3x05 - Sobre Cachorros, Cobras e Ratos
de Marcelo Gomes Jorge Feres
Mas posso, já então agora, dizer de algumas coisas ainda não
vistas e ainda não ouvidas e que, com bastantes chances, irão surpreender
aqueles que julgaram não haver mais coisas entre os céus e as terras que as
nossas vãs filosofias pudessem supor ainda...
Aquele era um tranquilo início de noite no aprazível
Condomínio Serra Dourada. As montanhas da serra fluminense guardam, sim, muitos
recantos de sonhos e de esperanças por paraísos terrenos. E bem ali, na
montanhosa cidade, tão pacata, de Miguel Pereira, o cachorro Nick, o do Robert
e da Dione, descansava deitado em frente à porta da suíte 205, no referido
condomínio. Mas eis que, de repente, levantou-se agitado e começou a uivar de
um modo desconhecido por todos os ali presentes naquele dia. O Nick uivava como
se estivesse mortalmente ferido, uivava como se daquele uivo dependesse a sua
própria vida, e uivava como se sentisse dor profunda e estivesse agonizante. E
uivou e uivou tanto e tão intensamente que, muitos por ali então, prestaram
bastante atenção àqueles uivos que mais pareciam estertores de morte,
delirantes e tão marcantes que, parecia realmente, buscavam chegar a
desconhecidas profundidades e distantes lonjuras. Então, no dia seguinte,
soube-se que, àquela mesma hora, e coincidentemente, o proprietário do sítio ao
lado do Condomínio Serra Dourada – o Sítio do Pica-Pau Amarelo – se matara.
E outro fato curioso, e também digno de nota nesta nossa
história que se reveste de interessantes mistérios e de ousadas descobertas – e
tendo-se em vista o seu enredo e conteúdo que pretendem construir laços bem
mais profundos entre os humanos e os irracionais - é que, o mesmo cachorro, o
Nick, havia, e ainda também aqui de modo inédito, latido muito quando, por
primeira vez na história do Condomínio Serra Dourada, havia se deparado com uma
cobra à porta da suíte do Robert e da Dione, aquela de número 205, e bem dentro
do condomínio. E isso se dera justo uma semana após a Dione ter dado à luz a
sua primeira e única filha, a Alexia. Ressalte-se, aqui, que tal condomínio era
formado por várias casas e por quatro blocos de apartamentos geminados que os
moradores condôminos chamavam de suítes.
Mencione-se, ainda, para os devidos registros, que tais
fatos se deram no ano de 1995.
E já em setembro de 1996, o vizinho de porta do casal Robert
e Dione, o Marcelo, mudou-se, da cidade de Miguel Pereira, para uma pequena
casa que se localizava às bordas de imensa floresta no município, também
fluminense, de Nova Friburgo, e mais precisamente se mudara para o distrito
municipal de Rio Bonito de Cima. E ainda que a sua casa era a última das sete
casas da Vila da Mata, casas essas que se situavam à direita do caminho de
terra que ia da estrada principal do distrito até a mata fechada, em uma
distância de cerca de trezentos metros aproximadamente. E o Marcelo foi para lá
morar acompanhado de sua companheira, a Joice, que era natural da cidade de
Petrópolis, e de seus três cachorros: a Menina, a Rafaela e o Raposo. O Raposo
era um vira-latas que fora adotado pelo Marcelo em Miguel Pereira, a Rafaela,
uma pastor alemão belga, toda preta e muito linda, e a Menina, que era uma
pastor alemão mestiça e, bem, essa era o grande amor da vida do Marcelo, e fora
adquirida de uma ninhada nascida no bairro Acampamento, bairro do município de
Paty do Alferes, que é um município contíguo ao município de Miguel Pereira.
E como a casinha para a qual se mudaram estava há muito
abandonada e vazia, claro que nos primeiros tempos houve uma multidão de
intrusos: aranhas, escorpiões, uma cobra Caninana e demais insetos, por toda a
parte, mas nada que a presença dos cães, com o tempo, não fosse aos poucos
resolvendo. E, claro, havia as cachoeiras, rios de águas puras e cristalinas e
maravilhosas trilhas nas matas e pelas redondezas – tudo maravilhoso, e todo o
necessário para o conforto e a satisfação de espíritos aventureiros e
predispostos aos esplendorosos paraísos terrenos.
E Marcelo e Joice pedalavam suas bicicletas, fazendo-se
acompanhados pelos três cães, e iam quase que diariamente passear e passar horas
agradáveis à beira dos rios, deitados em praias de areias fofas e incrivelmente
limpas de vestígios humanos, e com os céus infindos acima e as matas à volta de
seus seres mergulhados em transitórios momentos e em bucólicas paisagens,
feitos cenários para os dolce far niente daqueles simples e mágicos tempos...
Um dia, a Joice, que retornava a pé à casa da vila,
observou, ao passar diante da casa de número três, a sua vizinha, Simone,
agachada diante da porta da frente de sua casa. Procurou enxergar o que ela
fazia e se aproximou, curiosa:
– Bom-dia, Simone!
– Bom-dia, Joice! Estou aqui colocando panos por debaixo do
vão da porta! É para não entrar cobra!
– Mas, por quê? Por acaso está esperando “visitas”? E ambas riram, descontraídas.
– Não! Estou não! Você sabe que estou para dar à luz o meu
quarto filho e, aqui na “roça”, todo mundo sabe que mulher amamentando atrai
cobra... E Joice lembrou-se de que o Marcelo lhe contara sobre a cobra diante
da porta da Dione e do Robert, lá no Serra Dourada, em Miguel Pereira, e que
isso se dera quando a Dione amamentava a filha, a Alexia...
– Sabia, não! É mesmo?
– Sim! É mesmo! Verdade verdadeira...
E
assim, o tempo passava fácil por ali, na Vila da Mata. Fácil como também
passavam os nevoeiros que sempre, em todas as tardes, vinham e iam, e fácil
como também vinham e iam as chuvas repetidas, de quase todo dia, e como os
bandos de macacos que gritavam e berravam assustadoramente, e como os jogos de
“batalha naval” às noites iluminadas por lampiões de querosene e, assim como
também aqueles estranhos insetos que pareciam saídos de desenhos animados:
vagalumes gigantes que voavam em posição ereta e que com luzes que partiam de
suas “barrigas” fosforescentes iluminavam as paredes da pequena sala e que com
as luzes que provinham de seus olhos, e que se entrecortavam como faróis de
iluminação, eram verdadeiras obras de arte da natureza, natureza que ali era
tão viva! E o que dizer daquelas moscas vampiras que, quais as dos desenhos
animados televisivos, possuíam tamanho enorme e eram listradas com cores fortes
em preto e amarelo e que possuíam ferrões assustadoramente enormes?
E houve uma vez em que os três cachorros sumiram para dentro
da floresta. Ficaram semanas desaparecidos, havendo notícias de que matavam
galinhas em uma fazenda a quilômetros da casa do Marcelo. E assim foi que os
três voltaram a ser quase selvagens novamente – supondo que os cães já o foram,
um dia - animais selvagens em suas origens. E de outra feita, após dias e dias
sumidos, eis que apenas a Menina que retornou, cansada, magra e cheia de
feridas. E então ela que bebeu muita água e comeu e comeu muito, porém, antes
de terminar de comer, eis que ficou imóvel, paralisada como se estivesse em um
filme que, de repente, paralisasse a sua cena. Marcelo, primeiro, não acreditou
que aquilo estivesse realmente acontecendo, porém, após os instantes de
perplexidade, pegou a Menina no colo e levou-a ao carro para irem,
imediatamente, a Mury (localidade de Nova Friburgo), ao consultório do casal de
veterinários que havia, há muito - desde quando chegara a Friburgo - conhecido.
– Ela foi atacada, ou atacou um bando de Guaxinins. Saliva
de Guaxinim paralisa cachorro.
E Menina, realmente, foi aos poucos saindo daquela estranha
paralisia... e voltou, tudo, à normalidade...
E, por
muitas vezes, o Marcelo que ficava com uma pinça de sobrancelhas retirando, um
a um, os espinhos dos porcos-espinho que os três desmemoriados, e que jamais
aprendiam, insistiam sempre em querer morder mais uma vez.
Mas a Menina, sim, era mesmo especial, ela entendia os
pensamentos do Marcelo e bastava ele sussurrar, e na distância em que estivesse
dela, ou mesmo apenas pensasse: - Menina, vem! – que ela vinha! Oh! Cachorros
leem pensamentos! Ah! Cachorros, um dia, serão gente!
De
certa feita, Marcelo e Joice voltavam de carro do centro de Nova Friburgo para
a Vila da Mata quando, no início da estrada de terra, que partia de Mury, se
depararam com um casal que caminhava. Marcelo ofereceu-lhes carona e aceitaram.
Iam até Galdinópolis para, depois, seguirem ainda a pé para uma comunidade
alternativa que ficava ao alto de uma das montanhas da região. Ele, o homem,
era do nordeste e ela, que se chamava Maria, era argentina.
– O que você faz, Maria?
– Ah! Cuido de uma ôvelhinha...
– Legal! E tira lã dela?
– Não! ... uma ôvelhinha...
– Eu sei! Você já disse!...
– Cuido de uma ferida na perna dela...
– Você é veterinária?
– Não...não... uma ôvelhiiinhaaaa...
Bem, na verdade, a Maria cuidava de uma velhinha. E conversa
vai, conversa vem e a Maria revelou algo que o homem que a acompanhava não
aprovou de primeiro: eles eram da comunidade do Santo Daime, Céu da Lua Branca,
em Galdinópolis. E a Maria até convidou o novo casal de amigos para visitá-los.
E foram
duas as vezes em que Marcelo e Joice estiveram no Céu da Lua Branca, local
cheio de santos e de gente muito magra. Tinha Santo Daime, Santa Maria etc. E
foram lá nas duas ocasiões sempre à noite, para as celebrações da comunidade.
Homens
e mulheres separados, dançando ao longo de toda a noite em um galpão de chão
marcado para os passos compassados, entrecortando as danças com as filas para a
beberagem do líquido verde-escuro, e de gosto bastante amargo. Dançavam a noite
toda, com uma energia desconhecida e com visões e percepções realmente mágicas
e quase divinas.
Porém, eis que nenhum paraíso será eterno de sobre a Terra!
E eis que em um fim de tarde, início da noite daquele dia, o
Raposo que, repentinamente, inesperadamente, tornou-se inquieto e estranhamente
agitado. E que então, postando-se frente à porta da casa, assumiu uma postura
de vigilância aflita e começou a uivar desesperadamente. E uivava como se algo
extremamente doloroso lhe corroesse as entranhas. E uivava e uivava. Eram uivos
de lamentos e agonias. Algo de tenebroso e assustador, aquilo. E o Marcelo que
se lembrou, então, do Nick e de seus uivos às vésperas da morte do vizinho do
Sítio do Pica-Pau Amarelo, lá, em Miguel Pereira. E Marcelo anotou a hora em
que tal fato se dera: eram quase dezoito horas...
E, naquela manhã seguinte ao evento do Raposo e de seus
uivos lancinantes, manhã cinzenta, o vizinho da segunda casa de baixo, a
antepenúltima da vila, o Nazareno, que veio subindo pelo caminho de terra
batido em direção à casa da Joice e o Marcelo que, o tendo visto, foram ao seu
encontro.
– Bom-dia, Nazareno!
– Bom-dia! Mas não trago boas notícias!
– O que foi?
– Ontem, por volta das seis horas, o irmão do Clóvis matou
ele, seu irmão, a facadas, aqui, no centro de Rio Bonito.
Sim, deixemos o tempo passar com as suas facilidades de
curar feridas. Pois tudo sempre continuará em nossas rotinas e apesar de todos
os ocorridos...
Semanalmente, Marcelo e Joice iam à Nova Friburgo, distante
mais de uma hora e meia de carro da vila. E, naqueles anos, do final dos anos
noventa, Rio Bonito de Cima não contava ainda com serviços de eletricidade, e
então preciso se fazia a compra de botijões de gás para o fogão, para a
geladeira – para a geladeira a gás funcionar, um botijão durava exatamente
vinte e três dias - e para o chuveiro aquecido a gás. E também que se
recarregassem as baterias que serviam para alimentar a pequena televisão, mas
de bem pouco uso, entretanto. E foi lá, no centro, na praça central de Nova
Friburgo, que Marcelo divisou um índio de pé diante de um imenso pano estendido
no chão e sobre o qual estavam dezenas de porções de ervas variadas, e todas à
venda e indicadas para isso ou aquilo...
– Olá! Meu nome é Charrú. Sou indígena, Pataxó. Precisa de
algo para aliviar dores ou facilitar as funções do organismo ou da mente?
– Olá, Charrú! Chamo-me Marcelo. Diga-me, Charrú: por que as
pessoas por aqui acreditam que amamentar bebês atrai cobra?
– Oh! Na cidade não existem cobras! Não as que se arrastam!
Mas vou dizer do porquê: é porque a gente da floresta sabe que as cobras são
atraídas pelas crias dos animais que mamam...
– Os mamíferos...
– Sim! Os que mamam exalam cheiros...
– Os feromônios...
– Sim! E então as cobras sabem que este cheiro é o de crias
indefesas que podem ser engolidas. As mães, que amamentam suas crias, exalam
cheiros, os dos hormônios da amamentação... as mulheres... humanas... também o
fazem... viu, agora, a razão singela da mãe natureza...?
– Oh! Vejo, sim!... E, Charrú, por que os cães uivam tanto
quando alguém vai morrer...?
– Cães veem Espíritos! O que você acha que acontece
então...?
E o Marcelo, desde aquele dia, começou a querer saber o que
o Charrú pretendeu dizer com aquele:
“cães veem Espíritos...” e “o que você acha que acontece então?”
Ah! Sincronicidades, coincidências, tudo o que coincide e
coexiste, seriam indicações premeditadas e precisas ou meras casualidades
necessárias apenas?
Mas aconteceu do Marcelo lembrar-se, então, de um livro que
chegara às suas mãos inexplicavelmente há muito tempo. Nele, um cientista
francês do século dezenove, o Gabriel Delanne, relatava uma série de
ocorrências que havia estudado e nas quais diversos cães, que haviam morrido,
reapareciam...
Mas a vida caminhava, às vezes altiva, às vezes cabisbaixa.
Às vezes, Joice e Marcelo iam à Cabritinha Vadia, do sueco Ulf, para bater
papo, para assistir aos jogos da Copa do mundo (já estamos em 1998), e também
para beber algo. E haviam conhecido, também, a Tulic, a ex-esposa sueca do Ulf
que garantia que a sua gata, morta, estava sempre lhe reaparecendo, lá em seu
sítio.
– Sabe, Joice, os cães veem Espíritos...
– Eu sei.
– Mas aposto que você não sabe que os “uivos da morte” dos
cães anunciam realmente a morte de alguém!
– Tem certeza disso?
– Sim! O Charrú me deu uma dica nesta semana e eu descobri
algo chocante. Ele me disse que os cães aprenderam com os homens a uivar de
desespero diante das mortes dos seres humanos. Disse que, ao longo de muitos
séculos, os cães que acompanharam os humanos em suas jornadas terrenas,
assistiram esses mesmos homens chorando em desesperos extremos de dor em
velórios, acompanharam esses homens uivando seus lamentos repetidamente e que,
por hábitos tornados instintos inconscientes, por conta das repetições das
causas e seus efeitos, em associações, passaram, também, a fazer o mesmo. Ou
seja, automatizando-se em elos de uma corrente de causa e efeito, como na
sequência: presenças de seres invisíveis, morte e uivos de desesperos. Mas mais
ainda, muito mais que só apenas isso: Eu mesmo li, em muitos livros, que toda
vez que alguém vai morrer, ou desencarnar, um grupo de Espíritos já
desencarnados, chamados socorristas, se faz presente nos ambiente terrenos,
fazendo assepsias e antecipando os trabalhos de ajuda nos desligamentos dos
Espíritos moribundos de seus respectivos corpos de carne. E os cães, que
realmente veem Espíritos, e isso já o li também em número maior ainda de
livros, que passaram, pois, a associar essas presenças com desencarnações e
mortes, e com velórios e uivos desesperados de lamentos dos humanos. Viu? E os
cães apenas nos antecipam esses comportamentos em tudo isso! A natureza não é
maravilhosa, Joice? E assim, os Espíritos socorristas surgem e os cães os veem
e os pressentem, e até pelas vibrações que emitem de determinados teores que
sensibilizam os animais, e então uivam porque sabem que agora os homens o farão
também, e que se lamentarão em uivos alucinantes também! Oh! São nossos
companheiros, realmente, esses maravilhosos cachorros que tanto amamos, e que
com eles tanto aprendemos!
Oh! O tempo a passar solene! Ah! Esse nosso companheiro de
sempre, o cão! Companheiro de travessias, de aventuras e descobertas! Ah!
Cachorrinho! Pequenino irmão em nossos presentes paraísos!
– Charrú! Descobri! Finalmente tudo se explica! Os navios...
!
– Marcelo! Por acaso você esteve “viajando” em visões de um
além, ou de um aquém?
– Não, Charrú, não viajei, não, mas descobri por que os
ratos se lançam ao mar, antes dos naufrágios!
– Mesmo? Fez isso sozinho? Conte-me, pois então!
– Ora, também os ratos veem e pressentem a presença marcante
dos “socorristas”! Como os cachorros, aprenderam, ao longo dos infindáveis
tempos, com as repetições dos eventos, com a introjeção de experiências
milenares repetidas que se transformam em instintos, e que também são partes e
componentes, mesmo, de um saber universal que se estabelece em energias
universais, incorporando-se ao todo cósmico. Aprenderam ao passar dos muitos
milênios, a associarem vibrações determinadas no éter dos espaços, que
percebem, com o naufrágio e a submersão das embarcações e com as suas próprias
mortes, então. E como muitos são os que irão morrer nos naufrágios, digo, de
seres humanos, imagina quantos socorristas presentes, se cada grupo de três ou
quatro deles, desencarnados, é necessário para cada um humano que vai
desencarnar? E os ratos, como os cães, sabem que assim, e que agora bem ali
então, é jogar-se às águas ou morrer encaixado e submerso na embarcação.
Aprenderam, sim, como os cachorros, por tentativas e erros ao longo de séculos
e milênios. Assim: surgem as vibrações das presenças dos Espíritos, e que são
até também vistos, e sabem os ratos, por instintos de aprendizados milenares de
causas e efeitos, aprendizados de milênios, que haverá naufrágio, mortes e mais
novos aprendizados, claro!
Oh! Na vida tudo se aprende, reaprende e fascina! Ah! Olhos
de ver, os ouvidos de ouvir e todos os nossos papéis, aqui a cumprir!
– Charrú! Você, por acaso, tem alguma erva aí para ampliar a
percepção e a consciência?
– Tem Padú! Quer?
– Ah! Santa Maria! E para dor de barriga, tem alguma erva
também?
CAL - Comissão de Autores Literários
Agnes Izumi Nagashima
Gisela Peçanha
Paulo Mendes Guerreiro Filho
Rossidê Rodrigues Machado
Telma Marya
Bruno Olsen
Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.
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