005. Desta vez fui mais profundo nos sentimentos e mais cuidadoso com o vocabulário, pois o tema em si já era pesado e pouco aprazível. Precisava expor o que sentia uma mãe ao perder um filho para o vírus da Aids, de modo que o leitor compreendesse que aqueles sentimentos retratados eram universais, vividos também por pessoas reais, que por infortúnio do destino, também perderam seus entes queridos para esta doença cruel. Assim, do original sobrou apenas o tema.

GABO: Carlos, como foi a recepção dos seus alunos com o livro Flor-de-Cera? Como eles lidam com o professor autor?


CARLOS: Devido à pandemia, não consegui sentir qual foi a reação da maioria de meus alunos; alguns se manifestaram por redes sociais, outros por telefonema, mas acredito que, no retorno às aulas presenciais, eles comentarão a novidade e  dirão o que de fato pensam sobre isso.


GABO: Isabella, sua filha de 15 anos, descobriu o dom pela arte, além da atuação, área que você também atuou como desenhista. Como você encara esse momento onde sua filha e você possuem algo em comum, ou seja, pelo ramo da arte?


CARLOS: Isabella carrega um dom maravilhoso, o do desenho. Ela se expressa com maestria por meio de cores vibrantes e traços fortes. É um orgulho para mim. Dos três filhos, ela foi a que carregou a arte que tanto prezei. Para aqueles que não sabem, durante anos desenhei moda, até cheguei a vender alguns exemplares. Com o tempo, releguei este dom ao esquecimento, porque o que me satisfaria eram as personagens e os plots que saltavam afoitos de minha alma para as telas do computador.


GABO: Carlos, a novela Flor-de-Cera recebeu uma crítica, mas não foi uma crítica agradável. Eu vou te enviar a crítica agora, tudo bem?


CARLOS: Sim.


GABO: Para ficar melhor, leia em voz alta, assim você vai poder interpretar o que a pessoa escreveu na crítica, ok?


CARLOS: Sim


GABO: Vamos lá...


RODRIGO (irmão): Carlinho, 


Meu amado irmão, Quantas recordações bonitas eu tenho contigo. A primeira vez que eu fui ao cinema, quem me ensinou a escrever e a ler. Eu tive o prazer de ter sido o seu primeiro aluno e estou muito orgulhoso de ti. Longe dos olhos mas sempre no meu coração. Te amo.


Rodrigo - irmão - direto de Portugal.


CARLOS: 😃  meu irmão?


GABO: Sim, seu irmão, e o que você diria a ele?


CARLOS: Que saudades dele...estou chorando...isso não vale!


Digo, que saudades de você, meu menino-homem. Como você me faz falta! Como gostaria que estivesse aqui! Sim! Lembro-me do cinema, quando recebi meu primeiro salário.  Não imaginava que você se lembrasse disso! Eu cuidei de você enquanto a mãe trabalhava à noite. Você foi meu primeiro filho. Te amo!


GABO: Foi muito bonita a sua atitude com seu irmão ao ensinar a escrever. Outra pessoa muito importante enviou uma mensagem para você. Bora conferir?


CARLOS: Sim.


NEUSA (mãe): Meu filho todo o seu empenho e dedicação em busca de um sonho realizado, faz com que eu tenha orgulho de ser sua Mãe. Parabéns!

Que Deus te abençoe com êxito em novas conquistas." A Mãe te Ama.
 
Neusa - mãe - Direto de Portugal.

CARLOS: Minha mãe.... Estou tremendo

GABO: Sim, sua mãe. A base familiar.

CARLOS: Ninguém nessa vida sente-se completo sem sua família e não há distância que o amor não vença! A senhora é minha flor-de-cera.

GABO: E a surpresa não para por aí:

CARLOS: meu Deus!

GABRIEL (filho): Pai, aqui é o Gabriel. 

Tenho orgulho de ser seu filho. Te amo muito 💙

CARLOS: Meu príncipe! Meu pequeno! Você e seus irmãos são tudo para mim! Só me trazem alegria!

Que dia maravilhoso.

GABO: Vamos seguindo com as emoções:

GLÁUCIA (cunhada): Querido Carlos: Quanta alegria participar dessa premiação em sua vida!! Já passamos por tantos momentos não é mesmo? Alguns tristes... Outros felizes..... Então não poderia deixar de lhe homenagear nessa fase muito emocionante em nossas vidas...

Você é merecedor de todo esse sucesso!! Continue assim, sempre com essa garra e profissionalismo que com certeza outros prêmios, livros e novelas virão!!! Você faz parte de nossa vida há alguns anos e desde então sempre te admirei muito como pessoa e profissional!! 

Deus lhe abençoe e ilumine seu caminho!!! Estaremos sempre na torcida por você!!!! 🙏🏼🥰 Parabéns!!🥳 Beijos. Gláucia Bellini Manfré. Beijos especiais dos sobrinhos Guilherme e Giovana.💗💙👏🏻

CARLOS: Verdade! Mas sobrevivemos e saímos mais fortes de cada armadilha da vida.

Nossa! Gabo, você caprichou!

Estou tentando me recompor.

GABO: Eu e a Ritinha tivemos uma grande ajuda kkkkkkkkk, maaaas vamos em frente....

TODINHO (amiga): Carlos não tive muito contato pessoalmente, mas pude te conhecer muito através de seu livro , e a minha impressão sobre vc foi as melhores possíveis pra mim vc tem carisma e escreve muito bem merece todo sucesso e que venha outros de coração vc é 10 🥰 ass: Todinho ❤️

CARLOS: que 10! 😃

GABO: Tem algo a dizer a Todinho?

CARLOS: Todinho, lembro-me do dia que fizemos uma live sobre Flor-de-Cera e você debateu com firmeza o posicionamento de que George era resultado do meio, e que, por isso, merecia o perdão do leitor.

Os participantes da live contrariaram sua visão, mas você permaneceu firme, e isso me causou espanto, como se a personagem em discussão fosse um "ser real".

GABO:  Opiniões diferentes causam essa reação na gente. Curioso né?

CARLOS: Sim, muito.

Por um  momento imaginei que estivéssemos discutindo alguém de carne e osso, real...

GABO: Olho na tela:

JOSEMARA (amiga): Carlos, meu amigo querido e Escritor preferido.

Quanto orgulho tenho por poder comemorar um momento tão especial na sua vida!

Você mereceu ganhar os prêmios de autor revelação e obra literária!

Sou fã incondicional! 

Você tem um talento admirável, fico feliz de terem reconhecido e te premiado!

Creio que muitos outros prêmios virão.

Parabéns meu amigo querido!

Sucesso sempre!

🏆👏🏻👏🏻👏🏻

Josemara

CARLOS: Josemara, você é um ser iluminado, que tive a oportunidade de conhecer e conviver. Você foi uma das mais atuantes colaboradoras de Flor-de-Cera, aquela que sorria e sofria com as dores de Catharine e Joaquim. E foi, para atender a um pedido seu, que alterei o final da bela e sensível flor-de-cera. Catharine merecia o final que recebeu. Obrigado por tudo!

GABO: Olha, galera, notícia exclusiva. Falamos agora pouco sobre feeback e acabamos de descobrir que o final de Flor-de-Cera foi alterado após um feedback.

CARLOS: Sim. Como foi interativa, não poderia deixar de atender a um pedido tão especial.

Aliás, a Josemara conseguiu me convencer...-risos.

MARIA LAURA (enteada): Parabéns pelos prêmios, você merece muito! 🙂

Maria Laura. Enteada.

CARLOS: Laurinha, que linda! Obrigado, fofinha!  A Laura, aliás, fez o primeiro vídeo de lançamento de Flor-de-Cera, com uma canção tocada no piano.

GABO: Tô gostando das notícias exclusivas envolvendo Flor-de-Cera hehehe. Muito bom todo apoio que você recebeu.

CARLOS: Pois é...uma rede extensa de colaboradores.

CECÍLIA (amiga): Meu grande diretor - como sempre o chamo - é uma satisfação enorme ter você como amigo.

Deus coloca as pessoas no caminho na hora certa, porque tem um propósito logo ali na frente, obrigada pela oportunidade e pela confiança, pouco tempo, mas muitas alegrias e choros vividos fez com que sua dedicação levasse a essa conquista.

Lhe desejo um caminho sempre abençoado, com muito progresso, ânimo renovado, pois novas etapas estão chegando.

Parabéns pelas premiações !!!!
 
Cecília Santos

CARLOS: Cecília, querida, você é uma grande amiga, uma pessoa em quem confio muito, que possui o dom de alegrar qualquer ambiente e uma inteligência emocional incomum. Obrigado por estar comigo e com minha família todos os dias e nos ensinar tanto.

NINA (cunhada): Carlos, 

Apesar de ter estado contigo somente alguns dias, notei o bom tio que és. A Nati sempre lembra de ti. Também admiro como superaste tantas momentos difíceis e mesmo assim, continuaste sendo um bom pai, professor e escritor. Parabéns.

Nina - Cunhada - Direto de Portugal

CARLOS: Nina, você é especial, fez meu irmão amadurecer e encontrar o seu lugar ao sol. Sou grato por isso! E quanto às crianças, amo-as muito, muito mesmo. A Nati e o Rodriguinho estão no meu coração.

GABO: O próximo depoimento é de uma pessoa muito próxima a você.

ANDREA (esposa): Amor, 

Dividir uma vida com você é um presente.




Carlos Mota e Andrea Mota


Sua alma parece de um menino inocente quando encontra-se com as palavras. Obrigada por misturar um pouco de mim nessas letras quando me convidou para ilustrar sua novela. 

Tudo isso que está acontecendo é uma colheita próspera de toda sua semeadura no campo literário. 

Que venham mais emoções 😍

Andrea Mota - esposa - Vargem Grande Paulista.

CARLOS: Amor, você é a minha vida, você me fez acreditar que era possível sonhar, que Flor-de-Cera poderia vir ao mundo e emocionar as pessoas. E foi confiando em você que decidi lutar pelo que tanto queria. Você é sinônimo de força,  pois nunca me deixou um só minuto, nem mesmo quando estava cansada de um dia longo de trabalho; pelo contrário, quanto mais cansada estava, mais a inspiração a visitava e lhe doava os traços que logo retratariam por meio de desenhos as minhas personagens, estas que hoje ocupam um lugarzinho carinhoso no coração de cada leitor. Obrigado por tudo! Te amo! Te amo! Te amo muito!

GABO: O amor é lindooooo. Carlos e Andrea, um casal que se completa, o que eu acho lindo, é que através dos desenhos da Andrea, os personagens de Flor-de-Cera ganharam vida no livro.

CARLOS: Sim e conquistaram o coração dos leitores que agora podem imaginar como são todos aqueles "seres" que eles conheceram e se apaixonaram ao longo do livro.

GABO: E os depoimentos continuam:

JULIANA (amiga): Carlos!

Que felicidade participar deste ciclo de leitores de sua obra para assim poder parabenizar você pela conquista merecida destes dois prêmios.

Mas na verdade esses prêmios apenas demonstram indícios da pessoa inteligente, esforçada, dedicada, trabalhadora e responsável que você é. Como também do escritor que consegue ter a mágica de encantar o leitor com sua obra.

Parabéns você é meu escritor preferido!!!

Que venha mais conquista para você brilhar!

Juliana Guimarães

CARLOS: Nossa, Juliana, muito obrigado pelas palavras. Eu que tenho de agradecê-la, porque você foi uma das pessoas que me apoio quando eu mais precisava, aquela que leu cada trecho, cada página e entendeu como funcionava a história, sendo crítica e coerente com as palavras. Lembro-me da live que fizemos, você sabia em detalhes como era cada personagem, o que havia motivado tanta dor ao coração de Catharine, George e Joaquim. Sabia que a flor-de-cera era muito mais frágil do que imaginávamos... E também sabia que é da fragilidade que se advém a força para levantar a cabeça, tomar coragem e lutar, porque fragilidade nada tem a ver com fraqueza, mas com uma coragem que muitas vezes desconhecemos.

GABO: Você comentou sobre o grupo de pesquisa que realizou durante os trabalhos em Flor-de-Cera, e nos feedbacks que você está mencionando, percebemos o quanto foi importante para o desenvolvimento da novela.

CARLOS: Sim! A cada cena que eu criava, uma nova emoção brotava no coração dos meus amigos-colaboradores e, a partir desta emoção, eu escrevia novas cenas, de modo que, como num quebra-cabeça, tudo encontrasse sentido ao fim da trama. Eles me nortearam por águas nem sempre tranquilas e me deram coragem para ir além do que estava no original, escrito há 22 anos. A flor-de-cera de hoje é bem mais intensa que há de outrora.

GABO: Você considera mais intensa por qual motivo? Pela escrita, feedback, pesquisa?

CARLOS: Pelo leitura crítica que faz da sociedade, do casamento  e da política nefasta que invadiu as entranhas deste país.

GUSTAVO (cunhado): Carlos desejo à você muito sucesso e prosperidade!!! Parabéns pela premiação! Você merece tudo de bom!! Abraços. Gustavo Manfré.👏🏻

CARLOS: Obrigado, Gustavo! Depois de muito tempo, eis que nasceu, repentinamente, uma flor que logo tomou corpo no coração do público; não uma flor qualquer, mas de cera, pura e cheia de viço.

VERALCEU (Vera e Alceu ex-sogros): Carlos, que prazer compartilhar com vce esse momento único. 

Conheço vce desde 2007, teria muitas........muitas coisas para falar de vce, porém prefiro resumir: Você é uma pessoa batalhadora, responsável, pai maravilhoso, excelente professor, diretor e escritor.

Eu e o Alceu estamos muito orgulhosos por fazer parte da sua vida.

Parabéns meu filho, vce é digno de toda essa homenagem!!!!!!!

Esse sempre foi seu sonho, e vejo que está realizando.

Que venham outros....... e outros livros!

Deus te abençoe e te dê muita inspiração!

Parabéns e muito sucesso!

Te amamos muito!

Bjosssss carinhosos!

VERALCEU

CARLOS: Eu não consigo falar...preciso de um tempo, o ar parece me faltar. Ufa! O que eu poderia escrever para vocês, dona Vera e Seu Alceu? Não consigo nem imaginar! Vocês me ensinaram muita coisa, me passaram muitos valores que eu não tinha, me mostraram que ainda há bondade neste mundo e que Deus está em todo lugar, nas mínimas coisas, no menor dos gestos. E me ensinaram que a humildade constrói pontes enquanto a ganância só levanta muros. Obrigado por tudo, meus queridos "pais" de coração!

GABO: Tem mais gente de Portugal querendo falar contigo. Bora conferir:

ANTONIO (padrasto): Olá Carlinhos 

Quero testemunhar o meu profundo reconhecimento pela cultura literária, pelo caráter demonstrado, que seja o limiar de uma vida recheada de êxitos . Um abraço.

Antonio - Padrasto - Direto de Portugal

CARLOS: Eu que tenho de agradecê-lo por cuidar tão bem de minha mãe e de meu filho. O senhor é um homem honrado, carinhoso, detalhista, que semeia o bem e colhe a paz. Merece tudo o que há de melhor no mundo.

CLAUDETE (amiga): Carlos, querido diretor, escritor e professor, é especial, dedicado, compreensivo, é acima de tudo, aquele que constrói um castelo de sonhos na alma de cada aluno, professor, familiares e amigos leitores, sendo tu mesmo o arauto desse sonho maior que te levou, um dia a ser grande líder! Quero agradecer e parabenizar, por fazer parte desse momento maravilhoso! Você é super talentoso!

Tuas horas de estudos, renderam juros valiosos, tua dedicação, permanecerá - como chama- aquecendo os corações de muitos leitores.

Claudete

CARLOS: Nossa, obrigado Claudete, querida! Suas palavras me comoveram, mas saiba, somos apenas reflexo daquilo que temos . E como tenho amigos maravilhosos como você e tantos outros,  hei de espelhar apenas o bem.

MIRÉSE (amiga): Meu irmão do destino

É assim que você se refere a mim, não e?

Brigamos, nos apoiamos, nos reinventamos nos momentos difíceis.

Conheci você como um ótimo professor ha alguns anos atrás, muito competente e criativo. Simples ao se apresentar mas...bastava abrir a boca para nos impressionar com seu conhecimento e oratória. Mudamos de escola algumas vezes e sempre juntos como uma família, e em todo esse tempo eu via você como uma pessoa brilhante, conhecedora de todos os assuntos pertinentes a uma escola. Assim você se tornou um diretor e logo depois o meu diretor. Chato, muito exigente, metódico e organizado com tudo, seu brilhantismo é indiscutível. Qual não foi minha alegria quando fui convidada para fazer parte do grupo de revisores do seu livro. Outra surpresa!! Seu potencial criativo superou todas as minhas expectativas com uma história fascinante. Essa cabeça de poucos cabelos e de grandes inspirações arrasou. E arrasou tanto que você recebeu esses prêmios que muito me orgulham por fazer parte da sua vida e você da minha.

Curtimos muitos momentos alegres e tivemos que nos ajudar para superar momentos muito difíceis. Assim é a vida!! Um enorme aprendizado.

Que essa estrela te ilumine sempre e que este seja apenas o primeiro livro de muitos que ainda farão um sucesso enorme.

Parabéns meu amigo. Você merece todo esse reconhecimento.

Mirése - Vargem Grande Paulista

CARLOS: Só tenho a dizer que você veio para trazer sabedoria à minha vida. Quando eu pensava ter o mundo desmoronado aos pés, você me fez rever os conceitos e acreditar que para tudo havia uma solução, por menos crível que ela pudesse aparentar. O que fez por mim, por meu filho Gabriel e pela Andrea não tem preço. Queria que outras milhares de "Mireses" brotassem pelo mundo, certamente ele seria mais feliz.

GABO: Pessoas especiais sempre fazendo a diferença em nossas vidas e transformando esperança em realidade.

VINICIUS (filho): Parabéns meu pai por mais um troféu, mais uma conquista em sua carreira, que Deus continue te capacitando e te abençoando muito!! ❤

Vinícius - Marília

CARLOS: Meu menino-homem, como é bom ter você por perto. Saiba, você é e sempre será aquele a quem Deus abençoou desde a concepção, quando os médicos diziam que talvez não viesse ao mundo;  contra todos os prognósticos, você nasceu forte e fez de suas raízes verdadeiros troncos. Te amo muito, meu herói, meu pequeno homenzinho.

ELAINE (amiga): Carlos querido, nada nessa vida é por acaso, entretanto são poucos que conseguem ter a sensibilidade de captar aquilo que é realmente importante!

Quem diria, não.  Saí do Rousseau com meu coração partido  quando o Bruno nasceu  e fui substituída por você ( foi um alívio). Tempos depois tive o prazer de tê- lo como diretor e,  finalmente, acompanhar o desenrolar de uma história começada há anos e retomada para o consagrá-lo como um dos meus escritores preferidos. Carlos, que você continue tendo essa sensibilidade de transformar tudo o que se propõe. Desejo tudo o que há de melhor para você,  muita luz e que Deus o ilumine para que mais e mais obras como a sua possam nos tirar de um mundo totalmente doido  e nos fazer viajar em linhas tão bem traçadas por você! Sucesso e que venham muitas e muitas outras. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻 Sou sua fã!

Professora Elaine.

CARLOS: Elaine, quando a vi com o celular em mãos,  brigando contra o sol, lá naquele clube em que o Bruno e o Gabriel jogavam futebol, fiquei curioso. Compenetrada, você não percebeu minha presença, mas eu percebi e me emocionei ao descobrir que toda aquela "briga" contra os raios solares era para que pudesse ler a história de uma flor que nasceu  frágil e se tornou forte com o tempo. Naquele dia, naquela hora, tive a certeza de que Catharine, George e Joaquim logo estariam nas páginas de um livro. Você foi e continua sendo meu referencial. Por isso, aguardava tão ansioso por suas devolutivas e, quando elas chegavam, eu me deleitava. E como! Flor-de-Cera também é sua!

CLEUZA ELIANE (amiga): Flor-de-cera chegou em um momento bastante especial, porque nós estávamos no início da pandemia, mas eu já estava meio cansada de ficar em casa, porque havia feito uma intervenção cirúrgica bem difícil e já estava confinada há algum tempo. 

Iniciei a leitura de Flor-de-cera sozinha, geralmente durante as tardes e, por conta da pandemia, meu sobrinho sempre me ligava e dizia que queria brincar/jogar/ler.... aí, surgiu a ideia....porque não ler Flor-de-cera com o meu sobrinho?!. Nossas noites, durante mais ou menos 35 dias não foram mais as mesmas. A gente ria, a gente chorava, a gente esperava, porque cada dia tinha um capítulo novo. Comecei a leitura com meu sobrinho, depois veio minha cunhada, minha mãe e até meu irmão, que confesso não é muito "chegado" em ler. Eu gostaria de agradecer imensamente a oportunidade de leitura que tivemos, que ajudou a tornar um momento mundial tão difícil, em momentos de grande união em família, mesmo com o distanciamento social, porque nossas leituras foram feitas totalmente on line. Gostaria de agradecer imensamente ao Carlos, autor desta obra incrível e marcante que veio para enriquecer a literatura brasileira. Confesso que eu e toda minha família estamos ansiosos pela próxima obra! Cleuza Eliane

CARLOS: Cleusa, você também alegrou meu coração ao levar minha obra para tantas pessoas tão distantes e tão importantes. E mais, seu entusiasmo me fez acreditar no sucesso desta obra, de que tudo daria certo. Quando me contou que lia a obra pelo Skype com a família e que havia criado uma voz para cada personagem, não me aguentei de tanta alegria. Catharine, George, Joaquim, Tanaka e tantos outros com corpos e vozes diferentes? Nossa! Que incrível! Sorri, chorei e escrevi muito, pensando em como encenaria cada diálogo criado. Me fez voltar a ser um  adolescente por alguns momentos. Obrigado por tudo!

GABO: Carlos, quanto depoimento lindo. São pessoas especiais em sua vida retratando o quanto você é importante para eles.

CARLOS: Inesperado. Profundo. Sublime. Inesquecível.

CARLOS: Esperava tudo, menos isso! Foi o maior presente que recebi este ano. Obrigado WebTV. Obrigado Gabo e Zih. Este momento já faz parte de minha humilde História.

RITINHA: Genteeeeeeeee, eu to emocionada, foi tudo tão lindo. Fiquei apaixonada pela sua família, Carlos.

CARLOS: kkkkkkk são lindos mesmo!

GABO: Agora nossa entrevista se aproxima do final.

RITINHA: Já, boss?

GABO: Já, Ritinha. E logo na sequência vem o rango.

RITINHA: Ah, é verdade, seu Carlos. Tá na hora da janta, será que o ranguinho tá pronto?

CARLOS: Gosta de bacalhau, Ritinha? Veio direto de Portugal, um presente da minha mãe.

RITINHA: Amooooo. já quero.

GABO: Calma, menina, é daqui a pouco kkkkkkkkk

RITINHA: Ei, essa fala é minha.

Todos dão risada.

GABO: Agora o Carlos vai escolher uma música que ele gosta muito e na sequência vem o bate-bolaaaaa.

CARLOS: Gosto de "Lágrimas da mãe do mundo", do Sagrado Coração da Terra.




GABO: O louco meu, conheci essa música através da novela Flor-de-Cera. A letra e o instrumental permite que façamos uma viagem junto com a música.

Solta o som DJ. E a pergunta que não quer calar, você está preparado para o Bate-Bola?

CARLOS: Vamos lá com a cara e a coragem.

BATE-BOLA:

ESCREVER: Meu momento de conexão com outros mundos.
CATHARINE OU ERNESTINA: Ernestina. Vencer o analfabetismo é como derrotar o inimigo à porta de sua casa e ela conseguiu com maestria.
GEORGE OU TANAKA: Tanaka é o meu personagem preferido, por meio dele eu falava as coisas que me incomodavam acerca da política podre deste país.
RUBENS OU JOAQUIM: Joaquim. Simplicidade não é sinônimo de pobreza, mas de nobreza.
FLOR-DE-CERA: Um presente divino.
MÃE: Tudo o que tenho de mais belo.
FILHOS: Riqueza eterna.
IRMÃO: Meu maior orgulho.
ANDREA MOTA: Minha companheira inseparável, que me fortalece quando os primeiros sinais de esmorecimento se fazem presentes em minha alma.
FAMÍLIA: Fortaleza.
FRASE: A felicidade está naquilo que você acredita.
CARLOS POR CARLOS: Um sobrevivente da vida real, de uma sensibilidade contagiante, que não tem medo de dizer o que pensa e sente.

GABO: Andrea, quero agradecer todo o apoio na entrevista, sua colaboração foi de suma importância. Hoje o público conheceu quem desenhou os desenhos incríveis da novela literária Flor-de-Cera.

ANDREA: Quero agradecer ao meu Grande Arquiteto do Universo, o Deus que há em mim, por tudo isso que está acontecendo. Pela vida do Carlos que me emociona quando fala do livro, pelas músicas que ouvimos juntos, por seu coração de menino que pousa em meu peito todas as noites, depois de seus grandes desafios como Diretor de Escola. Agradeço o carinho de todos seus leitores interativos, acompanhei todos e chorei e me alegrei com eles.
 
Ele acabou misturando-me em seu mundo quando me permitiu ilustrar seu livro. Meu muito obrigada a você por sua dedicação e profissionalismo, Gabo. Você também tem um coração de menino. Gratidão a todos.

GABO: Belas palavras, Andrea. Hoje o público conheceu um pouco mais sobre o autor, diretor, professor, filho, pai, marido, Carlos Mota. Foi um dia incrível, emocionante e inspirador.

CARLOS: Ainda hoje lembro do dia em que você, Gabo, perguntou se eu pensava em publicar Flor-de-Cera em outros espaços. Naquele momento pensei que fosse uma brincadeira e não levei tão a sério, porém, à medida que os dias passavam,  com suas respostas às minhas dúvidas, passei a acreditar na possibilidade desta novela ganhar um espaço na grade de uma das principais emissoras virtuais de Rondônia. E ganhou. Assim, em 17 de julho de 2020, nove dias depois de ser lançada como livro, Flor-de-Cera estreava nas telas da TV rondoniense. Foi uma explosão de felicidade. Flor-de-Cera não era mais só minha, pertencia aos inúmeros leitores que se achegavam para conhecê-la. Pela oportunidade e pela enorme confiança em meu trabalho, agradeço a você e a Zih. De coração, muito obrigado, grandes amigos!

GABO: É isso aí. Muito sucesso pra você, Carlos Mota. A visita foi imperdível.

RITINHA: Agora é hora do rango?

ANDREA: Com certeza, pessoal. O jantar está na mesa.

GABO: Simbora?

CARLOS: Vamos kkkk.

RITINHA: Demorou.

GABO: Antes de iniciarmos o rango kkkk quero agradecer ao público pela companhia. Eu volto amanhã com mais um debate aqui no Misturama. Bora espiar?

...

FLÁVIA: O escritor tem um ganho representativo de forma presencial em livrarias, mas esse ano isso não ocorreu. Por outro lado as pessoas buscaram mais a literatura, em função do isolamento social.

...

GABO: Por ser um momento crítico, onde vocês buscaram inspiração para escrever?

...

ALDA: Eu me inspirei muito em doramas cortados, só as cenas e a história vinha em minha mente.

...

ROSSIDÊ: O isolamento não foi fácil, mas aproximou a família, um convite à leitura e a busca de algo que possa realizar a distância acompanhado Programas na televisão, internet, WhatsAppp.

...

FLÁVIA: Primeiro eu fugi da realidade, escrevendo histórias de fantasia e romance juvenil. Em dezembro eu encarei a realidade e escrevi uma linda história sobre a pandemia na vida das crianças.

...

GABO: É isso aí, galera. Amanhã tem debate no último programa da temporada do Misturama. Um ótimo dia e até lá. Tchau, Mundo Virtual.

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apresentação
 
Gabo
 

 convidados

Carlos Mota
Andrea Mota
 

repórter
Ritinha


entretenimento
 
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 REALIZAÇÃO

 

 
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