(A)MAR
Laura Thaíssa
Sinopse: Uma forma de olhar o mar, filho da natureza com outros olhos.
Ah, mar
essa força da natureza
que me faz suspirar.
Esse diamante em forma líquida,
além do barulho dessas ondas
que são ouvidas.
Ele é água que dança,
que te envolve numa trança
e até trazendo
um sentimento de esperança.
É amor por esse horizonte azul,
presente no mundo
de Norte à Sul.
É desse cheiro de sal,
que não existe outro igual.
É essa areia pura,
que me pega pela cintura
e me deixa mais segura.
Por fim,
é paz em forma de imensidão,
que de tanta paixão,
pode tirar até tua alma do chão.
MEIO, QUE NÃO TENHA FIM!
Ailana Monteiro
Sinopse: A poesia fala sobre o contato com o meio ambiente e a importância de preservá-lo.
Ando descalça no chão cru
Energias trocadas, contato
Ali está meu ser nu
Minha alma em retrato...
Simbiose, simples vidas
Na natureza há interdependências
Nutrição, graças recebidas
Fornece a nós meios de sobrevivência...
Calmaria, mas não é inanimada
Pede respeito e ponderação
O homem age de maneira desregrada
Pela sede do poder perde a noção...
Deixando de poupar
Poluição pra todo lado
Um dia, pode faltar
E nós estaremos encrencados...
Ambiente, nossa casa
Cuidando, se embeleza!
Com ela criamos asas
Maravilha que se preza!
OS PÁSSAROS E O CREPÚSCULO
Elias Antunes
Sinopse: Poema fala do homem simples, cavando um poço, do crepúsculo e dos pássaros, os cães da rua, procurando demonstrar a necessidade de termos vidas simples.
Chega!
Não quero mais
a vaporosidade do espírito,
os lençóis da aurora,
o velho chinês sonhando
com a borboleta que
sonha com o velho chinês;
Quero a pedra apenas
sob o sol da realidade;
Quero apertar a mão do
homem que cavou uma
cisterna o dia inteiro e justificou seu salário
com os metros da sede;
Quero os cães, a vida pura das ruas,
os pássaros roendo o crepúsculo;
Quero a verdade do poeta
que cantou os pendões da liberdade;
Quero a alegria daquele
que plantou e colheu
e alimentou muitos irmãos
com as espigas de sol.
EU VI
Laysa Lage
Laura Thaíssa
Sinopse: Uma forma de olhar o mar, filho da natureza com outros olhos.
Ah, mar
essa força da natureza
que me faz suspirar.
Esse diamante em forma líquida,
além do barulho dessas ondas
que são ouvidas.
Ele é água que dança,
que te envolve numa trança
e até trazendo
um sentimento de esperança.
É amor por esse horizonte azul,
presente no mundo
de Norte à Sul.
É desse cheiro de sal,
que não existe outro igual.
É essa areia pura,
que me pega pela cintura
e me deixa mais segura.
Por fim,
é paz em forma de imensidão,
que de tanta paixão,
pode tirar até tua alma do chão.
MEIO, QUE NÃO TENHA FIM!
Ailana Monteiro
Sinopse: A poesia fala sobre o contato com o meio ambiente e a importância de preservá-lo.
Ando descalça no chão cru
Energias trocadas, contato
Ali está meu ser nu
Minha alma em retrato...
Simbiose, simples vidas
Na natureza há interdependências
Nutrição, graças recebidas
Fornece a nós meios de sobrevivência...
Calmaria, mas não é inanimada
Pede respeito e ponderação
O homem age de maneira desregrada
Pela sede do poder perde a noção...
Deixando de poupar
Poluição pra todo lado
Um dia, pode faltar
E nós estaremos encrencados...
Ambiente, nossa casa
Cuidando, se embeleza!
Com ela criamos asas
Maravilha que se preza!
OS PÁSSAROS E O CREPÚSCULO
Elias Antunes
Sinopse: Poema fala do homem simples, cavando um poço, do crepúsculo e dos pássaros, os cães da rua, procurando demonstrar a necessidade de termos vidas simples.
Chega!
Não quero mais
a vaporosidade do espírito,
os lençóis da aurora,
o velho chinês sonhando
com a borboleta que
sonha com o velho chinês;
Quero a pedra apenas
sob o sol da realidade;
Quero apertar a mão do
homem que cavou uma
cisterna o dia inteiro e justificou seu salário
com os metros da sede;
Quero os cães, a vida pura das ruas,
os pássaros roendo o crepúsculo;
Quero a verdade do poeta
que cantou os pendões da liberdade;
Quero a alegria daquele
que plantou e colheu
e alimentou muitos irmãos
com as espigas de sol.
EU VI
Laysa Lage
Sinopse: O poema intitulado "Eu vi", expressa os sentimentos de uma infância marcada pelo contato com a natureza. Com o passar dos anos, as paisagens não eram mais as mesmas e isso proporcionou uma grande saudade de tudo aquilo que era facilmente contemplado no meio ambiente e que agora, tornou-se raro.
Eu vi as plantas crescerem e florescerem.
Eu vi os pássaros cantarem, e depois,
misteriosamente desaparecem.
Eu vi como cada folha caída no chão era bela,
e amei-as como se as vislumbrasse em uma tela.
Com o tempo, com a fumaça, com os carros,
tudo parecia perdido,
tudo parecia permanentemente arruinado.
Até que não me contive e decidi não só ver,
mas agir, para que a natureza pudesse permanecer.
CANTIGA NACIONAL
Peterson Araújo
Sinopse: Balada inovadora ao ser dedicada a uma espécie vegetal de grande relevância no passado e presente histórico do Brasil (a Caesalpinia echinata ou "Pau-Brasil"). Rompendo com o padrão da métrica da octassílaba (típica das baladas) e estabelecendo a redondilha maior comum das cantigas medievais lusitanas e cantigas populares ibéricas e brasileiras; no mesmo poema, temos um diálogo em que existem vários interlocutores. Nas duas estrofes iniciais, o "eu-lírico" estabelece um interlocutor que tem a missão de proteger o "Pau-Brasil"; e, na última estrofe, temos uma conversa íntima e direta com a própria espécie vegetal (aqui, o "eu-lírico" assume a incapacidade de alguém protegê-la e recomenda, sutilmente, a fuga absoluta do Brasil). O poema finaliza com a ideia de um "Humus literarium" como uma epígrafe deslocada em que convida um outro texto para dialogar com o poema "Cantiga Nacional" apontando a intertextualidade (ou paródia) de um texto canônico.
(Balada à Caesalpinia echinata,
conhecida vulgarmente como Pau-Brasil)
Na nossa flor amarela
Manchada de rubro sangue
Dessa hemorragia estanque
Sussurra o coração dela
Invasores em falange
Buscam madeira que tange
Soa o machado que range
Sai tinta do corpo dela
Vidas ceifadas a mil
Na Santa Cruz do Brasil
Cobiçando o corpo dela
Semente de nova raça
Ganância que se devassa
No leite dos seios dela
Por isso lhe mandam os reis
Que cuides dos olhos dela
Mas, com corpo profanado
E o coração alado
Fugiste prá refulgir
Em bandeira varonil
De imperador do Brasil
Ginete republicano
Não morreste por um triz
Nas chamas da meretriz.
(Balada à Caesalpinia echinata,
conhecida vulgarmente como Pau-Brasil)
Na nossa flor amarela
Manchada de rubro sangue
Dessa hemorragia estanque
Sussurra o coração dela
Invasores em falange
Buscam madeira que tange
Soa o machado que range
Sai tinta do corpo dela
Vidas ceifadas a mil
Na Santa Cruz do Brasil
Cobiçando o corpo dela
Semente de nova raça
Ganância que se devassa
No leite dos seios dela
Por isso lhe mandam os reis
Que cuides dos olhos dela
Mas, com corpo profanado
E o coração alado
Fugiste prá refulgir
Em bandeira varonil
De imperador do Brasil
Ginete republicano
Não morreste por um triz
Nas chamas da meretriz.
MEU PLANETA TERRA
Weverton Rosa
Sinopse: Um poema crítico que fala das ações das pessoas, já que muitos dizem se preocupar com o meio ambiente, mas na prática pouco se importam.
Terra, farelos de Deuses
Ou acasos da ciência
Círculo em plano
Que me mantém de pé
Lar dos meus frutos e filhos
Sem nenhuma importância
Pois as suas decorrências
Serão longínquas do meu amanhã
Terra, terrível incômodo lucrativo
E de vergonhosa regeneração
Com sua preocupação exaustiva
E todo o seu medo em vão
Lar de outras espécies
Sem importante evolução
Carregada de um verde e azul
Que nunca sequer, me causou comoção
Terra, farelos de Deuses
Ou acasos da ciência
Círculo em plano
Que me mantém de pé
Lar dos meus frutos e filhos
Sem nenhuma importância
Pois as suas decorrências
Serão longínquas do meu amanhã
Terra, terrível incômodo lucrativo
E de vergonhosa regeneração
Com sua preocupação exaustiva
E todo o seu medo em vão
Lar de outras espécies
Sem importante evolução
Carregada de um verde e azul
Que nunca sequer, me causou comoção
ODE À EFEMERIDADE
Leonardo Rubim
Sinopse: A Mãe estava aqui antes e, com sorte, sobreviverá para ver o depois.
Do fogo e do pó, surgiu a Mãe
Arrancamos sangue dos seus leitos,
queimamos seus pulmões,
escravizamos sua prole,
Esquecendo que nós mesmos
fomos gerados por Ela.
Me encontre ao entardecer,
Quando pais contam pela primeira vez
aos filhos sobre a Morte.
Iremos nos sentar sobre a relva,
Observaremos o renascimento do Sol na Lua,
gozaremos dos sons e da brisa
e brindaremos a incerteza do amanhã
e a beleza do hoje.
No momento dos ossos que nos sustentam
virarem pó, a Mãe renascerá novamente.
Esse pensamento sozinho tira o peso
do meu peito.
NATUREZA, A MINHA E A DA MÃE TERRA
Graça Venâncio
Sinopse: Reflete meus compromissos com a natureza e o que vou lembrando através de viagens feitas e memórias.
Viajando descobri outras veredas
Fui descobrindo outras terras, outras gentes e outras culturas
Verificando que gosto da natureza em todos os lugares
Comungo com os que gostam de preservar as florestas
Com olhares apoiadores, cúmplices e respeitadores
Viajei e vi animais convivendo bem entre eles
Revi as Cataratas e seus animais brincando com as crianças
Pássaros dos mais diversos nas serras do Rio Grande do Norte ou do Rio Grande do Sul
E o mar “tanto mar” – no Atlântico, Pacífico, Mediterrâneo e Índico
E as tartaruguinhas filhotes entrando no mar
Os pinguins idem retomando as suas rotas
Com a Pandemia sofri com as perdas do Pantanal e de outros habitats naturais
Que saudade da Aurora Boreal e tudo branco com clarões sobre geleiras no Polo Sul
Lembrei do aquário da minha filha criança com peixinhos
Logo o quanto é educativo o Museu do Mar do Rio de Janeiro
Bruno Olsen
Cristina Ravela
Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.
REALIZAÇÃO
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www.redewtv.com
Leonardo Rubim
Sinopse: A Mãe estava aqui antes e, com sorte, sobreviverá para ver o depois.
Do fogo e do pó, surgiu a Mãe
Arrancamos sangue dos seus leitos,
queimamos seus pulmões,
escravizamos sua prole,
Esquecendo que nós mesmos
fomos gerados por Ela.
Me encontre ao entardecer,
Quando pais contam pela primeira vez
aos filhos sobre a Morte.
Iremos nos sentar sobre a relva,
Observaremos o renascimento do Sol na Lua,
gozaremos dos sons e da brisa
e brindaremos a incerteza do amanhã
e a beleza do hoje.
No momento dos ossos que nos sustentam
virarem pó, a Mãe renascerá novamente.
Esse pensamento sozinho tira o peso
do meu peito.
NATUREZA, A MINHA E A DA MÃE TERRA
Graça Venâncio
Sinopse: Reflete meus compromissos com a natureza e o que vou lembrando através de viagens feitas e memórias.
Viajando descobri outras veredas
Fui descobrindo outras terras, outras gentes e outras culturas
Verificando que gosto da natureza em todos os lugares
Comungo com os que gostam de preservar as florestas
Com olhares apoiadores, cúmplices e respeitadores
Viajei e vi animais convivendo bem entre eles
Revi as Cataratas e seus animais brincando com as crianças
Pássaros dos mais diversos nas serras do Rio Grande do Norte ou do Rio Grande do Sul
E o mar “tanto mar” – no Atlântico, Pacífico, Mediterrâneo e Índico
E as tartaruguinhas filhotes entrando no mar
Os pinguins idem retomando as suas rotas
Com a Pandemia sofri com as perdas do Pantanal e de outros habitats naturais
Que saudade da Aurora Boreal e tudo branco com clarões sobre geleiras no Polo Sul
Lembrei do aquário da minha filha criança com peixinhos
Logo o quanto é educativo o Museu do Mar do Rio de Janeiro
Poema escrito por
Laura Thaíssa
Ailana Monteiro
Elias Antunes
Laysa Lage
Peterson Araújo
Weverton Rosa
Leonardo Rubim
Graça Venâncio
CAL - Comissão de Autores Literários
ProduçãoAilana Monteiro
Elias Antunes
Laysa Lage
Peterson Araújo
Weverton Rosa
Leonardo Rubim
Graça Venâncio
CAL - Comissão de Autores Literários
Agnes Izumi Nagashima
Eliane Rodrigues
Márcio André Silva Garcia
Ney Doyle
Pedro Panhoca da Silva
Rossidê Rodrigues Machado
Bruno Olsen
Cristina Ravela
Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.
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