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Misturama 9x04: Carlos Mota e Anderson Silva participam do debate sobre roteiro e literário

Misturama 9x04
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No change, I can change (Sem mudanças, eu posso mudar)
I can change, I can change (Eu posso mudar, eu posso mudar)
But I'm here in my mold (Mas estou aqui em minha forma)
I am here in my mold (Estou aqui no meu molde)
And I'm a million different people (E eu sou um milhão de pessoas diferentes)
from one day to the next (De um dia para o outro)
I can't change my mold (Não posso mudar minha forma)
No, no, no, no, no (Não, não, não, não, não)
I can't change (Não posso mudar)
I can't change (Não posso mudar)

música: The Verve  | Intérprete: Bitter Sweet Symphony


GABO: 
Fala galera, Misturama na área ao som de The Ferve.

Galeraaaa, estamos de volta depois de um pequeno hiatus. Hoje, autores do MV falam sobre os planos para 2022, Max Rocha, autor de As Aventuras de Ed Ronaldo conta tudo sobre sua chegada aqui no MV. Para começarmos o Misturama, vamos de debate.

Falando sobre a escrita em roteiro ou literário, com qual estilo você mais se identifica? No programa de hoje vou receber dois autores que não brincam em serviço e quando o assunto é escrita eles mandam balaaaaa.

O primeiro convidado é calouro no MV e já conquistou o seu espaço. Com dois livros publicados ele já comentou nos bastidores que não para por aí. Vem aí Caaaaaaaaaarlos Motaaaaa.

CARLOS: Oi, pessoal! É um prazer estar aqui! Com certeza, será um bate-papo muito produtivo.

GABO: O segundo convidado atualmente é uma maquina de escrever e sabe o que eu acho? Ele tá certooooo. Tá curtindo, aproveitee esse espaço maravilhoso que tem no MV, tu vai longe, mas agoraaa vem pra cá Andersoooooooon Silva, não é o jogador e sim o autor kkkkkkkkkkkkkkkk

ANDERSON: Também já fui confundido aqui fora com o Spider, mas tamos aí kkkk Olá, pessoal. Também é um prazer estar aqui hoje ao lado de vocês e vamos que vamos, que tem muita coisa pra conversarmos por aqui.


GABO: Pra iniciarmos o debate, contem pra gente com qual estilo vocês mais se identificam na escrita?

CARLOS: Sou formado em Letras, professor de Língua Portuguesa desde 1997, amante da literatura de boa qualidade, adorador insano de Fernando Pessoa, o extraordinário escritor lusitano, por conseguinte, tenho minhas raízes afixadas em solo literário. Não consigo me ver em outro estilo; sou das antigas - risos. Sou papel, letras, cores, desenhos de todas as formas, seja nos mundos real ou virtual. Não que não aprecie o roteiro; pelo contrário, acho-o magnifico e admiro quem o produz. Destarte, por ora não sinto ainda vontade para encará-lo. Talvez um dia, afinal, o ser humano deve se desafiar o tempo todo, senão a vida perde a graça, não é?

GABO: Isso aí, mota. Desafios servem como estímulos para o autor hehehe.

ANDERSON: Roteiro! Embora eu ainda não tenha nem tentado um pouco explorar o literário. Acho fascinante quem consegue escrever brilhantemente no literário, que reúne uma riqueza nas palavras, descrições tão perfeitas, chega a ser invejável kkkk. Mesmo assim, amo o roteiro desde o dia que coloquei os pés (literalmente) no MV.

GABO: Agora vamos fazer uma inversão... Mota, você escreveria um roteiro?

CARLOS: Boa pergunta! Com certeza! Mas, primeiro, tenho de tomar umas aulas contigo ou com o Anderson, pois esta não é minha praia. Precisaria me adaptar ao novo formato, conhecer a sua estrutura e como ela se desenvolve, para depois, enfrentar este desafio - risos. Ficar acomodado não dá, né? Mas se aventurar sem conhecer bem o terreno por onde passará também não. Por isso, primeiro aos estudos, para depois me entregar à criação de uma trama em roteiro.

GABO: Mota, qual parte do roteiro, você considera mais difícil?

CARLOS: Parece até piada, mas separar os diálogos por nomes, além de indicar o local, o corte, ou seja, um pouco de tudo, porque no literário, diferentemente do roteiro, quando escrevo, entrego-me às cenas, que são descritas, detalhadas, mescladas a uma poesia muito íntima, em que o diálogo serve de acessório.  Por isso admiro muito quem produz um roteiro.

ANDERSON: Isso é quase que uma característica estampada de quem escreve um segmento específico (risos). Particularmente, eu por ter mais familiaridade com o roteiro, essa delimitação de cenas, cortes, diálogos separados é quase que algo no modo automático. Mas pra quem tá no literário e familiarizado com uma escrita mais "fluída" sem interrupções de cenas, cortes ou termos de roteiro, realmente chega a ser um ponto complicado. No literário mesmo, eu acho complicado justamente a parte de "imergir" no íntimo do personagem, de transmitir seus mais "puros" sentimentos e emoções de forma nítida para o leitor.

GABO: 
Silva, você encararia o literário?

ANDERSON: Encararia, sem medo. Claramente, esse novo universo exigiria bem mais de mim, uma preparação e cuidado maior na organização das palavras, algo que ainda me é "preguiçoso", mas estamos aqui para evoluir. E como o Carlos disse, antes de explorar coisas novas, sair de sua zona de conforto, é necessário estudo e dedicação.

GABO: Silva, eu acredito que o primeiro passo para o autor que quer arriscar no literário é escrever um texto em primeira pessoa. Ajuda bastante. Depois ele pode arriscar um texto em terceira pessoa. O que acha da dica, Mota? Você concorda?

CARLOS: Discordo completamente. O autor precisa ir além da 1a pessoa, porque, cá para nós, textos neste foco são cansativos e monótonos, além de conter apenas um olhar, no caso, o do autor/ personagem. Já na 3a pessoa, ele pode optar pelo narrador observador e/ ou onisciente, este último o mais interessante, porque você pode falar muito mais nas entrelinhas, atiçar a curiosidade do leitor, contar um fato e colocá-lo em xeque.

GABO: Ótima observação. O texto precisa ser agradável e prender a atenção do leitor. Eu escrevi um texto em primeira pessoa, sobre um relato e essa experiência me ajudou a entender o formato, já que o texto em terceira pode ser um pouco mais difícil no início.

CARLOS: A dificuldade é relativa, Gabo. Literatura não é uma ciência exata. O autor que se iniciar pela 1a pessoa poderá ter ainda mais dificuldades para depois escrever na 3a, visto que este foco narrativo fragiliza a visão, reduz a trama a um pormenor intimista. Já a 3a pessoa norteia o trabalho do escritor, que poderá optar pela observação ou onisciência. Para se ter uma ideia da importância deste foco, acompanhe os Vestibulares. Eles exigem redações em 3a pessoa, óbvio que há exceções em toda regra. Mas é apenas um conselho.

ANDERSON: Talvez, para quem realmente não escreveu nada nesse estilo, seja até uma ótima forma de entrar nesse mundo. Queria aproveitar esse gancho dado pelo Gabo e fazer uma pergunta para o Carlos. Com toda a sua experiência, seja na escrita ou na educação, é possível formar bons autores na escola, entretanto, existem barreiras para isso. Gostaria de saber, como você quebra essa barreiras e incentiva seus alunos (até mesmo leitores) a mergulharem mais na leitura?

ANDERSON: Pergunto isso porque em um relato pessoal meu, na época de escola, a leitura não era algo priorizado, propriamente dito, pelos professores de língua portuguesa ou literatura, enfim. A metodologia aplicada em sala era algo mais "leia o texto da página tal, responda o exercício proposto e pronto". Não havia uma discussão, uma interação entre os alunos, com a troca de opiniões que cada um obteve após a leitura. E isso desistimulava, então, como você faz para quebrar essa "barreira"?

CARLOS: Anderson, o que você trouxe à tona é uma verdade que gostaria que jamais existisse. De fato, em um passado não muito distante, a leitura de texto ou a sua cópia era uma prática recorrente nas aulas de língua portuguesa, independentemente da escola ou do estado em que ela estivesse situada; porém, o mundo mudou, a tecnologia derrubou as fronteiras, reduziu o planeta a uma aldeia e o aluno de hoje não aceita mais essa situação, ele quer ser o PROTAGONISTA, quer fazer do processo algo que mude o mundo em que ele vive. E meu papel como Diretor de Escola é apoiá-lo!

ANDERSON: É bom ver que hoje os jovens estão lutando por aquilo que eles acreditam, independente de qual área eles sigam. Hoje são formadores de opiniões e continuem assim.

CARLOS: É um trabalho diário de incentivo, em que o aluno deve ter uma visão múltipla do mundo, alicerçada em ideais concretos, que busquem o bem coletivo.

CARLOS: 
Sim. Anderson, você é um grande autor, acompanho sua trajetória e leio suas obras, mas, cá para nós, o que é mais difícil ao produzir um roteiro?

ANDERSON: No roteiro, pelo menos para mim, é descrever as características de um personagem. Isso é algo que estou aprendendo ultimamente. Porque quando ia escrever uma obra, não imaginava o tipo físico desse personagem. Eu simplesmente dava um nome pra ele, uma personalidade e começava a escrever. Só que agora, dizer como esse personagem é, o que ele está usando, como ele está se sentindo, vejo que é importante e agrega muito para a história.

GABO: Inclusive ajuda na imaginação do leitor, que com base na leitura da história, ele vai imaginando os rumos e as características do personagem.

GABO: Mota, quando estamos escrevendo, alguns empecilhos surgem. No literário, você já se deparou com alguma situação parecida, que você teve dificuldade de seguir diante dela? Seja algum plot que travou, alguma ideia que não foi bem rascunhada...

CARLOS: Sim! Ao descrever um lugar, tenho de ter todo o histórico dele, ou seja, como foi criado, em que ano, por quem, quando obteve êxito... Vou dar um exemplo: quando escrevi sobre o Theatro Municipal de São Paulo, precisei estudá-lo, conhecer muito bem quem o idealizou, em que ano e por que ele se encontra onde está. Cada detalhe me abre um mundo paralelo (seria o multiverso da Marvel criando raízes ?- risos), que facilita a criação da cena, a ambientação das personagens e a atmosfera textual por onde navegará o leitor, quando a obra estiver pronta. Sem estes detalhes, fico à mercê, completamente sem rumo, como um náufrago em alto-mar.

GABO: Autores, na hora da escrita, vocês preferem o silêncio, ou a música no fundo ajuda no desenvolvimento das cenas?

ANDERSON: Prefiro com uma música ao fundo. A depender da música, da letra e mensagem que ela traz, isso contribui e muito para o desenvolvimento da cena. Rótulos, por exemplo, os primeiros episódios sempre começavam ouvindo Rocket Man e meio que eu mergulhava nessa onda de espaço cideral.

CARLOS: Sou meio anárquico (risos). Às vezes preciso do silêncio, às vezes da mesma música tocada por horas... É estranho. Tirando isso, sou muito disciplinado. Para se ter uma ideia, nas últimas férias escrevi 17 capítulos dos 30 que tem O Desbravador de Identidades. Começava às 10h e terminava às 22h. Escrevia durante 10 horas seguidas e usava as últimas duas horas para revisar o texto e o ler para minha esposa. Depois, o remetia junto a um questionário, por WhatsApp, aos leitores que me acompanhavam diariamente. Que loucura! Na verdade era uma obra aberta, porque, dependendo do que me respondessem, eu alterava o rumo das personagens e/ ou da trama.

GABO: Mota, também tenho esses momentos kkkk algumas cenas eu preciso de muito silêncio, já em outras a música faz parte e até me anima. 😂😂😂

ANDERSON: Nossa, não sei se conseguiria ficar esse tempo todo escrevendo kkkk. Acho que no máximo foi umas 5 ou 6 horas, mais que isso, minhas costas pedem socorro. Kkkkkkk 

Isso demostra o quão sério você leva a escrita, Carlos, e que realmente se faz necessário ter uma rotina focada. Já teve momentos de você, por exemplo, ter uma DR com a sua obra e rescrever uma cena, uma fala ou uma ação, que para a sua mente ela ainda não estava no ponto ideal que você queria mostrar ao leitor?

GABO: kkkkkkkkkkk teve um dia que eu me empolguei tanto com um episódio de Estações da Vida que eu não dormi enquanto não concluí kkkkkkk

CARLOS: Teve, Anderson! E olha, foi muito chato. Briguei com a obra, cenas eram lançadas no papel a contragosto. Por mais que eu me esforçasse, não conseguia escrever o que desejava. Era como se alguém pegasse em minha mão e escrevesse outra coisa. Chegou uma hora que me irritei, apaguei tudo, desliguei o computador  e fui para a cama, onde chorei em silêncio por longos minutos.  Hoje agiria diferente, daria um tempo, tomaria um suco  e tentaria encontrar algum sentido àquilo que minha mente, tão relutante, queria trazer ao mundo.

ANDERSON: Isso realmente é um processo bem chato. Acho que é uma das poucas semelhanças que, independente do estilo for roteiro ou literário, vai afetar sempre o autor.

CARLOS: Com certeza! Isso incomoda muito, mas faz parte do processo.

GABO: No papel de autores, qual o maior sonho de vocês? Onde vocês querem chegar? O que vocês almejam para o futuro?

CARLOS: Quero apenas ser FELIZ! Isso é fácil? Não! Mas vale a pena tentar.

ANDERSON: Gabo, só quero contar histórias. Histórias que surgem do nada em minha mente, seja de uma música, de uma reportagem, de uma série/filme... só quero ficar por aqui o tempo que for necessário, contando as minhas histórias.

GABO: Roteiro e Literário, dois estilos, dois formatos. O público tem à disposição diversas produções para leitura e assim todos ganham com a fantástica imaginação.

ANDERSON: É isso, Gabo, independente do estilo, o que importa é a contribuição que a leitura deixa na vida do leitor. Uma obra, seja qual for, pode mudar a vida de alguém. Leiam, viajem e contem suas próprias histórias.

CARLOS:  Meus queridos leitores, lembrem-se sempre: “Tudo vale a pena. Se a alma não é pequena” – Fernando Pessoa . Feliz ano novo a todos!


GABO: Na minissérie "As Aventuras de Ed Ronaldo (o detetive soberbo)" você acompanha as misteriosas aventuras de Ed Ronaldo e seu staff: a amada Diana Helena, e seus pets Bilau e Baretta. O autor conversou com a nossa equipe e contou tudo sobre a sua chegada aqui no MV. Bora conferir? Rodou:





MAX ROCHA: Olá pessoal. Quem vos fala é o Max. Max Rocha. Já sou maduro, com muitas linhas brancas na cabeça (fala de uma paciente, já que milito na área da saúde, rsrsrs). Tentei a música, a astronomia, a acupuntura. Hoje me iludo com a literatura. Penso que as palavras escritas trazem à tona a correnteza da alma; muitas vezes revolta, noutras tantas mais calma... Nossa mente é, talvez, um mar de pensamentos alheios à nossa própria vontade.





COMO EU CHEGUEI AQUI

Um dia, não muito distante, navegava perdido entre páginas literárias, e me deparei com um edital da WebTV, no site SeleçõesLiterárias.com.br. O resto está ainda acontecendo...

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

Confesso que fiquei bem perdido, ao me deparar com as possibilidades deste mundo virtual. Como marujo inexperiente, custei um pouco a entender o funcionamento do site; as maneiras de divulgação das obras; a escolha dos padrões estabelecidos nos roteiros, pois confesso não ter qualquer experiência na produção de um destes (os roteiros). Tentei apenas enviar algumas obras literárias, pagando para ver o que daria. Ainda estou esperando os feedbacks...

O CONTATO COM A ESCRITA

Sempre gostei de ler. Adorava a série Vaga-Lume, Editora Ediouro, as coletâneas de Monteiro Lobato, as histórias da série Para Gostar de Ler, as poesias de Mario Quintana e Drummond , as crônicas de Fernando Sabino e Luis Fernando Verissimo, os livros ficcionais de Aldous Huxley, Julio Verne e H.G. Wells, as misteriosas aventuras de Holmes, Poirot, Ed Mort, entre outros tantos (sem falar das Graphic Novels). No ginásio, uma professora me incentivava: "você será capaz de escrever sobre qualquer assunto..." Mas, no fundo, não me sentia capaz de criar textos de entretenimento, até que resolvi me aventurar no site Recanto das Letras, em 13/01/2010, com o texto Crônica da Vida (Novela de Linha). O mesmo teve 36 leituras... e zero comentário! (Um fracasso, rsrsr).

A PRIMEIRA VEZ

Acho que me empolguei, e já respondi no item anterior (rsrsrs). Desculpem a empolgação...

CONVIVÊNCIA

 Fiz amigos da escrita no mundo virtual, alguns dos quais, inclusive, estão prefaciando o livro de coletânea de contos do Ed Ronaldo, o qual em breve será lançado. Outros destes amigos virtuais estão presentes em comentários ao final da obra. Um pequeno marketing (rsrsr). Por aqui, na WebTV, tenho mantido contato com você Gabo, o Carlos Mota, a Cristina, os quais muito tem me incentivado. Inimigos não posso dizer, mas surgiram algumas desavenças em concursos literários e no contexto de um blog de FC, que , em conjunto com colegas do Recanto, tentei montar. Mas nada sério e digno de menção. Uma curiosidade: o detetive soberbo Ed Ronaldo teve inspiração no comportamento arrogante e destituído de autocrítica, de um concorrente em concurso literário (rsrsrs).

MUNDO VIRTUAL EM UMA PALAVRA

MAX: AVATAR (o escritor projeta em sua obra um mundo do qual, gostaria de fazer parte; um criação quase divina).

GABO: Valeuuu, Max e sucesso com As Aventuras de Ed Ronaldo (o detetive soberbo) aqui na WebTV. 2022 está chegando. Qual será a meta dos artistas do MV? Vamos conferir?


RITINHA: Menina, 2022 tá batendo na nossa porta. To passada, viu? O ano não passou rápido, ele voou. Minha nossa, genta.

A produção do Misturama entrou em contato com a galerinha do MV e eles resolveram falar tudo, não me esconderam nada sobre o ano novo. O que será que vem por aí? Joga na tela, produção:

CARLOS MOTA: Pensei em iniciar o ano com a produção de "A deusa bandida" ; apesar da  trama estar toda em minha cabeça, desisti da ideia, pois preciso de descanso. Mas isso não quer dizer que não a escreverei, apenas alterei o calendário. E não é só, para 2022 pretendo reunir meus melhores contos e crônicas em um novo livro que receberá o título de "Os heróis de uma infância quase roubada e outras narrativas". Uma produção que revisitará todas as minhas criações no ano em que completo 25 anos como escritor. Será algo marcante, desafiador - pelo menos para mim, mas que valerá cada momento de dedicação.

Comemorarei bodas de prata literária em 2022.

MARCELO CARONESI: Meu principal objetivo em 2022 é chegar vivo até o final do ano. Faço essa brincadeira, mas com preocupação, porque, apesar de ter previsão para tomar a terceira dose da vacina em fevereiro, eu parei em abril de 2018, mas fui fumante por 22 anos. Dou a dica pra, quem quiser parar de fumar, pare, porque vale muito a pena. Está também entre meus planos, a minha namorada aceitar casar comigo. Dentre os projetos literários, estou em fase de revisão de uma coletânea de 15 contos, com conteúdo de humor ácido e sarcástico. Desses contos, alguns serão transformados em roteiros de curta-metragem. Depois desses projetos, imagino que vou ter que dar um tempo na escrita criativa, porque vou ter que me dedicar ao TCC na pós-graduação em Antropologia Brasileira. Pode ser que surjam ideias para contos mais curtos e eu coloque adiante, mas um romance dramático que comecei há 2 anos, acho que não vou conseguir concluir em 2022. Contos mais longos e novelas, imagino também, que o trabalho de conclusão de curso vai consumir o restante do meu tempo. No mais, é seguir na guerrilha, batalhando, e pagando boletos.

DÉBORA COSTA: Oi gente, tudo bem? 
Em 2022 eu pretendo escrever uma nova novela, com todo amor e carinho para vocês.

Eu quero desejar a todos um ótimo e abençoado 2022, beijinhos.

JONNATHAN FREITAS: Meus planos para 2022 é de apresentar minhas outras séries Crônicas do Despertar WebTV e lançar um livro de RPG, além de dar início no primeiro romance de ficção que está em pesquisa e projeto em breve.

MARCOS VINICIUS: Boa noite. Eu, Marcos Vinicius da Silva, autor literário, roteirista e apresentador no MV, pretendo para 2022 trazer uma temporada recheada de bons papos no Web Show. Pretendo também me dedicar na escrita de novas histórias, principalmente no formato de roteiro e, junto dos demais elementos, levar a Four Elements para um novo patamar dentro do MV, com serviços que agreguem e valorizem todos dentro deste vasto mundo.

RITINHA: Obrigadinha, galera. Boa sorte com os projetos. Beijos de luz no coração de vocês suas gracinhas.



GABO: Mota, Caronesi, Costa, Freitas, Vinicius, obrigado por compartilhar os projetos do próximo ano.

Que 2022 seja um ano produtivo com grandes conquistas. Muita saúde à todos e prosperidade. Em janeiro, o Misturama está de volta com programa inédito. Um forte abraço virtual e até 2022 MV. Boaaaaaaaaaaa noite.



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apresentação
Gabo

convidado
Anderson Silva
Carlos Mota

repórter
Ritinha

entretenimento
contatoredewtv@gmail.com


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