HUGO: As séries me ajudam muito. Mas eu me inspiro muito relendo o meu
próprio texto. Em Incognoscível eu mudei um arco fundamental por causa de um
comportamento de um personagem. Então, a releitura da história me auxilia.
...
MELQUI: Os primeiros, primeiros mesmo quando eu ainda era um pré-adolescente eu não compartilhei, morria de vergonha kkkk. Foi de 2012 em diante que eu comecei a mostrar pra um e outro, e percebi que tava dando certo rsrs.
GABO: A crítica é temida por alguns. Outros já aceitam numa boa. Qual a opinião de vocês sobre o assunto?
FRANCISCO: Temos que aprender a separar o joio do trigo, enxergar, de fato, até onde a crítica está sendo “construtiva” ou somente motivada pelo despeito.
...
ANDREA: Gêmeos começou a ser escrito nos anos 90 e somente agora finalizei.
FRAN: Jesus , Andrea... adorei rssrs
E AINDA:
EMERSON: Vocês
acreditam que um personagem com atitudes transgressoras
e amorais possa ter uma espécie de amenização durante as
temporadas e episódios e torna-se do time do "bem"?
THIAGO MONTEIRO:
Eu acredito, tanto que isso acontece em algumas séries.
O problema é a intensidade dos atos que ele cometeu. Eu
por exemplo sou bastante rancoroso rsrs, e tem
personagem que matou tal personagem que eu não perdoo
nem que ele se torne um "santo" rsrs.
FÉLIX CRÍTICA: Eu
acho que hoje em dia, principalmente após o tufão "Revenge",
o público está sempre alternando suas classificações aos
personagens.
CRISTINA RAVELA:
Com certeza, tudo é possível. As pessoas são
surpreendentes, e se houver uma boa justificativa pra
isso, situações que fazem o até então amoral fazer o
bem, tenho certeza de que ele será um grande personagem.
GABO: Fala galera, Misturama na área. Um Dia Após o Outro... ♫♫♫ Uma música que faz refletirmos e pensarmos sobre mudanças para o presente e futuro.
No programa de hoje falaremos sobre as famosas séries virtuais. Qual será a fórmula do sucesso? Diferente das novelas, os episódios costumam prender a atenção do público devido a agilidade e fato do episódio seguir o ritmo: COMEÇO, MEIO e FIM. Vamos conversar com autores experientes no assunto e para iniciar recebo ele, que já escreveu novela e recentemente está se aventurando no ramo das séries virtuais. João Pedro Tusset, Boa noite.
JOÃO PEDRO: Boa noite Bruno e a todos, é um prazer estar aqui pra bater um papo com vocês.
BRUNO OLSEN: Ele é caçula no mundo virtual. Chegou esse ano e já possui trabalho publicado na TV Virtual, vem pra cá Emerson Faria Martins. Boa noite.
EMERSON: Boa noite galera! É uma honra participar desse debate!
BRUNO OLSEN: Ela é veterana, jornalista, blogueira e tem vasta experiência no ramo. Cristina Ravela, chega junto.
CRISTINA RAVELA: Boa noite, caros e baratos amigos! Olsen, meu boss, prazer em estar aqui
BRUNO OLSEN: Ele é veterano, escreve a série Descobrindo, onde publica atualmente independente. Vem pra cá Thiago Monteiro.
THIAGO MONTEIRO: Boa noite meus queridos. É um prazer estar participando do debate.
CRISTINA RAVELA: My Gosh! Thiago vive...Minha equipe não anda trabalhando como se deve kkkkkk
BRUNO OLSEN: Ele surgiu no mundo virtual com um misterioso blog de críticas. Rapidamente surpreendeu a todos, ao lançar a emissora TV Virtual, onde administra e é o editor chefe do jornal: Show Virtual. Félix Crítica, vem pra cá.
FÉLIX CRÍTICA: Boa noite a todos e obrigado pelo convite.
BRUNO OLSEN: Na opinião de vocês, diferente da novela, a série tem como intuito prender a atenção a cada cena, cada personagem inserido tem uma importância significativa na história. Qual é a maior dificuldade que vocês encontram quando estão criando uma história?
FÉLIX CRÍTICA: Inovar é o objetivo central, acho que para vários autores. Uma tarefa difícil.
CRISTINA RAVELA: No meu caso, é dar alguma veracidade ao texto. Se o leitor não acredita no que lê, isso acontece, mas eu preciso acreditar no que eu escrevi
EMERSON: A minha maior dificuldade é de introduzir os personagens na história de modo que sejam independentes em relação aos protagonistas. Em novelas, geralmente, tudo gira em torno dos protagonistas. Já nas séries todos precisam ter sua função e destaque.
THIAGO MONTEIRO: Como tenho um senso crítico muito alto e às vezes isso prejudica bastante meu processo de criação, por achar que não vão comprar o que estou escrevendo.
JOÃO PEDRO: No meu caso é ter que revirar o curso da trama a cada episódio. Se na novela as coisas podem se desenvolver por capítulos, as séries exigem mais ritmo nas situações, exigem que o autor tenha a capacidade de criar uma nova série a cada episódio.
CRISTINA RAVELA: É tipo isso que o Thiago escreveu mesmo. Fica o mistério: Será que vão comprar a minha ideia? Será que não tá surreal?
CRISTINA RAVELA: Mas eu, pelo menos eu, tenho que acreditar na história
BRUNO OLSEN: JP, você teve uma transição de autor de novelas para série. Como foi essa etapa?
JOÃO PEDRO: Foi trabalhosa porque entrei num mundo diferente, afinal a estrutura de uma série é diferente demais da novela, e eu sofri um pouco no início, tanto que a Zih comparou uma primeira série minha sendo "novela demais", o que era verdade.
BRUNO OLSEN: Série é tão complexa, que o público cria um certo "vício" querendo dar continuidade em acompanhar a história. Quanto mais criatividade, mais público será cativado.
JOÃO PEDRO: Além do que séries permitem que sejamos mais ousados em determinados jeitos de contar a história
CRISTINA RAVELA: Cada temporada, uma história diferente dentro do mesmo contexto.
BRUNO OLSEN: Felix, Emerson, Thiago, o que vocês acham?
THIAGO MONTEIRO: Tem também o cliffhanger que você deixa no final de temporada, que geralmente instiga o público. Série você tem um tempo para rever o que está errado, podendo fazer alguns hiatus durante a temporada.
EMERSON: Na minha concepção, na maiorias dos casos, sim. Entretanto, creio que o público gosta de ver naturalidade nas tramas e se identificarem com algo. São esses aspectos que o incentivam.
CRISTINA RAVELA: Sem dúvida, Thiago, amo esse cliffhanger.
FÉLIX CRÍTICA: Concordo com a Zih e ainda acho que cada episódio é um novo causo. Este causo tem que inovar, surpreender, manter o clímax, sem deixar de continuar a história fixa, que cada série propõe.
BRUNO OLSEN: Thiago, isso é sensacional. O público fica tão ansioso para acompanhar a próxima temporada. Essa vantagem da série é algo excitante pro autor, quando ele consegue realizar o feito.
JOÃO PEDRO: Mas não é fácil criar um bom cliffhanger. Criar uma cena de tiro ou atropelamento até minha avó faz. Pra mim cliffhanger tem que ser imprevisível, insano e diferente pra deixar o leitor boquiaberto e curioso pro que vem a seguir.
BRUNO OLSEN: Na série The Vampire Diaries, a season finale da primeira temporada foi uma situação inesperada.
CRISTINA RAVELA: Busquei fazer isso no final da 2ª temporada de Raíza quando a heroína foi internada totalmente insana kkkkkkkk
THIAGO MONTEIRO: Não pode ser algo feito apenas para chocar, ou para manter o público. Tem que ser algo que você saiba que trará bons frutos para a série, que a revigore. Não adianta você fazer um cliffhanger na season finale e resolver tudo logo no series premiere. Eu prefiro algo que envolva pelo menos todo o núcleo principal.
FÉLIX CRÍTICA: Concordo, Thiago. Acho que o cliffhanger é a última coisa que o leitor poderia esperar na série, tem que ser uma cena chave, sem dúvidas.
EMERSON: Concordo com o que Thiago e João Pedro disseram.
JOÃO PEDRO: Claro que não! O cliffhanger é uma pedra jogada ao lago no final da temporada que terá seus efeitos por toda a temporada seguinte. Precisa ser corrente.
BRUNO OLSEN: Envolvendo o núcleo principal e criando novos plots para serem desenvolvidos no decorrer da temporada.
CRISTINA RAVELA: Com certeza, JP
JOÃO PEDRO: Eu confesso não saber desenvolver personagens secundários. Prefiro escrever tramas com menos gente, agora.
CRISTINA RAVELA: Fazer um final épico, pra depois não ter uma justificativa, tipo, da melhora da insanidade do personagem, de que maneira a prisão de fulano vai atrapalhar a vida dele, como se o final ficasse no final. Sem consequências significativas.
EMERSON: Acho que devido algumas séries apelarem tanto e depois não conseguirem justificar os atos que sempre falamos que a temporada anterior é melhor. Isso causa desgaste se não for bem trabalhado.
THIAGO MONTEIRO: Muitas vezes você não precisa fazer nada tão grandioso, apenas deixe tramas abertas para mais de um personagem, que isso é suficiente para o público ansiar pela continuidade.
BRUNO OLSEN: Falando sobre número de personagens... diferente da novela, série tem um número de personagens que tem ligação direta com os personagens do núcleo central, tendo uma importância justa para o desenvolvimento da história.
FÉLIX CRÍTICA: Acho que ninguém acompanha, mas a série "Sherlock", por exemplo, teve um final estrondoso, com a falsa morte do protagonista. Na volta da temporada, na explicação de como o detetive havia forjado a própria morte, criou-se uma explicação muito inexata.
THIAGO MONTEIRO: Félix, eu não gostaria de ter lido isso. rsrs
CRISTINA RAVELA: Até eu que não assisto, já sei kkkkkkkkkkkk
FÉLIX CRÍTICA: Achei sequências muito confusas, Thiago...
CRISTINA RAVELA: Na verdade, sabia há tempos...Acho que graças ao Douglas Souza.
THIAGO MONTEIRO: Eu tava esperando um tempinho pra poder ver essa série rsrs
JOÃO PEDRO: Eu acho que série não precisa ter personagens com tipos muito definidos, como a malvada, a boazinha, a cômica. Em Infamous, minha série, todos são dúbios e cometem atos ruins e bons, mesmo que mais ruins kkk a grosso modo são todos vilões
FÉLIX CRÍTICA: Thiago, perdão, não sabia, rs.
THIAGO MONTEIRO: Determinado gêneros necessitam de personagens ambíguos mesmo.
CRISTINA RAVELA: Também não curto gente boazinha demais. Acho que, como somos humanos e sujeitos a erros, os personagens podem ser dúbios, fazendo coisas ruins para salvar alguém, como acontece em Raíza.
EMERSON: De fato, Bruno, tudo gira em torno dos protagonistas. Mas creio que em séries todos secundários são muito bem trabalhados e desenvolvidos, devido o número reduzido de personagens. Podemos mencionar The Walking Dead, o protagonista é Rick, porém percebemos que a história não foca somente nele e os personagens não servem como degraus para o personagem principal. Já nas novelas, os secundários só possuem a função de servir aos protagonistas.
THIAGO MONTEIRO: Protagonista muito bom samaritano é ruim de aguentar mesmo.
CRISTINA RAVELA: Quando a gente torce pelos personagens secundários, significa que o autor soube desenvolver cada um como se fossem os protagonistas, até porque, cada um pode ser o herói num episódio
THIAGO MONTEIRO: Você tem que saber dosar bastante. O exagero pode gerar rejeição, o que é péssimo, caso você tenha algo preparado para o personagem, mas o público revira os olhos cada vez que ele aparece.
EMERSON: Os personagens por serem dúbios é gerado esse fascínio pela trama. Os personagens não são caricatos. Infamous é um grande exemplo dessa complexidade. O Ben possuía atitudes monstruosas, porém demonstrava ser sensível em diversas ocasiões.
THIAGO MONTEIRO: Eu no começo, por falta de experiência, errei muito com uma de minhas protagonistas, a ponto de o público ter agradecido o afastamento dela na segunda temporada.
Já estava planejado que ela se afastaria, mas seria melhor se tivessem sentido falta dela, ao invés de torcer para que ela não voltasse. Já que eu ainda tinha coisas para ela.
Outra observação é que o
personagem precisa evoluir. Não deixá-lo num clico
vicioso. Porque por mais que você queira passar um pouco
de veracidade, não podemos esquecer que se trata de uma
obra que precisa instigar quem assiste.
BRUNO OLSEN:
Thiago, qual foi a maior dificuldade ao torná-la
novamente querida pelo público?
THIAGO MONTEIRO:
Bruno, na verdade ela nunca se tornou querida. Eu
amenizei mais as coisas para ela, mas uma vez odiada,
nunca deixou de ser.
EMERSON: Boa
observação, Thiago!
THIAGO MONTEIRO:
Obrigado, Emerson.
FÉLIX CRÍTICA:
Personagem que não evolui vai servir de escada para quem
estiver evoluindo, e acho que é aqui que muitos
personagens são perdidos.
EMERSON: Vocês
acreditam que um personagem com atitudes transgressoras
e amorais possa ter uma espécie de amenização durante as
temporadas e episódios e torna-se do time do "bem"?
THIAGO MONTEIRO:
Eu acredito, tanto que isso acontece em algumas séries.
O problema é a intensidade dos atos que ele cometeu. Eu
por exemplo sou bastante rancoroso rsrs, e tem
personagem que matou tal personagem que eu não perdoo
nem que ele se torne um "santo" rsrs.
FÉLIX CRÍTICA: Eu
acho que hoje em dia, principalmente após o tufão "Revenge",
o público está sempre alternando suas classificações aos
personagens.
CRISTINA RAVELA:
Com certeza, tudo é possível. As pessoas são
surpreendentes, e se houver uma boa justificativa pra
isso, situações que fazem o até então amoral fazer o
bem, tenho certeza de que ele será um grande personagem.
FÉLIX CRÍTICA:
Exemplo vivo do que citei, Thiago.
EMERSON: Acho que
o ser humano evolui a cada dia e é normal se arrepender
dos atos. Mas em alguns casos há exageros. Ninguém muda
tanto ao ponto de ser um do "bem".
BRUNO OLSEN: Há
personagens que cometem alguns atos que deixam o público
surpreso, é aquela famosa história, sempre há um que
poderá surpreender deixando o público boquiaberto.
EMERSON: Podemos
perceber também que o que era considerado errado
antigamente hoje é visto como normal e aceitável. Isso
facilita bastante.
FÉLIX CRÍTICA: Em
que sentido, Emerson?
CRISTINA RAVELA:
Pagar imposto, por exemplo. Hoje em dia é lei
kkkkkkkkkkk
EMERSON: Podemos
citar a vingança. Antigamente, a maioria das pessoas
repudiavam tal atitude. Mas hoje ela consegue ser
explicada e não justificada. Em "Revenge" creio que a
maioria torça pela vingança de Emily, mesmo que as
atitudes dela sejam bem imorais.
FÉLIX CRÍTICA:
Kkkkkkkkkkkk. Entendi. Acho que a dramaturgia contribuiu
para isso.
EMERSON: O leitor/
telespectador de hoje se irrita com muita bondade e não
com maldade, como era de costume rsrsrs.
THIAGO MONTEIRO:
Ah sim, o personagem mal tratado, faz com que torçam
para que ele se vingue. Assim também como eu gosto
desses heróis tipo Kick Ass, ou o Arqueiro na primeira
temporada de Arrow, que não estão nem aí para a moral e
matam mesmo os bandidos, sem dó.
FÉLIX CRÍTICA: É
verdade. A criação de vilões cada vez mais insanos,
malvados e até cômicos, faz o público se aproximar e
torcer por ele muitas vezes.
EMERSON: Não gosto
dos vilões e nem dos mocinhos. Gosto dos que estão no
meio termo. Aqueles que são injustiçados e buscam alguma
maneira de lidar com isso, apelando para a vingança ou
apenas se reprimindo dos outros com atitudes
"desprezíveis".
BRUNO OLSEN: Além
do fato dos vilões roubarem a cena e dependendo deixa o
protagonista esquecido, perdendo força.
THIAGO MONTEIRO:
Feliz, exemplo do Hannibal, que faz o pessoal querer
provar de sua culinária. rsrs
CRISTINA RAVELA:
Povo curte personagem irônico, sagaz, cheio de truques,
charmoso. capaz de considerar todos o seus amigos,
grandes amigos, mas desejar que se ferrem.
FÉLIX CRÍTICA:
Detesto coadjuvantes. Embora tenham a importância
teórica, são desprezíveis pra mim.
THIAGO MONTEIRO: O
mocinho não pode ser muito puritano e pregador dos bons
costumes. Quando deixa de fazer algo em prol da moral,
ele perde muitas vezes o apreço.
CRISTINA RAVELA:
Coadjuvantes são importantes pra mim, tanto que podem se
transformar em novos heróis. Não dá pra todo mundo
brilhar junto, até porque, sai caro pra produção. Tem
gente que briga pela ordem que aparece o nome na
abertura kkkkkkkkk
FÉLIX CRÍTICA: Os
considero importantes, mas parece que todos são mornos.
Sempre na mesma. Sinto um receio por parte do autor em
evoluir e fazer justamente o que mencionou, Zih.
THIAGO MONTEIRO:
Dependendo do coadjuvante, eu gosto mais do que o
próprio protagonista. Eu vivi uma situação com um
personagem secundário na segunda temporada de minha
série, que chegaram a reclamar quando ele não aparecia.
FÉLIX CRÍTICA:
Exatamente. Kkkkkkkkk
CRISTINA RAVELA: E
eu me odeio às vezes por ter dado destaque demais a um
coadjuvante. Fica o mistério de quem é de fato o herói.
BRUNO OLSEN:
Cristina, sobre o crédito na abertura, aconteceu um caso
em 2008, na novela Amanhã é para sempre da Televisa,
onde a vilã, interpretada pela Lucero, exigiu que o nome
dela viesse antes da protagonista kkkkk
CRISTINA RAVELA:
To dizendo, boss.
FÉLIX CRÍTICA: Vou
tomar o microfone do Bruno: e você não teve medo de
evoluí-los e torná-los muito importantes ao ponto de
superarem maiores personagens, Thiago?
THIAGO MONTEIRO: O
problema é que o coadjuvante por não ter obrigação de
brilhar, você acaba dando uma trama para ele, que
deveria ser mais ou menos e se torna grande.
EMERSON: Um bom
exemplo de coadjuvante que roubou a cena é a personagem
de Taylor Monsen em Gossip Girl. Jenny fez tanto sucesso
nos livros que criaram outra coleção contando o desfecho
da personagem. Na série de Tv, creio que o sucesso foi
semelhante.
CRISTINA RAVELA: É
isso que acontece com tanto estrelismo.
THIAGO MONTEIRO:
Félix, eu fiz de tudo para que não acontecesse. Tanto
que as tramas mais relevantes para a temporada, sempre
giraram em torno dos protagonistas.
FÉLIX CRÍTICA:
Entendi...
THIAGO MONTEIRO:
Nunca dei muito mais que o coadjuvante precisava,
justamente por isso, não ofuscar os protagonistas.
BRUNO OLSEN: Uma
desvantagem da série, em relação a novela, é o
cancelamento sem o final e o fechamento dos plots. O que
vocês acham dessa situação que deixa os fãs amedrontados
sem respostas para o final da história?
THIAGO MONTEIRO:
Esse é o maior problema e no geral. Na tv, existe o medo
da audiência não corresponder e a emissora cancelar. E
séries virtuais, sempre existe aquele momento que o
autor dá uma parada que pode durar muito tempo.
BRUNO OLSEN: Um
exemplo foi a série Kyle, onde a rede americana ABC,
cancelou a série e deixou os fãs sem as respostas para
os mistérios que rondavam a série. Outro caso é a série
cômica: Eu, a Patroa e as Crianças que acaba com a
esposa falando que está grávida (é isso mesmo produção?)
FÉLIX CRÍTICA: Uma
falta de consideração dos produtores, mas acho que a
novela tem um risco maior: estando em um momento
crítico, a novela pode continuar, entrar pra história
como desastrosa... Mas pelo menos ela teve um final, né?
Rs.
CRISTINA RAVELA:
Toda temporada precisa ser trabalhada para que haja um
final condizente e um plot fechado. Quando não há, pode
ser intencional, mas fica o mistério. Aconteceu algo
assim na série A Cura. Nunca houve 2ª temporada e o
final ficou suspenso.
EMERSON: Nossa! É
desesperador quando isso acontece. Aconteceu em
Apartment 23. Inicialmente, quando acabou a primeira
temporada houve cancelamento, porém logo foi confirmado
uma segunda temporada. Mas logo foi cancelada novamente.
Sendo gravado apenas 8 episódios, que não foram
exibidos;
THIAGO MONTEIRO:
Alphas terminou a segunda temporada, com um cliffhanger
que ninguém poderá saber o que acontecerá porque foi
cancelada.
BRUNO OLSEN:
Algumas séries eram para ser encerrada na temporada X,
mas devido a alta audiência, produtores arriscam outras
temporadas, o que acaba desgastando a mesma.
FÉLIX CRÍTICA:
Caso de Supernatural. Se perdeu, em minha opinião.
BRUNO OLSEN: The
OC, no final da terceira temporada a protagonista decide
sair e a quarta acaba sendo a última temporada.
THIAGO MONTEIRO:
Série sem prazo de validade, é um risco, grande risco.
Em Lost os produtores tiveram que sentar com a emissora
para acertarem um prazo para acabar.
CRISTINA RAVELA:
Foi assim com Smallville, por exemplo. Mataram o Lionel,
sumiram com o Lex, mataram o Jimmy...Tipo, o que sobra
de uma série quando os melhores saem?
FÉLIX CRÍTICA:
Dinheiro, Zih... Cachê. Kkk.
CRISTINA RAVELA:
Business, sempre o business, Félix.
THIAGO MONTEIRO:
One Tree Hill teve tanta sobrevida que eu de uma das
séries que eu mais gostava antigamente, acabou se
tornando odiada por mim.
EMERSON: O final
de The O.C. foi desastroso. Marissa era o principal
destaque da trama. A trama sem ela ficou um lixo total.
CRISTINA RAVELA:
Eu assistia pouco de The OC e odiava a Marissa, enfim.
Acho que se tivessem tirado a Lana de Smallville no
lugar do Lionel, teria sido melhor.
THIAGO MONTEIRO:
Por isso que hoje, muitos preferem séries com temporada
mais curtas, com no máximo 13 episódios, pra justamente
não desgastar.
FÉLIX CRÍTICA: O
mais impressionante é que são séries que viveram grandes
momentos... Não entendo.
EMERSON: Confesso,
Zih, que Marissa era detestável na primeira temporada.
Mas ela era a personagem responsável por movimentar a
trama.
BRUNO OLSEN: Na TV
americana, qual série teen, vocês acreditam que se
aproximou do sucesso de The OC? Depois do cancelamento
da mesma?
THIAGO MONTEIRO:
Zih, o problema as vezes não é porque o produtor quer,
mas sim porque o ator cansou de fazer o personagem e
pediu pra sair. O caso do cara que fazia o Lex, ele não
queria mais.
EMERSON: Gossip
Girl, sem dúvida. As séries têm os mesmos produtores.
Creio que GG foi até melhor.
CRISTINA RAVELA:
Por isso ele tá em Raíza kkkkkkkk
FÉLIX CRÍTICA:
Nunca acompanhei nenhuma. Não por falta de tentar. A
maioria pra mim se tornavam clichê, ao longo do tempo.
BRUNO OLSEN: Zih
ele deixou Smallville para assinar com Raíza e segue no
ar até os dias atuais kkkkk
CRISTINA RAVELA:
Porque tenho bom papo e grana, boss kkkkkkkkkk
CRISTINA RAVELA:
Aliás, a WebTV tem.
THIAGO MONTEIRO:
Eu aguentei Supernatural até a temporada passada. Mas to
largando mão. Nunca fui fã de verdade, mas agora não dá
mais. Quanto mais esticam, pior fica.
FÉLIX CRÍTICA:
Pois é. Mas não concordo com os que dizem que "tudo foi
perdido". É generalizar muito.
BRUNO OLSEN: Eu
gostaria que cada um de vocês definissem "série" em uma
única palavra.
CRISTINA RAVELA:
Ousadia.
BRUNO OLSEN: Eu
defino em "criatividade".
THIAGO MONTEIRO:
Eu sou péssimo com esse negócio de resumir em uma
palavra... rsrs vou falar o óbvio porque sou ruim mesmo
rs... Entretenimento.
EMERSON: Inovação.
FÉLIX: Vale
palavra composta? Kkk
BRUNO OLSEN: Pode
produção?
RITINHA:
Pooooooooooooooode.
CRISTINA RAVELA:
kkkkkkkk
FÉLIX CRÍTICA:
Quebra-cabeça.
CRISTINA RAVELA:
Ritinha é o poder.
BRUNO OLSEN: kkk
Sim kkkk
FÉLIX: Ritinha
gritou lá da administração...
RITINHA: Um beijo
meus amores. To de castigo gravando matéria.....
JOÃO
PEDRO: Paixão.
BRUNO OLSEN: Enfim
série é um quebra-cabeça ousado com inovação, paixão,
criatividade e resulta em entretenimento. Com essas
palavras eu gostaria de agradecer a participação de
vocês e deixo o espaço aqui para deixarem as palavras
finais.
THIAGO MONTEIRO:
Muito obrigado a todos, foi um debate bastante
descontraído, gostei muito de participar. Continuem
escrevendo, pois é a melhor terapia em dias ruins. Um
grande abraço.
FÉLIX CRÍTICA:
Obrigado a você, querido. Foi um prazer estar aqui.
Obrigado aos que estão lendo e aos que participaram
aqui, comigo, grandes autores, grandes colegas! É isso.
Beijos e abraços a todos!
CRISTINA RAVELA:
Série não é complexa, gente, complexo é o que fazemos
com ela. Quando amamos o que escrevemos, quando
acreditamos no que escrevemos, tudo fica perfeito.
Continuem escrevendo, aprimorando-se, ouvindo críticas
construtivas, não se apoiando em elogios só para
ganharem apoio. Abraço forte e muito obrigada pela
paciência de vocês! FUI.
JOÃO
PEDRO: Bom, meu
forninho caiu durante a entrevista, mas adorei a
conversa. Foi ótimo discutir esse fenômeno com vocês.
Conto com a leitura de todos a minha nova série, "American
Killer", no Halloween, e MUITO sucesso a todos nós e a
WebTV.
EMERSON: Obrigado
pela oportunidade de estar diante de gente tão preparada
e renomada no mundo virtual. Um forte abraço a todos!
That's all folks!
GABO: Agora é hora de debate. Vamos conversar sobre um formato literário. Ele faz grande sucesso aqui no mundo virtual.
GABO: Ela é a grande revelação de 2017 do MV. Andrea Bertoldo assina a trama Gêmeos - A Face Oculta. Boa noite, Andréa.
ANDRÉA BERTOLDO: Boa noite, Gabo Olsen. Boa noite a todos!^^
GABO: Ele é novato no MV, foi resgatado do Recanto das Letras e agora está se enturmando por aqui. Escreve a obra Incognoscível e apresenta o quadro Reportagem da Semana no Boletim Virtual. Vem aí: Hugo Martins.
HUGO MARTINS: Boa noite senhores. Boa noite leitores. Muito feliz e grato de estar nesse auditório. Pronto pro debate. Vai ser massa à noite só promete.
GABO: Ele encarou um novo desafio. Apresentar o TMV 2018 e mandou muito bem. Será que vai trocar de ramo? Além da apresentação, assina atualmente a série Eu, Kadu, no Cyber Séries. Chega ai, Francisco Siqueira.
FRANCISCO SIQUEIRA: Boa noite Gabo. Olá a todos os participantes desse debate que só está começando e, claro, a todos os leitores... Obrigado Gabo, pelo convite.
GABO: Ele teve uma experiência incrível escrevendo uma trama que foi exibida fora do Brasil. Agora estacionou no Brasil e é o novo contratado da WebTV. Vem pra cá, Melqui Rodrigues.
MELQUI: Boa noite Gabo, boa noite a todos! É uma honra estar aqui no Misturama pela primeira vez com tanta gente talentosa, agradeço muito pelo convite.
GABO: Agora que o público já conhece os nossos participantes, vamos falar sobre o formato literário.
Pessoal, descobrir o dom por alguma atividade é uma sensação fantástica. Como vocês descobriram a paixão pelo formato literário?
ANDRÉA: Eu sempre gostei de escrever, na verdade. Minha primeira tentativa ou talvez, um ensaio, foi com 15 anos, com uma história sobre um mito grego, depois foi transcrevendo as sessões de RPG, daí pros contos e agora nas webséries. ^^
MELQUI: Bom, eu descobri em 2005 quando eu comecei a ficar fascinado pela
dramaturgia, depois fui fazendo pequenas histórias na minha mente, mas nada
demais até então. Foi aí que em 2010 eu comecei a escrever a minha primeira
série literária "Mundos Divididos", desde então minha paixão pela escrita só
aumentou.
HUGO: A literatura ajudou a me salvar. Opressão, preconceito, escassez,
tudo isso eu consegui superar com doses concretas e regulares de literatura. O
que me salvou também me inspirou a transmitir para outros. Literatura é viajar
onde provavelmente não irei. Falar com pessoas que nunca conheceria e viver
situações que nunca viveria. Literatura pra mim é sonhar!
FRANCISCO: Sempre escrevi neste formato, literário. No meu caso, não
consegui me adaptar ao roteiro, apesar de ter tentado uma ou duas vezes, meros
rascunhos.
O literário, para a visualização textual, acredito, seja o mais completo, pois é necessário (e permitido) que o autor descreva tudo o que acontece, ou quase tudo, o que não ocorre no estilo roteirizado, onde o assertivo deve e precisa ser considerado todo o tempo, não deixando ao autor mergulhar em tantos detalhes, pois, dessa forma, acabaria desandando para o estilo tema dessa noite; daí o roteiro funcionar perfeitamente no campo visual televisivo ou cinematográfico.
GABO: Quando publicamos diversos textos, percebemos a melhora na escrita. Se fizermos uma comparação do primeiro trabalho para o atual, nós percebemos uma grande mudança. Como vocês analisam o primeiro trabalho publicado?
ANDRÉA: Meu primeiro trabalho publicado foi o conto "Alexis - O Nascimento de um Vampiro", na antologia Folhas de Espantos em 2009. Bom, uma coisa que eu aprendi foi caprichar mais nas pesquisas, principalmente, da cultura do lugar e dos nomes de pessoas pra ficar o mais correto e verossímil possível.
FRANCISCO: Raquel de Queirós simplesmente O D E I A o primeiro romance que escreveu, “O QUINZE” e posso imaginar os motivos (rsrsrs). Decerto quando o autor se permite evoluir, e isso não só mergulhando na sua escrita, ele precisa ler, ler e ler muito, e essa ação é disseminada por muitos escritores consagrados, a qualidade dá lugar à quantidade, o amadurecimento é visível, seu texto não se torna algo rotatório. Eu, particularmente, tenho boas lembranças dos meus textos colocados no papel lá atrás, pois serviram de base, rascunhos, para que pudesse alcançar (e ainda falta bastante) o grau que ocupo na atualidade.
HUGO: Bem confuso. Inclusive de estilo. Porque comecei com literário e mudei pra roteiro dentro do mesmo texto. Depois defini o que queria e ainda assim tive a experiência dos dois estilos, literatura e roteiro.
MELQUI: Nossa, eu olho a comparação de meus primeiros trabalhos pra agora e me pergunto: "Fui eu mesmo que fiz isso?" haha. É uma diferença "absurda", é notória a minha evolução no decorrer dos anos.
GABO: Melqui, essa sensação não é só contigo. kkkkk Eu também já passei por isso. Alguém mais? kkkkkkkk
HUGO: Sim, eu tbm passei por isso. E a minha principal conquista foi agregar poesia ao meu texto.
Eu amo fazer prosa com poesia.
GABO: Hugo só nas estratégias kkkkk Galera, quais são as fontes de inspiração de vocês? Autores, músicas, ambiente?
MELQUI: Então, depende muito do tipo de história que eu estou escrevendo no momento, se for uma comédia eu procuro assistir filmes ou séries de comédias pra me inspirar, da mesma forma se for um romance ou um suspense. Se eu tiver com o gênero tal em mente, eu procuro estudar sobre aquilo, ler livros, fazer pesquisas, etc.
ANDRÉA: Tudo isso e mais alguma coisa kkk. Também, games, filmes, novelas, séries, até um sonho que tive num cochilo de ônibus virou conto já. No caso de Gêmeos - A Face Oculta, na época em que assistia na finada TV Manchete, eu ficava bolando saídas pros "furos" que via na trama, daí foi nascendo a história. em Felicity, o protagonista Alexis Blonsky nasceu como personagem de RPG.
HUGO: As séries me ajudam muito. Mas eu me inspiro muito relendo o meu próprio texto. Em Incognoscível eu mudei um arco fundamental por causa de um comportamento de um personagem. Então, a releitura da história me auxilia.
ANDRÉA: Comigo também, Hugo Martins.
HUGO: Mas teve um dia que fui ler poesia e isso me inspirou.
FRANCISCO: Observar. Observo tudo e todos. Já até tentei me inspirar com determinada fonte, mas já descobri que sou um “autor abrangente” e, por incrível que pareça, quando estou escrevendo sobre determinado tema, claro, antes faço muita, muita pesquisa, me recuso a ter contato com qualquer coisa que me remeta a ele. “Eu, Kadu”, por exemplo... Li bastante livro e vi filmes sobre o tema adolescência, além de assistir algumas séries, até mesmo para me atualizar (rsrsr) sobre essa fase da vida, mas desde que comecei a colocá-lo no papel, vejo e leio assuntos que me deixe distanciado dessa temática.
GABO: Andréa, tocou em um ponto interessante: sonho. Vocês já inseriram alguma cena inusitada que surgiu através de uma conversa ou o próprio sonho como inspiração?
MELQUI: Sim, inclusive eu já tive a ideia de um plot para uma história através de um sonho que eu tive kkkk.
FRANCISCO: Ainda não, mas quem sabe? (rsrsr)
ANDRÉA: Também usei uma vez uma pessoa que me prejudicou no trabalho. A criatura virou vilã de conto e recebeu o devido castigo.kkk
GABO: Andréa, da realidade pra ficção.... kkk Resolvendo as pendências.
ANDRÉA: Nee?kkk
HUGO: Eu já escrevi um curta baseado em um sonho. Eu praticamente recebi a história completa. É lindo!
GABO: Curti a teoria Hugo. Hoje quero dormir e receber uma história completa kkkkkk
GABO: Falando sobre a primeira experiência, vocês compartilharam o material com alguém para ter um feedback? Como foi?
FRANCISCO: Com toda certeza. Acredito que até hoje todos compartilham seus trabalhos no intuito de ter uma opinião fora da visão interna que o autor cria em torno de seu trabalho.
Sobre o feedback do meu primeiro trabalho, acredito que as poucas pessoas que o leram foram, digamos, simpáticas...(rsrsr)
GABO: Francisco, qual foi sua reação quando as pessoas foram poucas simpáticas em relação ao seu texto?
FRANCISCO: De imediato, triste, pois pensei que tinha escrito o clássico “Cem anos de solidão” (rsrsr), mas uma das pessoas que leram esse trabalho, me chamou para uma conversa e disse, sem meias palavras, que se eu quisesse progredir deveria continuar escrevendo e dando ouvidos, principalmente, às críticas, porém sem desanimar, jamais.
HUGO: Isso aí Francisco. Para mim não parar foi crucial.
ANDRÉA: Sim, eu mostrei pra alguns amigos, a maioria aprovou, mas teve um que chegou a me ligar do Recife (moro no Rio) pra dizer: Andréa, você é imbatível com Cavaleiros do Zodíaco, mas com vampiros, esquece". Isso me abalou um pouco, mas como os outros 99,9% aprovaram com louvor e eu amava meu vampiro, insisti e fui muito feliz, ^^
GABO: E você, Andréa, após a ligação de Recife, optou por desistir do tema vampiro, ou foi um estímulo para se aprofundar e melhorar no tema?
ANDRÉA: Sim, quis melhorar cada vez mais. Além disso, no caso, foi a opinião
de um fanático por "Vampiro, A Máscara", o famoso RPG, pra um personagem o qual
nunca quis encaixar nesse universo restrito
HUGO: Tenho uma colega de trabalho que lê minhas histórias. Se ela demora
a dar o Feedback, já sei que ela não gostou. Mas se ela responde no mesmo dia
sempre tem um elogio.
MELQUI: Os primeiros, primeiros mesmo quando eu ainda era um pré-adolescente
eu não compartilhei, morria de vergonha kkkk. Foi de 2012 em diante que eu
comecei a mostrar pra um e outro, e percebi que tava dando certo rsrs.
GABO: A crítica é temida por alguns. Outros já aceitam numa boa. Qual a opinião de vocês sobre o assunto?
FRANCISCO: Temos que aprender a separar o joio do trigo, enxergar, de fato, até onde a crítica está sendo “construtiva” ou somente motivada pelo despeito.
HUGO: A crítica como um bom conselho pode redirecionar o seu trabalho, corrigir erros e focar nos acertos. Mas como a Andrea disse às vezes você tem que confiar na sua história, nos seus personagens e dar a cara a tapa. Focar nos acertos
ANDRÉA: A crítica realmente pode ser algo tenso, especialmente porque há "críticas" e "críticas", ou seja há maneiras diferentes delas serem feitas. Digo isso, até pelo tempo em que estava fazendo mestrado em Botânica e meus dois orientadores tinham maneiras bem diferentes de darem sua opinião. Um dava críticas super-construtivas e você nem se sentia criticado. Já a outra...bem...Era no nível: "Seu trabalho está uma M....
ANDRÉA: Então quando a pessoa tem tato e se vê que quer mesmo ajudar, eu agradeço e muito.kkk
FRANCISCO: Acredito que críticas devam servir como complemento, não um fator determinante.
MELQUI: Eu concordo com o que o Francisco disse, temos que observar bem se a crítica da pessoa realmente é uma crítica construtiva ou está apenas se baseando em seu gosto pessoal. Quando eu vejo muito do gosto pessoal da pessoa e menos da análise técnica da obra, eu já não dou tanta importância. Confesso que muitas críticas eu acato, mas outras eu não levo em consideração.
GABO: No MV encontramos muitas fanfics. O que vocês acham do segmento. Já escreveram algum ou tem interesse?
MELQUI: Eu acho legal, na emissora hispânica que eu participava, as histórias deles são quase todas fanfics. É bem da hora isso.
FRANCISCO: Escrevi uma vez, utilizando personagens da franquia “Maze Runner”. Bem, tem um lado positivo, pois serve de atrativo para os fãs da obra original, porém, é o meu ponto de vista, se torna algo limitado, na minha cabeça eu não estava criando nada tão original.
ANDRÉA: Bem, como disse Gêmeos é uma fanfiction, que, aliás me rendeu prêmios no TMV2018. Agora, estou publicando "Relatos de Ying Solo - O Sequestro", uma fanfiction de Star Wars. Eu adoro! Tenho percebido que esse segmento tem crescido bastante. Acredito que todos, assim como eu, quando se é mesmo fã, quer participar de alguma maneira, e essa é uma maneira deliciosa de se fazer isso.
GABO: Além disso encontramos um ponto positivo, autores e leitores com o mesmo interesse em comum. Somando no sucesso das histórias.
MELQUI: Eu me lembro que na emissora hispânica eles fizeram até a fanfic dos Flintstones e até me colocaram como um dos personagens kkkkk. Eu particularmente nunca escrevi nenhuma, mas admiro quem escreve rsrs.
HUGO: Nunca fiz fanfic. Acho interessante e creio que tem que ter um equilíbrio que a Andréa citou. Originalidade misturada com toda a história base.
GABO: Vocês pretendem escrever algo no formato roteiro?
ANDRÉA: Bom, realmente não estou familiarizada com este formato e não é algo que esteja em meus planos recentes, mas quem sabe? ^^
MELQUI: Pretendo sim, pois estou estudando pra ser roteirista. Já li 4 livros este ano sobre teoria e prática de roteiro e pretendo seguir nesse ramo também. Por enquanto pro MV eu farei apenas o formato literário, eu tenho planos de expandir meus roteiros para alguma produtora.
FRANCISCO: Não mesmo (rsrr)... Não me vejo roteirizando uma trama, sou bem detalhista, preciso reconhecer, mas nunca digo dessa água não beberei...
HUGO: Quero produzir roteiros sim. Mas, confesso que atualmente meu foco é na narrativa literária.
GABO: Quando surge o bloqueio criativo, qual é o plano B?
MELQUI: Eu digo que não tenho um plano B, apenas paro um pouco, penso, revejo minhas ideias e depois eu continuo.
ANDRÉA: Bom, costumo dar um tempo e retomar depois. Nesse meio tempo pesquiso mais e, geralmente, resolve.
GABO: Eu tenho ver vídeo, ler ouvir música, se não adiantar eu deixo para outro dia kkkkk
FRANCISCO: Tento escrever, escrever e geralmente travo em um parágrafo, aí já sei que se continuar vou cometer um “notecídio”, então respiro fundo, paro, me afasto, faço outras atividades, reflito sobre a trama e depois de oxigenar bem o cérebro, retomo o ponto onde estagnei.
HUGO: Hoje o meu bloqueio está ficando na esfera mental. Quando eu começo a escrever tudo já está praticamente desenhado na cabeça. Mas, sei lá. Dá um descanso do texto é bom. Às vezes simplesmente vem. Mas tenho aprendido que o bloqueio vai diminuindo de intensidade na medida em que pratico constantemente a escrita e o criação.
GABO: Eu já escrevi alguns episódios sobre o meu dia dia, baseado em livros que já li e confesso que curti a ideia. Essa experiência foi entre 2009 e 2010. O tempo que o roteiro reinava no mv. Quem sabe eu não me aventuro no literário também kkkkk
HUGO: Vai que dá certo!
ANDRÉA: Ontem ouvi uma coisa bem interessante sobre isso num evento literário. Bloqueio criativo aconteceria quando a sua história está ruim ou suas ideias mau organizadas, concordo principalmente com o segundo ponto.
GABO: Vocês concordam com o que a Andréa comentou sobre o bloqueio?
FRANCISCO: Concordo, em parte, com essa segunda tese, Andrea, pois algumas vezes as ideias estão até organizadas, dentro da mente, mas ao colocar no papel falta uma vírgula ou sobra um ponto que aí só Jesus.
MELQUI: Concordo na questão de estar mal organizada, eu não acredito que a gente escreve histórias para serem ruins. Creio que às vezes pecamos na forma que estamos narrando nossa trama e deixando um furo aqui e outro ali despercebido.
ANDRÉA: Sim, você conseguir expressar da maneira como imagina é difícil, às
vezes.
ANDREA: Pois é, apenas repeti, o que falaram. Também achei essa primeira
meio controversa.
HUGO: Organização e planejamento diminui muito estresse. Mas, acho que outros fatores contribuem para o bloqueio. No meu caso o lado emocional mexe muito comigo. Se eu não estiver em um dia bom, isso vai influenciar negativamente. Pode me bloquear ou me inspirar. Já escrevi um capítulo de uma história destilando ódio e depois o resultado ficou muito bom.
GABO: O futuro, como vocês se imaginam daqui a cinco anos? Algum livro publicado? Algum projeto gravado? Qual a perspectiva?
FRANCISCO: Livro ou livros (rsrsr) publicados.
HUGO: Livros publicados e mais experiência se Deus quiser.
MELQUI: Bom, não sei se todo mundo aqui sabe, mas também sou ator rsrs, e estou começando a minha carreira no teatro e estou amando a experiência. Sobre livro, já estou prestes a lançar o meu primeiro, mas até lá já quero ter publicado alguns livros, já estar num patamar bom da minha carreira de artista. E pretendo fazer faculdade de cinema quando minhas condições estiverem melhores.
ANDREA: Antes disso, espero, se eu tomar vergonha na cara e parar procrastinar, pretendo terminar meus dois livros solo, um de fantasia medieval, nascido de um rpg, em parceria com meu amigo e mestre Osmar Carvalho, e um de vampiro.
HUGO: Quero fazer uma história infantil.
GABO: E que os livros de vocês sejam grandes best-sellers
FRANCISCO: Nada menos do que isso (rsrsr)
ANDREA: Amém!!
MELQUI: Se Deus quiser rsrs.
HUGO: Deus te ouça
GABO: Em 2004, quando eu escrevia minha primeira novela pro MV, eu mostrei o material pra minha mãe e ela transformou em uma história literária, mas eu tinha pouca experiência e as obras em roteiro estavam em alta, então acabei transformando a ideia da minha mãe no roteiro.
HUGO: E qual a sensação Gabo?
HUGO: Dando uma de entrevistador kkkkkk
GABO: Vendo a história que a minha mãe projetou e os relatos do dia dia que escrevi, acredito que dá para montar uma história bacana no formato. Quando você descobre que consegue desenvolver algo na proporção que tu almeja, é uma vibe tão sensacional.
Poder compartilhar o que tu realmente deseja.
ANDREA: Realmente!
MELQUI: Concordo plenamente.
GABO: Já que estamos falando sobre livros, na televisão grandes produções foram transformadas em roteiro e gravadas, sendo reproduções dos livros, como por exemplo o filme Harry Potter e O Senhor dos Anéis. Vocês já pensaram em fazer adaptação ou remake de alguma produção?
HUGO: Sinceramente, não! Gosto do desafio de criar algo do zero.
ANDRÉA: Pode ser uma boa sim, mas ainda não tinha pensado nisso.
Ainda mais que já gosto de fanfics.kkk
MELQUI: Talvez sim, comigo eu já pensei em transformar alguns jogos de video game que eu já joguei em filmes rsrs.
FRANCISCO: Entendi... bem, até o presente ainda não. Como disse, eu me sinto relativamente preso por assimilar a ideia de não estar criando, em parte, algo original.
ANDRÉA: Mas você pode fazer isso, Fran. Gêmeos, por exemplo, a história é até bastante original porque eu quis fazer uma história que se passasse bem antes das sagas conhecidas na TV ou mangás (revistas em quadrinhos japonesas) justamente para explicar certas coisas,usando, inclusive muitos personagens originais.
FRANCISCO: É algo a se trabalhar kkkk
GABO: Vocês tem alguma curiosidade sobre o trabalho de alguém que está participando do debate?
HUGO: Eu queria saber o que o Melqui Rodrigues tá criando?
MELQUI: Então... kkkkk, por enquanto é uma surpresa, mas já estou trabalhando em algo e tenho certeza que vai surpreender a todos vocês haha.
ANDREA: Hugo, como surgiu "Incognoscível"?
HUGO: Eu queria me desafiar Andrea Bertoldo a fazer um suspense em um ambiente isolado. Mas, acabou que nao deu tão certo. Me inspirei em um filme chamado Mãe, com Jennifer Lawrence. Um homem e uma mulher em uma fazenda. Essa foi a ideia inicial.
ANDREA: Ah, sim! Que legal!!
HUGO:
MELQUI: Algum de vocês já começaram a escrever uma história e desistiram no meio do caminho e não retomaram mais?
ANDRÉA: Sim, justamente pretendo resolver isso o quanto antes. kkk
GABO: Eu já. Tenho uma pasta com alguns materiais paralisados congelados
kkkkkkkk. Preciso criar coragem e descongelar e começar a colocar em prática
FRAN: Tenho rascunhos…
HUGO: Melqui, eu tenho uma história congelada. Super aposto nela, mas eu sei que ela precisa de um escritor mais experiente. Por isso to deixando ela de lado.
MELQUI: Entendi Hugo, é muito ruim quando isso acontece com a gente.
GABO: Melqui, eu por exemplo, engavetei por um bom tempo Estações da Vida, e no ano passado, decidi tirar do papel, a trama já tinha dois capítulos escritos, que na nova edição tiveram alterações.
MELQUI: Sim, comigo já aconteceu de eu engavetar uma história e retomá-la alguns anos mais tarde.
ANDREA: Gêmeos começou a ser escrito nos anos 90 e somente agora finalizei.
FRAN: Jesus , Andrea... adorei rssrs
GABO: Andrea, com revelações importantes, Toca a música do Exclusivo, DJ.
EXXXXXXXXXXXXXXCLUSIVO KKKK
MELQUI: Nossa, nos anos 90 Andrea? Caramba!
FRAN: Eu nem era nascido (aham...kkkk)
HUGO:
GABO: Conta mais sobre essa curiosidade, Andrea.
GABO:
HUGO:
GABO: kkkkkkkkkkkkkkkkkk
ANDRÉA: Eu disse que eu comecei a escrever conforme eu assistia.kkk
MELQUI: Será que podemos ir para o intervalo comercial? Porque estou pasmo com essa revelação bombástica kkkkk.
ANDRÉA: kkkkkkkkkkkkk que exagero kkkk
GABO: kkkkkkkkkkkkkkk... Realmente é um planejamento a longo prazo que no fim deu certo e a galera curtiu.
ANDRÉA: Apenas não gosto de deixar nada inacabado.kkkk
FRAN: O segmento literário "exige" algo mais explícito nas suas narrativas,
quase como uma intrusão... Vocês tem dificuldades em detalhar determinada
passagem na trama ou tem dificuldade em frear esse ímpeto?
MELQUI: Depende muito Francisco, eu particularmente não gosto de narrar
demais, mas também se narrar de menos não atiça a imaginação do leitor. Eu gosto
de dosar bem, narrativa simples, detalhar o que mais importa, sem aquele famoso
efeito "Enrolation".
ANDRÉA: Não muito, Fran, depende... Minha maior dificuldade é descrever cenários.
HUGO: Francisco Siqueira acho que essa intrusão depende do gênero, do narrador entre outras coisas. Histórias em primeira pessoa tendem a ser mais intrusivas, e dependendo do que você quer expor, tem que quebrar o gelo e mostrar o que a história pede.
GABO: Usando a pergunta do Francisco como referência, qual é a opinião de vocês sobre obras literárias que não abusam do detalhamento em algumas situações de suma importância?
FRAN: Eu fico indignado...
MELQUI: É como eu falei, não atiça muito a imaginação do leitor, e a gente tem que adivinhar o que o autor tá querendo dizer com aquilo.
ANDREA: Eu também. Já fico logo pensando em como eu faria.
FRAN: Depende Melqui, eu acho, uma vez fiquei tenso quando comecei a ler uma
história e uma mulher começou a discutir com um homem e o autor apenas relatou:
OS DOIS COMEÇAM A GRITAR. PARTEM PRA CIMA UM DO OUTRO. O HOMEM CAI COM O PESCOÇO
QUEBRADO E A MULHER COMEÇA A GRITAR... Ok... mas o que aconteceu entre a
discussão e o que ocasionou a queda e o acidente fatídico o tal homem?
MELQUI: Pois é, nesse caso já não seria literário, seria roteiro rsrs.
FRAN: Claro, nem tanto o céu nem tanto a terra, descreve uma cortina durante cinco páginas é demais, porém detalhar o entorno, a sensação e a emoção de um personagem, ou até mesmo um gesto, eu acho primordial.
HUGO: Eu gosto de transportar o interior dos meus personagens em imagens.
FRAN: Então... a pessoa primeiro precisa decidir que linha seguir, mas ainda que roteiro, eu acredito, ainda mais em cenas assim, decisivas, onde não há o apoio visual, os detalhes precisam ser expostos.
MELQUI: Em roteiro o que eles mais falam é detalhar só o essencial, porque o restante a produção iria tomar de conta. O literário já é o produto final, então é importante em certo ponto a gente detalhar algumas cenas cruciais sim.
ANDRÉA: Concordo
GABO: Fran, nesse caso, é bom que a cena seja trabalhada, contendo detalhes, pois caso contrário, dá a impressão de que o autor está com preguiça kkkkkk
FRAN: Yes Gabo... isso mesmo. O que mais se encontra, infelizmente, ainda, é isso, a preguiça de escrever, ou descrever, determinada cena ou passagem.
GABO: E a obra de arte que poderia brilhar, tem uma luz quase apagando, devido a falta de argumentos na descrição.
FRAN: Não me refiro a quem está começando, ok, digo a alguns texto de autores que já possuem certa bagagem
GABO: Sim, com base em quem tem vasta experiência.
MELQUI: Eu tiro por experiência própria, há alguns meses tive que narrar uma cena de luta e me deu muito trabalho, eu voltava umas 10 vezes pra ver se tava ficando bom, tinha vezes que eu ficava até com raiva porque dava muito trabalho haha.
ANDRÉA: É tenso mesmo...kkk
MELQUI: Muito tenso Andréa kkkkk
FRAN: Já reescrevi várias passagens de "Eu, Kadu" por acreditar que estava sendo superficial... Fiz isso com uma raiva imensa, mas pensei no respeito aos leitores.
FRAN: A pessoa destina uma parte do seu tempo para ler e precisa encontrar algo próximo do ÓTIMO.
GABO: Reescrever cenas, às vezes bate uma depre, mas é necessário quando serve para melhorar o enredo kkkkk
MELQUI: Aproveitando a ocasião Gabo e que estamos todos aqui no programa, quero dar uma sugestão. Acho que seria muito importante que todos registrasse suas histórias legalmente. Porque eu não sei vocês, mas eu tenho uma visão de algum dia ver uma história minha sendo produzida para a TV e para o cinema, ou ver meus livros se transformando em grandes sucessos comerciais. Então acho importante registrar nossas tramas.
GABO: Melqui, acho super válido a sua sugestão. Principalmente você que publicou uma história fora do Brasil. Conte pra gente, como foi essa experiência?
MELQUI: Sim, publicar em uma plataforma fora do Brasil foi um desafio e tanto, principalmente pelo fato de que eu retornei à emissora quando ela estava entrando em decadência total, os fóruns latinos estavam em baixa desde 2016 e dei um tiro no escuro de publicar minha história lá. Mas o resultado foi o oposto do que eu esperava e vi os números de audiência daquele canal subirem depois que comecei a publicar lá. E eles sabem que sou brasileiro e tenho uma dificuldade enorme com a gramática espanhol. Claro que eu escrevia em português e depois traduzia pro espanhol pra publicar lá, mas dava muito trabalho.
Porém a experiência foi maravilhosa, inclusive grandes críticos peruanos me elogiaram pela minha "coragem" em publicar uma trama original brasileira em uma emissora hispânica que estava quase indo à falência rsrs.
GABO: Qual foi a recepção do público diante a história?
MELQUI: A princípio, eles ficaram entusiasmados, pois eu já havia tentado lançar minha série lá em 2015, mas por problemas pessoais, tive que engavetar. Então quando anunciei que iria retomar meu projeto, eles ficaram muito felizes. Fiz entrevistas com a emissora, e até alguns usuários se interessaram pela história. Depois que estreou, eu me surpreendi com a quantidade de comentários que eu recebia. Inclusive a Presidente do Canal me disse que a família dela inteira no México (Esposo e filhos) estavam lendo a minha história, eu fiquei tipo: "Whats"? Kkkk.
GABO: Você conheceu o MV recentemente. Quais são as diferenças do MV brasileiro e o latino?
MELQUI: Bom, são poucas as diferenças entre o brasileiro para o latino, lá esse tipo de canal se chama "Fóro" (Fórum em português), eles têm a mesma didática narrativa que eu utilizo: Misturar o literário com o roteiro, talvez por isso que eu me adaptei bem ao estilo deles, apesar da minha dificuldade com a gramática espanhol.
GABO: O pessoal é unido? Comentam os episódios? Como é realizado essa modalidade? Há debates? Troca de conhecimentos?
MELQUI: Sim, eles são unidos. Antes interagiam mais, o problema é que boa
parte dos escritores e leitores deixaram o fórum. Mas sim, há debates, em
diversas ocasiões eles unem 2, 3 ou 4 escritores para criarem uma história
grupal. Eu já fui convidado para escrever uma história grupal em 2014 e era logo
uma história de época. Foi muito difícil! E eu fiquei com o penúltimo capítulo,
naquela época meu espanhol era muito ruim. No final deu tudo certo,foi uma
experiência muito boa, mas não sei se toparia me aventurar nisso novamente, pois
dispõe de tempo hehe.
GABO: Do fórum internacional para o nacional, quais são as suas
perspectivas?
MELQUI: Eu espero colocar a minha identidade aqui no MV nacional, tal como coloquei no internacional, afinal aqui eu estou "em casa" e não vou ter tanta dificuldade com meu idioma nativo. Espero que as pessoas gostem dos meus projetos, pois faço tudo com muito carinho e dedicação.
GABO: Pessoal, vamos chegando ao fim do debate, mas antes de encerramos, deixo o espaço para as considerações finais.
FRAN: Obrigado, mais uma vez, Gabo pelo convite, e obrigado aos colegas pela troca de opiniões que, para mim, é um grande aprendizado...Boa noite a todos
HUGO: Muito obrigado pelo convite. Incrível passar esse tempo com vocês. Espero ter contribuído. Boa noite a todos.
ANDRÉA: Agradeço pelo convite e pela oportunidade de participar desse debate extremamente enriquecedor. Espero que continuem acompanhando o meu trabalho com "Relatos de Ying Solo" e futuros. Boa noite a todos. ^^
MELQUI: Foi um prazer enorme estar aqui, conhecer tanta gente linda com uma imaginação incrível e experiências maravilhosas. Espero que possamos ser bons colegas de dramaturgia, obrigado a todos daqui do programa e aguardem o segundo semestre que vem com novidades haha.
GABO: Andrea, Melqui, Francisco e Hugo, muito obrigado pela participação no debate que além de gerar conteúdo e conhecimento para o público, gera momentos especiais em poder reunir a galera do MV.
FRAN:
FRAN: Desculpem, mas Kaduzinho não me larga...rsrs
GABO: kkkkkk
MELQUI: Uhuuuu! Ansioso
HUGO: Show! Boa noite a todos!
ANDRÉA: Boa noite ❤.
GABO: Galera, chegamos ao fim do especial Misturama Férias. Foram 5 programas que resgataram os melhores momentos entre a 2ª e 8ª Temporada.
No dia 17 de março, o Misturama completa 8 anos no ar aqui pela WebTV. Vem aí a estreia a 9ª Temporada. Vai ser uma temporada incrível e eu espero por vocês. Um grande abraço virtual e até lá. Boa noite.
apresentação
Gabo
convidados do debate: O Sucesso das Séries Virtuais:
Cristina Ravela
Emerson Faria Martins
Félix Crítica
João Pedro Tusset
Thiago Monteiro
convidados do debate: Obras Literárias
Andréa Bertoldo
Francisco Siqueira
Isa Miranda
Hugo Martins
Melqui Rodrigues
repórter
Ritinha
entretenimento
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REALIZAÇÃO
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