AVANT PREMIERE
Graças ao livro criado pelas gerações passadas, os irmãos Alexandre e Caíque vão se aventurar pelo mundo em busca de colocarem um ponto final na maldição que foi lançada por Serafine. Após perder seu amado, Serafine vendeu sua alma para o rei do inferno em troca de ceifar a vida de vários descendentes de Caim. O atual portador, Alexandre, ama mais do que tudo o seu irmão caçula, e não há nada nesse mundo que o fizesse matá-lo.
PERSONAGENS
29 anos, irmão de Caíque. É um cara bem linha dura. A casca grossa da família. Possui uma maldição, o que faz com que ele carregue a marca do primogênito em seu braço. A relação com o irmão será abalada logo após descobrir o segredo do livro escrito pelos antecedentes, obrigando-o a se afastar do irmão. Iniciando assim, sua busca para um ponto final nessa destino sangrento.
Caíque (Matt Dallas)
22 anos, nerd, é o irmão de Alexandre, ambos são descendentes de Caim. Alexandre carrega o peso da marca do primogênito, que consequentemente, vai obrigá-los a ter o mesmo destino cruel de seus antecedentes.
Ayla (Danielle Campbell)
20 anos, filha de classe alta, passa a maior parte do tempo sozinha em casa, já que os pais vivem viajando pelo o mundo e não tem tempo para cuidarem da filha. Tendo essa liberdade, ela gosta de viver a vida do jeito que ela deseja. Ao conhecer Caíque na universidade, foi amor à primeira vista. Ayla será uma das que mais apoiará a proximidade entre os irmãos.
Serafine (Ruth Connell)
50 anos, Serafine conseguiu vida eterna após vender sua alma para Lúcifer, adquirindo poderes ocultos e contribuindo para que a maldição lançada em Caim fosse cumprida. A partir daí, uma sequência de mortes entre irmãos ocorre em toda a descendência do primogênito de Adão. Ao longo das gerações, Serafine precisou se envolver entre os irmãos, especialmente, entre aqueles que se amavam profundamente.
Domeni (Lauren Graham)
49 anos, viúva e não tem filhos. Vê em seus sobrinhos, a experiência do que é ser mãe. É a principal confidente de Alexandre e é a que sempre irá apoiá-lo, não importando as escolhas que ele faça. Especialista em assuntos paranormais, então caçar demônios é com ela.
Tales (Khylin Rhambo)
25 anos, após perder o pai em uma caçada, acabou herdando o bar que ele administrava, assim como assumindo os “negócios” da família.
Caim (Jeffrey Dean Morgan)
60 anos, filho mais velho de Adão e Eva. Lavrador de terra e foi o primeiro assassino da história da humanidade. Após matar o irmão, Deus o baniu da cidade de seus pais, o fazendo vagar pela Terra. Ninguém sabe, mas o ato sangrento provocado por Caim, na verdade foi uma forma de proteção para o irmão mais novo, Abel.
CURIOSIDADES
1. A série Supernatural serviu como inspiração para criação do enredo.
2. A ideia surgiu a partir da 9° temporada de Supernatural. Toda aquele enredo de Caim ter matado o irmão, para Lúcifer não usá-lo como portador da marca (que era a prisão da Amara), serviu como inspiração.
O episódio em que Caim vai atrás de todos os seus descendentes e começa a matá-los, foi o ponta pé inicial.
3. A ideia de escrever em trio surgiu depois de Anderson Silva participar de uma entrevista no Web Show, com o Marcos Vinicius. Durante o bate papo, ele descobriu que Marcos e Gabo gostavam de Supernatural e o próprio Marcos comentou algo do tipo: "Reunir os três e escrever algo do gênero". Desde então, essa ideia ficou na cabeça.
4. Anderson Silva desenvolveu uma ideia inicial, apresentando ao Gabo e Marcos. Os dois autores toparam escrever a série.
5. Os autores realizavam reuniões só depois da meia-noite, para as ideias fluírem melhor.
6. As reuniões e encontros virtuais acontecem via Google Meet, onde os autores conversam ao vivo sobre o desenvolvimento da história e traçam metas e compartilham arquivos com o script da obra via Drive.
7. Um dos autores já chegou a pegar no sono, enquanto colocava a filha para dormir.
8. A escolha de fotos do elenco, criação do logotipo e edição da abertura foi realizada durante uma das reuniões online.
Abre
plano na fachada de um bar. CAM foca no letreiro BAR DO TALES. Aos poucos, vai
entrando no local. O ambiente detém uma atmosfera misteriosa. Pouca luz, mesas
espaçadas. Nas paredes, alguns posters de bandas de rock. CAM encontra Ritinha,
escorada no balcão, olha a hora no relógio, suspira, um pouco entediada. De
repente, mira a porta e abre um sorriso. Édy chega no local.
RITINHA: Finalmente, seu Édy! Eu estava quase
tendo um ataque do coração de tanto esperar!
ÉDY: Calma, Ritinha! Estamos no tempo! E eu
cheguei no horário combinado.
RITINHA: Isso eu sei, não tô brigando por conta
disso... É que este bar aqui que o senhor marcou a entrevista, sei lá... Ele tá
me dando calafrios... Ai, não quero ficar não!
ÉDY (risos): Relaxa, Ritinha. O
máximo que a gente vai poder encontrar aqui são demônios.
RITINHA (chocada): Demônios?!
ÉDY: Sim! Já vi que você não leu o script
da nossa entrevista de hoje, né?
Ritinha
ri, sem graça.
RITINHA: Confesso que eu esqueci, seu Édy. Saí
avoada de casa e só peguei o endereço do bar. Mas pelo amor de Deus, não deixa
o demônio me levar não!
ÉDY: Pode deixar que eu te defendo (ri).
Mas posso te entregar se você não preparar as cadeiras para que eu possa sentar com
os convidados que estão chegando aí. E um deles, aliás, é o nosso patrão.
RITINHA: Mentira que o Gabo vai ser
entrevistado? Essa eu não perco por nada!
ÉDY: Então bora lá que eles estão chegando!
Adentram
no bar Anderson Silva, Gabo Olsen e Marcos Vinicius. Ambos com máscara, cumprimentam
Édy com soquinho nas mãos – todos seguindo os protocolos de segurança. Ritinha
termina de higienizar as cadeiras onde os quatro se acomodam em seguida.
Ritinha vai até o balcão do bar, prepara uma bandeja com bebidas e biscoitos,
deixa numa mesa à vontade para os convidados.
ÉDY
(cochicha): Muito
obrigado, Ritinha! Você é demais!
RITINHA
(sussurra): Espero que
assim o patrão me dê um aumento!
Ritinha
vai para trás das câmeras, faz sinal para gravação.
RITINHA: Três... Dois... Um... Ação!
ÉDY: Você acredita em bruxas, vampiros,
demônios? E se eu te disser que esses seres estão por aí, circulando entre a
gente por conta de uma maldição milenar, ocultada da bíblia, o famoso livro
sagrado...? Graças ao livro criado pelas gerações passadas, os irmãos Alexandre e Caíque vão se aventurar pelo mundo em busca de colocarem um ponto final na maldição que foi lançada por Serafine, uma bruxa que viu seu amor, Abel, morrer. Após perder seu amado, vendeu sua alma para o rei do inferno em troca de ceifar a vida de vários descendentes de Caim. Por conta disso, irmãos foram tirando a vida uns dos outros por muito tempo. E é por conta disso que Alexandre tenta a todo custo dar fim à essa maldição, já que ele ama mais do que tudo o seu irmão caçula, e não há nada nesse mundo que o fizesse matá-lo. Para falar comigo sobre essa série que promete arrasar na
programação da WebTV, estão aqui os autores Anderson Silva, Gabo Olsen e Marcos
Vinícius. Muito obrigado pela presença aqui, rapazes!
GABO: A gente que agradece, Édy!
ÉDY: A Marca do Primogênito é a mais
nova série da WebTV que mescla suspense, aventura e uma boa dose de elementos
sobrenaturais. Mas, antes da gente falar da própria história em si, eu quero
saber como se deu esse encontro dos três para escrever uma obra juntos. A ideia
saiu de quem? De onde pra onde? Quem chamou quem? O Brasil quer saber...
MARCOS: A ideia veio do Anderson. E, quando
soube que eu e que o Gabo também somos fãs de Supernatural, resolveu fazer o
convite para escrevermos a série em trio. Pra mim, uma experiência única. E
fiquei muito feliz, poxa. Escrever algo relacionado a Supernatural é
fantástico.
ANDERSON: Isso. A ideia veio a partir da 9ª temporada de Supernatural (saga de Caim, Dean Demônio, quem assistiu a série
vai recordar... rs), e daí ideias começaram a surgir. Tempo depois conheci os
dois, Gabo e Marcos, descobri que curtiam a série e porquê não convidá-los a se
aventurar nessa jornada também. O resto foi amadurecendo, conforme as ideias
iam sendo trocadas.
GABO: Eu fiquei muito feliz com o convite,
poder escrever uma série baseada em Supernatural é surreal. Supernatural foi a
produção que me aproximou do contato com as séries, além de fazer com que eu
entendesse mais sobre o assunto. Escrever em parceria com mais dois fãs é uma
troca de experiência muito valiosa. São várias dicas que servem como
aprendizado.
ÉDY: Com certeza escrever em parceria é
uma experiência enriquecedora, justamente pela chance de compartilhar as
ideias. Eu li que vocês se dividem para escrever, um revisa, outro continua...
Mas para ter o início, como se deu o processo de estruturação da trama, dos
personagens? Como cada um contribuiu para que eles ganhassem vida? Tive a
oportunidade de ler o piloto e vi tipos bem marcados, definidos...
MARCOS: A maioria dos episódios são escritos
em duplas e outro revisa, mas também teve episódio que cada um escreveu sozinho
ou praticamente sozinho. Mas na verdade, nenhum episódio é escrito sozinho,
pois sempre buscamos mostrar um ao outro as nossas ideias para o episódio em
questão. Além disso, cada episódio também conta com personagens daquele
"episódio em questão", então quem está a frente acaba por incluir
tais personagens na história.
GABO: O Anderson apresentou a ideia base e
todo o script que ele imaginou da história. Em meio algumas reuniões pelo
Google Meet ou no grupo do WhatsApp, realizamos algumas modificações, mas sempre prezando
pela proposta inicial.
ANDERSON: Exatamente, como o Marcos falou,
embora a gente divida as tarefas, todos os episódios, todos os personagens,
recebeu uma atenção dos três autores. Um detalhe aqui, outro ali, algo que
serviu pra complementar a ideia do outro, perguntas que precisavam de
respostas, tudo foi feito e passou pela visão de todos.
GABO: Simmm, exatamente. Foi uma soma entre os três autores. Cada detalhe foi estudado, planejado e apurado kkkkkkkkk a melhor maneira para os desenvolvimentos dos personagens e os plots. Como a série envolve o passado dos descendentes de Adão, todo esse cenário do passado e presente foi analisado, diante da construção de cada personagem.
ANDERSON: E entre as reuniões, Gabo sempre vinha
com alguma pergunta que de início, a gente não enxergava no contexto da obra.
Era algo que estava lá, meio que oculto, apenas esperando que alguém o
encontrasse e o trouxesse a luz.
MARCOS: Perguntas cruciais para a trama!
GABO: Foi um momento bacana, e algumas vezes
engraçado kkkk porque tínhamos que pensar em uma solução pra pergunta que
brotava durante as reuniões e leitura do andamento da trama. Essa experiência
reforçou a importância da conexão dos autores com a trama.
ÉDY: Um dos pontos curiosos da história
é o fato de ter sua base na trama bíblica de Caim e Abel. Anderson, você que surgiu
com essa semente da trama, acredita que histórias religiosas - e aí sejam elas
cristãs ou não - podem servir de mote para grandes sagas ficcionais?
ANDERSON: Certamente, sim. A Bíblia é um livro
repleto de histórias inspiradoras, independente de ser cristão ou não, é um
livro repleto de referências, que se dá para criar ótimas sagas. Tanto que pra
série, ao longo de cada episódio, foram retirados pequenos trechos bíblicos,
com o intuito de "casar" com a proposta daquele episódio. Cada trecho
ali, meio que tem o objetivo de apresentar o que vai rolar naquele episódio.
MARCOS: Verdade. Como Anderson disse, cada
episódio conta com um trecho bíblico. A bíblia é uma fonte riquíssima para
histórias. Quer uma inspiração para algo deste gênero? Procure lá.
GABO: Sim, verdade. São várias histórias
inspiradoras que possibilitam deixar a imaginação fluir e criar ótimos enredos.
RITINHA: Corta!
ÉDY: Como assim, “corta”, Ritinha?
RITINHA: Ai, seu Édy, me desculpa, mas eu não
quero ficar aqui dentro desse bar não. Qualquer hora surge um vampiro, aí já
viu... Quem sabe a gente grava ali fora? Tem uma moto bem bonita estacionada
ali na frente.
ÉDY: Tudo bem. Vamos nessa.
Do lado
de fora do bar, uma Harley-Davidson Fat Boy estacionada chama atenção. A moto é
um dos acessórios mais marcantes de Alexandre, um dos protagonistas da
história.
ÉDY: Falando nos irmãos protagonistas, a
gente tem o Alexandre, que aparece inicialmente como um rapaz um tanto rebelde,
um tipo durão, que se afastou da família sem um motivo muito claro... Ao
contrário do irmão, Caíque, que já se mostra um rapaz mais boa praça,
receptivo. Gabo, o que os dois têm em comum nessa história toda?
GABO: Eu me identifico com os dois. Apesar
da personalidade rebelde hehehe, o Alexandre é um cara que sai em busca dos
seus objetivos e não desiste se encontrar algum empecilho durante a jornada. Já
o Caíque é apegado aos mais próximos e valoriza suas raízes, mesmo com o
distanciamento do irmão, ele não desiste e tenta entender o que tá acontecendo.
Essa conexão entre os dois é valiosa e podemos usar como reflexão na nossa vida
com os familiares, amigos, com pessoas que nos importamos.
MARCOS: Duas personalidades distintas, fortes.
Dois personagens que prometem conquistar o público/leitor.
ÉDY: A responsável por separar - e
também até unir - os irmãos é a bruxa Serafine. Na bíblia, recai sobre a mulher
a culpa do pecado, ao mesmo tempo que na série é uma mulher responsável pela
maldição de gerações e gerações, num mundo também frequentado por vampiros,
demônios... Eu gosto do drama das histórias e aí eu pergunto, agora para você,
Marcos: é possível compreender e tentar, mesmo que minimamente,
"humanizar" as ações de Serafine, já que ela sofre/sofreu por um amor
interrompido? Sim? Não? Por quê? haha O que essa mulher faz por vingança não tá
no script...
MARCOS: Olha, não acredito que possa ser possível
"humanizar" as suas atitudes. São ações muito drásticas, cruéis em
muitos momentos. Ao longo dos episódios você verá o quão longe ela pode ir.
Engraçado, que na escrita e revisão de um caso que estava escrevendo para um
episódio, eu e Anderson comentávamos mais ou menos sobre isso: acho que o
público/leitor vai é "ODIAR" ela em certos momentos.
ANDERSON: Lembro bem do episódio (risos). Sem
revelar muita coisa do que vem por aí, as pessoas realmente vão
"odiar" Serafine. Todas as suas ações são cruéis, minimamente
planejada e ela sempre estar a um passo à frente dos irmãos. É uma personagem
interessante.
ÉDY: Ritinha, quem sabe nós vamos para o
outro cenário? Gravar de pé aqui fora acho que não fica tão legal...
RITINHA: Claro, vamos. Mas eu posso subir na
moto antes? Meu sonho é fazer cavalo-de-pau numa moto dessas! Acelerar igual no
filme do Vin Diesel!
ÉDY: Mulher, acho melhor não hein! A moto é
nova, custou cem vezes o teu salário...
RITINHA
(debocha): Então foi
comprada na Vinte e Cinco de Março?
Gabo
escuta, encara Ritinha, que disfarça.
RITINHA: Brincadeira, patrão... Édy, vamos para
o outro cenário mesmo. E rápido! (sai, apressada)
ÉDY
(risos): É melhor...
A sala
de estar, com móveis antigos e decoração simples acomoda o grupo para a entrevista.
Uma grande prateleira guarda enfeites de corujas, algumas pedras e velas. Em
uma das paredes, a foto de um leopardo encara o visitante, ao lado de uma
mandala feita com sementes e miçangas. Os únicos objetos que quebram a
atmosfera da decoração, trazendo um pouco da essência de quem mora no local.
ÉDY: E estamos aqui neste cenário que
será muito movimentado na história, que é a casa da Domeni. O público gosta
também de descobrir as camadas dos personagens. Uma que me chamou muito atenção
foi justamente a dona desta casa, tia de Alexandre e Caíque. Ela mistura
sabedoria e mistério, sendo uma exímia caçadora de demônios, como ela é
apresentada. Ela seria o ponto de equilíbrio entre os irmãos? Qual a influência
da Domeni nessa história de magia que cerca a família?
MARCOS: Ela tem uma grande ligação com
Alexandre. Uma mulher forte e com grande experiência. Sim, ela pode ser
considerada este ponto de equilíbrio para a trama dos irmãos.
ANDERSON: Domeni é esse elo, sem dúvida. Ela
conhece bem a maldição, o avô dela foi o último portador da marca, antes de
Alexandre, além do seu lado sensitivo, que vai contribuir com os garotos. Ela
conhece algumas coisas de magia, é outra personagem importante.
GABO: Sim, a Domeni possui um grande
conhecimento sobre o histórico dos descendentes de Adão, o que possibilita
alertar o Alexandre sobre o passado sangrento da família.
ANDERSON: Além dela, podemos destacar aqui, um
outro personagem que também é importante pra essa relação da maldição. Aquele
que deu origem a tudo isso, o próprio Caim. Ele acompanhou todas as mortes,
assim como Serafine. São as duas criaturas mais antigas da série, até o
momento. E Caim sabe como colocar um ponto final em tudo. Então, certamente, ele
será uma chave importante para os rapazes.
ÉDY: A Marca... se passa em 2015. Há
algum mistério em torno deste ano?
ANDERSON: Ocorrerá um evento na
série, que precisará de uma passagem de tempo. Não agora, nesta temporada, mas
para as futuras que estão sendo planejada. Por isso, a história se passa em
2015.
ÉDY: Qual a maldição que vocês acreditam
que esteja lançada hoje sobre a humanidade? E qual a forma de acabar com ela?
GABO: No momento é o Covid-19 e a esperança
que temos é que a vacina seja a luta contra o vírus que tem mudado nossa
rotina, nossa vida. Nossa esperança é de dias melhores.
MARCOS: Pergunta muito interessante. Estava
lendo algo esses dias na internet que nos remete a esta questão. Falava da
Maldição de Cronos, algo um tanto complexo, mas que resumindo, dizia que quando
tudo acabar nada será como antes. Desde cedo aprendemos que o tempo tem três
dimensões: passado, presente e futuro. E que nessa perspectiva de dimensões do
tempo, em circunstâncias normais, o presente não passa de um instante fugidio
entre o passado e o futuro, uma espécie de, metaforicamente falando, abismo ou
vácuo a ser preenchido. Que, infelizmente, devemos esquecer o mundo anterior à
Pandemia, pois nada será como antes.
ANDERSON: Há muita violência no mundo, sabe?!
Não é algo de hoje, isso existe há anos, mas com a pandemia, isso se amplificou
ainda mais. As agressões dentro de casa (esposa, filhos, idosos), na rua, por
coisinhas bobas, que ainda insistem é ser um problema. Pequenas mudanças vêm
sendo feitas, só que é necessário bem mais para uma sociedade
"ideal". Hoje qualquer coisinha é motivo de briga, de discussão. Se
estivéssemos na Idade Média, centenas de fogueiras estariam montadas nas ruas,
queimando inocentes. Então acredito que é necessário mais empatia, mais
respeito com o próximo. Caso contrário, a sociedade avançará por fora, mas o
pensamento continuará o mesmo por dentro.
ÉDY: E pra encerrar, quais dos cenários
da série vocês destacariam mais? A Casa da Domeni, o bar do Tales que a gente
já visitou, ou até mesmo as externas, com as sequências das caçadas com as
motos dos rapazes...? Aliás, parabéns para a equipe de cenografia e direção de
arte da WebTV, capricharam hein!
GABO: Verdade, a WebTV caprichou heeuehueheu
o orçamento foi ótimo, permitiu a compra das motos Harley-Davidson Fat Boy do
Alexandre e Kawasaki Versys 650 do Caíque. Confesso que tive que consultar o
nome das motos kkkkkkkkkkkkk Vão ser grandes aventuras pela estrada.
ÉDY: WebTV ryca!
GABO: A casa da Domeni tem o famoso livro da
marca do primogênito. Ali grandes segredos da história podem vir à tona. Já o
bar do Tales promete muita ação e adrenalina com o aparecimento de seres
sobrenaturais, além de ser o ponto de encontro do Alexandre.
MARCOS: Destaco a casa da Domeni também. Mas
as externas com os irmãos nas motos viajando pelas estradas são fantásticas.
Sem contar nos casos especiais de alguns episódios que também são cenários
magníficos, casas assombradas, abandonadas...enfim, tudo perfeito! Ahhhhhh, e a
trilha sonora então! É "da hora"!!!
GABO: Já to
viciado em Brothers - Needtobreathe feat Gavin Degraw e que refrão surreal é
aquele? Canto junto heuheuheuheuehu
ANDERSON: Destaco também a casa de Domeni.
Embora, algumas externas são bem da hora. Os garotos vão explorar vários
lugares ainda, aguardem. A WebTV investiu pesado na série. Desde Janeiro estou
na ansiedade para esse projeto e cá estamos na reta final. Creio que posso
dizer por todos, que estamos com ótimas expectativas pela estreia.
GABO: Ansiedade, animo, felicidade, é um
misto de emoções. A estreia tá chegando e esperamos que o público que se
identifica com o gênero possa curtir A Marca do Primogênito.
ÉDY: Estamos todos ansiosos para essa
estreia! Não percam! Nesta sexta, aqui na tela da WebTV! Meninos, muito obrigado
pela entrevista e por esse passeio pelos cenários da trama. Muito bom conhecer
cada detalhe junto de vocês!
MARCOS: Obrigado pela oportunidade Édy. Foi
tudo maravilhoso. Sempre bom falar do projeto que a gente está engajado e com
expectativas a mil.
ANDERSON: A gente que agradece. Obrigado, curti
demais.
GABO: Edy, obrigado por proporcionar esse
momento especial pra gente!
RITINHA: Corta! Perfeito! Arrasaram meninos!
ÉDY: Obrigado pela parceria, Ritinha! Você
foi nota mil!
RITINHA: Obrigada, seu Édy!
Ritinha
guarda a câmera e sai.
GABO: Só você mesmo pra dar jeito na
Ritinha, Édy. Ela é destrambelhada, mas contigo, trabalha super bem. Tô
pensando em dar um aumento pra ela.
ÉDY: Merecido, chefe. Ela rala muito aqui
na emissora, é peça fundamental para os programas. E tá com a cabeça no lugar,
sem aprontar nada, de boa...
De
repente, escuta-se um ronco de motor potente.
MARCOS: Conheço esse som.
ANDERSON: Parece o som da moto do Alexandre.
Os
quatro se olham, espantados e gritam: RITINHA!
Saem apressados do cenário. Sobe trilha “Needtobreathe (Brothers feat. Gavin DeGraw)” Fade out.
apresentação
Édy Dutra
convidado
Anderson Silva
Gabo Olsen
Marcos Vinicius
participação especial
Ritinha
direção
Gabo Olsen
entretenimento
contatoredewtv@gmail.com
REALIZAÇÃO
www.redewtv.com
Todos os direitos reservados
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