Geisa Alves
Sinopse: Um soneto sobre a devastação da Terra e a necessidade de mudanças.
A natureza perde seus altares,
(da bela criação, um pouco resta).
Sucede o triste enterro da floresta
ao tempo que agonizam rios, mares.
Pranteiam fauna e flora, matas, ares
e a vida chora a prática funesta:
devastação cruel que o fim atesta
no rito dos desmandos seculares.
É necessário dar um fim, um basta,
mudar nossa atitude, nossa ação,
deixar de ser atroz iconoclasta.
E com amor lutar a grande guerra
que livre a humanidade da extinção,
e salve o nosso lar, a nossa Terra!
E AGORA?
Roberto Mello
Sinopse: Crítica poética à falsa legalidade ambiental.
A terra por meio de sussurros atônitos
Geme pela ilegalidade da extração da madeira
Grita tal qual motosserra alucinada e ambiciosa
Eita sociedade gananciosa.
Mudanças climáticas ocasionadas pela ação do homem
Capaz de alterar, alternar e mitigar reservas naturais;
E como advento de promissora solução
Falam-se em desigualdades sociais.
Contínua é a busca incessante pelo perfeito planejamento ambiental
Percebe-se o tempo do verbo
O seu feito não é mais que perfeito
Tornou-se imperfeito.
E agora?
Ora, o solo residual partiu-se com a água da chuva
Levou consigo algumas almas e construções
Pelo caminho arrastou plantações e destruiu corações
E como lembrança atroz
Enchentes, sequelas e irremediáveis erosões.
E agora?
EU, MEIO AMBIENTE
A.N.L.
Sinopse: Sonhou que era o meio ambiente. Quando acordou transformou a vida e contagiou o coletivo.
Sonhei que eu era o meio ambiente
E precisava de ajuda urgente!
Emitia algo como gritos e clamores
Pois sentia descaso e dores
Por ajuda e socorro, supliquei
Me notem! Estou aqui: expressei!
Não aguento mais!
Cuidem dos elementos essenciais
Em mim, presentes
Por suas vidas e de seus parentes.
Foram inúmeras experiências
De maus tratos e negligências.
Quando do sonho acordei
Mudar minhas atitudes comecei
Isso contagiou o coletivo
Cuidar passou a ser nosso objetivo
Por nossa casa comum, empenhados
Para as gerações deixarmos esse legado.
Movidos por sustentabilidade e cooperação.
Pois em tudo há conexão
QUEM DERA!
Áster Morena
Sinopse: Quem dera todas as pessoas fizessem sua parte em prol do planeta.
Quem dera a humanidade despertasse,
E desse à própria vida mais valor,
E com respeito, zelo e bom humor,
À natureza, o seu amor, doasse!
Quem dera, toda a fúria e desamor...
Do peito combalido, descartasse,
E a terra em paraíso transformasse,
Por cada ação, num gesto doador!
Quem dera, a luz divina a nos tocar;
À flora, fauna, terra, rios e ar,
legasse o amor, o qual é de direito!
E o nosso meio, imerso na amplidão
Da paz, enfim, à nova geração,
Seja, por Deus, o plano mais perfeito!
O SONHADOR
Claudia Ccs Estrela
Sinopse: O homem sonhando com um mundo melhor e mais cuidado.
Quiseras o sonhador vislumbrar,
o infinito na saudosa imensidão
corpo perfeito tecido de ricos sabores
entre firmamentos, luta, fere o chão.
Brilhas, arco íris das promessas,
verde em tantos tons, cores a clamar
águas cobiçadas, rasgando o céu,
salvem, terra inteira, a meta é cuidar.
Povos, preparas o berço fecundo,
oferta generosa outrora sem medidas
se vê mudada, controlada, violada,
por céus, sejam questões resolvidas.
Com pequeninas gotas de orvalho,
escrevas ao mundo caro historiador,
no caminho, uma natureza doadora,
assim quiseras partilhar o historiador.
RAÍZES
Vilma Martins Schiante
Sinopse: Faço aqui uma analogia entre a Terra e a mãe que nos gera, que sempre acolhe o filho, mesmo quando ele a maltrata, como o que está acontecendo com nosso planeta. A terra é nossa casa e deveríamos tratá-la com respeito, preservar nossas matas e mares, deixando um planeta melhor para as futuras gerações. O que vemos é devastação das florestas, animais em extinção, oceano com um mar de plástico. Mas não podemos desistir de proteger quem nos dá abrigo, que nos abraça. Então temos que seguir, caminhar para frente, mesmo que seja sobre brasas.
Nos tempos difíceis, tiro os sapatos
E finco os pés na terra crua. Fico.
Isso me conecta ao que sou,
Para onde vou, por que existo e vivo.
Sinto o aconchego do útero úmido.
Minha terra, minha mãe,
Minha casa que me abraça
Meu braço na enxada
Que semeia, rega, reza.
Mesmo com tanto descaso
Com mata que a gente mata
Com gente que mata gente
Solo que queima
Terra que seca
Natureza que alerta
A colheita é farta,
A terra é santa.
Meus pés ardem
A estrada é longa
Os sapatos não servem.
Minhas raízes me lembram:
Salve, mãe terra.
Salve a mãe terra!
Então, caminho.
Poema escrito por
Geisa Alves
Roberto Mello
A.N.L.
Áster Morena
Claudia Ccs Estrela
Vilma Martins Schiante
CAL - Comissão de Autores Literários
Agnes Izumi Nagashima
André Garcia
Eliane Rodrigues
Francisco Caetano
Gisela Peçanha
Lígia Diniz Donega
Paulo Luís Ferreira
Pedro Panhoca da Silva
Rossidê Rodrigues Machado
Bruno Olsen
Cristina Ravela
Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.
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