(DOMINGO, 20 DE FEVEREIRO DE 2022)
VISÃO CRÍTICA CONTA MAIS SOBRE O DETETIVE SOBERBO DA WEBTV - por MARCELO DELPKIN
MARCELO DELPKIN: Olá, leitores e leitoras! Hoje tem resenha nova aqui no Boletim Virtual. Desta vez, vou comentar sobre uma das séries mais comentadas aqui na WebTV — As Aventuras de Ed Ronaldo, o Detetive Soberbo, de Max Rocha.
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Ederson Ronaldo é daquele tipo de pessoa: mal tem onde cair morto ou mesmo se sustentar, acaba de se formar num cursinho básico de detetive, comprou o material de trabalho com o dinheiro da namorada no Mercado Livre (deve ter coisa da Shopee aí também, hein!?), mas tem o rei na barriga. Uma inteligência “maravilhosa”, um carisma “insuperável”, a pessoa mais “importante” da Terra. O sujeito simplesmente se acha maior que Sherlock Holmes, melhor que Hercule Poirot, mais importante que James Bond, acima de Deus… enfim, o deus da investigação. Um pedante. No MV também tem muito disso, a gente sabe. Abafa.
Na realidade, Ed é um jovem com mais de 20 anos, mas que sequer terminou o Ensino Médio ainda. Vive com os pais em Pedra do Monte, no interior de Minas Gerais, e namora Diana Helena — a quem desdenha sem qualquer cerimônia, e olha que usa o dinheiro dela. “A pobre, com sua limitada visão de mundo, perde seu tempo em bobagens.”, diz Ed. Isso porque ela se interessa por assuntos bem mais amplos que o mundo dele (que é ele mesmo, né?). Ele tem todo jeito de ser leonino com ascendente em Leão e Vênus em Áries. Não acha, Astrolozilda? Saudade de você. Quero seu programa de volta.
Enquanto o protagonista, como narrador, enche parágrafos de elogios à sua falta de modéstia, à incrível capacidade e à técnica apurada como “veterano”, ele traça planos dignos de filmes de Hollywood — ou melhor, dos brasileiros fajutos da Globo Filmes. Então… No primeiro episódio, vizinhos dão pela falta dos animais — um deles com o “lindíssimo” nome de Bilau (!). Se a Luísa Mell descobre… (risos). Voltando ao episódio, Ed separa todo o material que acha necessário. Até mesmo um incrível relógio russo digno do Inspetor Bugiganga. Fiquei até com vontade de comprar um! Aí, o detetive segue para o tal Morro do Querosene. Lá, tem a intuição de que os bichos foram sequestrados, e vai em direção a eles. Até que ouve conhecidos miados e latidos, mas uma paulada na cabeça põe fim ao plano “infalível”.
Ed se vê dentro de uma câmara fria, em um laboratório junto a diversas espécies. Ocorre ali uma invasão alienígena, e os animais estão ali para sofrerem cópias, já que os ETs os consideram mais evoluídos e inteligentes, o que não ocorreria com o humano. Um golpe na vaidade, não é? A ideia deles é aumentar a biodiversidade por todo o Universo. Só que tudo não passa de um sonho, e Ed acorda em casa aos latidos e miados dos bichinhos sequestrados.
No episódio seguinte, o herói vai à caça de cabeças de bonecas
que somem misteriosamente e que causam choradeira nas meninas da cidade, como o
caso de Ritinha. Ed se lembra de que chegou a ser convidado para fazer um curso
de cabeleireiro em Mauritânia, cidade vizinha e mais próspera que a dele. Não
fez, obviamente, porque considera qualquer curso fútil para sua extrema nobreza
pessoal. E desdenha de quem faz: “O Kadu até que é inteligente, coitado, mas
gastar seu tempo com cursos profissionalizantes?”.
Pois bem, Kadu, amigo de infância de Ed, não só se prepara para o ofício como usa as cabeças das bonecas para exercitar seus dotes. É pego em flagrante pelo detetive, claro. A casa do moço chega a ser associada à Casa de Cera, tamanho o terror. E Ed chega à conclusão de que é grande demais para continuar atuando somente naquela cidadezinha, mas isso é assunto para os episódios seguintes.
As Aventuras de Ed Ronaldo é apresentada em
formato narrativo (literário) e em episódios curtos, apenas três a quatro
páginas. Sempre traz uma ou duas citações ao começo e também indica as fontes
nas quais o autor se inspirou, como obras de dramaturgia e notícias da vida
real. A história das bonecas, por exemplo, surgiu no Missouri (EUA) em 2019; o
sumiço dos animais teria ocorrido em Minas Gerais, o estado do ET de Varginha,
e não teria tido final feliz na vida real.
Ao mesmo tempo que o protagonista traz um tom (anti-)heroico e até cômico na maneira de agir e de comentar as situações no decorrer dos episódios, o uso da autoafirmação a todo momento pode torná-lo realmente chato e arrogante. Uma versão tupiniquim do Patrick Jane, de O Mentalista. Senti um pouquinho dessa falta de moderação, principalmente no piloto, ainda mais que toda a trama se concentra nesse personagem. Por outro lado, gosto da construção de Ed pelo autor. Já as situações se mantém com certa dose de ironia, o que, aliado a um texto de fácil leitura e de bastante fluidez, forma o ponto positivo da série nesse início. Há raras inadequações gramaticais. Além disso, não vejo barrigas, mas também pouco ou em nada se notam pontas soltas. Este costuma ser comum em episódios mais curtos.
A cena da câmara fria costuma ser bastante explorada em histórias de espionagem, detetives, sejam de ação ou de comédia. A da “Casa de Cera” de cabeças de bonecas foi a que considerei mais criativa, embora não tão “original”. O autor pega as notícias de jornal e cria cenas de filmes e séries em cima delas, dando-lhes o toque pessoal. Acho interessante essa abordagem.
E vocês? O que acharam de As Aventuras de Ed Ronaldo? Se ainda não leram, aproveitem para fazê-lo agora.
Volto em março com uma nova resenha. Espero vocês.
Tenham um bom carnaval e muita saúde, máscara, álcool em gel e
vacina em dia! Até lá!
INDICADOS A ROTEIRO NO OSCAR 2022 - PARTE 1 - por HANS KAUPFMANN
O tempo voou e estamos de volta pra falar do OSCAR e os indicados a roteiros originais e adaptados. Esse ano não me pareceu muito inspirado quanto a originalidade e filmes interessantes como SEMPRE EM FRENTE e NINE DAYS nem passaram perto de terem seus roteiros prestigiados. Até a premiação vou comentar os principais das categorias:
O filme que representa a Noruega na corrida do Oscar tem uma simbiose drama/comédia que me fez lembrar Woody Allen dos tempos inspirados e seus filmes teses sobre relacionamento. Mas enquanto Allen colocava seu alter ego no centro da discussão, Trier nos presenteia uma personagem tridimensional, sob uma odisseia feminina da geração atual, que tenta encontrar em cada relacionamento uma resposta para suas angústias, que no fim acaba só acumulando mais dúvidas. E além do mais, mesmo que as respostas estivessem ali, na frente dela, não havia coragem para encará-la ou paixão para vive-la.
O texto está equilibradíssimo e crível, mas não fosse a performance espetacular de Renate Reinsve e seus silêncios de expressão genuína onde vemos a maturidade aflorando a cada episódio, o filme seria apenas mais um independente na gaveta da memória.
Trier nos lembra que escolher qual personagem devemos criar para nós mesmos é a forma mais honesta de descobrirmos quem somos de verdade. Aliás faz tempo que não vi tanta gente real numa história de ficção.
CODA (Sian Heder) Indicado a Roteiro Adaptado
A palavra "clichê" vem perdendo, com o tempo, a sua força pejorativa dentro das críticas. Até porque hoje em dia ela é tratada como uma fórmula de segurança, perante o alucinante número de produções no mercado audiovisual e a notória carência criativa para com novidades narrativas.
CODA é uma refilmagem do filme francês “A Família Belier”, que tem mais a oferecer do que apenas uma "sessão da tarde" GOOD VIBES. Ao falar de uma adolescente que é a única que ouve numa família de surdos, põe na mesa a complexidade da inclusão, sem ser vitimista e sem tratar o público como criança. O que desfila na tela é um conflito familiar onde por acaso a maioria delas são surdos, e ela tenta convencer os pais do sonho de ser cantora. Portanto o grande nó da história é: "como fazer-se entender".
É uma dramédia sim, daquelas de arrancar risos e lágrimas, mas, não gratuitas. Também tem um didatismo da qual atinge nossos preconceitos, mas faz isso com carinho e afeto, derramando todo o clichê, do qual de vez em quando, merecemos nos transbordar.
RITINHA: Oie, meninas e meninos. Turo pom? Gente, o Giro Virtual tá cheio de babado. Vem comigo e fique atualizadah, gracinha. E ainda acompanhe a estreia do Bate-Rebate. É isso mesmo, tenho novidadeh, que inclusive amei.
BATE-REBATE
RITINHA: Por hoje é só, amores. Até a próxima. Beijinhos de luz.
UM BOM PLANEJAMENTO COM METAS POSSÍVEIS TAMBÉM AJUDA, PORQUE ESCREVER COM PRAZOS APERTADOS É A PIOR COISA PARA UM AUTOR, diz MARCELO OLIVEIRA
Ele é carioca. Fã de histórias de suspense e investigação policial, Marcelo Oliveira publicou artigos em revista eletrônica, tem uma página no Recanto das Letras e Wattpad. O autor escreve há mais de vinte anos. Para escrever "Crimes no Subúrbio Carioca — A Gata de Irajá", Oliveira estudou sobre psicologia animal. A história tem a finalidade de prender o leitor com idas e vindas constantes e deixar aquele sentimento de que "tem alguma coisa estranha no ar". Marcelo, seja bem-vindo ao Diário do Autor.
MARCELO: Obrigado Gabo, para mim é uma honra e um prazer, ter uma história publicada pela WebTV.
GABO: Marcelo, quando você descobriu o interesse pela escrita? Como surgiram os primeiros projetos?
MARCELO: Rapaz, isso é uma coisa que já nasceu comigo. Lembro na infância de apanhar um giz de cera e escrever quase toda obra de Shakespeare na parede do meu quarto (pelo menos era assim na minha cabeça). Mas, brincadeiras a parte, foi no ginasial que eu dei os primeiros passos em direção a escrita. Eu e um amigo tivemos a ideia de inventar histórias super-heróis, mas com personagens próprios. Depois a gente colocava nas folhas de caderno, dobrava, grampeava e saía pela escola vendendo a $0,10 de Cruzeiro, pois é sou do século passado. Mas, eu gostava mais de escrever o roteiro da história e meu amigo desenhava e coloria. Não posso dizer que foi um sucesso fenomenal, mesmo porque fomos chamados a diretoria sob acusação de estar fazendo comércio ilegal em um lugar que não era permitido. Ou seja, junto a escrita, também iniciei um lado meio marginalizado. Passou um tempo e a internet proporcionou a criação de blogs, depois surgiram as plataformas de auto-publicação e por aí vai. O meu primeiro romance não teve uma boa crítica. Na verdade a pessoa a quem eu enviei para leitura Beta retornou com as seguintes recomendações: a sua escrita é pobre e francamente detestável, eu o aconselho a abandonar essa profissão porque, além de ser muito desgastante, ela não vai te proporcionar uma vida digna. Se você pensa que me deixei abalar com isso: está totalmente certo. Chorei como criança por alguns dias. Mas decidi encarar como um desafio e cá estou. Como você disse na apresentação com artigos, contos e crônicas publicados. O meu segundo romance está na Amazon como e-book: O Príncipe Potiguara, que já vendeu algumas cópias.
GABO: Falando ainda sobre os primeiros projetos, eles servem como aprendizados para futuros trabalhos. Quais pontos positivos e negativos você destaca? Você recebeu apoio da família?
MARCELO: O processo de escrita é um constante aperfeiçoamento, hoje vejo claramente os meus vícios e pontos fracos e estudo bastante para melhorar cada vez mais e oferecer as pessoas trabalhos com qualidade. Quanto a minha família, eles sempre me apoiaram, a minha esposa é minha maior crítica e apoiadora. Todos os meus trabalhos passam primeiro pelo crivo dela, para depois vir a público.
GABO: Mensurando os pontos positivos e negativos, como você lida com a crítica? Qual a sua opinião sobre a crítica?
MARCELO: Críticas são o alimento do autor. São elas que nos fortalecem. Uma obra sem crítica é um trabalho ignorado e todo autor escreve para ser lido. Geralmente dou mais atenção a críticas construtivas do que a elogios. É claro que aquelas mensagens deselegantes e pejorativas são totalmente desconsideradas, mas a crítica bem fundamentada e que sugerem um ponto de vista que talvez o autor não tenha planejado, é a melhor forma de demonstrar que a história tem alguma relevância.
GABO: Marcelo, como você descobriu o mundo das emissoras virtuais?
MARCELO: Foi uma autora que já foi publicada por vocês, Raquel Machado, que me apresentou as plataformas, algo que eu ignorava totalmente. Ainda estou engatinhando, conhecendo aos poucos o trabalho de vocês e me maravilhando com algumas histórias que já tive conhecimento.
GABO: Quais foram suas primeira impressões ao encontrar emissoras virtuais que se inspiram em emissoras televisivas por meio da leitura?
MARCELO: Visualmente o trabalho é super atrativo. Os vídeos de chamadas, os murais de publicidade, os programas de entrevistas, tudo é muito charmoso e bem montado. Realmente há um trabalho sério que busca entreter com qualidade, sobretudo com histórias que provocam múltiplas emoções ao público-alvo.
GABO: No ramo das emissoras virtuais, você publicou a obra "Crime no Subúrbio Carioca" na Widcyber, no entanto, a obra não foi concluída. O que ocorreu nos bastidores?
GABO: Vem aí "Crimes no Subúrbio Carioca - A Gata de Irajá", aqui na WebTV. A trama tem ligação com a obra publicada na Widcyber? O que o público pode esperar e quais foram as alterações na produção?
MARCELO: Não Gabo, é uma história totalmente adversa da anterior. Apenas aproveitei o título porque tem tudo a ver com o enredo. Novamente estou às voltas com um thriller policial, personagens totalmente fictícios e uma trama envolvente. Há uma ambientação dos velhos casos de investigação da década de setenta, que eu sou muito fã e um pouco de CSI (mas com metodologia bem brasileira, nada de supercomputadores e lista de suspeitos com endereços fixos, achados numa página de internet). O subtítulo faz referência a um ponto muito conhecido do bairro suburbano de Irajá (minha terrinha) e a história tem como principal testemunha uma gata, realmente um bichano doméstico, que vai ajudar os inspetores a descobrir a identidade de um assassino serial, cujo principal motivação é satisfazer os próprios instintos assassinos. Espero que dessa vez o projeto chame atenção do público, porque acho que agora iremos até o fim. Aliás, eu acho que vou oferecer até um brinde para quem descobrir quem é o assassino, antes do último capítulo.
GABO: Marcelo, como foi o processo criativo da história? Campo de pesquisa, construções dos plots e personagens?
MARCELO: Um autor de escrita de ficção pode ter estalo de inspiração por qualquer coisa. por incrível que pareça, eu estava em casa recebendo um montador de móveis para trabalhar em um guarda-roupas que adquiri, ao mesmo tempo passava a notícia de um maníaco que atuava no interior de Goiás, acho que o nome do cara era Lázaro, se não me engano. Daí eu comecei a amadurecer um romance. Mas, eu precisava de alguma coisa que não fosse simplesmente mais uma história de crime policial, foi quando me veio a mente uma vizinha que tem como estimação uma gata velha. Embora a ideia parecesse muito atraente, eu não poderia simplesmente colocar os personagens sem dar nenhum tipo de referência para o leitor acreditar na narrativa. Um mergulho em artigos de psicologia animal, conversas com quem convive com gatos, um pouco de metodologia forense, foram necessários para montar o enredo de forma verossímil e instigante. Foi uma gestação de alguns meses para recolher todo material necessário e colocar no papel. Espero que o leitor tenha uma surpresa quando começar a ler e ver como os policiais usaram um animal que não fala a nossa língua, para resolver o crime. Aliás, o mistério não fica só por conta da metodologia, há também um plot twist na história que, eu aposto, irá surpreender.
GABO: A pesquisa é fundamental no amadurecimento de uma história. Durante o processo criativo você prefere escrever ao som de uma bela trilha sonora ou prefere o silêncio total? E quando o bloqueio criativo surge, tem alguma técnica que você usa?
MARCELO: Geralmente eu uso música instrumental de acordo com a história que estou escrevendo. Esse tipo de técnica me ajuda a imergir no enredo de forma que visualizo cada cena, cada personagem, às vezes sinto até a sensação do ambiente, coisa de louco mesmo. Quando eu empaco em uma história, apenas fecho o caderno e dou um tempo, não adianta ficar escrevendo e apagando, isso só me deixa frustrado e me afasta da história. A minha dica contra o bloqueio é: às vezes um pouco de distância, vai ajudar o autor a ter uma visão mais ampla da história e vai ajuda a desbloquear. Um bom planejamento com metas possíveis também ajuda, porque escrever com prazos apertados é a pior coisa para um autor.
GABO: Com qual personagem da história "Crimes no Subúrbio Carioca - A Gata de Irajá" você se identifica? Quais características vocês possuem em comum?
MARCELO: Eu gosto de pensar que tem um pouco de mim em cada um deles e ao mesmo tempo não tenho nenhuma identificação. Os inspetores cada um tem um temperamento distinto, enquanto Ralf é mais analítico, Zé Carlos é mais passional, o próprio montador, Gonçalo é o típico malandro "gostosão" que perambula pelas comunidades carentes, no fundo é só mais um contador de histórias. esses três personagens são os que mais marcam presença na história e os que eu mais trabalhei, logo acabei ficando um pouco íntimo de cada um. Não podemos esquecer as personagens femininas, cada uma com função imperativa dentro da história. Enfim, é como eu disse, gosto um pouco em cada, e nenhum em especial.
GABO: Na WebTV você participou da Antologia Lua Negra com o conto "Fortuna - A Menina do Elevador". Como surgiu a história e qual foi a experiência ao participar de uma antologia com outros autores apresentando contos com a mesma temática?
MARCELO: Nossa, essa veio do fundo do baú. A história é um conto de terror sobrenatural, mas que o leitor é levado a entender as circunstâncias através de um misterioso narrador em forma de flashback. A história foi inspirada em uma lenda urbana moderna, mas com vários elementos de literatura gore. A evolução do enredo é em tom de agonia e tensão, levando o leitor a odiar o protagonista e desejar um fim bastante trágico. Porém, a forma como a justiça é praticada não é exatamente o que uma pessoa de bom coração deseja a ninguém. A antologia reuniu excelentes autores com histórias bastante ricas e bem desenvolvidas, que serviram para elevar a qualidade da antologia. para mim em especial foi uma honra e privilégio estar ao lado de autores tão competentes, o que só elevou ainda mais o status da minha história. para mim foi excelente experiência.
GABO: Marcelo, quais são seus planos para o futuro na carreira de autor?
MARCELO: Continuar produzindo, escrevendo histórias. É um trabalho que faço com amor e propriedade e espero ter a oportunidade de apresentar mais trabalhos para o público da WebTV. No momento estou trabalhando em uma distopia dramática. Espero termina-la ainda esse semestre.
GABO: Quem é Marcelo Oliveira fora do Mundo Virtual?
MARCELO: Ah, eu sou só mais uma pessoa normal, sem envolvimento com estrelas de TV, ou escândalos políticos, não engravidei jogadoras de futebol, não fui preso por tráfico e nem consumo de narcóticos, enfim, sigo a filosofia da minha geração: plantando árvores, compondo poesias e escrevendo livros. Sou avô da Catarina, esposo, geminiano e vascaíno (sem provocações, tá?) e um sonhador que gosta de contar histórias.
GABO: Marcelo, chegou a hora do nosso bate-bola. O jogo rápido. Preparado?
MARCELO: Manda.
BATE-BOLA:
ESCREVER: Viver
LER: Elevar o espírito
LITERÁRIO: Arte
MUNDO VIRTUAL: Universo a ser desvendado
WIDCYBER: Parceira
WEBTV: Oportunidade
ANTOLOGIA LUA NEGRA: Relação de cumplicidade
GATA DE IRAJÁ: Uma amiga fiel
BLOQUEIO CRIATIVO: Faz parte do processo
FRASE: "O sorriso é a moeda que compra o mundo."
MARCELO POR MARCELO: Um cara teimoso que ainda vai encontrar um lugar no sol da Literatura. Acredito muito em mim.
GABO: Marcelo, para encerrarmos a entrevista, deixe uma mensagem para o público.
MARCELO: Ao leitor que se dignou a nos acompanhar nesse bate-papo muito gostoso, eu quero agradecer a atenção e carinho. Eu sempre dispenso o maior esforço para oferecer histórias que venham realmente a agregar algum valor ao leitor. Quero que saiba que não escrevo simplesmente para jogar nas redes. Gosto de pensar que contribuo para elevar o caráter dos leitores e melhorar nossa vida. Ainda assim, não tenho a pretensão de alcançar a todos da mesma forma. O importante é que saiba que todo o trabalho é executado com essas qualidades e intenções. Dito isso, espero que me acompanhe nesse thriller policial e veja pelos olhos da Nina, como reconhecer o caráter das pessoas. Meu caro, é uma honra poder compartilhar um pouco desse universo contigo. Aguardo sua companhia, se puder deixe um comentário para que possamos nos comunicar e melhorar cada vez mais nossa relação. Agradeço ao Gabo e a todos da WebTV pela oportunidade e espero continuar nessa relação por muito tempo. Muitíssimo obrigado.
GABO: Na próxima sexta, dia 25, não percam a estreia de "Crimes no Subúrbio Carioca - A Gata de Irajá", a nova minissérie da WebTV. Escrita por Marcelo Oliveira. O Boletim Virtual fica por aqui. Obrigado, Marcelo pela participação no Diário do Autor. Galera, uma ótima semana a todos e a até a próxima edição.
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