- um certo dia me bateu uma curiosidade imensa em saber como aquilo era feito/produzido. Comecei minhas pesquisas na web e encontrei alguns roteiros, diz Ramon Silva no Diário do Autor
- Reportagem da Semana fala sobre Cajubi, a nova minissérie da WebTV
(SEXTA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2024)
GABO: Fala galera, na hora da escrita, o autor tem como objetivo se conectar com o cenário da história, viver intensamente cada detalhe, os personagens. No Interação de hoje vamos falar sobre o momento da escrita. Quando tocamos neste assunto, surge uma pergunta: o silêncio ou com trilha sonora? Os autores: João Sane Malagutti, Vicente de Abreu, Felipe Vieira, Everaldo Júnior e Lucas Oliveira vão falar qual é a preferência de cada um.
GABO: Você prefere escrever ouvindo uma trilha sonora ou o silêncio é a sua companhia durante a escrita?
JOÃO SANE MALAGUTTI (autor): Venho de uma linha dramatúrgica um pouco mais clássica e densa que leva em conta recursos cenográficos e fonográficos. Durante a escrita dos roteiros, utilizo o recurso sonoro para desenvolvimento dos diálogos e até para o controle estrutural da cena; lembrando que cada página de um roteiro equivale a 01 minuto na tela. É unir o prazer de escrever à utilidade e técnica.
VICENTE DE ABREU (autor): Amo essa pergunta, pois eu acabo caindo em um dilema. O que me inspira muito é o silêncio da madrugada, porém existem determinadas cenas que eu penso em uma música e aí coloco para tocar no meu fone, e quando vejo sai a cena. Então respondendo, se for a trilha da cena: Sim, eu gosto! No mais, vamos no silêncio mesmo rs
EVERALDO JÚNIOR (autor): Olha, eu prefiro escrever usando a trilha sonora, sabe? Tanto a instrumental quanto as músicas que compõem a trilha sonora da história. Pra mim, as ideias fluem mais pois, com a melodia, a atmosfera de cena se cria na cabeça do autor.
LUCAS OLIVEIRA (autor): Silêncio total. Não consigo escrever com barulho nem de música, nem de tv, nem de pessoas conversando. Por isso opto por escrever sempre de madrugada.
GABO: Em algumas cenas eu preciso do silêncio total, agora em outras, a música é o ponto alto, a cena rende e quando eu vejo já acabou kkkk.
O Interação de hoje fica por aqui. Ritinha segue por aí no "Giro Virtual":
SUCESSO I
Gigi, a CCV - Comic Con Virtual 2024 foi um sucesso. A 6ª edição marcou os 10 anos do evento, que teve a 1ª edição em 2014. A CCV foi exibida em 4 noites, com 8 apresentadores, 8 artistas nacionais e internacionais e 15 painéis de produções voltadas ao entretenimento, reality show e dramaturgia em roteiro e literário. Arrasou.
NO AR I
• Gente, o programa Sintonia, exibido pela Ranable Webs" fez a transição da 3ª para a 4ª temporada. Arrasaram.
• "Nada Além do seu Amor" no Estúdio Webs está na reta final...
RITINHA: Meninas e meninos, a nova minissérie da WebTV tá babadeira. A história se passa no século XVIII e reserva um cenário rude e muito cruel. Confira a sinopse geral da trama escrita por Max Rocha, autor dos sucessos "A Origem da Bruxa" e "As Aventuras de Ed Ronaldo: O Detetive Soberbo".
Brasil colonial. Século XVIII. Período: 1713 a 1729. Sertões das Minas Gerais. Arraial do Tejuco. Ciclo do ouro e início do ciclo dos diamantes.
Neste cenário rude e cruel imperam
as guerras, o medo e a morte. Os nativos indígenas, das tribos Coroado,
Botocudo e Puri, lutam desesperadamente por suas vidas, suas terras, sua
cultura e contra a escravização imposta pelo invasor branco, representado pelo
bandeirante português e pela coroa portuguesa.
A miscigenação entre brancos e
índios é crescente. O tráfico negreiro africano consolida a política vil de
exploração humana e econômica.
Seres embrutecidos pelas
condições de vida da época, sertanistas impiedosos, assassinos, em busca de
riqueza e reconhecimento, proliferam e cometem atrocidades inimagináveis.
A tentativa de aculturação e
imposição da fé cristã aos indígenas cabe aos padres Jesuítas.
O experiente capitão Rodrigues
Veiga espalha o terror na região, contando com informações de traidores
infiltrados em meio ao povo da terra. Seu objetivo final é a destruição da
cultura local, extração do ouro e obtenção de lucros com a captura e venda dos
índios para trabalhos forçados.
A tribo Puri, predominante na
localidade, não se dá por vencida e impõe severas baixas às bandeiras
portuguesas, lutando para conservar suas tradições e estilo de vida.
O choque cultural resultante é o
terreno para um confronto final de grandes proporções, no qual surgem elementos
inesperados, sobrenaturais e implacáveis.
Ninguém sairá ileso...
| ABERTURA:
| LEIA O PRIMEIRO CAPÍTULO:
Resumo: O traiçoeiro Tomás Bueno chega ao Arraial do Tejuco, trazendo ao Capitão Veiga uma informação crucial, na guerra contra os indígenas.
- Leia aqui
| MENSAGEM DO AUTOR:
MAX ROCHA: Olá, pessoal. Você vai conhecer um pouco dos costumes de nosso povo indígena, sua força e suas lendas é conhecer a nossa própria história. Amor, traição, vingança e sobrenatural são os ingredientes desta aventura épica. Deixem-se capturar. Aqui, na WebTV.
RITINHA: Gente, não percam Cajubi, uma história sobrenatural marcada por guerra, morte, sofrimento e vingança, aqui na WebTV. Escrita por Max Rocha. Gabito, é contigo aí no Diário do Autor.
UM CERTO DIA ME BATEU UMA CURIOSIDADE IMENSA EM SABER COMO AQUILO ERA FEITO/PRODUZIDO. COMECEI MINHAS PESQUISAS NA WEB E ENCONTREI ALGUNS ROTEIROS, diz RAMON SILVA
RAMON: Olá, Gabo! Olá a todos! Muito obrigado pelo convite. É uma honra estar aqui no seu programa.
GABO: Ramon, quando você descobriu o interesse pela escrita e como surgiu a sua primeira história?
RAMON: Rapaz, agora eu vou viajar no tempo rs. Então, meu interesse pela escrita veio na adolescência. Eu sempre fui muito ligado ao mundo da TV, das novelas principalmente. E um certo dia me bateu uma curiosidade imensa em saber como aquilo era feito/produzido. Comecei minhas pesquisas na web e encontrei alguns roteiros de renomados autores, como: Gilberto Braga, Aguinaldo Silva, Marcílio Moraes etc. Através destes roteiros eu me encantei ainda mais pela escrita. E Minha Terra, Minha Herança tem muito a ver com isso. Porque foi o meu início como um todo assim. E eu me inspirei em um episódio da série Carga Pesada para criar a novela.
GABO: A Tv surgindo de inspiração. Muito bom. Ramon, um momento importante é a chegada no mundo virtual. Como você descobriu o universo das emissoras virtuais? Quais foram as suas primeiras impressões? E o que mudou desde a sua chegada?
RAMON: Uma coisa interliga a outra. Falei anteriormente sobre pesquisas de roteiros e foi justamente nesse momento que eu descobri o mundo virtual também. Se eu não me engano a OnTV foi a primeira emissora que apareceu. E, por curiosidade, adentrei aquele site e descobri uma comunidade de autores e de emissoras mais tarde. Os mais veteranos do MV dizem que já houve um "Boom" de histórias, autores, leitores, enfim. Eu iniciei em 2018, nessa época eram bem mais frequentes os lançamentos de novas histórias, eventos, várias emissoras com suas obras maravilhosas. Mas ultimamente o MV deu uma caída né. Não sei ao certo, mas eu acho que nós não temos mais toda aquela disponibilidade de tempo que tínhamos antes para deixar as coisas mais "animadas" por aqui. Um efeito pós-pandemia, inclusive. Desde então, nunca mais fomos os mesmos.
GABO: Falando sobre seu primeiro projeto, "Minha Terra, Minha Herança", marcou a sua estreia no mv. Inspirada em um episódio da série "Carga Pesada" e fazendo um balanço da trama, com os feedbacks e a experiência adquirida, como você avalia seu primeiro projeto? E se fosse para fazer uma nova versão, o que você mudaria na história?
RAMON: Cara, eu lembro que na época o primeiro capítulo da trama foi muito bem aceito, até. Só que eu reconheço que errei na condução da trama. Mas não só na condução, errei na estrutura propriamente dita. Então se eu fosse convidado para reescrever a trama eu mudaria tudo! A trama central em si é boa, mas a condução da história deixou muito a desejar. Mas foi o meu primeiro projeto né. Estava cru ainda. Rsrs
GABO: Com o tempo vamos amadurecendo e evoluindo na condução das tramas.
GABO: Dentre os personagens já criados, com qual você mais se identifica? Quais afinidades vocês possuem?
RAMON: Caramba, difícil, hein! Foram tantos personagens. Mas eu tenho um carinho muito grande pela sitcom Família por Acaso. Aquele quinteto de amigos são pessoas reais. Amigos da minha época de ensino médio, inclusive. E seguimos amigos até hoje. Então, eu escolho esse seleto grupo de cinco amigos que enfrentam as dificuldades da vida adulta e todos morando juntos ainda. Tenho um carinho especial por essa sitcom.
GABO: Qual
foi o tema mais complexo que você abordou em uma história? Quais dificuldades
você teve durante o desenvolvimento do plot?
WEB+: Família extraordinária FRASE: Escreva algo que valha a pena ler ou faça algo acerca do qual valha a pena escrever. RAMON POR RAMON: Sempre na Escrita
GABO: Fica o espaço para as considerações finais.
RAMON: Bom, eu gostaria de agradecer o convite. Dizer que foi um prazer participar do seu programa. Foi um bate-papo delicioso. Forte abraço pessoal!
GABO: Obrigado, Ramon. O Boletim Virtual fica por aqui. Novas informações neste domingo no Jornal Online. O BV voltamos na próxima edição. Até lá. Abraço virtual.
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