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Cine Virtual: Vingança Parasita

Conto de Tânia Tonelli
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Sinopse: Laurisvaldo descobriu que estavam desviando dinheiro de sua fábrica de doces. O criminoso desapareceu da cidade. Furioso Adenilson desejou se vingar dos seus inimigos.


Vingança Parasita
de Tânia Tonelli

 

            A fábrica de doces Coelho Dourado localizava-se na cidade Violeta Dourada. Neste município moravam sessenta mil habitantes. A indústria completou cinquenta anos e empregava quinhentos funcionários. Em comemoração fizeram um concurso de poesias, revelaram os três primeiros colocados na festa de aniversário. O evento aconteceu no salão de exposição da fábrica sábado à noite. Sorrindo Laurisvaldo dono da firma cumprimentou os seus convidados, especialmente o prefeito Orivaldo e Guilmario proprietário do supermercado Gengibre.

            Terminado o jantar Maristela gerente do estabelecimento anunciou os ganhadores do concurso de poemas. Emocionado Laurisvaldo comentou que a vencedora era Cremilda, uma das funcionárias da fábrica. Os funcionários da empresa trabalharam bastante devido a venda dos doces. Um dos principais fregueses era a rede de supermercado Gengibre. O diretor Adenilson jantou no restaurante com Guilmario. Durante a refeição eles tiveram divergências devido à falta de pagamento das mercadorias durante seis meses.

            No dia seguinte Guilmario foi na reunião da fábrica Coelho Dourado. Estavam na sala de reunião o presidente Laurisvaldo, Adenilson, Denivaldo e Maristela. Nervoso o dono do supermercado mostrou os documentos bancários provando ter pagado as mercadorias adquiridas. Laurisvalo analisou as notas fiscais, percebeu que alguém estava desviando dinheiro da firma. Denivaldo comentou ter achado várias faturas jogadas no lixo do escritório de Adenilson e as mostrou a Maristela. A gerente descobriu o roubo de mais de um milhão de reais realizado pelo diretor.

            Adenilson afirmou ser inocente, Laurisvaldo o demitiu e exigiu a devolução do dinheiro. Denivaldo era encarregado de uma sessão de alimentos na fábrica. Como estava sendo pressionado no serviço percebeu diferenças entre os doces fabricados na empresa e a venda deles. Desconfiado pediu para o faxineiro lhe entregar papéis encontrados no lixo da diretoria. Durante vinte dias não encontrou nada suspeito, mas depois achou algumas notas rasgadas pelo gerente.

            Furioso, Adenilson saiu da fábrica. Laurisvaldo agradeceu a Denivaldo por ter descoberto o desvio do dinheiro da empresa. Contente o nomeou gerente daquele estabelecimento. Cremilda elogiou o irmão Denivaldo por ter descoberto aquele crime na firma. Marisol e Ediberto amigos de Adenilson a chamaram de convencida. Preocupado, o novo gerente informou ao Laurisberto que viu pelas câmeras de segurança funcionários roubando mercadorias enquanto carregavam os caminhões. O dono inconformado assistiu aqueles vídeos, os seus empregados de confiança Ediberto e Marisol roubaram diversas caixas de doces todas as noites. Furioso, ele os demitiu por justa causa e mandou os seguranças levá-los ao escritório. Mas avisaram os dois indivíduos que descobriram os roubos deles, rapidamente fugiram da empresa.

            Diversos operários elogiaram o chefe Denivaldo por ter descoberto diversos roubos na fábrica. Os policiais não encontraram Marisol, Ediberto, Adenilson, pois desapareceram do município. Passaram-se alguns dias, a estagiária Carmélia era amante do antigo gerente. Numa determinada noite ela se dirigiu à chácara, depois que entrou na casa abraçou Adenilson. Irritado reclamou terem descoberto os seus desvios de dinheiro na fábrica de doces. Desanimada tentou acalmá-lo porque fugiriam do Brasil. Nervoso comentou que a justiça bloqueou os seus bens. Carmélia sorrindo tentou seduzi-lo, mas ele rejeitou os seus carinhos. Desejando acalmá-la, ela foi até o jardim, pegou vários pés da erva folhas de beleléu e fez um chá. Sorrindo retornou à sala e pediu para Adenilson bebê-lo. Rindo ele colocou 50ml do energético naquela bebida e bebeu. Contente aquele homem fez uma declaração amorosa à namorada. Mas jurou que se vingaria dos seus inimigos. Brava a moça gostaria de curtir aquele momento. Adenilson sorrindo agradou a mulher amada. O casal se abraçou, beijou-se e transou.

            No dia seguinte quando Carmélia acordou lembrou-se da transformação de Adenilson depois que tomou o chá de ervas folhas do beleléu com energético. Sorrindo contou essa novidade ao amado. Ele ficou pensativo, após alguns minutos dirigiu-se ao jardim, pegou algumas ervas folhas do beleléu e fez um chá. Rindo telefonou para Marisol e Ediberto, pediu para irem na chácara conversarem sobre uma nova missão. Quando os dois homens chegaram naquela casa ele colocou energético no chá e ofereceu aos amigos. Depois que aqueles indivíduos tomaram o chá Adenilson mandou Marisol se comportar como um cachorro, Ediberto imitou o gato. Os dois indivíduos obedeceram às ordens dele.

            Contente abraçou Carmélia, sem querer descobriram o coquetel Bebeloide, pois conseguiu controlar a mente de quem tomou aquela bebida. Animado iria ganhar bastante dinheiro e se vingaria dos seus inimigos. Naquele momento precisava encontrar uma fábrica de bebidas para fazerem o coquetel mágico. Por sorte encontraram a erva folhas do beleléu em diversos lugares onde nasciam outras plantas nativas. A venda do energético era legalizado.

            Após cinquenta minutos passou o efeito do Coquetel Bebeloide. Envergonhado, Edivaldo beijou as mãos de Carmélia, furioso Marisol lambeu os pés do Ademilson. Sorrindo o casal comentou que os dois obedeceram às ordens deles depois que tomaram a bebida mágica. Enquanto os acalmaram contaram que poderiam ganhar bastante dinheiro vendendo o coquetel. Marisol lembrou-se de Osmarino Prata, dono da fábrica de bebidas Estrelas Prateadas. Aquela indústria fabricava sucos e bebidas alcoólicas diferentes e inovadoras. Edivaldo foi no pomar, viu a árvore frutífera dos frutos dondoca, pegou algumas frutas e fez um suco com algumas ervas folhas do beleléu. Animado dirigiu-se à sala, sorrindo ofereceu um copo daquela bebida a Carmélia. A moça bebeu o suco de frutas dondoca. Como ela ficou esquisita gostaria de ouvir uma declaração amorosa dela. Carmélia pediu para ele se envolver com outra mulher porque era fiel ao seu amado.

            Adenilson telefonou para Osmarino e combinaram jantar no restaurante Rapadura no dia seguinte. No horário combinado dirigiu-se com Carmélia ao estabelecimento. Na mesa reservada estava o dono da fábrica de bebidas. Ele tentou convencê-lo em fabricar o coquetel Bebeloide e o suco dos frutos dondoca. Terminada a refeição Osmarino recusou fazer novas bebidas na sua indústria. Carmélia sorrindo pegou de sua bolsa uma garrafa de coquetel, o colocou em três taças. Sorrindo convidou Osmarino para bebê-lo. Gentilmente aquele homem tomou a bebida.

            O empresário ficou esquisito depois que tomou o coquetel. Adenilson afirmou que ganhariam bastante dinheiro vendendo aquelas bebidas. Osmarino concordou e os convidou para irem à fábrica dele na próxima segunda-feira. Animados saíram do restaurante, dirigiram-se ao estacionamento. Perto do estabelecimento tinha uma moradora de rua pedindo esmola. Ela os seguiu e pediu um real. Tentaram ignorá-la, mas a pedinte os acompanhou pedindo clemencia. Irritado, Osmarino pegou do bolso esquerdo de sua calça um pequeno revólver, deu dois tiros nela.

A vítima caiu no chão, ninguém ouviu os disparos dos tiros porque a arma tinha silenciador. Osmarino continuou andando calmamente com o revólver na mão. Adenilson convenceu o empresário a pegar carona no carro dele. Carmélia pegou as chaves do automóvel daquele homem, entrou no veículo e seguiu o namorado. Após alguns minutos passou o efeito do coquetel Bebeloide, confuso Osmarino perguntou o que estava fazendo naquele veículo. Adenilson estacionou o carro na estrada deserta, afirmou terem assinado o contrato, nos próximos dias começariam a produzir o coquetel e o suco dondoca na fábrica dele. Chateado comentou não ter espaço na sua indústria para fazer novos produtos. Carmélia estacionou o automóvel, aproximou-se dos homens, pois ele gostou daquela bebida. Confuso Osmarino não se lembrou do que aconteceu na última hora. Rindo Adenilson pegou o telefone celular e mostrou as loucuras feitas pelo empresário depois de ter tomado o coquetel.

            Desesperado o dono da fábrica não se conformou por ter machucado aquela mulher. No dia seguinte saiu nos meios de comunicações sobre o assassinato de uma pedinte. Ninguém viu quem matou a moradora de rua com dois tiros. Os policiais não tinham pistas daquele crime, inconformado Osmarino concordou em fabricar o coquetel e o suco dondoca na indústria dele. Aquelas bebidas fizeram sucessos, as pessoas gostaram de bebê-las. Passados trinta dias precisaram triplicar a fabricação do coquetel e suco. Osmarino e Adenilson ganharam bastante dinheiro. Após quatro meses Laurisvaldo não recuperou o dinheiro roubado, endividado demitiu duzentos funcionários da fábrica de doces Coelho Dourado. Fizeram parte da lista dos demitidos Denivaldo e sua irmã Cremilda. A cidade ficou abalada com essas demissões.

Carmélia continuou trabalhando naquela empresa. Laurisberto percebeu que continuaram desviando dinheiro de sua firma. Numa tarde Guilmario foi na reunião da fábrica irritado porque já tinha pagado as faturas, mas continuaram cobrando-as. Maristela tentou acalmá-lo, pois aconteceu alguns erros naquelas cobranças. Carmélia nervosa entregou uma pasta ao patrão com vários documentos. Depois de analisá-los, Laurisberto percebeu que Maristela e Guilmario estavam desviando dinheiro de sua fábrica.

            Furioso Laurisberto estava cansado de ouvir as mentiras de Maristela e Guilmario. O dono do supermercado afirmou ser um homem honesto. Maristela trabalhou honestamente na fábrica Coelho Dourado durante dez anos. Aquele homem riu forçadamente, afirmou ter os documentos entregues por Carmélia mostrando que os dois desviaram dinheiro da fábrica nos últimos três anos. Irritado, Lauriberto mandou o casal sair daquela sala, mas se for provado aquele crime precisarão devolver o dinheiro roubado. Carmélia tentou consolar o patrão, pois as notas fiscais e faturas que incriminaram Adenilson poderiam ser falsas. Confuso aquele homem telefonou ao amigo e professor Ademir Arruda porque precisava desvendar as fraudes na sua empresa. Passados três dias aquele senhor foi no escritório da empresa pela manhã. Ele tinha sessenta anos, era negro, além de ser simpático parecia ser competente.

            Preocupado, Lauriberto explicou ao amigo os problemas financeiros de sua empresa. Ele mostrou arquivos, documentos, planilhas e notas fiscais. Os dois foram ao restaurante almoçar. Terminada a refeição se despediram. Ademir entrou no automóvel e decidiu conhecer a cidade. Enquanto ele passou defronte de uma praça bonita estacionou o veículo. Animado desceu do carro e sentou-se no banco. Aproximou-se dele um rapaz de cor branca, mal encarado o humilhou. Ademir perguntou por que aquele indivíduo o estava humilhando. Querendo se divertir, o moço deu um soco no rosto do professor, pegou o canivete e o agrediu, machucando-o no ombro esquerdo e na mão direita. Devido aos ferimentos Ademir gritou sentindo dores. O agressor saiu correndo, algumas pessoas socorreram aquele homem ferido. Precisaram levá-lo ao hospital, apesar do susto aqueles machucados não eram profundos, o médico deu vários pontos neles.

            No dia seguinte Laurisberto analisou inúmeros documentos e notas fiscais. Surpreso percebeu a inocência de Adenilson, pois quem estava desviando dinheiro da fábrica era Maristela e Guilmario. Maristela foi demitida por justa causa. Devido a elevada dívida a fábrica faliu. Telefonaram para Laurisberto e o convidaram para almoçar no melhor restaurante da cidade. Ao meio-dia dirigiu-se à mesa reservada, ficou surpresa quando viu Adenilson. Chateado aquele homem desejava comprar a fábrica Coelho Dourado. Osmarino Prata era o seu sócio, estavam ganhando bastante dinheiro com as vendas do coquetel Beleboide e suco dondoca. Querendo recuperar parte do dinheiro gasto naquela indústria Laurisberto decidiu vendê-la.

            A cidade ficou surpresa com o retorno do Adenilson à fábrica de doces, principalmente por ser dono de parte daquele estabelecimento. O prefeito Orivaldo e sua esposa Raimunda convidaram os novos donos de Coelho Dourado para jantarem na casa deles. Zelinda filha do casal paquerou Adenilson.

            Maristela estava nervosa por estar sendo acusada junto com Guilmario dono do supermercado Gengibre de terem desviado dois milhões de reais da firma. A indústria de doces estava agitada porque quando demitiram os duzentos funcionários houve fraudes no acerto de contas. Pagaram dinheiro a mais aos empregados demitidos. Os novos donos queriam que eles devolvessem o dinheiro, a firma tinha muitas dívidas. Desesperadas aquelas pessoas não tinham como pagarem aquela conta.

            Adenilson e Osmarino proporão para os antigos trabalhadores trabalharem três meses de graça assim pagariam as dívidas a firma. Sem outra alternativa a maioria dos funcionários aceitaram a proposta. Denivaldo antigo encarregado de sessão quando retornou ao serviço foi trabalhar como operador de máquinas. Os chefes dele eram Marisol e Ediberto, além de odiá-lo o humilharam bastante. Enquanto ele trabalhava percebeu as fraudes na firma feitas por Adenilson e seus amigos. Terminado o horário de serviço telefonou para Maristela, combinaram se encontrarem às 19h na cachoeira Água Cristalina.

            No horário marcado a antiga gerente o abraçou chorando, afirmou ser inocente das fraudes na fábrica. Ele tentou consolá-la, Adenilson conseguiu fazer inúmeros roubos na fábrica porque teve a ajuda de sua amante Carmélia. Combinaram investigarem aqueles ladrões que estavam roubando e prejudicando pessoas inocentes. Após três dias os habitantes da cidade Violeta Dourada ficaram inconformados, os policiais encontraram um automóvel queimado e o corpo de uma mulher deformado. Ela usou no braço direito uma pulseira com o nome gravado Maristela Fontes.

 Várias pessoas choraram no velório de Maristela, sepultaram-na ao túmulo do cemitério às 16h30m. Denivaldo tentou disfarçar, mas chorou naquele enterro. Quando saiu do cemitério quatro policiais se aproximaram dele. Afirmaram terem encontrado uma fotografia de Maristela nua perto do veículo incendiado. Naquela foto encontraram as impressões digitais do antigo encarregado da fábrica de doces. Enquanto os policiais o algemaram Denivaldo afirmou nunca ter maltratado Maristela porque eram amigos. Cremilda não acreditou nas falsas acusações, confusa dirigiu-se à lanchonete de Durvalino melhor amigo do seu irmão. Desanimado, ele comentou que aquela cidade estava esquisita após a população consumir o coquetel Bebeliode e o suco da fruta dondoca. Durvalino contou que Carmélia era amante de Adenilson. Aqueles bandidos decidiram eliminar a antiga gerente da fábrica e culparam Denivaldo por ter cometido o homicídio.

            No dia seguinte enquanto Cremilda estava no serviço precisou ir buscar peças no outro galpão vazio da fábrica. O funcionário Tonivaldo a seguiu, pois era um conquistador e amigo de Adenilson. Rindo afirmou que a bastante tempo desejava fazer sexo com aquela mulher difícil. Brava o chamou de atrevido porque nunca teriam intimidades. Furioso, ele deu um tapa no rosto esquerdo dela, abraçou-a com força e beijou a sua boca. Terminado o beijo nervosa Cremilda deu um tapa no rosto dele. Irritado Tonivaldo a empurrou no chão, enquanto se levantava aquele homem se aproximou dela. Sentindo raiva ela deu um chute no meio das pernas daquele indivíduo e saiu correndo do barracão. Apavorada retornou ao seu setor de serviço, contou ao chefe Ediberto ter sido agredida por Tonivaldo.

            Passados alguns minutos Tonivaldo reclamou ao encarregado ter impedido o suicídio de Cremilda, em agradecimento ela o espancou. Nervosa o chamou de mentiroso, pois tentou estuprá-la. Ediberto afirmou que o seu amigo estava falando a verdade. Mandou dois seguranças levá-la a enfermaria porque precisava se consultar com a psicóloga. Chorando, Cremilda implorou para acreditarem nela.     Forçadamente os dois seguranças a levaram na enfermaria, mandaram se acalmar, fecharam a porta e deixaram-na sozinha naquele cômodo. Cremilda lembrou-se que a maioria dos funcionários da fábrica depois de beberam o suco da fruta dondoca sempre concordavam e obedeciam aos patrões. Por sorte detestou aquela bebida, precisava fugir daquela firma. Naquele momento entrou na enfermaria a enfermeira Adelaide. Preocupada afirmou que o irmão dela assassinou Maristela. O criminoso foi preso por ter tirado uma vida humana. Chegou na enfermaria três homens, um deles tinha ferimentos nas duas mãos e sangravam. Adelaide socorreu o ferido, Cremilda disfarçando conseguiu sair daquele lugar. Ela dirigiu-se ao estacionamento dos automóveis e fugiu da fábrica. Confusa foi na casa dela, colocou algumas roupas na mochila e achou melhor desaparecer da cidade.

            Cremilda desesperada escondeu-se num imóvel abandonado da periferia da cidade. Quando escureceu mais calma decidiu ir na delegacia reclamar que foi agredida na fábrica e um indivíduo tentou estuprá-la. Ela caminhou trezentos metros até o ponto de ônibus. Aflita entrou no veículo de transporte coletivo. No outro ponto de embarque e desembarque de passageiros um indivíduo deu sinal de parada ao ônibus. Quando ele entrou na condução encostou um garfo nas costas do motorista. Bravo anunciou o roubo, exigiu que o mesmo lhe entregasse o dinheiro.

           Surpreso o motorista entregou ao homem R$67,00. O indivíduo pegou a grana, desceu do ônibus e fugiu. Aflitos quatro passageiros pediram para o motorista ir à delegacia dar queixa daquele roubo. Uma senhora reconheceu Cremilda, contou que os policiais a estavam procurando porque ajudou no assassinato de Maristela. Nervosa, ela afirmou nunca ter prejudicado ninguém. Apavorada desceu do ônibus e saiu correndo na escuridão.

          Desanimada chorou, pois estava sendo acusada juntamente com o irmão Denivaldo de terem assassinado a gerente da fábrica. Apavorada continuou caminhando no escuro. Passado algum tempo viu uma fogueira num terreno com matagal. Aflita decidiu pedir ajuda, de longe viu três jovens agasalhados com trapos perto da fogueira. Os rapazes estavam bêbados e drogados, rindo bateram num homem chinês. Depois amarraram os pés e as mãos dele com pedaços de cordas. Enquanto fumaram as drogas decidiram terem relações sexuais com o indivíduo antes de assassina-lo. Cremilda aflita tentaria impedir aquela barbaridade. Escondida aproximou-se deles e com a ajuda do fósforo colocou fogo em duas mochilas. Os jovens ficaram surpresos com o incêndio e tentaram apagar o fogo. Naquela confusão corajosamente ela com uma faca cortou as cordas que prendiam as mãos e os pés daquele homem. Ele levantou-se do chão e os dois saíram correndo. Depois que o incêndio queimou as mochilas aqueles caras perceberam a fuga do detetive. Furiosos começaram a procurá-lo.

          O homem e Cremilda se esconderam atrás do monte de lixo. Após dez minutos irritados os jovens foram embora. Aquele homem chamava-se Chang Chong, era neto de imigrantes chineses, agradeceu-lhe por ter salvado a sua vida. Curiosa perguntou por que aqueles jovens o agrediram. Ele era aluno do professor Ademir, veio à cidade Violeta Dourada para descobrir quem havia machucado o seu mestre. Pela descrição seguiu um suspeito até o churrasco na casa de Atanagildo. No evento vários convidados afirmaram terem recebido mensagens por e-mail   chantageando-os de terem mandado fotos com sexo explícito ao chantageador. Deveriam pagar determinada quantia em dinheiro senão as publicariam na internet. Como eles beberam o coquetel Bebeloide os bandidos conseguiram convencê-los que estavam falando a verdade.

          Atanagildo desconfiou de Chang ser um detetive, os dois discutiram. Desejando evitar brigas ele foi embora daquela casa, o chantagista mandou os três jovens baterem nele. Desanimada contou ter sido acusada juntamente com o irmão de terem assassinado Maristela Fontes. Ele a abraçou afirmando que iriam provar a inocência deles. Animado perguntou se ela tinha telefone celular. Sorrindo, Cremilda comentou ter um aparelho antigo, abriu a mochila e o entregou ao Chang. Ele fez uma ligação, passados vinte um automóvel parou perto de Chang, contente ele cumprimentou o seu amigo Cornélio. Os dois entraram no carro, o motorista dirigiu o veículo até a cidade vizinha. Eles entraram numa casa, ela tomou banho no banheiro, a seguir pediram para dormir no quarto de hóspede. Cansada acordou no dia seguinte às 8h40m, levantou-se da cama e dirigiu-se à cozinha. Os homens conversaram e utilizaram os telefones celulares.

        Chang cursava o doutorado de administração pública, o professor Ademir era o seu orientador. Cornélio deu aulas de matemática durante muitos anos, estava aposentado. Comentaram que machucaram Ademir propositalmente porque tinham medo que fossem descobertas novas fraudes na fábrica Coelho Dourado. Naquele momento tocou o telefone celular de Chang, ao atendê-lo conversou educadamente. Terminada a ligação afirmou ter sido selecionado para fazer estágio na fábrica de alimentos.

          Cornélio o parabenizou, mas deveria tomar cuidado porque naquela firma trabalhavam vários bandidos. Cremilda aconselhou-o a investigar Ademilson, Carmélia e Osmarino Prata. Nunca deveria tomar o suco de fruta dondoca, pois aqueles criminosos controlavam as mentes dos funcionários. Chang pesquisou, afirmou ter encontrado a erva folhas de beleléu naquele suco e no coquetel Bebeloide. Descobriram que conseguiam influenciar e dominar as mentes das pessoas consumidoras daquelas bebidas. Estavam enganando inúmeros seres humanos e ganhando bastante dinheiro. Na segunda-feira ele começou a trabalhar na indústria.  Emocionado se despediu dos amigos, chegou na fábrica Coelho Dourado às 9h. Animado foi na sala do presidente Adenilson, mostraram-lhe quais seriam os seus serviços como estagiário. Efetivaram Carmélia no emprego, tornou-se uma gerente no serviço. 

          Osmarino Prata desejou comprar um hotel abandonado. Com o dinheiro reservado iria reformá-lo porque ganharia bastante dinheiro depois de reinaugura-lo. Às 14h20m dirigiu-se com o corretor Hermínio a este imóvel. A casa era maravilhosa, feita de arquitetura conservadora. Contente subiu no sótão, o piso era de taco. No chão tinha um tapete, depois que ele andou quatro metros devido a umidade nos tacos não suportou o peso dele e quebraram.  Osmarino caiu na recepção de uma altura de oito metros, bateu a cabeça na estante e desmaiou.

          Hermínio ouviu os gritos dele, desesperado dirigiu-se àquele cômodo, como aquele homem estava inconsciente pegou o telefone celular e chamou uma ambulância. Osmarino teve traumatismo craniano, quebrou o braço esquerdo e duas costelas. Levaram-no ao hospital e o internaram na UTI. Passada uma semana ele não resistiu aos ferimentos do acidente doméstico e faleceu.

          Devido as altas vendas do coquetel bebeloide Ademilson resolveu transferir a fábrica de bebidas ao galpão vazio da empresa Coelho Dourado. Chang não conseguiu acessar os documentos secretos da firma. Enciumada, Carmélia discutiu com o presidente, pois ele estava namorando Zelinda, filha do prefeito Orivaldo. O estagiário a elogiou, mas aquela mulher complicada o ignorou. Desanimado dirigiu-se a outra cidade, na residência conversou com os amigos, de repente Cremilda teve uma ideia.

          No sábado às 20h Carmélia foi em um jantar dançante no clube. Como estava bonita vários homens a elogiaram, convencida os ignorou e humilhou Chang. Entristecido tomou várias doses de bebidas alcoólicas. A meia-noite rindo ele pegou com a mão direita do bolso esquerdo de sua calça um revólver cromado. Aquela arma de fogo pertenceu ao finado pai dele. Desiludido ele apontou o revólver na própria cabeça, iria se suicidar.

          Assustadas várias pessoas pediram para ele acalmar-se. Sorrindo uma mulher morena se aproximou dele, chamava-se Sara, pediu para abaixar o revólver. Com palavras amorosas ela conseguiu acalmá-lo, confuso baixou os braços, o casal beijou-se na boca. Terminado o beijo a mulher pegou o revólver da mão dele e o guardou na sua bolsa. Sara convidou-o para ir jantar na casa dela. O casal saiu de mãos dadas do clube, entraram no automóvel e foram embora. Passados alguns minutos ela estacionou aquele veículo na praça. Rindo Chang afirmou ter assustado os seus colegas com sua tentativa de suicídio. Cremilda tirou a peruca de sua cabeça e comentou que Carmélia sentiu ciúmes quando o viu com outra mulher. 

          Na segunda-feira Chang dirigiu-se à fábrica para trabalhar. Enquanto estava analisando algumas faturas Carmélia se aproximou dele e perguntou se estava com problemas, pois tentou se suicidar com um revólver no sábado de noite. Chateado, ele afirmou ter tomado bastante bebida alcoólica.  Ela aconselhou o estagiário em valorizar a própria vida dele. Emocionado, Chang a agradeceu por tê-lo ajudado naquele momento.

          No dia seguinte às 15h durante a reunião na empresa Ademilson humilhou Carmélia. Mostrou ter assinado dois contratos de vendas do coquetel Bebeloide. Entristecida a gerente dirigiu-se ao escritório. Sorrindo, Chang entrou na sala, declarou amá-la e desejava fazê-la feliz. Emocionada ela o abraçou e se beijaram. Terminado o beijo aflita demonstrou não poderem ter intimidades no serviço. Animado desejou vê-la após saírem do emprego. Carmélia queria encontrá-lo na praça Girassol às 19h50m. No horário marcado Chang estacionou o carro na praça. Sorrindo aquela mulher estava sentada no banco, contentes se abraçaram e beijaram-se. Ela o convidou para irem à casa de sua amiga. Ambos entraram nos seus veículos e dirigiram-se a aquele imóvel. Animada ela abriu a porta da sala, felizes beijaram-se novamente. Carmélia foi à cozinha, pegou da geladeira o litro de vinho, colocou a bebida em duas taças, após brindarem o beberam. Eles tomaram várias doses do vinho, beijaram-se e acariciando-se começaram a tirar as roupas. Inesperadamente entraram na sala dois homens segurando revólveres em suas mãos.

         Rindo os indivíduos também desejavam receber carícias daquela bela mulher. O estagiário estava apenas de cueca e a gerente de calcinha e sutiã. Brava mandou-os saírem de sua casa. Irritados mandaram o casal se levantar do sofá, aflitos ficaram em pé, um deles acariciou o seio direito dela. Carmélia pegou a garrafa de vinho que estava na mesa pequena e bateu no braço esquerdo daquele homem. No mesmo instante Chang deu um chute na mão direita do outro indivíduo, derrubou o revólver no chão, deu um soco no rosto e outro na barriga dele. Rapidamente Carmélia pegou a arma de fogo do tapete, apontou-a para aqueles criminosos. Chang amarrou os braços e pernas daqueles indivíduos com pedaços de pano e telefonou aos policiais. Depois que vestiram as suas roupas ela achou melhor irem embora daquela residência. Nervosa desconfiou de Adenilson ter mandado os dois homens assassina-los. Se os visse vivos contrataria outros bandidos para matá-los.

          Ansiosos entraram nos automóveis e foram embora daquela casa. Passado algum tempo a gerente estacionou o veículo numa rua, conversou com Chang. Angustiada contou que acidentalmente junto com Adenilson fizeram o coquetel Bebeloide com as ervas folhas de beleléu. Descobriram que conseguiam influenciar as mentes dos consumidores daquela bebida. O seu antigo amado era ambicioso e vingativo. Ele comprou a fábrica Coelho Dourado desejando vingar-se de Laurisvaldo e de quem descobriu as fraudes dele na firma. Animado nomeou Marisol e Ediberto encarregados da empresa. Em agradecimento assassinaram Maristela Fontes, deixaram provas no local do assassinato culpando Denivaldo Campos.

          Infelizmente o ajudou a chantagear Osmarino Prata. Quando aquele empresário desejou comprar o hotel mandou Tonivaldo colocar um tapete no chão do sótão e o bonito enfeite de cavalo no centro do cômodo. Fascinado após ver a escultura ele quis tocá-la, devido a unidade no chão os pisos não suportaram o peso dele e quebraram. Devido à queda Osmarino teve traumatismo craniano e faleceu. Adenilson estava namorando Zelinda, filha do prefeito. Como haverá eleições no final do ano Orivaldo irá se candidatar a deputado. Desejando ser eleito pagou ao futuro genro determinada quantia em dinheiro para convencer a população que era o melhor candidato da cidade Violeta Dourada.

          Chang ficou surpreso com tantas novidades. Carmélia comentou que Adenilson mandou matá-los desejando eliminar os cúmplices dele. Rindo o chamou de tonto porque enquanto fazia seus planos ambiciosos ela desviou bastante dinheiro da fábrica. Endividado descobrirão as fraudes e assassinatos daquele homem talentoso. Nervoso o estagiário perguntou por que a mulher malvada estava contando todos os detalhes daquele golpe para ele. Carmélia o abraçou e beijou a boca dele. Terminado o beijo contou ter depositado o dinheiro numa conta bancária na Suíça. Falsificou documentos e fugiria do Brasil, convidou-o para acompanhá-la na viagem. Sorrindo ele aceitou o convite, contentes beijaram-se novamente.

          Após dois dias Ademilson, Zelinda, Orivaldo, Raimunda foram almoçar no restaurante com vários amigos. Animado o prefeito comentou que providenciará vários benefícios a cidade se for eleito deputado. Adenilson o apoiou demonstrando várias qualidades do prefeito. Terminada a refeição entraram no estabelecimento o delegado e vários policiais. Eles tinham um mandado de prisão para prenderem Adenilson, Marisol, Ediberto e Tonivaldo por terem assassinado Maristela, o empresário Osmarino, desviraram bastante dinheiro da empresa Coelho Dourado. Surpresos acharam absurdo serem presos, pois eram inocentes dos crimes. O prefeito Orivaldo, Raimunda e Zelinda tentaram defendê-los, mas foram presos por terem desviado três milhões de reais da prefeitura. 

          Às 15h Carmélia e Chang disfarçados como idosos dirigiram-se ao aeroporto de São Paulo. Ela havia comprado duas passagens aéreas com destino à Suíça. Ele usou uma calça e camisa social, peruca de cabelos brancos e caminhou auxiliado pela bengala. Aquela mulher vestiu um vestido longo, prendeu os cabelos, colocou um chapéu na cabeça e óculos. Enquanto andaram no salão dois policiais se aproximaram deles e pediram os documentos. Carmélia mostrou a carteira de identidade falsa, um deles afirmou terem recebido denúncia anônima que o verdadeiro nome dela era Carmélia Barbosa. Deveriam prendê-la por ter feito fraudes e desviado dinheiro da fábrica onde trabalhou. Nervosa ela saiu correndo, no estacionamento outro segurança a prendeu.

          Chang gravou as confissões dos crimes da gerente no seu telefone celular. O professor Ademir conseguiu acessar as planilhas, notas fiscais e documentos da fábrica. Após analisa-los descobriu as fraudes de Adenilson e Carmélia. Provaram a inocência de Denivaldo e foi libertado da prisão. Laurisvaldo recuperou parte do dinheiro desviado, animado decidiu reinaugurar a fábrica de doces Coelho Dourado. Recontratou os funcionários, nomeou Denivaldo gerente e Cremilda auxiliar administrativa. No dia da inauguração da empresa Laurisvaldo ofereceu um almoço aos empregados e seus familiares. Homenagearam Ademir e Chang por terem conseguido provar quem foram os verdadeiros assassinos de pessoas inocentes e as fraudes do Adenilson e seus companheiros. As pessoas aplaudiram os dois heróis, pois com solidariedade e boas ações pretendiam ser felizes na vida.

Conto escrito por
Tânia Tonelli

CAL - Comissão de Autores Literários
Agnes Izumi Nagashima Eliane Rodrigues
Francisco Caetano
Gisela Lopes Peçanha
Lígia Diniz Donega
Márcio André Silva Garcia
Paulo Luís Ferreira
Pedro Panhoca
Rossidê Rodrigues Machado

Produção
Bruno Olsen
Cristina Ravela


Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.


REALIZAÇÃO



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