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Antologia Poemas da Terra: 4x06 (Season Finale)

Antologia Poemas da Terra
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FLORESTA EM TONS
Catarina Araújo

Nessas matas
verde-esperança
respiro em meio
aos corpos:
corpo-terra,
corpo-árvore,
corpo-humano
corpos-viventes.
Será?

Em meio 
ao verde desbotado
busco ar:
problemas
pandemia
falta de oxigênio
na maior
floresta.
Será?

Sigo
no verde cinza
de queimadas
dores
mortes.

Uma parte
de mim
m o r r e
nesse morrer.
Sigamos!
Será?

VERSOS VERDES EM HARMONIA COM A TERRA
Seu Zé

Na vastidão do azul que o céu desenha,
Onde o sol afaga a terra com sua lenha,
Canta a brisa, sussurros de um amor antigo,
Ao meio ambiente, nosso eterno abrigo.

Nas florestas que dançam ao vento,
O verde é o poema, o nosso alimento.
No coração da Terra, pulsar divino,
Amor que floresce, eterno destino.

Montanhas erguem-se, majestosas e fortes,
Guardiãs do equilíbrio, das fontes e portes.
Rios cantam histórias, sussurram segredos,
Do amor à terra, somos fiéis credos.

No mar imenso, onde a vida dança,
A sinfonia do oceano, doce esperança.
Baleias contam contos, peixes em cardumes,
É o amor à terra que une os azuis volumes.
No solo que pisamos, rico e sagrado,

Raízes entrelaçadas, laços revelados.
Amor que nutre, que faz florescer,
A promessa eterna de renascer.
Oh, mãe natureza, jardim encantado,
Te amamos, pois contigo somos amparados.

Protegemos tuas fronteiras, tua essência,
Porque o amor à terra é nossa providência.
Que cada passo seja um pacto sagrado,
De preservar a vida, em cada recanto amado.
Que o eco dos bosques seja nossa canção,
Em um eterno poema, amor em ação.

A FLOR E O BEIJA-FLOR NO JARDIM DO AMOR
Elias Pescador

Árvores, flores, perfumes,
belo jardim, doce lar,
espíritos sem queixumes
se inebriam... terno amar...

Brilho suave de vida,
paz, plena luz deleitosa,
e, num cantinho, a querida
menina-flor majestosa...

Menino-anjo baila solto,
é beija-flor encantado,
corteja sublime e envolto
nas flores do seu reinado...

Diz a flor apaixonada
no êxtase do momento,
pétalas aveludadas
se abrindo em seu sentimento:
“Meu coração é seu ninho,
amado anjo passarinho...
Onde há amor e carinho
da sua menina-flor!...”

Pleno e sublime ficou
pelo jardim encantado,
este amor que Deus criou
para ser eternizado...
Amor que é especial:
de Deus, encantos nascentes!
Dois corações sem-igual
e almas puras, reluzentes!...

O QUE SERÁ DO AMANHÃ
Telma Marya

O planeta que queremos minha gente 
É bonito de se ver!
É um verde puro para contemplar
E uma terra saudável para viver.
É um ar sadio para respirar
É para ver árvores crescer...

Me pergunto entristecida
O que será do amanhã.
Sem plantas e animais 
Sem nenhuma guardiã.

O planeta azul sofre. 
Chora lágrimas de dor
Ao sentir em sua  pele 
O imenso desamor.

Todo dia é dia de lutar
Por um lindo mundo melhor
Onde possamos respirar 
E onde a mãe natureza não se sinta só.

REQUIEM
Helena Solfyere

Em sombras densas, a alma desfalece
No vazio, um eco triste estremece
No peito, um frio queima e consome
O silêncio, cúmplice, se entrelaça e some

Olhares perdidos em um mar turvo
Nas entranhas da mente, um lamento murcho
Passos vazios, sem rumo, sem chão
O espelho reflete a própria solidão

A razão desmorona, desaba, desfaz
Na teia obscura, a mente se desfaz
Ecos do passado ressoam como gritos
A esperança despenca em abismos infinitos

No labirinto da mente, o horror dança
Entre sombras e murmúrios, a tristeza avança

Árvores silenciosas, testemunhas inertes
O eco do sofrimento se entrelaça em suas raízes
Rios enegrecidos, lágrimas da terra
A natureza reflete a dor, sem promessas felizes

A fauna se esconde, sussurra em agonia
O eco triste do homem, sua cruel melodia
No canto dos pássaros, um lamento surdo
A harmonia desfeita, o equilíbrio absurdo

Na dança sombria entre homem e terra
O poema triste do mundo se encerra.

Poema escrito por
Catarina Araújo
Seu Zé
Elias Pescador
Telma Marya
Helena Solfyere

CAL - Comissão de Autores Literários
Agnes Izumi Nagashima
Gisela Lopes Peçanha
Paulo Mendes Guerreiro Filho
Pedro Panhoca
Rossidê Rodrigues Machado

Produção
Bruno Olsen


Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.


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