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Cine Virtual: O Roubo do Celta 2005 na Véspera do Natal

Conto de Thiago Fernandes
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Sinopse: O carro da professora Rebeca estragou na estrada na véspera do natal. O mecânico Oliveira passou e decidiu lhe ajudar. Eles sentem-se atraídos um pelo outro e são assaltados no momento do sexo.

O Roubo do Celta 2005 na Véspera do Natal
de Thiago Fernandes

 

Rebeca era uma professora que morava na cidade de Monte Carmelo e lecionava no distrito de São Félix. De segunda a sexta, ela pegava seu celta 2005, verde escuro, que comprou do seu tio Geraldo e partia rumo ao pequeno distrito, que fica a aproximadamente vinte quilômetros de distância da cidade em que mora. Era uma estrada de terra, cheia de buracos. O carro de Rebeca vivia furando o pneu, ou quebrando alguma peça durante a viagem. Nessas horas, acontecia as maiores aventuras com a professora.

Um dia a tarde, era véspera de natal, enquanto voltava para Monte Carmelo, depois do último dia de trabalho na escola, o carro de Rebeca furou o pneu, depois de um cafezal. Ela parou o veículo e começou a trocar o pneu, quando passou uma velha caminhonete, e parou. Rebeca não acreditava no que via, era ele, o homem que ela desejava já um bom tempo. Sim, era o mecânico Oliveira. Com seu um metro e noventa de altura. Logo se propôs a ajudar a professora na troca do pneu.

Oliveira era casado e Rebeca tinha um namorado. Mas a jovem sempre sentiu uma grande atração por ele. E o mecânico também era bem bonito, com seus trinta e sete anos. Enquanto ele trocava o pneu, Rebeca ficou observando seu corpo, seus braços, suas mãos, o suor que escorria pelos seus músculos. Imaginou como seria o beijo dele, a sua pegada, sentiu vontade de dar um cheiro no seu pescoço, sentir aqueles braços fortes à envolvendo.

Oliveira foi puxando papo com ela, perguntando sobre a vida de professora, foi dando voltas, até chegar no que queria, que era dar uma cantada nela. Mas primeiro trocou o pneu. Quando finalizou, ela agradeceu e perguntou quanto era. Oliveira brincou que um beijo pagava.

A professora também estava com vontade, e aceitou a proposta. Ela entrou no seu celta, dirigiu até um cafezal próximo, entrou com o carro em uma rua de café. Oliveira seguiu ela na sua caminhonete, e fez o mesmo.

Ele desceu da caminhonete, ela também. Oliveira foi até ela, e a beijou. Rebeca estava encostada no seu celta. Enfim, Rebeca sentia o gosto do beijo daquele homem que observava durante a sua ida na igreja, pois Oliveira era pastor na igreja que a professora frequentava. Enquanto ele fazia o culto, vários pensamentos passavam pela sua cabeça. Na de Oliveira também, quando via Rebeca toda arrumada, no seu salto, entrando pela igreja… "Que mulher!" Ele também imaginava muitas possibilidades. Dava água na sua boca.

O clima foi esquentando entre Rebeca e Oliveira. Mãos começaram a passear pelos corpos, a fazer descobertas. A professora em um primeiro momento resistiu um pouco, pois era comprometida, mas aquele fogo foi subindo pelo seu corpo, aquela água na boca brotando, e o desejo tomou conta de si. Não tinha mais nada que controlasse. Oliveira foi aos poucos tirando a roupa de Rebeca. Sua boca começou a explorar o corpo da jovem, descendo da boca dela, para o queijo, o pescoço, os peitos, a barriga e vocês sabem onde foi parar.

Oliveira já tinha tirado toda a roupa de Rebeca, e tirou a sua também. A moça ficou impressionada com o tamanho. Ele abriu a porta do celta e Rebeca deitou no banco. Oliveira foi por cima dela. As unhas de Rebeca passeavam pelas costas de Oliveira.

Dois ladrões que estavam escondidos no cafezal, foragidos da polícia, ouviram os gemidos de Rebeca e Oliveira, foram ver de perto. Observaram que tinha dois carros. Mas o de Oliveira era uma caminhonete velha, que ele comprou e estava reformando. Decidiram roubar o celta de Rebeca.

A professora tinha mudado de posição, e estava de quatro, com Oliveira atrás dela, quando foram surpreendidos pelos dois ladrões. Régis e Paulo, apontaram a arma para os dois. Mas fizeram eles continuar. Oliveira e Rebeca já não tinham mais clima, mas foram forçados a seguir com a transa, enquanto os ladrões observavam.

Os bandidos pegaram as ferramentas que estavam na caminhonete do Oliveira, colocaram no celta, levaram as roupas deles também. Furaram os pneus da caminhonete, e foram embora, deixando os dois pelados ali.

Já estava quase escurecendo. Rebeca e Oliveira ali pelado no meio do cafezal. Os mosquitos começavam a atormentá-los. Não sabiam o que fazer. Era noite de natal. O que a família deles iriam pensar? Todos os esperavam. Não teve outro jeito, pegaram galhos de cafés para cobrirem as partes íntimas, e saíram para procurar ajuda. Caminharam por quarenta minutos e chegaram na sede da fazenda do dono do cafezal. Chamaram, chamaram, mas não tinha ninguém em casa, pois os moradores haviam ido passar a noite de natal na casa dos pais. Os dois cachorros enormes estavam soltos e correram atrás de Rebeca e Oliveira, que fugiram o mais rápido que puderam. A porta do barracão dos tratores estava aberta, entraram lá, o mecânico a fechou, deixando os cachorros de fora, que ficaram latindo.

As horas foram passando, e não aparecia ninguém. Foi dando tesão em Oliveira em ver Rebeca deitada em cima dos sacos de adubo. Ele se aproximou dela, começou a passar a mão nas suas pernas, ela no seu peito. Beijaram-se e transaram ali em cima dos adubos. Quem passasse por ali, com certeza ouviria o barulho do casal. O que eles não perceberam é que tinha uma câmera no barracão, que registrou tudo.

No dia seguinte, o dono da fazenda chegou cedo e encontrou Oliveira e Rebeca dormindo no barracão. Ficou sem jeito com o casal pelado, mas acabou acordando eles. A professora e o mecânico ficaram com muita vergonha, mas depois contaram sobre o roubo. O dono da fazenda pediu umas roupas para os empregados que moravam ali, para emprestar para eles. Maurício, o dono da fazenda, levou eles até a cidade. Rebeca foi morrendo de vergonha, nunca mais teve coragem de olhar na cara dele.

Só que o menino que cuidava do sistema de segurança da fazenda, foi fazer a manutenção e viu a gravação do sexo de Rebeca e Oliveira. Não teve dó e nem piedade, compartilhou o vídeo deles no whatsapp. Logo, toda a cidade ficou sabendo, para o desespero de Rebeca e Oliveira. A mulher de Oliveira ao ver o vídeo, no mesmo dia botou ele para fora de casa. O namorado de Rebeca não quis nem olhar na cara dela mais.

O celta de Rebeca foi encontrado pela polícia abandonado perto de um rio. O delegado chamou ela para ir buscar. Ela encontrou o Oliveira lá, que foi buscar seus documentos. Na saída da delegacia, Oliveira ficou esperando ela, que lhe ofereceu uma carona. Oliveira contou a ela que estava solteiro, Rebeca o chamou para tomar um café na sua casa, e quem passou na rua naquele dia, disse que ouviu telha cair no chão e outras coisas mais. Deixo para a imaginação de vocês. Depois da transa, Rebeca e Oliveira riram até, pois viram que todo aquele mal na véspera do natal veio para o bem deles, pois um sentia muito tesão pelo outro, mas não podiam ficar juntos. E tudo aquilo permitiu que eles pudessem se conhecer. Marcaram de voltar no celta de Rebeca ao cafezal para fazer uma transa bem feita dessa vez no Ano Novo.

 

Conto escrito por
Thiago Fernandes

Produção
Bruno Olsen
Cristina Ravela


Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.


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