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Avant Premiere: 4x05 - Antologia Poemas da Terra

Avant Premiere: Antologia Poemas da Terra
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AVANT PREMIERE


SINOPSE

Vamos falar sobre o meio ambiente?

O que estamos fazendo por um planeta melhor? Preservar o meio ambiente é preservar a vida. Vem aí 46 poemas falando sobre a importância do meio ambiente na WebTV. 

 

CURIOSIDADES

1. Poemas da Terra foi a primeira antologia organizada pela CAL - Comissão de Autores Literários da WebTV e webtvplay.

2.  Foram 10 dias de inscrições.

3. A organização avaliou mais de 90 poemas, tornando a antologia um grande sucesso.

4. 46 poemas foram aprovados e serão exibidos quinzenalmente entre março a junho de 2021.

5. A Antologia reúne novos autores na WebTV, além de contar com a parceria de autores que participaram de outras antologias promovidas pela emissora.



GABO: Boa noite, Mundo Virtual. A partir desta sexta, dia 12 de março, quinzenalmente vamos acompanhar a Antologia Poemas da Terra, organizado pela CAL - Comissão de Autores Literários. A CAL é responsável por avaliar e colaborar com o lançamento de novos contos literários e antologias organizados pela WebTV e webtvplay.

Os membros da CAL possuem experiência na área da escrita e foi composta por:

- Agnes Izumi Nagashima
- André Garcia
- Eliane Rodrigues
- Ney Doyle
- Pedro Panhoca da Silva
- Rossidê Rodrigues Machado

 
Equipe da Cal vocês foram incríveis na condução de toda a antologia. Parabéns.

 
 
 
Na Antologia Poemas da Terra 46 autores falam sobre a importância de preservar o meio ambiente. No programa de hoje vamos acompanhar uma entrevista inédita com os autores dos poemas. Qual foi a inspiração? O desafio ao escrever o poema. O que o público pode esperar? Quais são as expectativas para a estreia?



 
É o que vamos  descobrir agora no Avant Premiere Antologia Poemas da Terra. Bora acompanhar?
 


 

 



RIO
Anderson Nogueira
Sinopse: A saga de um rio, desde o nascedouro, passando pela degradação e encontrando o mar.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

ANDERSON: A inspiração foi o Rio Macacu, o maior e que da nome a minha cidade, Cachoeiras de Macacu. Fiz um poema dedicado a ele que se encontra poluído, mas continua belo, para uma coletânea local. Quando surgiu um concurso nacional sobre natureza escrevi o poema "Rio" inspirado nele. Os poemas são bem diferentes, mas a inspiração foi o primeiro.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

ANDERSON: Um retrato dos nossos rios que cortam os centros urbanos, que nascem limpos, ganham força, adentram a cidade onde são maltratados mas resistem e seguem seu curso rumo ao mar, como uma libertação.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

ANDERSON: A segunda vez, como falei antes.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

ANDERSON: O maior desafio foi escrever um poema. Na verdade minha especialidade são os contos e as crônicas, e biografia que estou escrevendo atualmente. Poema só fiz os dois citados aqui. Acho que não é a minha praia...

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

ANDERSON: Fiquei muito feliz com a classificação. Espero que o público goste.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

ANDERSON: Conscientização.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

ANDERSON: Todos têm algo importante a dizer. Muitas vezes guardamos nas gavetas das cômodas ou nas gavetas da memória um belo recado, uma reflexão, algo que faça a diferença pro coletivo. Acredite em você!


A FLORESTA DE LATAS
Emaday Luz
Sinopse: O concreto avança selva adentro, e devasta o meio ambiente. Os biomas já não existem mais. Apenas raras plantas no centro das praças resistem ao extermínio das matas, e tudo torna-se uma floresta de latas. Ao visualizar tais cenas, um dilúvio de revolta me assola o coração. Então interrogo a Deus: "Senhor, cadê os bosques, as selvas e ribeirões?" O Criador então expõe-me o irracional dano à natureza pelo homem e suas consequências finais, pois no futuro, a fauna e a flora, outrora exuberantes, serão apenas miragens na floresta de latas sufocantes.

GABO:
Qual foi a inspiração para criar o poema?

EMADAY: Inspirei-me contemplando a Natureza atual, onde, todos os biomas apresentam-se totalmente depredados pelo homem, que infelizmente, não entendem o significado da vida.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

EMADAY: Uma visão realista sobre a destruição do Planeta Azul, e a necessidade da preservação ambiental consciente em todos os aspectos.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

EMADAY: Não. Já tenho criado inúmeros trabalhos com diversos temas abordando a natureza e seus aspectos ecológicos.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

EMADAY: Na verdade, não encontrei desafios, mas sim, aflorou em minha visão uma necessidade de alertar às pessoas a uma conscientização na preservação da natureza.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

EMADAY:
Espero que os leitores e apreciadores do tema venham nutrir um pleno interesse ao incentivo ecológico na luta contra a destruição da biodiversidade no planeta.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

EMADAY: ECOREFLEXIVO.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

EMADAY: Prezados amigos! A Natureza é a arte maravilhosa de Deus. O cenário do habitat humano é o nosso planeta Azul. Nessa biosfera estamos condicionados a viver e sobreviver como criaturas inteligíveis, dentro dos limites estabelecidos pelas leis da evolução, onde cada indivíduo deve realizar conscientemente o melhor de si mesmo.

Sendo assim, cada um de nós deve preservar a sua morada temporal, legando-a também para as novas gerações. Esse nosso planeta é único e essencial à vida de todos nós.

Só poderemos manifestar a nossa gratidão pela terra que vivemos e habitamos, conservando-a e amando-a como elementos vivificantes na pintura magnífica que nos esboçou o nosso Criador. Preservem o Eco da Vida.


VERDE AMAZÔNIA
Paulo Tórtora
Sinopse: Poema sobre o meio ambiente amazonense.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

PAULO: A inspiração para criar o poema foi a necessidade de se chamar a atenção para a devastação do nosso meio ambiente.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

PAULO: O público pode esperar do poema uma "cutucada" para o assunto que, normalmente, ignoramos: a preservação da natureza.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

PAULO: Não é a 1ª vez que escrevo sobre o gênero abordado. Já o fiz outras vezes, tendo sido, inclusive, premiado.

GABO:
Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

PAULO: Na verdade, não houve desafio em escrever o poema.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

PAULO: Minha expectativa para a estreia do poema é atingir o coração e a consciência das pessoas.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

PAULO: Para definir o poema em uma palavra, eu diria: ALERTA!

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

PAULO: Para o público eu deixo a mensagem de combatividade, defesa do meio ambiente e esperança, num futuro em que as pessoas, principalmente a infância e a juventude, tenham acesso a uma educação de qualidade, que enalteça os valores patrióticos e naturais que possuímos. Aproveito para convidar o público para acompanhar o poema, agora e sempre.


VONTADE
Renato Massari
Sinopse: O foco deste poema é a preservação das florestas. Faz a crítica de seus destruidores, invocando sentimentos como a tristeza, a indignação, o espírito de luta e a esperança de tempos melhores.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

RENATO: Os mais recentes episódios de desprezo ao meio ambiente, como o aumento do desmatamento e das queimadas na Amazônia.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

RENATO: Procuro passar indignação, mas também uma mensagem de esperança.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

RENATO: Não. Tenho outros poemas sobre o gênero, como por exemplo Gaia, publicado no meu livro "Vida, um glossário poético", de 2015.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

RENATO: Não ultrapassar o limite de 30 versos fixado pelo edital deste concurso.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

RENATO: As melhores! Estou ansioso para participar do evento.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

RENATO: perseverança.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

RENATO: Olá, gente! Tenho certeza de que a apresentação das obras selecionadas será um momento de rara beleza poética! Conto com o prestígio de vocês! Até 12 de março!


MEU PEQUENO REGALO
Lucas deloSantos
Sinopse: Um poema que retrata as pequenas, porem grandes atributos da fauna e da flora de um pequeno lugar onde se estende a biodiversidade da natureza.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

LUCAS: Sou filho de pessoas do campo. Meus pais sempre trabalharam na lavoura. Nasci e cresci em um sítio na cidade de Monte Santo de Minas. Tenho as raízes da terra em meu sangue. Aprendi tudo com meus pais, a labuta e as dificuldades do trabalho campeiro. No cuidar dos cafezais. No trabalho na lavoura. Tenho a natureza e a vida do campo como grande fonte de inspiração em meus poemas. E adoro ver no fim de tarde o cantar das juritis, e o revoar dos pequenos pardais.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

LUCAS: A simplicidade do campo. As pequenas coisas, que faz as grandes diferenças.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

LUCAS: Não. Sempre gosto de trazer aspecto da natureza, da vida campestre, as aves, os animais; falar das belezas da fauna e flora de nosso Brasil. Principalmente de meu pequeno regando aqui a sudoeste mineiro.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

LUCAS: Sempre que vou retratar a natureza, falar de suas belezas, sempre é um grande desafio. Saber retratar em palavras, as pequenas coisas do meu próprio cotidiano, sempre requer um pouco de perspicácia. Principalmente em saber quis palavras usarem.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

LUCAS: A expectativa muito boa. Assim como muitos, sou iniciante, procurando divulgar meu trabalho. E esta oportunidade por parte do concurso “poemas da terra” está proporcionando este sonho. Espero muito que o público posso vir a apreciar este pequeno trabalho.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

LUCAS: Natureza

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

LUCAS: Que cada pessoa onde esse trabalho chegar, não só o meu, assim como os demais; que possa exercer um pouco de entretenimento, trazer um pouco de paz e muito felicidade.


EFEITO CINZENTO
Karine Oliveira
Sinopse: O clamor vem acompanhado da sede e das cores acinzentadas... a Terra pede respeito! As gerações futuras já recebem sinais e as atitudes do presente precisam ser concretas e não apenas... PROMESSAS!

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

KARINE OLIVEIRA: A inspiração vem da escuta e observação, pois é um tema que está sendo muito abordado em diversos âmbitos, sendo de uma amplitude significativa. Sou professora e entre alguns cursos, também possuo Pós-graduação em Educação Ambiental. Falar, ouvir, refletir e escrever sobre tal tema, repercutiu nos meus versos um pensamento de cuidado e amor ao mundo em que vivemos.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

KARINE OLIVEIRA: Uma reflexão sobre o "clamor", os efeitos, o reconhecimento de que estamos aqui de passagem e que tudo que fizermos... refletirá a curto prazo (infelizmente, não mais a longo prazo!).

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

KARINE OLIVEIRA: Não é a primeira vez, pois gosto de me aventurar em temas e gêneros diversos.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

KARINE OLIVEIRA: Foi relatar, em poucas linhas, esse sentimento e a emoção em utilizar a Poesia para tratar de uma questão tão relevante e séria.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

KARINE OLIVEIRA: Espero que cause algum efeito no leitor e que não seja uma mera leitura. Que as palavras possam refletir em ações e serem multiplicadoras das ideias e ideais contidos em cada verso.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

KARINE OLIVEIRA: Com certeza seria a palavra "EFEITOS"!

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

KARINE OLIVEIRA: Convido os leitores a refletir sobre a mensagem, buscando nas entrelinhas, considerações sobre o assunto e levando-os a repensar sobre o cenário e a moldura aos quais estamos vivendo.


EM BREVE O NOSSO VOLTA A LUZIR
Mauro André Oliveira
Sinopse: Em meio ao sofrimento e aflição trazidos pela pandemia do novo coronavírus, a esperança na vida é renovada a cada novo dia com o resplendor do sol e as belezas do universo.
 
GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

MAURO: A pandemia do coronavírus, que no começo do ano passado obrigou as populações de vários países a ficar em casa, sem acesso à luz do sol, enquanto o Planeta limpava a sujeira provocada por longos anos pelo ser humano.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

MAURO: O poema é um soneto, elaborado consoante a forma tradicional inerente a este tipo de poesia, trazendo uma mensagem coesa e de acordo o tema proposto.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

MAURO: Não, durante a pandemia do coronavírus, passei a escrever no Facebook uma antologia poética com o tema: "Poemas da Quarentena", e alguns desses poemas abordavam o tema "natureza".

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

MAURO: Como escrevo soneto em sua forma tradicional, seguindo rigorosamente o esquema de rimas e métricas, é sempre um desafio abordar coerentemente um tema, sem perder de vista as disposições relativas à forma do poema.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

MAURO: Já participei de vários concursos literários, com algumas obras publicadas em antologias de conto e poesia. Mas esta é a primeira vez que participo de um concurso literário nesta modalidade, o que me traz uma expectativa maior para a estreia do poema.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

MAURO: Esperança.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

MAURO:
Não obstante os difíceis dias pelos quais passa a humanidade, não podemos perder a esperança de dias melhores, sobretudo ao refletirmos que a nossa Terra é o único planeta conhecido no universo que dispõe de um magnífico ecossistema, que além de nos proporcionar a vida, ainda nos brinda com uma natureza exuberante.


DONA SENHORINHA
João Recife
Sinopse: A relação da água com o ambiente, a partir da visão de Dona Senhorinha, é o pano de fundo da poema.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

GLYNNER: A inspiração foi uma personagem, Dona Senhorinha, que aparece no filme ‘Sergio’, sobre a vida de Sérgio Vieira de Mello. Há uma cena no filme em que Sérgio (interpretado por Wagner Moura) tem um breve contato com essa senhora. Muito me tocou a relação dela - que aparece muito rapidamente no longa - com a sua terra, o seu chão, a sua cultura. A poesia veio quase que de imediato.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

GLYNNER: Uma visita poética pelos mistérios que a terra do Timor-Leste guarda. O poema tem contornos sinestésicos. Então, é ler e andar pelas terras de Díli.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

GLYNNER: Não! A relação entre o ambiente (e a terra, especificamente) e a poesia aparece em outros poemas meus, como ‘Entre Calos, Aridez e Esperança’, ‘Rasteira Capoeira’, ‘Feijão’ e ‘Estufa’, só para citar alguns. Penso que é uma associação quase inescapável, principalmente no atual momento do país. Retratar a terra é meio como falar da vida, matéria-prima, em parte, da literatura. De novo, uma relação incontornável! A terra e a Terra precisam entrar no debate público no Brasil. O poema é, digamos, uma singela contribuição nesse sentido.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

GLYNNER: ‘Dona Senhorinha’ é um poema relativamente longo. Acho que, inclusive, flerta com a prosa. Não perder a mão entre os gêneros (poesia e prosa) talvez tenha sido o principal desafio. Outro ‘abacaxi’ foi equilibrar todas as informações da poesia, sem largar o traço poético. ‘Dona Senhorinha’ destaca o relevo, o mar e a terra do Timor-Leste. O céu púrpura, as praias de areia branca, a brisa marítima. Tudo isso aparece amarrado à Dona Senhorinha e, também, a um pouco de mim.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

GLYNNER: As melhores possíveis. Tendo tido um bom retorno das minhas últimas poesias. Acho que ‘Dona Senhorinha’ vem a somar nesse sentido.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

GLYNNER: ‘Necessário’, por motivos pessoais e humanísticos.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

GLYNNER: Vou deixar uma mensagem e um agradecimento. Risos! Estão todos convidados para acompanhar a Antologia Poemas da Terra. Penso que a poesia pode ser um potente instrumento de transformação social. Que assim seja! Em relação ao agradecimento, não poderia deixar de celebrar o legado de Sergio Vieira de Mello, internacionalista com DNA brasileiro. ‘Dona Senhorinha’ é resultado direto da herança deixada por Sérgio, cuja vida, em muitos momentos, flertou com a poesia.



CHORA...
Maria Eunice
Sinopse: Devido a corrida pela tecnologia do progresso, o homem é o maior responsável pela degradação do meio ambiente. A natureza está sendo destruída. A fauna e a flora sofrem devastação constantemente. Assim sendo, o homem em sã consciência é predador da terra inteira.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

MARIA EUNICE: Observando a "natureza" devastada, dando lugar à tecnologia e na sua maioria atendendo a ganância do ser humano.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

MARIA EUNICE: Acredito que o poema irá de encontro a realidade vivida por todos habitantes conscientes de que tudo está sendo destruído. Espero que minha poesia seja um grito de dor e tomada de atitudes em reverter o quadro de extermínio em que se encontra o ambiente.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

MARIA EUNICE: Não. Em vários poemas exponho o grito do homem, autor de sua própria destruição. Vive agora, as consequências pela falta de respeito com a MÃE TERRA (poluição, desmatamento, queimadas,...)

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

MARIA EUNICE: Foi fazer uma análise sobre qual será o destino das novas gerações em relação ao produto da TERRA. Será que vai haver ainda produção (alimentos, ar puro, fauna, flora...)?

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

MARIA EUNICE: Aguardo ansiosa. Também por tantos poemas que inspiram  a vontade de reconstruir o mundo. Vai ser um aprendizado qualitativo. Espero muito por estas ideias emocionantes. Grata em poder participar deste grandioso aprendizado.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

MARIA EUNICE: Reflexão.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

MARIA EUNICE: Pessoal, é de grande valia este momento que nos oportuniza a refletir sobre as mudanças voluntárias e involuntárias que acometem nosso ambiente deixando-o devastado junto ao homem e demais seres vivos.. Acredito que cada verso nos seja uma lição de amor , um grito de dor perante nosso sofrer. Ainda há tempo de salvarmos a Mãe Terra. Cada um fazendo a sua parte, tudo fica  feito por completo. Vamos ser gratos a nosso Criador."

TERRALTO
Luiz Carlos Araujo
Sinopse: Terralto retrata, de forma ampla, algumas situações que interferem, direta e indiretamente, no agravamento das questões referentes ao meio ambiente (queimadas, poluição, extração ilegal, conflitos, guerras, ausência de humanismo, etc.), tendo como citação inicial/metáfora revisitada a "Canção do exílio", de Gonçalves Dias, tudo através de um imbricar de palavras - inclusive neologismos - que visam fomentar imagens, permitindo fundamentalmente um espaço de reflexão ao seu leitor.

ESPERANÇA

Fátima Gomes
Sinopse: Responsabilidade do ser humano, como ser racional, em relação ao planeta Terra.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

FÁTIMA: A esperança de que o único ser racional, que é o ser humano, busque preservar a natureza, respeitando suas plantas, animais e o próprio homem nas suas fases: infância, juventude e velhice.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

FÁTIMA: Em época da pandemia da Covid-19 que atingiu praticamente o mundo, que a esperança na erradicação do vírus seja sempre constante entre as nações.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

FÁTIMA: Em versos, sim.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

FÁTIMA: Buscar as palavras que, no gênero metafórico da poesia, fossem compreendidas por todas as classes sociais.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

FÁTIMA: Que o poema cumpra a sua missão: levar a esperança a todos.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

FÁTIMA: O próprio título: esperança.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

FÁTIMA: Encerro com um poema meu que sempre é uma catarse para sanar nossas angústias: A palavra liberta. Por isso, escrevo. Para que ela cumpra o seu papel. Para que ela se cumpra no papel.

ANGUSTIANTE VERMELHO DO CÉU
Sombra
Sinopse: Em versos bárbaros e livres, o poema retrata aridez do semiárido cearense. A paz ambiental não é algo que se adia. Mote: O Quinze de Rachel de Queiroz.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

SOMBRA: O livro "O Quinze" da conterrânea Rachel de Queiroz.

GABO:  O que o público pode esperar do poema?

SOMBRA: Um poema a sintetizar as agruras da seca no solo nordestino brasileiro.

GABO:  É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

SOMBRA: Não. Tenho trabalho já premiado sobre o tema.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

SOMBRA: Saber que o bioma da caatinga padece carente de tutela constitucional até os dias de hoje.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

SOMBRA: Atualmente, não coloco expectativa em quase nada. Espero apenas que os entendedores entendam a mensagem!

GABO:
Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

SOMBRA: Angustiante.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

SOMBRA: que o poema, antes de tudo, mais seja sentido. Somos o que sentimos.

SAÚDE TERRA!
J.R. Amorim
Sinopse: A Terra doente precisa de cuidados e vai ao médico consultar.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

J.R. Amorim: No momento onde a saúde está em alta, pensei no planeta doente e o homem como o agente causador desta doença, um câncer a corroer a Terra.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

J.R. Amorim: Verdade, tristeza, emoção e alerta em forma de poesia.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

J.R. Amorim: Como poema é a primeira vez, mas em prosa já escrevi outros textos.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

J.R. Amorim: Passar a emoção e preocupação e, ao mesmo tempo, causar encanto.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

J.R. Amorim: Que as pessoas gostem e se sensibilizem em favor do planeta, o que implica não somente em ações voltadas ao meio ambiente, mas também em justiça social.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

J.R. Amorim: Vida

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

J.R. Amorim: Espero que todos acompanhem a divulgação, apreciem e compartilhem, não só o meu poema, mas todos os demais. Eles são frutos deste belo evento promovido pela WebTV unindo a literatura e uma importante causa, a preservação do meio ambiente.

O POETA DA TERRA
De Queiroz
Sinopse: O poema faz uma relação entre o fazer poético e trato da terra, o poeta vive de seu poema tal qual o lavrador vive do solo, por isso o tratar do solo é o tratar do poema.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

DE QUEIROZ: A principal inspiração partiu quando da elaboração de minha dissertação de mestrado pelo programa Profletras quando fiz um levantamento dos poetas locais de minha cidade no sudeste do Pará. Contatei que é comum a prática de exposição em ""barracas literárias"", nas quais os autores montam uma barraca como se fossem uma feira normal e expõem suas obras. Aqui na minha cidade tem a feira do produtor rural, então, por anólogia, veio-me esse poema.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

DE QUEIROZ: Penso que a obra literária precisa falar em dois níveis pelo menos, um que atinja e agrade ao leitor comum que gosta de nadar na superfície das palavras, e aquele que gosta de mergulhar e explorar a profundeza das águas turvas. Tentei isso. Por outro lado, esse poema está dentro de um espaço de construção simbólica amazônico que é o espaço de "beira de estrada", no qual situa-se as pequenas cidades, os acampamentos de trabalhadores rurais sem-terra, a vilas e os latifúndios. Espaço esse que começou a se construir a partir do final da década de 1970 com o advento do Programa Integração Naccional, PIN, que mudou a identidade das cidade de beira rio para beira de estradas.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

DE QUEIROZ: Acho que entendi que você quis perguntar sobre a temática abordada no poema. Diretemente, sim, é a primeira vez. No entanto, essa é uma pensar sobre a terra e sua importância é um exercício diário do homem amazônida, ainda mais na região de maior conflito agrário como é a região do Carajás, no sudeste do Pará.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

DE QUEIROZ: Na verdade, foi um esforço natural e prazeroso. Talvez o maior desafio tenha sido expor minha dor a outros.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

DE QUEIROZ: Minhas expectativas para a estreia desse poema, são as mesmas de um pai que deixa o filho pela primeira vez na escola: um misto de agonia, alívio e confiança de que vai dar tudo certo.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

DE QUEIROZ: Não penso em outra palavra que não seja: poética.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

DE QUEIROZ: Aproveitem, é fruto orgânico, sem uso de agrotóximo.


A FONTE DA VIDA
Aline Bischoff
Sinopse:  Essa poesia retrata a natureza como mãe complacente de toda a forma de vida e ressalta o dever de lutarmos pela preservação do meio ambiente.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

ALINE: Com certeza o amor que tenho pelo meio ambiente, que me leva a querer transmitir esse sentimento, para que todos compreendam o seu inestimável valor e possam agir sempre em sua defesa e conservação.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

ALINE: Um poema que exalta o meio ambiente, ressaltando o seu caráter primordial, com uma mensagem vital, em forma de apelo pela sua preservação por todos nós, visando o bem-estar das gerações futuras também, deste modo, como a manutenção da própria existência.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

ALINE: Não, não é a primeira vez! Eu amo natureza, sou defensora do meio ambiente e escrevo diversas poesias neste gênero. Em 2019, recebi o troféu FENAPO - Festival Nacional de Arte e Poesia, na categoria Foto Poesia, com a obra "Recantos da Natureza", composta por poesia e fotografias autorais. Além de poetisa, também sou fotógrafa, especializada em macro fotografia da natureza, e uno as duas artes, em exposições também, como a "Confúcio - Tudo tem beleza, mas nem todos podem ver", de curadoria própria, realizada em junho de 2020, pelo @osascofotos.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

ALINE: É uma enorme responsabilidade escrever sobre um tema com tal importância. Foi preciso muita concentração, inspiração, amor genuíno pelo meio ambiente e acima de tudo, o desejo de transmitir uma mensagem maior a todos, neste âmbito.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

ALINE: Que o grande público aprecie e possa se situar dentro do poema, vivenciando a sua mensagem a cada verso, em todo o seu alcance e potencial, fazendo dessas palavras também, a sua própria verdade, a ser defendida, num objetivo maior comum.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

ALINE: Vida.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

ALINE:
Acompanhem a exibição do meu poema "A Fonte da Vida", no dia 26/03 e compartilhem com todos, por amor e defesa do meio ambiente, nossa fonte de vida! Gratidão imensa a todos! Até breve!

SANGUE VERDE
Scarlett Matsuno
Sinopse: Um breve lamento sobre o sofrimento recente de nossas matas.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

SCARLETT: Foi algo bem difícil no começo. Eu ando com muito pouca inspiração ultimamente, mas no fim foi minha frustração pela situação tomando uma forma própria.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

SCARLETT: Como o próprio nome sugere, não é um poema leve sobre a beleza das flores. Eu escrevi ele de forma crítica e é até um pouco triste, mas cada um tem sua forma de interpretar.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

SCARLETT: Não exatamente. Eu uso bastante natureza e elementos naturais como base dos meus poemas e até histórias, mas é a primeira vez que escrevo sobre a situação ambiental do meu país em específico.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

SCARLETT: Como eu já mencionei antes, eu estava em um momento de bastante frustração quando escrevi Sangue Verde, então o mais difícil foi administrar essa frustração em algo compreensível. Foi como traduzir um grito.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

SCARLETT: Que alcance muitas pessoas e as façam se preocupar ou pelo menos considerar um pouco mais a situação de nossa fauna e flora.

CAL: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

SCARLETT: Eu não sou muito boa com isso de uma palavra só, mas acho que... Triste.

GABO: Deixe uma mensagem para o público:

SCARLETT: Eu sei que todos estão passando por todo tipo de situação e ou dificuldades, mas sem entretenimento todos nós já estaríamos loucos nessa situação. Apoiem os artistas e escritores do Brasil, os criadores e produtores de conteúdo, nem que sejam só consumindo. Só de saber que vão ter pessoas lendo meu poema, assim como o de outras pessoas que como eu, nunca foram divulgadas ou publicação antes, me faz muito feliz. Por favor, deem uma conferida em Sangue Verde. E desde já, muito obrigada a todos.




ÀS MARGENS DO RIO SECO
Ricardo Cunha
Sinopse: Descrição rápida dos efeitos seca num ambiente em desequilíbrio ambiental.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

RICARDO: A vista de um córrego que conheci na minha infância e que estava com o leito totalmente seco e areiento quando nele voltei mais recente.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

RICARDO: Uma reflexão sobre as alterações da paisagem e a história pessoal.

GABO:  É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

RICARDO: Sempre escrevo sobre a Natureza e sobre o homem no mundo. É um tema recorrente.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

RICARDO: Traduzir a experiência pessoal em algo relevante para muitas pessoas.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

RICARDO: Que seja recebido com sensibilidade e atenção.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

RICARDO: Lamento.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

RICARDO: Mais do que aceitar a perda de nossas paisagens, assumir um papel consciente e atuante na tomada de decisões que envolve a transformação dos lugares.

CÁLICE AMBIENTAL
Roque Aloisio Weschenfelder
Sinopse:
É um poema concreto, sem pontuações, em formato cálice, que alerta sobre a consciência ambiental, englobando artisticamente os problemas que as belezas dos cenários enfrentam na atualidade.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

ROQUE: A ideia de criar um poema concreto, sempre pensando que a questão ambiental é um cálice nada doce de se beber.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

ROQUE: Que cálice preocupação haverá de se encher.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

ROQUE: Não, escrevo seguidamente sobre este tema.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

ROQUE: Conseguir formular os versos para constituírem a figura do cálice e permanecer fiel ao tema com a linguagem.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

ROQUE: Que os leitores gostem e se conscientizem que somo responsáveis pela preservação ambiental.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

ROQUE: Convincente.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

ROQUE: Ler poesia é mergulhar nas questões que afligem a humanidade e sentir o que sente a alma poética.

A TERRA E O HOMEM
Manzi, J.G.
Sinopse: A terra, o solo, o campo e o homem, suas conexões, um olhar para a cultura brasileira nativa e a luta pela terra.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

JOÃO: Minha inspiração surgiu da luta do homem pela terra e o acesso a essa riqueza que já nos acompanha desde os tempos primitivos. O poema visa valorizar a terra, o trabalho do campo, o cuidado com a terra para a nossa subsistência e um toque de mitologia tupi-guarani.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

JOÃO: O grande desafio combinar elementos mitológicos legitimamente brasileiros e ao mesmo tempo trazer um viés crítico, reflexivo e política para o texto.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

JOÃO: Uma palavra "vida".

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

JOÃO: Para o público espero que possam aprender algo diferente e ao mesmo tempo refletir e se emocionar.

FIZ NADA
David Ehrlich
Sinopse: E você, o que faz pelo meio ambiente?

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

DAVID: Quase todos os meus poemas são inspirados em alguma música, e esse não foi diferente. Infelizmente, creio que a música em questão se perdeu na minha memória, kkkkkk.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

DAVID: Diria que podem esperar um texto curto e conciso, mas que com sorte fará alguém refletir sobre as próprias atitudes.

GABO:  É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

DAVID: Não é o primeiro poema que escrevo, mas foi o primeiro com essa temática ambiental.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

DAVID: Creio que foi evitar ser panfletário, como infelizmente acontece com muitos poemas mais engajados.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

DAVID: Irei me deixar surpreender, kkkkkkk. Mas confesso que algum feedback de quem ler o poema será bom.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

DAVID: Reflexivo.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

DAVID: Leiam, comentem, e aproveitem para ler os textos dos outros autores também! O Brasil está cheio de bons autores vivos que só esperam por um pouco de reconhecimento, e lê-los e divulgá-los é a melhor coisa que você pode fazer para isso.

MEIO AMBIENTE
Ilson Joaquim da SIlva
Sinopse: O poema procura mostrar a destruição da natureza com enfoque em suas belezas.

GABO:
Qual foi a inspiração para criar o poema?

ILSON: Observei a beleza da arara azul, a graça do urso panda, a utilidade da fauna e da flora e o poema fluiu naturalmente para evocar a preservação da natureza.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

ILSON: Uma contribuição a que todos se conscientizem do dever de cuidar do meio ambiente.

GABO:  É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

ILSON: Não, já compus outro poema semelhante decantando a mãe-natureza.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

ILSON: Escrever de um modo leve e agradável a fim de que todos se interessem pelo tema.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

ILSON: Que ele cumpra o escopo para o qual foi idealizado.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

ILSON: Mãe-natureza.

CAL: Deixe uma mensagem para o público.

ILSON: Em verso, em prosa ou verbalmente divulguem a necessidade da preservação da natureza.

A CÍCLICA ZANGA DA CHUVA
Muhatu
Sinopse: O poema da Terra escreve-se com lágrimas de chuva e raiva.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

LUÍSA: As cheias em Benguela e outros desastres naturais, nomeadamente o ciclone na Beira, em Moçambique, em 2019.

GABO:
O que o público pode esperar do poema?

LUÍSA:
Eu quis transmitir a revolta perante a responsabilidade do Homem nos desastres ecológicos e também o facto de que a pobreza nos torna mais vulneráveis perante qualquer cenário de catástrofe.

GABO:
É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

LUÍSA: Não. É um tema recorrente, tanto em prosa como em poesia.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

LUÍSA: Passar uma visão pessoal sobre um tema que é objeto de muitas análises e pareceres.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

LUÍSA: Gostaria que as pessoas se identificassem e cada uma tomasse a liberdade de interpretar o texto segundo a sua própria sensibilidade.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

LUÍSA: Renovação.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

LUÍSA: Vamos ler mais e melhor, todos os dias, e abrirmo-nos a vários géneros literários.

MEIO AMBIENTE NÃO INTEIRO
Antônio Ferreira
Sinopse: Poema retratando a devastação do meio ambiente.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

ANTÔNIO: As queimadas na floresta Amazônia e no cerrado em 2020.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

ANTÔNIO: Um poema lúdico e crítico para com a realidade atual do meio ambiente e das responsabilidades sociais de seus gestores.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

ANTÔNIO: Não. Tenho outros poemas relacionados ao tema, sem falar do tom crítico para com outras temáticas.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

ANTÔNIO: Fazer um soneto de formas lúdica, bela, concisa e  incisiva.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

ANTÔNIO: Espero que o público goste do poema e tenha curiosidade em conhecer meu trabalho como um todo no instaram @poetaantonioferreiraoficial.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

ANTÔNIO: Crítico.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

ANTÔNIO: Leia muito, reflita, torne-se uma pessoa crítica; e por último: ouça e curta meu poema.

POEMA EM PANDEMIA
Vera Spínola
Sinopse: Em passeio pela praia, um protesto contra os resíduos plásticos deixados como lixo na praia, além da poluição sonora e de restos de petróleo nas praias do nordeste do Brasil que até então não se sabe a origem.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

VERA SPÍNOLA: Tenho o hábito de caminhar na praia sob a lânguida luz da manhã ou no crepúsculo, ouvindo o quebrar das ondas, o canto dos pássaros, e, às vezes, assistindo uma puxada de rede. O belo cenário vai ficando poluído com o lixo deixado pelos banhistas que também colocam caixas de som em volume elevado. Além disso, houve um derramamento de petróleo nas praias do Nordeste, incluindo a de Guarajuba, litoral norte de Salvador. Não se sabe a origem desse óleo.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

VERA SPÍNOLA: O poema é um apelo para que banhistas não destruam a natureza, para que não deixem embalagens de vidro ou plástico na praia. Praia não é lixo. É também um exercício  metalinguístico ao brincar com o processo de construção do poema. Um poema que se depara com o inesperado e não deixa de ser poema.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

VERA SPÍNOLA: Escrevi alguns poemas sobre a o mar, a praia, o pôr do sol, destacando a beleza do cenário, mas esse é o primeiro poema em que abordo o questão do meio ambiente.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

VERA SPINOLA: Todo poema tem o desafio de transformar sentimentos, apelos em palavras que tenham ritmo e, às vezes, rimas. Nesse caso, o desafio foi contar uma pequena história, um passeio em uma praia quase deserta, para sair do confinamento da pandemia e ouvir o eu lírico. Triste constatar que na praia havia muitos sinais de poluição deixados pelo homem.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

VERA SPÍNOLA: Minha expectativa é que o leitor faça uma reflexão sobre como uma farra na praia pode ser danosa à fauna e a flora caso descarte o lixo não degradável no local, mesmo que seja em pequena quantidade. E também como a música em volume elevado incomoda, impedindo que se ouçam os sons da natureza.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

VERA SPÍNOLA: Preserve.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

VERA SPÍNOLA: Quando for à praia, ouça o canto das ondas e dos pássaros, o rufar dos coqueiros, aprecie cada elemento do cenário. Se tomar cerveja, sorvete, ou comer acarajé, leve com você o lixo da farra para descartá-lo em local adequado. Caso contrário, você estará destruindo o ecossistema que o acolheu de graça. Estará destruindo um poema.





RIO (OU CHORO?)
Guimarães Pena
Sinopse:
Lembranças do Rio São João, onde me banhava quando criança... Hoje, um caminho largo de pedras e cascalho...

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

GUIMARÃES PENA: Morei meus primeiros anos no interior. Havia um rio onde papai nos levava para nadar e pescar. Aguas límpidas, transparentes... via-se o cascalho ao fundo e a aparição de peixes, aos milhares. Estive lá há alguns anos. Só restou o cascalho e um diminuto riacho que serpenteia entre pedras, outrora escondidas de nossos olhos. "-Ele enche mais quando é época das chuvas..." disse-me um nativo que passava. Aquela imagem me marcou muito, me entristeceu a alma...

GABO: O que o público pode esperar do poema?

GUIMARÃES PENA: Espero que sirva para aumentar a indignação contra este tipo de desenvolvimento selvagem, a qualquer preço... Troco todos meus celulares, meus computadores, meu conforto material por algumas horas de banho e pesca no  rio que se foi... meus filhos e netos só o conhecerão por fotografias... Triste e irresponsável !

GABO:  É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

GUIMARÃES PENA: A natureza é uma motivação eterna. E quando falo natureza englobo a nossa, humana e muitas vezes predatória. Escrevi sobre as geleiras que estão nos deixando, sobre uma praia que eu ia e que hoje está submersa... Sobre o calor e frio extremos, as guerras que fabricam refugiados, imigrantes como o pequeno Aylan, que foi trazido pela ondas e espraiado em litoral turco, onde resorts e mais resorts são construidos.. Quem não se lembra daquela foto? Eu chorei, e choro agora ao escrever e lembrar dela... Terrível !  

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

GUIMARÃES PENA: Nunca me desafio ao escrever um poema... ele vem livre, leve e solto, no ritmo das batidas do coração... Lê-lo, depois de pronto pode ser um desafio. Antes, não . Como este sobre Aylan, sobre Isabela, sobre Bernardo e outras crianças... ou sobre este "meu" rio...

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

GUIMARÃES PENA: Nenhuma. Escrevo pra mim, para meu equilíbrio existencial. Se gostarem, ou se alguém se identificar com o que escrevi, ótimo. Uso de Mario Quintana para me socorrer: "Quem faz um poema não sabe... Mas  salva alguém que se afoga em si...” Vamos juntos nesta jornada rumo ao acaso... Precisamos mudar nosso modo de existir senão...

CAL: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

GUIMARÃES PENA: Vida !

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

GUIMARÃES PENA: Não sei se tenho essa capacidade de formular mensagens. Guimarães Rosa disse pela boca de um de seus personagens : "Viver é perigoso..."  Só posso dizer que se soubesse, há 50 anos, como tudo acontece, teria feito diferente. Pra aqueles que ainda tem 50 anos pela frente conclamo: "pensem bem em suas escolhas, as coisas não são como parecem ser". Mas, afastando o pessimismo,  quero terminar enviando abraços sinceros a todos que por aqui passaram, e uso palavras de Eduardo Galeano, no Livro dos Abraços, em seu "Diego e o mar", (por puro egoísmo, podem estar certos) desejando voltar a ser aquele menino que nadou no rio...

"Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram em direção ao Sol. Ele, o mar, estaria do outro lado de dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava frente a seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto o seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:

- Me ajuda a olhar!"

(Eduardo Galeano, O Livro dos Abraços)

PARTE DE UM CORPO
Victória Rossi
Sinopse: Somos parte de um corpo que é o lugar em que vivemos, o meio ambiente, esta terra. Nossas ações geram impacto nele e em nós mesmos. Estamos interligados.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

VICTÓRIA: A conexão com a natureza, os sentimentos e sensações que ela nos traz. Pensei muito em como nós, seres humanos, fazemos parte de tudo o que existe nesse planeta. E por isso somos responsáveis pelo o que acontece a ele. E o que acontece a ele reflete em nós, justamente por conta dessa ligação. Fazemos parte deste corpo.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

VICTÓRIA: Uma certa tristeza. Acho que o sentimento que o texto passa é como a tristeza de ver algo que um dia foi tão belo ser destruído com o tempo.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

VICTÓRIA: Dessa forma, sim... com tanto sentimento. Eu sempre escrevi sobre sentimentos, mas relacionados a experiências da minha vida. E aí quando vi a Antologia Poemas da Terra, não tinha nenhum poema meu que se encaixasse... então decidi me desafiar a escrever um e acabei gostando muito do resultado!

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

VICTÓRIA: Acho que o tema, por ser diferente do que costumo escrever nos meus poemas.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

VICTÓRIA: Já estou muito feliz por ter tido o meu poema classificado, e saber que outras pessoas irão ler me deixa muito animada e ansiosa.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

VICTÓRIA: Lamento.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

VICTÓRIA: Espero que esses segundos dedicados para a leitura do poema os faça sentir de fato as palavras. Que sejam tocados por elas. Muito obrigada a todos por lerem!

SEMEANDO
Bianca Rosenthal
Sinopse: O poema Semeando trata da beleza e do papel de cada ser vivo no planeta, tendo como enredo a transformação de uma flor.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

BIANCA: A minha inspiração foi a gestão da emoção, a ideia de fazer poesia no caos e o olhar multifocal sobre as experiências da vida, no caso a beleza de uma flor murchando e o "legado" (perfume) que deixou.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

BIANCA: Reflexão, um olhar para dentro.

GABO:  É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

BIANCA: Não. Tudo que é ligado à terra e à natureza me encanta. Já escrevi vários poemas sobre isso.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

BIANCA: O ineditismo, já que escrevi vários outros poemas sobre o assunto, mas que não eram inéditos.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

BIANCA: Instigar o público a conhecer os meus outros trabalhos. Causar certa curiosidade. O processo de autoconhecimento e a gestão da emoção são bases da minha poesia.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

BIANCA: Perfume.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

BIANCA: Apreciem o poema "Semeando" sem moderação. Fica o meu carinhoso convite.

PRIMITIVA E ETERNA
James C.
Sinopse: Uma ode a mãe natureza repleta de metáforas gregas.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

James C:
Minha inspiração foi a própria natureza e os elementos pertencentes a ela, além de buscar algumas inspirações na mitologia grega.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

James C: Ao invés de um poema que retrate a beleza e mansidão da Terra, o público pode esperar versos misteriosos sobre conflitos da própria natureza e de sua selvageria e misticismo.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

James C: Não. Eu costumo retratar o tema em outros poemas, mas na maioria como uma crítica social.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

James C: Meu maior desafio foi encontrar elementos de ligação entre aquilo que eu pretendia passar com meus versos. Por exemplo, eu queria passar uma ideia de infinidade e potência, então eu buscava elementos que eu pudesse ligar entre si e estabelecer uma conexão.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

James C: Eu espero que o público goste e se envolva em cada verso e tente tirar sempre uma boa mensagem deles.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

James C: Misticismo.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

James C: Eu quero convidar o público para acompanhar meu poema e vivenciar essa experiência juntos.

AMAZÔNIA
Maria Vita
Sinopse: Poema que trata da devastação do pantanal e das florestas em geral, mas, neste caso, especificamente da floresta amazônica.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

MARIA VITA: A inspiração para este meu poema foi um sentimento de desolação em relação aos desmatamentos que não cessam, e que acompanhamos todo dia pela mídia. Foi também uma sensação de incerteza em relação ao futuro.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

MARIA VITA: Não sei. Espero que pelo menos meu poema os toque de alguma forma.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

MARIA VITA: Não, já escrevi alguns textos sobre ecologia. Não me lembro de ter escrito especificamente sobre a  Amazônia, mas sobre ecologia já escrevi sim.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

MARIA VITA: Meu maior desafio  ao escrever este poema talvez tenha sido bancar a angústia de escrevê-lo.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

MARIA VITA: Espero que seja um momento feliz. Estamos todos neste planetinha, espero que a estreia seja um momento de comunhão de ideias.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

MARIA VITA: Uma só palavra?...rs... Gostaria de três....seria "necessidade de vida". Se for só uma: VIDA.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

MARIA VITA: Espero que meu poema os engaje, de alguma forma. A Hannah Arendt dizia que a palavra certa na hora certa é ação. Espero então que este poema tenha a sua possibilidade de ação, dentro de cada um. A capacidade de sentir juntos e fazer alguma coisa juntos  nos torna mais humanos.

FLORES URBANAS
Marcelo de Oliveira Souza
Sinopse:
Flores Urbanas retrata a destruição do meio ambiente pela meio urbano.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

MARCELO: O escritor é sempre um observador, analisando as nossas cidades, percebi o quantos as arvores e flores sofrem para se adaptar.

GABO:  O que o público pode esperar do poema?

MARCELO: Reflexão sobre a natureza urbana

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

MARCELO: Não

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

MARCELO: Sempre tive facilidade para escrever poemas, escrevo desde criança.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

MARCELO: Que as pessoas reflitam com o nosso texto

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

MARCELO: Reflexão

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

MARCELO: Valorizem os escritores, que são a caixa de ressonância da sociedade, são o esteio cultural, sem os escritores, não temos História.

Sou  escritor e organizador de concursos literários, convido vocês a seguirem meu instagram: @marceloescritor."

INCIPIT VITA NOVA
Nilzinha Menezes dos Santos
Sinopse: Amor pousa em dois corações, atraído pela beleza que surgiu pelo cuidado com uma Terra ferida; corações que se abrem para o cuidado com a Vida encontram a plenitude da existência.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

NILZINHA: A proposta do concurso, “Poemas da Terra” levou-me a  falar da necessidade de falar da relação entre a humanidade e a busca para a cura dos males que a Terra vem sofrendo. 

GABO: O que o público pode esperar do poema?

NILZINHA: Um grupo de agroecologistas parte para ocupar e recuperar uma terra destruída pelo poder do lucro; uma voz feminina relembra as sensações vividas durante o percurso e a chegada àquele lugar.  

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

NILZINHA: Comecei a escrever há algum tempo, tendo já tido poemas premiados , que sempre são inspirados na urgência de se mudar a nossa relação com o planeta, a fim de salvar o que resta de vida nele. 

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

NILZINHA: Escrever com leveza sobre um desafio grandioso: o de recuperar um meio ambiente destruído. 

GABO: Quais as suas expectativas para a estreia do poema?

NILZINHA: Interagir com o público, com os organizadores, com os outros autores. 

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria

NILZINHA: Recomeço.

GABO: Deixe uma mensagem para o público:

NILZINHA: A vida tem limitações, fragilidades, o passar do tempo; mas quando descobrimos um propósito, e abraçamos o desejo de fazer algo pelo nosso planeta, uma partícula de força se acende em nós, e essa energia passa a nos fornecer muito mais beleza, sabedoria e alegria, por mais difíceis que sejam os caminhos. 

MÃE TERRA: GAIA
Beatriz Alves do Carmo
Sinopse: Como se o mundo fosse um filho, Gaia acorda para cuidá-lo. Confia que a mãe é a natureza.
 
GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

BEATRIZ: Além da necessidade de falar sobre a natureza por causa do cenário desesperador que estamos, me apoiei em mitologias e nos últimos lançamentos de Emicida.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

BEATRIZ: Acredito que reflexão e esperança através da fantasia.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

BEATRIZ: Não, mas é a segunda hahaha

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

BEATRIZ: Dar corpo a tanta ideia, até porque o tema engloba muita coisa!

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

BEATRIZ: São boas, acho que o poema exprime bem as ideias e alertas, ainda assim tem um pouco de medo que vem por algum motivo, viu? Hahaha

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

BEATRIZ: Esperança!

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

BEATRIZ: Espero que essas leituras sejam sementes para outros escritos, e que germinem ações de cuidado com a nossa Terra!



 
(A)MAR
Laura Thaíssa
Sinopse: Uma forma de olhar o mar, filho da natureza com outros olhos.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema? 

LAURA: A essência do mar, com certeza foi a base principal, além do que ele representa pra mim. O seu jeito de estar em constante movimento, de trazer calmaria e paz, sua "dança" com o ritmo das suas ondas é algo que realmente me fascina e encanta a cada vez que o vejo.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

LAURA: Leveza, além de uma nova perspectiva, um novo ponto de vista desta obra tão bela da natureza.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

LAURA: Eu iniciei a escrita do gênero poesia em 2020 e desde então sempre esteve muito presente em minha vida, no meu dia a dia e nos meus sentimentos, mas o tema sobre natureza e meio ambiente também é um dos assuntos que gosto bastante de abordar. Não só o meio ambiente, como seus elementos, suas mudanças, mensagens e até aprendizados que podemos ter com ele.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

LAURA: Na verdade foi muito natural pra mim poder escrevê-lo. Talvez o maior "desafio" tenha sido resgatar o sentimento, a sensação de estar com ele, poder trazer de volta da memória a imagem, a representação que ele tem pra mim e fazer com que o leitor pudesse sentir, imaginar e ler não só o quanto ele é especial pra mim, mas também poder "olhar com os meus olhos".

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

LAURA: Ter o retorno dos leitores de que puderam ter um novo olhar sobre o mar, já que esse sem dúvida foi o "maior desafio", além da mensagem transmitida para todos.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

LAURA: Imensidão.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

LAURA: Escrever não necessariamente precisa ser sobre algo físico, sobre você ou alguém, pode ser uma lembrança ou memória sua, ou até um acontecimento que não aconteceu. Pode ser sobre alguém que você nunca conheceu, algo simples do seu dia a dia que você gosta ou não. Escrever é sobre deixar a alma falar com o mundo ao invés de viver "só no automático". É falar dos sonhos, das histórias, da vida ou de um simples papel em branco cheio de possibilidades de ser o que quiser. Às vezes, em poucas palavras, conseguimos tocar mais corações do que qualquer discurso ou declaração.

MEIO, QUE NÃO TENHA FIM!
Ailana Monteiro
Sinopse: A poesia fala sobre o contato com o meio ambiente e a importância de preservá-lo.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

AILANA: O contato com a natureza, que para mim é tão importante. Pisar no chão descalço, abraçar uma árvore, visitar diferentes paisagens. Existe uma troca de energia entre nosso ser e o meio, é como se nos reabastecêssemos. E muitas vezes, infelizmente, o homem não percebe essa sinergia sutil, nem mesmo a mais escancarada, pois tudo o que consumimos, usufruímos, vem desse arredor. Nossos alimentos, vestimentas, água, iluminação, enfim, uma infinidade de benefícios. Respeito pela natureza não é só uma gentileza, é obrigação, afinal, sem ela ficamos à míngua. E parece que não nos damos conta do tamanho dessa fortuna. É urgente que despertemos! Existem cuidados simples que todos podemos efetuar. E de pouco em pouco fazemos o resultado tornar-se expressivo!

GABO: O que o público pode esperar do poema?

AILANA: Uma mensagem de estímulo ao contato íntimo com a terra, com outros elementos vivos e não vivos que compõem nossa biosfera. Nós mesmos somos parte da natureza, então, priorizar o autocuidado e o zelo com o externo. Poupar, diminuir os impulsos ocasionados pela sensação de poder e impressão de infinidade. Já percebemos algumas consequências das ações antrópicas desmedidas, como falta de água em algumas localidades e o aquecimento global. No futuro os danos poderão ser ainda maiores e irreversíveis.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

AILANA:  Não, já escrevi poemas, contos, crônicas sobre. Desde 2004, quando ingressei no curso técnico em Ciências Ambientais, depois fiz parte por um bom tempo do Coletivo Educador Ambiental Mogi Guaçu, um grupo da minha cidade que promovia ações em prol do meio ambiente, e ainda depois quando cursei a graduação em Biologia já fazia pequenas campanhas, palestras e escrevia sobre a essencialidade de cuidarmos do meio ambiente. Hoje, atuando como professora de Ciências/Biologia converso com meus alunos acerca do cuidado e proteção com nossos recursos naturais. Até mesmo dentro da Psicologia (outra função que desempenho atualmente) percebo e discorro sobre como o ambiente também pode interferir em aspectos emocionais e relacionais, por exemplo. Creio que tudo e todos estamos interligados de algum modo.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

AILANA: Procurar abranger algumas ideias principais daquilo que acredito e defendo, transmitindo um recado válido para cada leitor, em termos simples e de forma tocante. A linguagem poética é extraordinária, através dos versos podemos chegar onde nem imaginamos, na percepção das mentes e no fundo dos corações.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

AILANA:  Que muitas pessoas possam conhecer e gostar do trabalho, e quem sabe, prestar mais atenção ao entorno, contatar com mais frequência a natureza e recuperar raízes. Também, imaginar e desempenhar atitudes em benefício do meio ambiente, começando pelo básico, dentro de casa, onde trabalha. Por exemplo, levando sua própria caneca para tomar café e água, usar sua sacola para trazer as compras, varrer o quintal/calçada com a vassoura ao invés de todo dia lavar com a mangueira, separar e destinar os recicláveis, etc.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

AILANA:  Consciência!

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

AILANA:  Obrigada a todos que estão acompanhando nossos trabalhos na WebTV! É uma satisfação poder mostrar um poema meu para o público. Venha conferir!! Que seja inspiração para iniciarmos ou darmos continuidade a ações que fazem a diferença para o mundo. Tenhamos e sejamos inspiração! E mesmo que ninguém nos veja, nós mesmos cientes de que estamos nos mexendo ficaremos de bem com a vida! Um abraço!

OS PÁSSAROS E O CREPÚSCULO
Elias Antunes
Sinopse: Poema fala do homem simples, cavando um poço, do crepúsculo e dos pássaros, os cães da rua, procurando demonstrar a necessidade de termos vidas simples.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

ELIAS ANTUNES: Estava pensando em criar um poema que falasse do trabalhador e do seu valor, bem como da natureza.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

ELIAS ANTUNES: Este poema acabou recebendo alguns prêmios. É um poema social e psicológico ao mesmo tempo. Espero que as pessoas gostem da poeticidade e da mensagem.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

ELIAS ANTUNES: Não. Sempre gosto de escrever pensando nessa linha social e psicológica. Também escrevo romances, contos e ensaios. Inclusive fui finalista do jabuti em romance, no ano de 2011.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

ELIAS ANTUNES: O desafio de todos os escritores: fazer uma folha em branco criar vida com as palavras.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

ELIAS ANTUNES: Ser apresentado em um veículo como a tv ou outras mídias similares é uma experiência gratificante. Surge como se o poema ganhasse nova linguagem. Espero que as pessoas apreciem e cultivem mais a arte da leitura e criação poética.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

ELIAS ANTUNES: O Trabalhador.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

ELIAS ANTUNES: A poesia é uma arte transformadora que aprimora a inteligência e o sentimento dos poetas e de seus leitores. Todo leitor e apreciador de poesia tem um poeta dentro de si. Convido a todos a assistirem ao programa e a todos os programas relacionados na WEBTV. São ações muito importantes como essas que transformam nossa realidade para melhor. E muito obrigado.

EU VI
Laysa Lage
Sinopse: O poema intitulado "Eu vi", expressa os sentimentos de uma infância marcada pelo contato com a natureza. Com o passar dos anos, as paisagens não eram mais as mesmas e isso proporcionou uma grande saudade de tudo aquilo que era facilmente contemplado no meio ambiente e que agora, tornou-se raro.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

LAYSA LAGE: Ao lembrar-me de minha infância, a imagem dos pássaros pousando no quintal logo veio à minha mente. Eles sempre apareciam, cantavam e partiam, e depois voltavam no outro dia, repetindo esse ciclo que tornava o dia mais agradável. Com o passar dos anos, a quantidade de pássaros foi diminuindo até que nenhum mais foi visto. Como tenho saudade do tempo em que eu ainda podia contemplá-los! Resolvi pesquisar sobre o “desaparecimento” desses pássaros na região em que moro, e descobri que um dos fatores diretamente relacionados a essa situação, é a poluição. Por isso, tive a ideia de retratar esse contraste entre o passado cheio de natureza, e o presente cheio de saudade. Depois de analisar essas memórias, comecei a ter um desejo mais profundo de proteger o meio ambiente.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

LAYSA LAGE: O público pode esperar uma sensação nostálgica que os contrastes entre o início dos anos dois mil e o presente momento propiciam, assim como poderão refletir sobre eles.

GABO:  É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

LAYSA LAGE: Sim, essa foi a primeira vez que escrevi sobre o tema. Foi uma experiência muito boa que ampliou meu interesse.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

LAYSA LAGE: O maior desafio encontrado ao escrever esse poema foi conseguir colocar em palavras as sensações que tive quando criança ao observar os pássaros, ao brincar na natureza, entre outros. Se existem coisas que beiram o indescritível, as memórias construídas durante a vida com certeza fazem parte delas!

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

LAYSA LAGE: Bom, espero que os leitores(as) desfrutem de cada palavra e que possam partilhar, em pequena ou grande proporção, dos sentimentos que tive ao escrevê-las.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

LAYSA LAGE: Recordar.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

LAYSA LAGE: Queridos leitores(as), gostaria de lhes dizer que escrever é grande parte do que sou e que a escrita inunda todo o meu ser. O que encontramos na literatura é  precioso demais para não experimentarmos com frequência. Ler é um verdadeiro deleite! Portanto, agradeço-lhes por estarem aqui e desejo-lhes ótimas leituras. Desde já, digo que é bom conhecê-los, pois as palavras nos uniram, apesar da distância espacial e temporal, bem aqui.

Saudosamente, Laysa Lage.

CANTIGA NACIONAL
Peterson Araújo

Sinopse: Balada inovadora ao ser dedicada a uma espécie vegetal de grande relevância no passado e presente histórico do Brasil (a Caesalpinia echinata ou "Pau-Brasil"). Rompendo com o padrão da métrica da octassílaba (típica das baladas) e estabelecendo a redondilha maior comum das cantigas medievais lusitanas e cantigas populares ibéricas e brasileiras; no mesmo poema, temos um diálogo em que existem vários interlocutores. Nas duas estrofes iniciais, o "eu-lírico" estabelece um interlocutor que tem a missão de proteger o "Pau-Brasil"; e, na última estrofe, temos uma conversa íntima e direta com a própria espécie vegetal (aqui, o "eu-lírico" assume a incapacidade de alguém protegê-la e recomenda, sutilmente, a fuga absoluta do Brasil). O poema finaliza com a ideia de um "Humus literarium" como uma epígrafe deslocada em que convida um outro texto para dialogar com o poema "Cantiga Nacional" apontando a intertextualidade (ou paródia) de um texto canônico.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

PETERSON: A inspiração inicial foi a das "cantigas trovadorescas medievais" que personificava especímes vegetais para dar vazão às angústias do "eu-lírico" e a própria degradação e desrespeito histórico ao nosso chão e a nossa identidade. Assim, nada mais propício do que falar da "Paubrasilia echinata" (o nosso desconhecido "pau-brasil"), a ilustre espécime vegetal que deu nome ao nosso país e que, atualmente, dificilmente se encontra na mata Atlântica, onde, até a chegada de nossos colonizadores, era abundante.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

PETERSON: Um texto que o surpreenderá, na medida em que o "eu-lírico" estabelece uma conversa tanto com o leitor quanto com a própria árvore da "Paubrasilia" com o objetivo de protegê-la.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

PETERSON: Na verdade, já havia escrito outros poemas próximos a esse gênero da ecopoesia, cultivando-os dentro de meu próprio "Herbarium".

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

PETERSON: Romper e atualizar um gênero poético medieval de estruturas bastante fixas, dando um aspecto crítico, contemporâneo e inovador.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

PETERSON: As melhores possíveis. Gostaria de agradecer a brilhante  iniciativa da CAL juntamente com a WebTV em dar visibilidade a autores e autoras (em sua maioria) desconhecidos do grande público, mas com grande capacidade e inspiração poética.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

PETERSON: O poema é um "RAIO" que escandaliza e queima a passividade.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

PETERSON: "O Ministério da Saúde não adverte, mas POETIZAR faz bem prá sua vida e faz nascer asas para se libertar e alcançar seus sonhos."

MEU PLANETA TERRA
Weverton Rosa
Sinopse: Um poema crítico que fala das ações das pessoas, já que muitos dizem se preocupar com o meio ambiente, mas na prática pouco se importam.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

WEVERTON ROSA: O descaso com o meio ambiente sempre esteve presente ao longo da história da humanidade, sendo por parte de governos e da própria população, então quando vi a proposta da antologia eu decidi direcionar para essa temática.

GABO:  O que o público pode esperar do poema?

WEVERTON ROSA: Esse poema tem como objetivo fazer com que as pessoas reflitam sobre a preocupação que estamos tendo com o meio ambiente, pois quando debatemos essa problemática o real motivo é a preservação da nossa vida, pois dependemos dos recursos naturais para nossa existência.

CAL: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

WEVERTON ROSA: Sim foi a primeira vez, nunca pensei em escrever um poema relacionado ao meio ambiente, fiquei feliz com o resultado que saiu e por ter sido selecionado.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

WEVERTON ROSA: Na verdade eu tive um estalo do que eu queria dizer com o poema, e ele fluiu, não encontrei muitos desafios o que é bastante comum quando vou escrever um poema.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

WEVERTON ROSA: Acho que a palavra que mais define é curiosidade sobre o que as pessoas vão dizer, se eu vou ter conseguido criar algo que se conectou com pessoas que eu nunca tive contato antes.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

WEVERTON ROSA: Protesto.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

WEVERTON ROSA: Ironicamente escrever é algo que eu não consigo descrever em palavras (nem escritas ou ditas) é algo que faz parte de mim, é quem eu sou. Eu espero que vocês possam ler o meu poema e acompanhar meus próximos trabalhos.".

ODE À EFEMERIDADE

Leonardo Rubim
Sinopse: A Mãe estava aqui antes e, com sorte, sobreviverá para ver o depois.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

LEONARDO RUBIM: Eu me inspirei nas inevitáveis mudanças climáticas consequentes dos séculos de destruição ambiental humana, mas principalmente na imagética de uma Mãe Natureza desgastada.  

GABO: O que o público pode esperar do poema?

LEONARDO RUBIM: É a relação natureza-humanidade a partir da visão um jovem que cresceu neste mundo destruído em muitos aspectos, mas também é uma mensagem de satisfação (ou talvez angústia para alguns) de que tudo é passageiro.

GABO:  É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

LEONARDO RUBIM: Em relação ao meio ambiente sem ser uma ferramenta poética sim, mas eu diria que o lado humano não é inédito para mim.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

LEONARDO RUBIM: Pode ser muito difícil encontrar esperança concreta quando se fala sobre o futuro do planeta, embora eu acredite que ela exista. Meu maior desafio, portanto, foi não cair no fatalismo e criar algo sem vida. Gostaria de dizer que coloquei minhas fichas no tempo: não só de que ele fará seu trabalho, mas também no tempo presente.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

LEONARDO RUBIM: Eu espero que as pessoas vejam e sintam todas as imagens que eu pintei com minhas palavras. Acredito que deixei muito espaço para interpretação, e não há nada mais animador para um escritor que ver outras visões sobre suas obras.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

LEONARDO RUBIM: Atemporal

CAL: Deixe uma mensagem para o público.

LEONARDO RUBIM: Estou muito aberto a discussões e adoraria ser lido, prometo que você não terminará de ler indiferente o poema. Então o sinta e vamos bater um papo!


NATUREZA, A MINHA E A DA MÃE TERRA
Graça Venâncio
Sinopse: Reflete meus compromissos com a natureza e o que vou lembrando através de viagens feitas e memórias.
 
GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

GRAÇA VENÂNCIO: Minha vida e vivências pessoais e profissionais. Acho que devemos respeitar o Universo e mais a nossa identidade. Escrevo sobre viagens e turismo, gosto de viajar, de escrever e pintar desde criança.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

GRAÇA VENÂNCIO: Pessoas de todas as idades, culturas e cidadanias e religiões. Acho que muitos vão gostar.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

GRAÇA VENÂNCIO: Não. Alguém falou que escrevia mais jovem, mas acho que eram crônicas. Poesias foi quando comecei a participar da ALAMP – Associação Literária de e Artística de Mulheres Potiguares que publiquei poesias ou poemas e resgatei até o meu dom de pintar. São dons dados por Deus.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

GRAÇA VENÂNCIO: Refletir num poema o que penso de mim e da natureza. O extremo zelo que devemos ter por ela, que vai muito além da retórica. Passar uma mensagem de resiliência e de paz. Não vim para a briga e muito menos para a guerra.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

GRAÇA VENÂNCIO: Excelentes, nunca pensei que fosse entrar numa plataforma tão poderosa em tempo que as mídias e redes são tão relevantes e que nem sempre conseguimos publicar o que escrevemos.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

GRAÇA VENÂNCIO: Esperança.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

GRAÇA VENÂNCIO: Espero que vocês reflitam sobre o momento que vivemos e a necessidade de compreensão.
 
Quando escrevo é para suscitar inquietações.

Meu poema “Natureza: a Minha e a da Terra Mãe”. Convido vocês a ler o mesmo acompanhados de um café, uma taça de vinho ou xícara de chá. Um abraço e que consigamos sair desta. Precisamos continuar na caminhada.




BEM AGORA
Vander Junior
Sinopse: Poema sobre a proteção e ode ao meio ambiente.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

VANDER: Tive como inspiração as lembranças da natureza com quem cresci. As montanhas que cercavam a cidade, o rio que corria solto, cheio. Há sempre parte de nossas paisagens naquilo que dizemos e, na hora de escrever, logo elas desceram pro verso.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

VANDER: Algo entre medo e admiração. Dois lados de uma moeda pesada, que fica esquecida no bolso e nunca assumida na hora de se pagar a conta.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

VANDER: Escrevi há uns bons anos sobre o tema, quando imaginava a gravidade do assunto. Agora neste último ano, com tantos desfeitos do governo que preza o lucro de poucos sob o desmatamento desenfreado, o poema me veio diferente. Com um gosto salgado.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

VANDER: Contar o sentimento de saudade sobre algo que está ali, mas não se sabe por quanto tempo.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

VANDER: Espero que ele encontre as pessoas da forma que elas precisem escutar. A situação é urgente e não deveria acabar em um poema. Devemos seguir com ações e transformar a poesia nos nossos atos.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

VANDER: Saudade.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

VANDER: Fiquem bem e em segurança. Cuidem um dos outros, mesmo que não sejam conhecidos. Todos merecemos amor e isso tudo não se deve só para os humanos. Cuidem dos animais e de seus lares, das plantas e de sua ancestralidade.

ELEMENTOS
Luís Palma Gomes
Sinopse: Evocação poética aos quatro elementos da natureza: fogo, água, ar e terra.
 
GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

LUÍS: Tudo começou pelo elemento "Terra". É uma imagem recorrente, que me assalta o espírito, poder deitar-me sobre  terra virgem e ali ficar dormindo.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

LUÍS: Encontrar a natureza; regressar às coisas mais simples; uma comunhão com a mãe;

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

LUÍS: Não. A natureza é um tema demasiado extenso e envolvente para o abordarmos a primeira vez aos 53 anos.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

LUÍS: Primeiro escrevi o elemento "Terra". Alguns amigos adoraram. O maior desafio foi então escrever os outros três: "Água", "Ar" e "Fogo". "A terra" soou no meu espírito de surpresa. Os outros, tive de abrir a barriga poética para eles poderem nascer.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

LUÍS: Acho que o elemento "Terra", pela sua simplicidade, pode vir a ser antológico.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

LUÍS: Planeta.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

LUÍS: Faça isto: caminhe até um local sem gente sem casa; se deite confortável debaixo de uma árvore e escute, sinta os elementos. Por agora, vou contar-vos o que eles contaram para mim.

MONÓLOGO
Luciana Lana
Sinopse: Monólogo é um poema que retrata os pensamentos da natureza durante a queimada.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

LUCIANA LANA: As queimadas desenfreadas que o Pantanal e a Amazônia vêm sofrendo. As diversas catástrofes ambientais que estamos presenciando e causando.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

LUCIANA LANA: MONÓLOGO é a voz da própria natureza. É um pedido de socorro, mas também é um alerta. Esse poema é uma forma de dar voz à própria natureza, de mostrar que ela é necessária, delicada, mas também implacável se agredida.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

LUCIANA LANA: Sim, foi um desafio aceito porque reconheço necessário.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

LUCIANA LANA: Lutar com a minha própria emoção de perceber o quanto agredimos sem perceber, nas pequenas coisas mesmo. E a tristeza sentida do questionamento "E se fosse a minha casa?". O ser humano queima, derruba sem se preocupar... Esquece que ali tem casas, famílias, bebês... Que dor para uma mãe ver um filho queimar sem poder fazer nada! O que se torna a vida de um bebê que os pais morreram? É triste! Quase insuportável!

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

LUCIANA LANA: Espero que as pessoas se inquietem! Imagino que vá ser algo que provoque a reflexão. Espero que leiam, repostem porque muito mais que um poema, uma arte, ele se apresenta como uma forma do ser humano se questionar.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

LUCIANA LANA: Súplica.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

LUCIANA LANA: A mensagem que eu quero deixar é: Não vamos nos acostumar ou aceitar em silêncio as decisões que os governantes tomam e que prejudicam a natureza. Essa casa não é só nossa. Precisamos ter consciência disso e precisamos lutar da forma que conseguirmos para conscientizar as pessoas quanto a isso. Se a nossa geração não sofrer com a degradação da natureza, com certeza nossos netos sofrerão.

NOSSO PLANETA

João Gabi
Sinopse: Situação degradante do planeta.
 
GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

JOÃO GABI: A observação do dia a dia, de ver as praias perdendo faixa de areia, nos diversos documentários a respeito do meio ambiente e nos jornais da televisão.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

JOÃO GABI: Alguns alertas importantes sobre no que estamos transformando o planeta.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

JOÃO GABI: Não, escrever pra mim é uma terapia, então escrevo poemas e contos abordando os mais diversos temas do cotidiano, politica, amor, pandemia e também meio ambiente.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

JOÃO GABI: Resumir em poucas linhas tanto descaso com o planeta.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

JOÃO GABI: Espero que seja compreendido o alerta que tentei transmitir.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

JOÃO GABI: Descaso

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

JOÃO GABI: O Planeta Terra, única fonte conhecida de vida, não nos foi "doado", nos foi "emprestado" para uso das mais diversas gerações, e uma geração deveria entrega a outra um Planeta bem cuidado. Isso não acontece. Estamos entregando para as próximas gerações um Planeta cada vez mais exaurido, castigado, esgotado. Podemos começar a transformar isso mudando pequenos hábitos. Mudando nosso jeito de viver, evitando desperdícios, exageros e principalmente, educando nossas crianças.

VERDE LÁGRIMA
Hiatus
Sinopse: Poema a respeito das dores sofridas pelo meio ambiente.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

HIATUS: A constante degradação do meio ambiente.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

HIATUS: Um grito de alerta.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

HIATUS: Não .Tenho outras produções que versam sobre o tema.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

HIATUS: O sentimento de impotência despertado em sentido ao tema.O que podemos fazer concretamente em defesa do nosso verde?

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

HIATUS: Muita ansiedade e desejoso que a poesia provoque reflexões e ações.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

HIATUS: Lágrima.

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

HIATUS: Que a Verde Lágrima provoque um despertar.
.
ESTOU NO MEIO DESTE AMBIENTE

Elias S. Peres
Sinopse: O poema narra varias peculiaridades observadas pelo autor no meio ambiente em que vive.

GABO: Qual foi a inspiração para criar o poema?

Elias: O lugar em que vivo é cercado pela natureza que contrasta com a agitação e os problemas da cidade.

GABO: O que o público pode esperar do poema?

Elias: Uma visão original minha.

GABO: É a primeira vez que você escreve sobre o gênero abordado no poema?

Elias: Na verdade, na Oitava série do ensino médio, eu escrevi um poema com tema parecido para um concurso literário da escola e venci em primeiro lugar.

GABO: Qual foi o maior desafio ao escrever o poema?

Elias:
Escrevi o poema às pressas porque era o último dia do prazo de inscrição.

GABO: Quais são suas expectativas para a estreia do poema?

Elias: Espero que o público goste.

GABO: Se fosse para definir o poema em uma palavra, qual seria?

Elias: Original

GABO: Deixe uma mensagem para o público.

Elias: Espero que gostem da minha escrita e que de alguma forma sejam alcançados por ela.

 

GABO: 46 poemas... 46 autores... Galera, obrigado pela participação no Avant Premiere. Sejam bem-vindos à WebTV e a partir do dia 12, a importância de preservar o meio ambiente na estreia da Antologia Poemas da Terra. Boa noite, Mundo Virtual.

 

 

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  apresentação
Gabo Olsen

CAL - Comissão de Autores Literários
Agnes Izumi Nagashima
Eliane Rodrigues
Márcio André Silva Garcia
Ney Doyle
Pedro Panhoca da Silva
Rossidê Rodrigues Machado

convidados
Ailana Monteiro
Aline Bischoff
Anderson Nogueira
Antônio Ferreira
Beatriz Alves do Carmo
Bianca Rosenthal
David Ehrlich
De Queiroz
Elias Antunes
Elias S. Peres
Emaday Luz
Fátima Gomes
Graça Venâncio
Guimarães Pena
Hiatus
Ilson Joaquim da Silva
J.R. Amorim
James C.
João Gabi
João Recife
Karine Oliveira
Laura Thaíssa
Laysa Lage
Leonardo Rubim
Lucas deloSantos
Luciana Lana
Luís Palma Gomes
Luiz Carlos Araujo
Manzi, J.G.
Marcelo de Oliveira Souza
Maria Eunice
Maria Vita
Mauro André Oliveira
Muhatu
Nilzinha Menezes dos Santos
Paulo Tórtora
Peterson Araújo
Renato Massari
Ricardo Cunha
Roque Aloisio Weschenfelder
Scarlett Matsuno
Sombra
Vander Junior
Vera Spínola
Victória Rossi
Weverton Rosa

entretenimento
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REALIZAÇÃO




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