Antologia Poemas da Terra: 2x04 - WebTV - Compartilhar leitura está em nosso DNA

O que Procura?

HOT 3!

Antologia Poemas da Terra: 2x04

Antologia Poemas da Terra
Compartilhe:

 










TERRA BRASILEIRA
Wanda Rop
Sinopse: Poema que retrata o sofrimento da natureza, de forma sutil e rimada, com objetivo de alertar para a luta e cuidados que todos nós temos que ter para proteger o nosso meio ambiente.

Oh Brasil de vasta beleza
País onde a natureza encanta
Milhares visitam esta terra
E se deslumbram do Norte aos Pampas

Num País tão cobiçado
Muitos não observam as dores da natureza
Com desmatamentos e queimadas
Que exterminam sua beleza

Animais são extintos
Pela cobiça humana
O dinheiro fala mais alto
Que o futuro de nossas crianças

O homem joga o lixo nas ruas
Polui os rios e mares
E quando chega a enchente
Reclama de tantos males

A luta tem que existir
Todos devem o meio ambiente proteger
Sem destruir o ecossistema
Cuidar do Brasil para valer!

TERRA SAGRADA
Elaene Suzete
Sinopse: Os indígenas justamente os maiores protetores da floresta quem mais sofrem com essa dupla pandemia sanitária e ambiental. Infelizmente, as políticas do governo estão a favor das pandemias e contra os indígenas, que dificultou a proteção das terras indígenas, deixando esses povos cada vez menos isolados e mais à mercê de garimpeiros, grileiros, madeireiros, missionários e até traficantes.

No mais verde (clorofila), desfila
Os raios solares na raiz-do-sol
Nos corpos nus como coiotes
Correm rios densos como a sorte!
Terra sagrada, sagrado espírito
Sangrando hectares demarcados
Em desmatamento clorofila, pigmento
Córrego que escorre pela boca morre
Gritam urucuns, jenipapos e tabatingas.
Nas artes entre luzes e sombras.
O índio aldeado implora a libertação das almas.
Tal qual traços pretos e retos exibem sua tristeza.
A pandemia escancara o racismo.
Nos rituais reservam as plumas para funerais.
O Congresso Nacional usando máscara preta ao redor dos olhos.
Camuflando a saúde indígena.
Esse sentimento nefando que me corrói a alma.
Essa nova Xawara vetor do novo Coronavírus.
As mortes por homicídios
Por grileiros, madeireiros ilegais, garimpeiros
Os Caciques e pajés, em grupo de risco. Uma civilização macabra, sem direito
A cerimônia Kuarup, a última para chorar os mortos.
Deixam agora um buraco na memória.
Muita dor, que não encontram alívio
Na estrutura vivenciada em um país.
Fundado em silêncio e sangue.

O CHORO DA MATA
Vânia Moreira
Sinopse: Relato poético da destruição causada pelas queimadas.

Ouço o choro da mata
Ouço a vida implorando socorro,
Num pedaço de chão precioso,
Sinto o cheiro opressivo da fumaça
Que sufoca, impiedosa, a vida que queima
Sinto o calor do fogo que mata
Eu sinto a fogueira...
Onde estão os salvadores da pátria?...
Salvem o encanto e o canto da flora e da fauna,
A consumirem-se em chamas nas leiras!
Somos todos salvadores da mata!
A vida é ouro que sucumbe
Tesouros caem e o tempo urge,
Ante a implacável espora das queimadas
A água doce, a existência nativa... 
A floresta agoniza!
Jogo onde a morte ronda a vida,
Somos coadjuvantes suicidas
Por omissão ou fúria assassina,
Todos perdem, o jogo empata.

CONSCIÊNCIA URGENTE
Roque Aloisio Weschenfelder
Sinopse: O poema aborda a necessidade de todos os humanos uma consciência ambiental e indica algumas a práticas urgentes a serem seguidas.

Meio ambiente fica no ambiente inteiro;
Não se fraciona a vida na terra
Onde a humanidade vive em guerra
Pensando apenas em si primeiro.

Lixo devidamente separado,
Desperdício todo e sempre evitado,
Consumo de água moderado,
Veneno deixa-se de lado.

    Só imprimir o essencial,
Dar valor à luz natural,
Viver simples e normal
Eleva sempre o humano astral.

Preservar florestas de todo tipo e porte
Traz ao mundo ar puro e sorte.
Os passarinhos cantam em agradecimento,
E todos os bichos vivem em complemento.

Carona polui menos o ar, 
Lixo orgânico serve pra adubar,
Litro de plástico deve-se reaproveitar,
E todas as pessoas devem se conscientizar:

Que a terra é frágil,
A vida é passageira,
A doença é ágil,
E a morte, derradeira.

Sonhos de ambiente bom e perfeito
Para as gerações futuras
Se sustentam apenas
Com a atual consciência ambiental.

TOPO DO MUNDO
Luisa Garbazza
Sinopse: Cuidado com a casa comum: dever de todos.

Bem no topo do mundo,
autêntico, sagrado, profundo,
 a verdade se encerra:
convivem a dor e a beleza,
a esperança e a incerteza,
segredos da Mãe Terra.

Ver biomas preservados, 
os rios com vida conservados, 
nas florestas, a preservação... 
é saber certo o caminho, 
sem lugar pra desalinho:
para o homem, é sustentação. 

É dever de todo dia, 
é lei que nunca se adia, 
o cuidado com a casa comum.
Haverá paz e harmonia, 
haverá vida e calmaria
se todos juntos formos um.

Cuidar do meio ambiente, 
vê-lo belo, resistente, 
é dever de toda criatura.
Preservemos a vida inteirinha, 
a minha, a nossa, a sua...
a vida, mais simples e pura.

O PÁSSARO ATÔMICO
Emaday Luz
Sinopse: Quando a natureza se dissolver tragicamente pelas guerras e destruição humanas, não veremos mais os pássaros a voar e a cantar. Porém, escutaremos o pássaro atômico,  virtual e robotizado a infectar os ares com suas armas. Mas havendo consciência e sabedoria, poderemos preservar a natureza da extinção.

Quando a natureza se dissolver plena
sob as rajadas de armas inclementes,
refletirá às criaturas mais conscientes
o dano feito aos entes de bico e pena.

Não ouviremos os gorjeios e trinados
a ecoar a paz nas matas verdejantes,
nem o encanto das plumas cintilantes
revoando sobre bosques e arvoredos. 

Porém, outro show iremos contemplar
a planar pelos céus e ares infectados:
com assombro, veremos atoleimados
o fatal pássaro atômico, de radar e aço.

Tal míssil alado e tático, de alucinados
seres, não voará para nos maravilhar,
e nem modulará bonito a nos enlevar; 
mas nos lançará o obus dos celerados.

Nessa era, somente o pássaro digital
e a ave cibernética estarão nos robôs
virtuais a rugirem como trágicos pivôs
de um mundo triste, letífero e infernal.

Nos afligirão com seus trágicos voejos
e alaridos de guerra, ogivas e bombas,
farão na Terra a terrível hecatombe
de extinção, o canto dos seus desejos. 

Porém, se houver saber e consciência,
poderemos preservar a bela natureza
repleta de magias, perfeição e realeza:
os pássaros, na sua formosa essência.

S.O.S PLANETA TERRA
Vanessa Costa
Sinopse: Temos que cuidar da nosso lar, da nossa morada do nosso planeta que gritar por socorro.

O mundo com tantas, reviravoltas
O homem destruindo tudo à sua volta
O ecossistema se reconstruindo
Os rios chorando lágrimas que não caem.

A nova geração que  só produz
O que homem  o conduz , revolta
O planeta terra se revoltar
S.O.S.  gritar os animais.

A fauna e a flora já não aguentam mais
Extinto estão os nossos animais
.S.O.S.  ar puro  aqui já não tem mais
Para alguns seres humanos tantos faz.

Mas nós somos capazes de ajudar
um pouco mais
Se uma sementinha  plantarmos,
Pode ser que não venha a brotar

Pois o solo fértil , doente agora está
sua força precisa se  renovar
sozinho ele não consegue recomeçar
pois precisa da sua ajuda para começa.

Nosso planta nós devemos preservar
Porque e aqui o nosso lar
Quem sabe um dia poder meus frutos deixar
Para podemos juntos dessa terra desfrutar.

TELA NATURAL
Olavo Cruz e Sousa
Sinopse: O poema aborda uma visão bela do meio ambiente e, desta forma, atua em reverência a tudo o que de bom e belo do que a natureza nos oferece, em favor de, como filhos da natureza, valorizarmos esse Bem ao nosso alcance, em todos os sentidos.

A Criação pintou a Natureza:
Arte de Deus, perfeita, viva e intacta,
Vital sabedoria que se jacta
Em toda Ilustre Universal Grandeza!

Ímpar performance que se compacta,
Inversa ao fluido escuro da tristeza,
Na doce ou na salgada correnteza,
Na cúpula do céu que sempre impacta!

O cósmico milagre move e opera
Na oculta e explícita amplidão da esfera
Que esplende encanto clássico, imortal...

Diante da visão que, então, prospera:
Verão, inverno, outono e primavera
Na inapagável Tela Natural!


Poema escrito por
Wanda Rop
Elaene Suzete
Vânia Moreira
Roque Aloisio Weschenfelder
Luisa Garbazza
Emaday Luz
Vanessa Costa
Olavo Cruz e Sousa

CAL - Comissão de Autores Literários
Agnes Izumi Nagashima
André Garcia
Eliane Rodrigues
Francisco Caetano
Gisela Peçanha
Lígia Diniz Donega
Paulo Luís Ferreira
Pedro Panhoca da Silva
Rossidê Rodrigues Machado

Produção
Bruno Olsen
Cristina Ravela


Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.


REALIZAÇÃO



Copyright 
© 2022 - WebTV
www.redewtv.com
Todos os direitos reservados
Proibida a cópia ou a reprodução


Compartilhe:

Antologia

Antologia Poemas da Terra

Episódios da Antologia Poemas da Terra

No Ar

Comentários:

0 comentários: