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Avant Premiere: 4x10 - A Marca do Primogênito

Avant Premiere: 4x10 - A Marca do Primogênito
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AVANT PREMIERE



SINOPSE

Graças ao livro criado pelas gerações passadas, os irmãos Alexandre e Caíque vão se aventurar pelo mundo em busca de colocarem um ponto final na maldição que foi lançada por Serafine. Após perder seu amado, Serafine vendeu sua alma para o rei do inferno em troca de ceifar a vida de vários descendentes de Caim. O atual portador, Alexandre, ama mais do que tudo o seu irmão caçula, e não há nada nesse mundo que o fizesse matá-lo.


PERSONAGENS


Alexandre (Chirs Wood)

29 anos, irmão de Caíque. É um cara bem linha dura. A casca grossa da família. Possui uma maldição, o que faz com que ele carregue a marca do primogênito em seu braço. A relação com o irmão será abalada logo após descobrir o segredo do livro escrito pelos antecedentes, obrigando-o a se afastar do irmão. Iniciando assim, sua busca para um ponto final nessa destino sangrento.


Caíque (Matt Dallas) 

22 anos, nerd, é o irmão de Alexandre, ambos são descendentes de Caim. Alexandre carrega o peso da marca do primogênito, que consequentemente, vai obrigá-los a ter o mesmo destino cruel de seus antecedentes.


Ayla (Danielle Campbell)

20 anos, filha de classe alta, passa a maior parte do tempo sozinha em casa, já que os pais vivem viajando pelo o mundo e não tem tempo para cuidarem da filha. Tendo essa liberdade, ela gosta de viver a vida do jeito que ela deseja. Ao conhecer Caíque na universidade, foi amor à primeira vista. Ayla será uma das que mais apoiará a proximidade entre os irmãos. 


Serafine (Ruth Connell)

50 anos, Serafine conseguiu vida eterna após vender sua alma para Lúcifer, adquirindo poderes ocultos e contribuindo para que a maldição lançada em Caim fosse cumprida. A partir daí, uma sequência de mortes entre irmãos ocorre em toda a descendência do primogênito de Adão. Ao longo das gerações, Serafine precisou se envolver entre os irmãos, especialmente, entre aqueles que se amavam profundamente.


Domeni (Lauren Graham)

49 anos, viúva e não tem filhos. Vê em seus sobrinhos, a experiência do que é ser mãe. É a principal confidente de Alexandre e é a que sempre irá apoiá-lo, não importando as escolhas que ele faça. Especialista em assuntos paranormais, então caçar demônios é com ela.


Tales (Khylin Rhambo)

25 anos, após perder o pai em uma caçada, acabou herdando o bar que ele administrava, assim como assumindo os “negócios” da família. 


Caim (Jeffrey Dean Morgan)

60 anos, filho mais velho de Adão e Eva. Lavrador de terra e foi o primeiro assassino da história da humanidade. Após matar o irmão, Deus o baniu da cidade de seus pais, o fazendo vagar pela Terra. Ninguém sabe, mas o ato sangrento provocado por Caim, na verdade foi uma forma de proteção para o irmão mais novo, Abel. 



CURIOSIDADES

1. A série Supernatural serviu como inspiração para criação do enredo.

2. A ideia surgiu a partir da 9° temporada de Supernatural. Toda aquele enredo de Caim ter matado o irmão, para Lúcifer não usá-lo como portador da marca (que era a prisão da Amara), serviu como inspiração.

O episódio em que Caim vai atrás de todos os seus descendentes e começa a matá-los, foi o ponta pé inicial.

3. A ideia de escrever em trio surgiu depois de Anderson Silva participar de uma entrevista no Web Show, com o Marcos Vinicius. Durante o bate papo, ele descobriu que Marcos e Gabo gostavam de Supernatural e o próprio Marcos comentou algo do tipo: "Reunir os três e escrever algo do gênero". Desde então, essa ideia ficou na cabeça.

4. Anderson Silva desenvolveu uma ideia inicial, apresentando ao Gabo e Marcos. Os dois autores toparam escrever a série.

5. Os autores realizavam reuniões só depois da meia-noite, para as ideias fluírem melhor.

6. As reuniões e encontros virtuais acontecem via Google Meet, onde os autores conversam ao vivo sobre o desenvolvimento da história e traçam metas e compartilham arquivos com o script da obra via Drive.

7. Um dos autores já chegou a pegar no sono, enquanto colocava a filha para dormir. 

8. A escolha de fotos do elenco, criação do logotipo e edição da abertura foi realizada durante uma das reuniões online.






 

Abre plano na fachada de um bar. CAM foca no letreiro BAR DO TALES. Aos poucos, vai entrando no local. O ambiente detém uma atmosfera misteriosa. Pouca luz, mesas espaçadas. Nas paredes, alguns posters de bandas de rock. CAM encontra Ritinha, escorada no balcão, olha a hora no relógio, suspira, um pouco entediada. De repente, mira a porta e abre um sorriso. Édy chega no local.

 

RITINHA: Finalmente, seu Édy! Eu estava quase tendo um ataque do coração de tanto esperar!

 

ÉDY: Calma, Ritinha! Estamos no tempo! E eu cheguei no horário combinado.

 

RITINHA: Isso eu sei, não tô brigando por conta disso... É que este bar aqui que o senhor marcou a entrevista, sei lá... Ele tá me dando calafrios... Ai, não quero ficar não!

ÉDY (risos): Relaxa, Ritinha. O máximo que a gente vai poder encontrar aqui são demônios.

 

RITINHA (chocada): Demônios?!


 

ÉDY: Sim! Já vi que você não leu o script da nossa entrevista de hoje, né?

 

Ritinha ri, sem graça.


 

RITINHA: Confesso que eu esqueci, seu Édy. Saí avoada de casa e só peguei o endereço do bar. Mas pelo amor de Deus, não deixa o demônio me levar não!

 

ÉDY: Pode deixar que eu te defendo (ri). Mas posso te entregar se você não preparar as cadeiras para que eu possa sentar com os convidados que estão chegando aí. E um deles, aliás, é o nosso patrão.

 

RITINHA: Mentira que o Gabo vai ser entrevistado? Essa eu não perco por nada!

 

ÉDY: Então bora lá que eles estão chegando!

 

Adentram no bar Anderson Silva, Gabo Olsen e Marcos Vinicius. Ambos com máscara, cumprimentam Édy com soquinho nas mãos – todos seguindo os protocolos de segurança. Ritinha termina de higienizar as cadeiras onde os quatro se acomodam em seguida. Ritinha vai até o balcão do bar, prepara uma bandeja com bebidas e biscoitos, deixa numa mesa à vontade para os convidados.

 

ÉDY (cochicha): Muito obrigado, Ritinha! Você é demais!

 

RITINHA (sussurra): Espero que assim o patrão me dê um aumento!

 

Ritinha vai para trás das câmeras, faz sinal para gravação.

 

RITINHA: Três... Dois... Um... Ação!

 

ÉDY: Você acredita em bruxas, vampiros, demônios? E se eu te disser que esses seres estão por aí, circulando entre a gente por conta de uma maldição milenar, ocultada da bíblia, o famoso livro sagrado...? Graças ao livro criado pelas gerações passadas, os irmãos Alexandre e Caíque vão se aventurar pelo mundo em busca de colocarem um ponto final na maldição que foi lançada por Serafine, uma bruxa que viu seu amor, Abel, morrer. Após perder seu amado, vendeu sua alma para o rei do inferno em troca de ceifar a vida de vários descendentes de Caim. Por conta disso, irmãos foram tirando a vida uns dos outros por muito tempo. E é por conta disso que Alexandre tenta a todo custo dar fim à essa maldição, já que ele ama mais do que tudo o seu irmão caçula, e não há nada nesse mundo que o fizesse matá-lo. Para falar comigo sobre essa série que promete arrasar na programação da WebTV, estão aqui os autores Anderson Silva, Gabo Olsen e Marcos Vinícius. Muito obrigado pela presença aqui, rapazes!

 

GABO: A gente que agradece, Édy!

 

ÉDY: A Marca do Primogênito é a mais nova série da WebTV que mescla suspense, aventura e uma boa dose de elementos sobrenaturais. Mas, antes da gente falar da própria história em si, eu quero saber como se deu esse encontro dos três para escrever uma obra juntos. A ideia saiu de quem? De onde pra onde? Quem chamou quem? O Brasil quer saber...


 

MARCOS: A ideia veio do Anderson. E, quando soube que eu e que o Gabo também somos fãs de Supernatural, resolveu fazer o convite para escrevermos a série em trio. Pra mim, uma experiência única. E fiquei muito feliz, poxa. Escrever algo relacionado a Supernatural é fantástico.

 

ANDERSON: Isso. A ideia veio a partir da 9ª temporada de Supernatural (saga de Caim, Dean Demônio, quem assistiu a série vai recordar... rs), e daí ideias começaram a surgir. Tempo depois conheci os dois, Gabo e Marcos, descobri que curtiam a série e porquê não convidá-los a se aventurar nessa jornada também. O resto foi amadurecendo, conforme as ideias iam sendo trocadas.

 

GABO: Eu fiquei muito feliz com o convite, poder escrever uma série baseada em Supernatural é surreal. Supernatural foi a produção que me aproximou do contato com as séries, além de fazer com que eu entendesse mais sobre o assunto. Escrever em parceria com mais dois fãs é uma troca de experiência muito valiosa. São várias dicas que servem como aprendizado.

 

ÉDY: Com certeza escrever em parceria é uma experiência enriquecedora, justamente pela chance de compartilhar as ideias. Eu li que vocês se dividem para escrever, um revisa, outro continua... Mas para ter o início, como se deu o processo de estruturação da trama, dos personagens? Como cada um contribuiu para que eles ganhassem vida? Tive a oportunidade de ler o piloto e vi tipos bem marcados, definidos...

 

MARCOS: A maioria dos episódios são escritos em duplas e outro revisa, mas também teve episódio que cada um escreveu sozinho ou praticamente sozinho. Mas na verdade, nenhum episódio é escrito sozinho, pois sempre buscamos mostrar um ao outro as nossas ideias para o episódio em questão. Além disso, cada episódio também conta com personagens daquele "episódio em questão", então quem está a frente acaba por incluir tais personagens na história.

 

GABO: O Anderson apresentou a ideia base e todo o script que ele imaginou da história. Em meio algumas reuniões pelo Google Meet ou no grupo do WhatsApp, realizamos algumas modificações, mas sempre prezando pela proposta inicial.

 

ANDERSON: Exatamente, como o Marcos falou, embora a gente divida as tarefas, todos os episódios, todos os personagens, recebeu uma atenção dos três autores. Um detalhe aqui, outro ali, algo que serviu pra complementar a ideia do outro, perguntas que precisavam de respostas, tudo foi feito e passou pela visão de todos.

 

GABO: Simmm, exatamente. Foi uma soma entre os três autores. Cada detalhe foi estudado, planejado e apurado kkkkkkkkk a melhor maneira para os desenvolvimentos dos personagens e os plots. Como a série envolve o passado dos descendentes de Adão, todo esse cenário do passado e presente foi analisado, diante da construção de cada personagem.

 

ANDERSON: E entre as reuniões, Gabo sempre vinha com alguma pergunta que de início, a gente não enxergava no contexto da obra. Era algo que estava lá, meio que oculto, apenas esperando que alguém o encontrasse e o trouxesse a luz.

 

MARCOS: Perguntas cruciais para a trama!

 

GABO: Foi um momento bacana, e algumas vezes engraçado kkkk porque tínhamos que pensar em uma solução pra pergunta que brotava durante as reuniões e leitura do andamento da trama. Essa experiência reforçou a importância da conexão dos autores com a trama.

 

ÉDY: Um dos pontos curiosos da história é o fato de ter sua base na trama bíblica de Caim e Abel. Anderson, você que surgiu com essa semente da trama, acredita que histórias religiosas - e aí sejam elas cristãs ou não - podem servir de mote para grandes sagas ficcionais?

 

ANDERSON: Certamente, sim. A Bíblia é um livro repleto de histórias inspiradoras, independente de ser cristão ou não, é um livro repleto de referências, que se dá para criar ótimas sagas. Tanto que pra série, ao longo de cada episódio, foram retirados pequenos trechos bíblicos, com o intuito de "casar" com a proposta daquele episódio. Cada trecho ali, meio que tem o objetivo de apresentar o que vai rolar naquele episódio.

 

MARCOS: Verdade. Como Anderson disse, cada episódio conta com um trecho bíblico. A bíblia é uma fonte riquíssima para histórias. Quer uma inspiração para algo deste gênero? Procure lá.

 

GABO: Sim, verdade. São várias histórias inspiradoras que possibilitam deixar a imaginação fluir e criar ótimos enredos.

 

RITINHA: Corta!

 

ÉDY: Como assim, “corta”, Ritinha?

 

RITINHA: Ai, seu Édy, me desculpa, mas eu não quero ficar aqui dentro desse bar não. Qualquer hora surge um vampiro, aí já viu... Quem sabe a gente grava ali fora? Tem uma moto bem bonita estacionada ali na frente.

 

ÉDY: Tudo bem. Vamos nessa.

 



 

Do lado de fora do bar, uma Harley-Davidson Fat Boy estacionada chama atenção. A moto é um dos acessórios mais marcantes de Alexandre, um dos protagonistas da história.

 

ÉDY: Falando nos irmãos protagonistas, a gente tem o Alexandre, que aparece inicialmente como um rapaz um tanto rebelde, um tipo durão, que se afastou da família sem um motivo muito claro... Ao contrário do irmão, Caíque, que já se mostra um rapaz mais boa praça, receptivo. Gabo, o que os dois têm em comum nessa história toda?

 

GABO: Eu me identifico com os dois. Apesar da personalidade rebelde hehehe, o Alexandre é um cara que sai em busca dos seus objetivos e não desiste se encontrar algum empecilho durante a jornada. Já o Caíque é apegado aos mais próximos e valoriza suas raízes, mesmo com o distanciamento do irmão, ele não desiste e tenta entender o que tá acontecendo. Essa conexão entre os dois é valiosa e podemos usar como reflexão na nossa vida com os familiares, amigos, com pessoas que nos importamos.

 

MARCOS: Duas personalidades distintas, fortes. Dois personagens que prometem conquistar o público/leitor.

 

ÉDY: A responsável por separar - e também até unir - os irmãos é a bruxa Serafine. Na bíblia, recai sobre a mulher a culpa do pecado, ao mesmo tempo que na série é uma mulher responsável pela maldição de gerações e gerações, num mundo também frequentado por vampiros, demônios... Eu gosto do drama das histórias e aí eu pergunto, agora para você, Marcos: é possível compreender e tentar, mesmo que minimamente, "humanizar" as ações de Serafine, já que ela sofre/sofreu por um amor interrompido? Sim? Não? Por quê? haha O que essa mulher faz por vingança não tá no script...

 

MARCOS: Olha, não acredito que possa ser possível "humanizar" as suas atitudes. São ações muito drásticas, cruéis em muitos momentos. Ao longo dos episódios você verá o quão longe ela pode ir. Engraçado, que na escrita e revisão de um caso que estava escrevendo para um episódio, eu e Anderson comentávamos mais ou menos sobre isso: acho que o público/leitor vai é "ODIAR" ela em certos momentos.

 

ANDERSON: Lembro bem do episódio (risos). Sem revelar muita coisa do que vem por aí, as pessoas realmente vão "odiar" Serafine. Todas as suas ações são cruéis, minimamente planejada e ela sempre estar a um passo à frente dos irmãos. É uma personagem interessante.

 

ÉDY: Ritinha, quem sabe nós vamos para o outro cenário? Gravar de pé aqui fora acho que não fica tão legal...

 

RITINHA: Claro, vamos. Mas eu posso subir na moto antes? Meu sonho é fazer cavalo-de-pau numa moto dessas! Acelerar igual no filme do Vin Diesel!

 

ÉDY: Mulher, acho melhor não hein! A moto é nova, custou cem vezes o teu salário...

 

RITINHA (debocha): Então foi comprada na Vinte e Cinco de Março?


 

Gabo escuta, encara Ritinha, que disfarça.

 

RITINHA: Brincadeira, patrão... Édy, vamos para o outro cenário mesmo. E rápido! (sai, apressada)

 

ÉDY (risos): É melhor...


 


 

A sala de estar, com móveis antigos e decoração simples acomoda o grupo para a entrevista. Uma grande prateleira guarda enfeites de corujas, algumas pedras e velas. Em uma das paredes, a foto de um leopardo encara o visitante, ao lado de uma mandala feita com sementes e miçangas. Os únicos objetos que quebram a atmosfera da decoração, trazendo um pouco da essência de quem mora no local.

 

ÉDY: E estamos aqui neste cenário que será muito movimentado na história, que é a casa da Domeni. O público gosta também de descobrir as camadas dos personagens. Uma que me chamou muito atenção foi justamente a dona desta casa, tia de Alexandre e Caíque. Ela mistura sabedoria e mistério, sendo uma exímia caçadora de demônios, como ela é apresentada. Ela seria o ponto de equilíbrio entre os irmãos? Qual a influência da Domeni nessa história de magia que cerca a família?

 

MARCOS: Ela tem uma grande ligação com Alexandre. Uma mulher forte e com grande experiência. Sim, ela pode ser considerada este ponto de equilíbrio para a trama dos irmãos.

 

ANDERSON: Domeni é esse elo, sem dúvida. Ela conhece bem a maldição, o avô dela foi o último portador da marca, antes de Alexandre, além do seu lado sensitivo, que vai contribuir com os garotos. Ela conhece algumas coisas de magia, é outra personagem importante.

 

GABO: Sim, a Domeni possui um grande conhecimento sobre o histórico dos descendentes de Adão, o que possibilita alertar o Alexandre sobre o passado sangrento da família.

 

ANDERSON: Além dela, podemos destacar aqui, um outro personagem que também é importante pra essa relação da maldição. Aquele que deu origem a tudo isso, o próprio Caim. Ele acompanhou todas as mortes, assim como Serafine. São as duas criaturas mais antigas da série, até o momento. E Caim sabe como colocar um ponto final em tudo. Então, certamente, ele será uma chave importante para os rapazes.

 

ÉDY: A Marca... se passa em 2015. Há algum mistério em torno deste ano?

 

ANDERSON: Ocorrerá um evento na série, que precisará de uma passagem de tempo. Não agora, nesta temporada, mas para as futuras que estão sendo planejada. Por isso, a história se passa em 2015.

 

ÉDY: Qual a maldição que vocês acreditam que esteja lançada hoje sobre a humanidade? E qual a forma de acabar com ela?

GABO: No momento é o Covid-19 e a esperança que temos é que a vacina seja a luta contra o vírus que tem mudado nossa rotina, nossa vida. Nossa esperança é de dias melhores.

 

MARCOS: Pergunta muito interessante. Estava lendo algo esses dias na internet que nos remete a esta questão. Falava da Maldição de Cronos, algo um tanto complexo, mas que resumindo, dizia que quando tudo acabar nada será como antes. Desde cedo aprendemos que o tempo tem três dimensões: passado, presente e futuro. E que nessa perspectiva de dimensões do tempo, em circunstâncias normais, o presente não passa de um instante fugidio entre o passado e o futuro, uma espécie de, metaforicamente falando, abismo ou vácuo a ser preenchido. Que, infelizmente, devemos esquecer o mundo anterior à Pandemia, pois nada será como antes.

 

ANDERSON: Há muita violência no mundo, sabe?! Não é algo de hoje, isso existe há anos, mas com a pandemia, isso se amplificou ainda mais. As agressões dentro de casa (esposa, filhos, idosos), na rua, por coisinhas bobas, que ainda insistem é ser um problema. Pequenas mudanças vêm sendo feitas, só que é necessário bem mais para uma sociedade "ideal". Hoje qualquer coisinha é motivo de briga, de discussão. Se estivéssemos na Idade Média, centenas de fogueiras estariam montadas nas ruas, queimando inocentes. Então acredito que é necessário mais empatia, mais respeito com o próximo. Caso contrário, a sociedade avançará por fora, mas o pensamento continuará o mesmo por dentro.

 

ÉDY: E pra encerrar, quais dos cenários da série vocês destacariam mais? A Casa da Domeni, o bar do Tales que a gente já visitou, ou até mesmo as externas, com as sequências das caçadas com as motos dos rapazes...? Aliás, parabéns para a equipe de cenografia e direção de arte da WebTV, capricharam hein!

 

GABO: Verdade, a WebTV caprichou heeuehueheu o orçamento foi ótimo, permitiu a compra das motos Harley-Davidson Fat Boy do Alexandre e Kawasaki Versys 650 do Caíque. Confesso que tive que consultar o nome das motos kkkkkkkkkkkkk Vão ser grandes aventuras pela estrada.

 

ÉDY: WebTV ryca!

 

GABO: A casa da Domeni tem o famoso livro da marca do primogênito. Ali grandes segredos da história podem vir à tona. Já o bar do Tales promete muita ação e adrenalina com o aparecimento de seres sobrenaturais, além de ser o ponto de encontro do Alexandre.

 

MARCOS: Destaco a casa da Domeni também. Mas as externas com os irmãos nas motos viajando pelas estradas são fantásticas. Sem contar nos casos especiais de alguns episódios que também são cenários magníficos, casas assombradas, abandonadas...enfim, tudo perfeito! Ahhhhhh, e a trilha sonora então! É "da hora"!!!

GABO: Já to viciado em Brothers - Needtobreathe feat Gavin Degraw e que refrão surreal é aquele? Canto junto heuheuheuheuehu

 

ANDERSON: Destaco também a casa de Domeni. Embora, algumas externas são bem da hora. Os garotos vão explorar vários lugares ainda, aguardem. A WebTV investiu pesado na série. Desde Janeiro estou na ansiedade para esse projeto e cá estamos na reta final. Creio que posso dizer por todos, que estamos com ótimas expectativas pela estreia.

 

GABO: Ansiedade, animo, felicidade, é um misto de emoções. A estreia tá chegando e esperamos que o público que se identifica com o gênero possa curtir A Marca do Primogênito.

 

ÉDY: Estamos todos ansiosos para essa estreia! Não percam! Nesta sexta, aqui na tela da WebTV! Meninos, muito obrigado pela entrevista e por esse passeio pelos cenários da trama. Muito bom conhecer cada detalhe junto de vocês!

 

MARCOS: Obrigado pela oportunidade Édy. Foi tudo maravilhoso. Sempre bom falar do projeto que a gente está engajado e com expectativas a mil.

 

ANDERSON: A gente que agradece. Obrigado, curti demais.

 

GABO: Edy, obrigado por proporcionar esse momento especial pra gente!

 

RITINHA: Corta! Perfeito! Arrasaram meninos!

 

ÉDY: Obrigado pela parceria, Ritinha! Você foi nota mil!

 

RITINHA: Obrigada, seu Édy!

 

Ritinha guarda a câmera e sai.

 

GABO: Só você mesmo pra dar jeito na Ritinha, Édy. Ela é destrambelhada, mas contigo, trabalha super bem. Tô pensando em dar um aumento pra ela.

 

ÉDY: Merecido, chefe. Ela rala muito aqui na emissora, é peça fundamental para os programas. E tá com a cabeça no lugar, sem aprontar nada, de boa...

 

De repente, escuta-se um ronco de motor potente.

 

MARCOS: Conheço esse som.

 

ANDERSON: Parece o som da moto do Alexandre.

 

Os quatro se olham, espantados e gritam: RITINHA!


 

Saem apressados do cenário. Sobe trilha “Needtobreathe (Brothers feat. Gavin DeGraw)” Fade out. 



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  apresentação
Édy Dutra

convidado
Anderson Silva
Gabo Olsen
Marcos Vinicius

participação especial
Ritinha

direção
Gabo Olsen

entretenimento
contatoredewtv@gmail.com

REALIZAÇÃO




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