1x02 - LEVIATÃ
De volta ao presente
Os magos descem a um dos três pequenos submarinos,
sendo liderados pelos outros dois, estando o Capitão Crawford no primeiro. Iniciam
a descida quilômetro após quilômetro em direção ao fundo do oceano. A
luminosidade do sol se despede, dando lugar a escuridão da vastidão submersa. Logo
os módulos submarinos chegam próximos a uma formação rochosa e encontram uma
fenda. Crawford explica por rádio que estão utilizando um radar com tecnologia dos
Gray para mapear a região aquática.
Começam a adentrar a fenda na rocha e se veem
diante de uma imensa caverna submarina, onde aos poucos vão descobrindo e
admirando o espaço gigantesco dentro dela. Subitamente veem seis pontos de luz
se aproximando em meio a escuridão das profundezas.
Logo, os pontos de luz se mostram como olhos de
uma criatura marinha de tamanho colossal. Os olhos são divididos em fileiras de
três em cada lado numa cabeça de dragão com dois chifres pontiagudos para trás.
O corpo comprido de serpente está coberto por escamas fortemente unidas. Duas
patas enormes terminando em garras e uma cauda dividida em três partes
completam a visão bestial daquela criatura.
- Se separem, Agoraaaaaaa!!!! – Grita Crawford no
rádio enquanto o monstro marinho se aproxima hostilmente.
Os dois submarinhos militares de Crawford fazem
manobras de escape e tentam atirar seus mísseis na criatura. William Carter,
que está pilotando o submarino dos heróis, faz o possível para desviar antes de
se chocar com a garra da criatura.
- Acho
melhor fazerem alguma coisa, pessoal! – Fala Akidaban se agarrando a sua
poltrona, mesmo estando com cinto de segurança.
- Meu Deus, eu sou tão nova para morrer no meio de
uma expedição. – Fala Glenda Thompson quase em choro.
- Esse não é o momento, Glenda. Precisamos de
você. Por favor pense onde poderia ser a entrada de Atlântida. – Inquire
Domenico Lorenzo com convicção, já de pé e olhando nos olhos da moça.
A arqueóloga fecha os olhos e respira fundo por um
segundo. Então olha para a frente e diz:
- A entrada da caverna tem o formato da cauda do
Leviatã. Ali na frente, Carter.
No momento seguinte ao comentário de Glenda um dos
módulos submarinos de Crawford é jogado em pedaços, passando na frente do
submarino dos magos.
A cabeça do Leviatã e seus seis olhos aparece na
frente do painel de vidro do transporte aquático. A criatura bestial começa a
rosnar e vibrar suas guelras imensas. Domenico levanta seus dois bastões de
madeira, talhados com símbolos antigos, e manda todos fecharem os olhos antes
de proferir as seguintes palavras mágicas em nepalês:
- Hē lā'iṭakā prabhu, malā'ī tapā'īkō śakti dinuhōs.
Imediatamente um brilho enorme emana dos bastões
posicionados em x, e o monstro aquático se afasta não conseguindo abrir nenhum
de seus seis olhos.
- Agora, Carter! – Grita Lorenzo para o cientista
que está pilotando.
- Ah minha rainha Iemanjá... nos proteja neste
momento tão difícil. – Suplica Akidaban.
William Carter direciona o submarino com toda a
velocidade possível para a abertura indicada. Passam por pequenos tentáculos e
manobram por entre as caudas do monstro que se remexe violentamente ainda cego,
desestabilizando por vezes o transporte aquático.
- Será que o capitão Crawford sobreviveu? – Indaga
Glenda.
- Não se preocupem comigo. Vamos dar tempo para
vocês entrarem. – Fala o militar pelo rádio.
Quando estão perto de virar a direita e entrarem
na fresta indicada por Glenda, todos, menos Carter, olham para um Leviatã
recobrando a visão e se preparando para nadar em sua perseguição. Mas antes que
se posicione um outro módulo submarino chega a sua frente e explode com uma
forte carga explosiva próximo a boca do monstro marinho.
Os magos entram por uma passagem estreita e chegam
a outra caverna com uma parte com superfície, onde podem respirar.
Jonnathan Freitas
Elenco
Direção
Carlos Mota
Bruno Olsen
Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.
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