| CENA 01 | HOSPITAL / SALA DE ESPERA / INT. / DIA.
Continuação do capítulo anterior. Após a notícia do estado de saúde de Celso, Cláudio volta a se desesperar e outros disfarçam sua preocupação.
CLÁUDIO: (atordoado) A culpa é minha. Eu era quem devia ‘tá’ em coma! A culpa é toda minha!
Vanessa tenta consolá-lo.
VANESSA: Você não tem culpa de nada, Cláudio. Foi um acidente.
MARCELO: (incrédulo) Isso não pode ser verdade...
CELINA: (sotaque espanhol) Mas e agora doutor? O que vai acontecer?
DR. HUMBERTO: Como eu já havia dito. Foi necessária essa medida para evitar o pior. Nós induzimos o paciente ao coma e utilizamos sedativos para que sua atividade cerebral fosse desacelerada, e sua consciência, diminuída; para que assim ele possa reagir aos estímulos do tratamento.
LUCIANO: Ele vai acordar logo?
DR. HUMBERTO: É preciso muita paciência nesses casos. Nós não podemos dar uma garantia de quanto tempo ele vai ficar nesse estado. Vocês já devem ter ouvido histórias de pessoas que passaram anos e anos nesse estado de consciência, outras têm a sorte de se recuperar logo. Mas há também a possibilidade dele nunca mais despertar. Cada caso é um caso. O importante é não perdemos as esperanças. Faremos o que for possível para que ele saia dessa logo.
FABIANA: A gente pode vê-lo?
DR. HUMBERTO: Claro. Isso também é de fundamental importância para uma possível melhora. Falem com ele, estejam na presença dele. Dependendo do grau de coma em que ele se encontre, poderá até ouvi-los.
| CENA 02 | HOSPITAL / QUARTO DE CELSO / INT. / DIA.
O espaço não é muito grande, as paredes estão pintadas em verde claro. A cama de Celso está encostada na mesma parede em que se encontra porta de entrada. Ele se encontra imóvel, de olhos fechados e com uma espécie de tubo transparente inserido em sua boca, controlando sua respiração através de uma máquina branca e cheia de fios, presa à parede. Todos os republicanos estão dentro do quarto. A emoção está à flor da pele. Ao ver a situação em que se encontra o amigo, Cláudio sente um grande pesar na consciência. Ele se aproxima da cama e se apoia nela com dificuldade já que está com uma das pernas e um dos braços imobilizados.
CLÁUDIO: Me perdoa por isso, parceiro. Eu não queria que acabasse assim. Me desculpa, velho! Eu te falei que podia ficar se não quisesse ir, mas você não quis me deixar sozinho nessa. Como sempre foi né, eu sempre te metendo nas minhas confusões... E agora olha onde você foi parar por minha culpa?! Eu não vou aguentar viver com essa culpa, cara. Sai dessa, por favor! Você é meu parceiro.
Cláudio volta a se emocionar. Todos estão chorando.
| CENA 03 | SÃO PAULO / EXT. / DIA.
MUSIC ON: (Tantinho – Carlinhos Brown)
Imagens externas da cidade de São Paulo indicando a passagem de algumas horas.
| CENA 04 | REPÚBLICA / QUARTO GOIABA / INT. / DIA.
Marcelo, Vanessa e Cláudio estão no quarto. Cláudio está na cama com a cabeça no travesseiro, a perna apoiada em outro travesseiro e o braço imobilizado em cima da barriga. Vanessa está ao seu lado e Marcelo está em pé.
MUSIC OFF.
VANESSA: Tem certeza que ‘tá’ bem assim? Não quer um livro pra ler, ou um suco talvez?
CLÁUDIO: (ríspido) Não.
MARCELO: (ar de reprovação) Cláudio...
VANESSA: Não quer mais nada mesmo?
CLÁUDIO: (grosso) Quer saber? Quero sim. Quero que você dê o fora! Que grude, garota! Me deixa em paz.
Vanessa se surpreende com a reação do rapaz.
VANESSA: Desculpa. Mas não precisa ser grosso desse jeito.
CLÁUDIO: Parece que você só entende assim. Vamos esclarecer umas coisinhas aqui antes que você comece a fazer cobranças. Aquele dia que a gente ficou na balada, foi maneiro e tal, mas já deu beleza?! Eu não quero nada com você e você já devia saber disso. Se tá pensando que eu vou namorar contigo, acorda do sonho!
VANESSA: (incrédula) Você ‘tá’ me dando um fora?
CLÁUDIO: (irônico) Puxa! Demorou ‘pra’ entender, hein!
VANESSA: Mas eu pensei que/
Ele a interrompe grosseiramente.
CLÁUDIO: Você pensa demais. Sai daqui.
Vanessa levanta-se, desconcertada com a presença de Marcelo, e sai com os olhos marejados. Marcelo tenta ir atrás, mas ela dispensa. Ele fecha a porta e volta ao local onde estava.
MARCELO: Não precisava ter falado com a garota desse jeito. Coitada, cara. Eu sei que esse lance do Celso mexeu com todo mundo, mas isso foi totalmente desnecessário.
CLÁUDIO: E você não é ninguém pra dizer como eu devo agir ou não.
MARCELO: A Vanessa foi quem mais se preocupou contigo. Até pediu permissão a Celina pra ter acesso ao quarto dos homens e cuidar de você. Eu estaria envergonhado no teu lugar. Essa garota gosta de ti, mais do que possa imaginar.
CLÁUDIO: Isso é um problema dela, cara. Eu nunca disse que ia ser mais do que uma noite. Não tenho culpa se ela se iludiu. E eu não preciso de ninguém cuidando de mim. Eu quero ficar só.
Marcelo balança a cabeça negativamente e sai do quarto.
| CENA 05 | CASA DE CARLOS / SALA / INT. / DIA.
Carlos está esparramado no sofá, distraído vendo TV e tomando uma cerveja. Janaína chega em casa, feliz da vida. Carlos percebe.
CARLOS: Que foi?
JANAÍNA: Por quê?
CARLOS: Que sorrisinho de merda é esse aí? Viu passarinho verde por acaso?
JANAÍNA: Quê que foi? Não posso mais sorrir não? Me deixa Carlos.
Ouve-se alguém bater na porta. Janaína faz que vai abrir, mas Carlos faz sinal para ela parar onde está. Ele dá um pulo do sofá e vai em direção à porta, animado. Ao abri-la. Close no rosto dele, meio desconcertado.
CARLOS: Achei que não vinha mais.
Corte rápido de cena sem mostrar a visita.
| CENA 06 | REPÚBLICA / QUARTO MAÇÃ / INT. / DIA.
Fabiana vem vindo do banheiro apenas com uma toalha enrolada no corpo e outra enxugando seus cabelos curtos e pretos. Bruna está pensativa na cama.
FABIANA: Dá pra acreditar que uma coisa dessas aconteceu?
BRUNA: Nem me fale. A gente acha que nunca vai acontecer ‘né’, mas aí do nada...!
FABIANA: (inconformada) Logo o Celso, cara. Ele não merece uma coisa dessas. Não mesmo.
BRUNA: É. Mas podia ser com qualquer um de nós. Quando as coisas têm que acontecer, elas simplesmente acontecem.
Fabiana senta-se ao lado da amiga.
FABIANA: Sabe o que eu achei estranho? O Cláudio não parava de se culpar no hospital.
BRUNA: Ele tá arrasado, Fabi. Provavelmente ele estava no volante.
FABIANA: Mas se foi um acidente, não tinha motivos ‘pra’ essa reação. A menos que/
BRUNA: A menos que... ?
FABIANA: Que não tenha sido um simples acidente.
BRUNA: O que você tá querendo dizer com isso?
FABIANA: Nada. Esquece. É bobagem. Coisa da minha cabeça.
BRUNA: Tá certo.
| CENA 07 | CASA DE CARLOS / SALA / INT. / DIA.
Ainda com a porta aberta, Carlos abre caminho para quem estava do lado de fora entrar. A câmera revela ser Luciano. Ele entra sem cerimônia e sem encará-lo. Vai em direção ao centro da sala, sentando-se numa poltrona. Carlos fecha a porta.
LUCIANO: (ríspido) Aconteceram uns imprevistos. Não deu pra vir mais cedo.
Janaína, que estava parada no mesmo local da cena anterior, acena para o rapaz.
LUCIANO: Tudo bem Janaína?
JANAÍNA: Tudo bem, Luciano.
CARLOS: Vai lá ‘pra’ dentro mulher. Quero falar com meu filho a sós.
Janaína não reclama e sai de cena.
CARLOS: (curioso) Que tipo de imprevisto?
LUCIANO: (ríspido) Nada que te diga respeito. E olha, eu não pretendo ficar mais tempo do que o necessário. Você sabe o que eu vim fazer aqui.
CARLOS: (complacente) Claro! Claro! Espera um pouco.
Carlos vai até o quarto que também é sala, e abre o guarda- roupa de Janaína tirando uma caixa de dentro. Ele saca umas notas de dinheiro, tampa a caixa novamente e a coloca no local, fechando o móvel em seguida. De volta ao centro da sala, ele oferece o dinheiro a Luciano que já estava em pé, e o pega colocando em seguida no bolso da calça jeans.
CARLOS: Tem mais do que você precisa. Pra caso de despesas extras.
LUCIANO: Obrigado. E até mais ver.
Luciano se vira para ir embora, mas é interrompido pela voz do pai. Carlos não consegue olhar no olho do filho, mas tenta ser sincero.
CARLOS: Espera. Fica mais um pouco. Não precisa me tratar desse jeito. Eu sei que eu tô longe de ser o “pai do ano”. Mas tu é meu filho, pow.
LUCIANO: Infelizmente sou. Mas isso não quer dizer que eu e você temos que ter uma relação como tais. Até porque você nunca foi um pai de verdade. Você nem sabe o que é isso! Além do mais, essa sua maneira de ganhar a vida explorando mulheres... Isso me dá nojo! Que espécie de gente é você?!
CARLOS: (alterado) Não fala do que você não Sabe, moleque! Tá pensando que você pode chegar à minha casa e me tratar feito cachorro?
No clima tenso entre eles.
| CENA 08 | REPÚBLICA / SALA / INT. / DIA.
Marcelo e Valeska, de mãos dadas, descem as escadas e vão até o sofá. Sentados nele, se olham seriamente.
VALESKA: Fala, amore. O que você quer?
MARCELO: Bom. Esse não é o momento mais adequado devido aos últimos acontecimentos, mas nós precisamos ter essa conversa. Não tá dando mais pra mim.
VALESKA: (conformada) Você vai terminar comigo.
MARCELO: (surpreso) Como você/
VALESKA: (esnobe) Você sabia que eu nunca levei um fora na minha vida?
MARCELO: Eu imagino. Desculpa por isso, mas, não dá mais, Val. Não é nada com você, sou eu que não consigo te corresponder como você merece. Você é uma garota legal e tudo, mas... Sabe... A gente não nasceu pra ficar junto, entende?
Fabiana vem descendo as escadas e percebe o clima. Ela arregala os olhos, curiosa, parando imediatamente e se encolhendo, ficando à espreita ouvindo a conversa. Valeska demonstra seriedade em seu semblante.
VALESKA: Sinceramente eu não entendo. Você é tudo que eu quero, Marcelo.
MARCELO: Não confunde as coisas. Eu não sou tudo que você quer. E pra ser sincero, às vezes eu acho que sou só um troféu que você exibe com orgulho, um capricho, e não o homem que você ama.
Valeska altera o tom de voz e começa a lacrimejar.
VALESKA: (séria) Você não sabe de nada. Eu abri mão de muita coisa por você seu ingrato. Ou você acha mesmo que eu sou apaixonada por Administração? Que se dane a administração! Tudo que eu queria quando escolhi essa droga de curso era passar mais tempo com você. E quando sua mãe morreu e você cortou relações com seu pai?! Eu deixei os meus problemas com o meu pai ‘pra’ ir te consolar, pra ficar do teu lado...
MARCELO: E eu te agradeço por tudo isso.
Valeska começa a enxugar as lágrimas e ergue a cabeça se recompondo.
VALESKA: (esnobe) Eu não quero sua gratidão, Marcelo. Eu quero você! Mas quer saber de uma coisa? Eu não nasci ‘pra’ me submeter a ninguém, ouviu bem?! Eu sou mais do que isso. Muitos caras por aí dariam qualquer coisa pra ficar comigo. Eu sou bonita, tenho dinheiro... Que idiota me recusaria?
MARCELO: (ofendido) Um idiota que não dá a menor importância a essas futilidades. Que valoriza simplesmente o que se tem no coração. ‘Tá’ vendo Valeska? Você tem um pensamento medíocre em relação ao que realmente importa na vida. Você nem deve saber o que é amor. Desculpa a sinceridade, mas no fundo você não passa de uma garota esnobe. E eu não quero uma pessoa assim ‘pra’ mim. Acabou.
Valeska agora está muito brava e começa a gritar histericamente.
VALESKA: É por causa dela, não é? É por causa da novata que você tá me deixando! Não pode ser. Não pode ser que você prefira (enfatiza) AQUILO a mim! Eu sou muito melhor do que ela.
MARCELO: Aí é que você se engana. Nem de longe você é melhor que a Bruna. É por ela sim que eu estou te deixando, é ela sim quem eu quero. Olha Valeska, eu não queria que a nossa história acabasse desse jeito. Repito, eu te agradeço por tudo que você fez por mim. Mas eu não te amo e espero que você entenda.
Marcelo sai deixando Valeska inconformada. Ela bufa de raiva.
VALESKA: Se você pensa que isso acabou aqui, amore. Tá muito enganado!
| CENA 09| ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA / EXT. / DIA.
Close na fachada de um escritório de Advocacia. A porta de vidro é aberta e uma pessoa entra por ela. Corta para.
| CENA 10| ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA / RECEPÇÃO /INT. / DIA.
Áudio off. O homem fala com uma mulher morena que está atrás de um balcão, ela responde negativamente com a cabeça e o homem faz o caminho de volta em direção à rua. A mulher que veste um terninho cinza pega o telefone e faz uma ligação. CORTA PARA o interior de uma
SALA pequena onde se observa Darlan, o homem de cabelo e barba grisalhos que quase atropelou Janaína. Ele está à vontade sentado numa cadeira de couro confortável e preta, também por trás de uma mesa de vidro transparente; nela estão muitos papéis, um netbook dentre outros objetos de escritório. Close em um porta-retratos do lado do netbook, a foto nela é de Marcelo. Áudio on.
HOMEM: Pois não, Judith?!
JUDITH (O.S): O senhor Monteiro já me ligou cinco vezes hoje cobrando esse documento, doutor Darlan!
DARLAN: Tudo bem, então. Vou terminar de ler esse processo e depois resolvo isso. Obrigado.
Darlan desliga o telefone, pegando em seguida o processo que estudava. Ele busca a página em que havia parado e de repente é interrompido por seus pensamentos.
FLASHBACK,
Cena 10 - Capítulo 06
MOTORISTA: Qual o seu nome?
JANAÍNA: Janaína!
MOTORISTA: Eu sou Darlan, prazer em conhecê-la.
Ele beija a mão de Janaína deixando-a surpresa. Os motoristas começam a gritar e xingar os dois enquanto buzinam, agora furiosos.
JANAÍNA: Acho melhor a gente sair daqui. Vou indo então.
Ela sai quase correndo e Darlan fica admirando-a, em transe.
FIM DO FLASHBACK,
DARLAN: Como eu deixei você escapar assim.?!
| CENA 11 | REPÚBLICA / QUARTO MAÇÃ / INT. / DIA.
Fabiana entra eufórica no quarto, assustando Bruna que estava no computador.
BRUNA: Ai Fabi! Que mania ‘cê’ tem de entrar assim no quarto, eu hein!
FABIANA: Desculpa, não me contive. Você não imagina o maior barraco que eu acabei de assistir de camarote. Só faltou a pipoca.
BRUNA: Quê que foi?
FABIANA: O Marcelo acabou de terminar com a Valeska. Com direito a choro e tudo, minha filha. Uma típica cena de dramalhão mexicano. Achei até que tivesse vendo uma daquelas novelas que a Celina adora.
BRUNA: Sério?
FABIANA: (exagerada) Seríssimo, meu amor! A barra pesou um pouco, mas ele terminou tudo com ela. O caminho agora tá livre, amiga. E ele tá caidinho por você viu, te encheu de elogios e tudo. Você acredita que ela ousou dizer que é melhor do que você? Nessa hora ele quase teve um treco de raiva e disse que ela não chega nem aos seus pés. Tá podendo hein, colega!
Bruna esboça euforia em meio a um sorriso espontâneo.
BRUNA: Você acha que eu devo procurá-lo?
FABIANA: E parecer que ‘tá’ desesperada?! Claro que não, Bruna. Deixa que ele vai vir falar com você logo, logo. Mas tem uma coisa.
BRUNA: O quê?
FABIANA: Ela disse que não vai deixar barato, como já era de se esperar.
Close em Bruna, tensa.
| CENA 12 | CASA DE CARLOS / SALA / INT. / DIA.
Os ânimos estão exaltados entre pai e filho.
LUCIANO: Enfim o lobo deixa a pele do cordeiro. Toda vez é isso. Eu venho aqui e você finge ser o que não é ‘pra’ tentar me ganhar. E pra quê, afinal de contas? Eu te conheço como a palma da minha mão, Carlos. Eu já morei aqui, esqueceu? Eu já presenciei muita coisa nojenta nessa casa. E hoje a única coisa que eu sinto por você é pena.
CARLOS: (bravo) Eu não preciso da pena de ninguém. O que eu faço da minha vida é problema meu. E apesar de tu ‘ter’ nojo de mim, é a mim que tu procura quando precisa de alguma coisa. O pai que tu despreza, é o que ainda te sustenta...!
LUCIANO: Ah, então é isso? Tava esperando o momento de jogar tudo na minha cara? Tudo bem, então. Eu não preciso da tua ajuda ‘pra’ nada.
Luciano retira o dinheiro do bolso e o devolve para o pai. Carlos não estende a mão e rejeita as notas com a cabeça.
CARLOS: Eu só queria ter o teu respeito, e não a tua pena. Mas também não aturo desaforo de moleque mal criado.
Carlos sai decepcionado. Luciano aumenta o tom de voz.
LUCIANO: (alterado) Quer o meu respeito? Então faz por merecer!
Luciano bufa de raiva e coloca novamente o dinheiro no bolso. Ele se vira para sair e quando está perto da porta tem uma surpresa, um porta-retratos em cima de uma mesinha próxima da saída chama sua atenção. Janaína vinda da cozinha aparece na sala. Ele pega o porta-retratos e a admira surpreso a imagem de Bruna.
JANAÍNA (entrando): Ainda não foi dessa vez que vocês se acertaram ‘né’?!
Luciano volta-se para Janaína com a testa franzida e ignora o que ela disse.
LUCIANO: (curioso) De onde você conhece a Bruna?
Ele mostra a foto à ela, que fica surpresa com a pergunta.
autor
Diogo de Castro
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