I don't know why, I (Eu não sei por quê, eu)
I don't know, I don't know why (Eu não sei, eu não sei por quê)
Why? Why? Why? Why? Why? Why? (Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê?)
Feels like everything goes round and round (Parece que tudo dá voltas e voltas)
And round and round and round it goes (E voltas e voltas e voltas sem parar)
Feels like everything goes round and round (Parece que tudo dá voltas e voltas)
And round and round and round it (E voltas e voltas e voltas)
música: Why Why Why | intérprete: Shawn Mendes
GABO: Oioioi, fala galera, Misturama na área ao som de Shwan Mendes na estreia da 11ª temporada do programa. ♫♫♫
Hoje temos o quadro "Como eu cheguei aqui" em dose dupla e vamos falar sobre assuntos que todo mundo gosta, o nosso "mundo virtual". Para ajudar o debate vamos receber dois artistas que já tem trajetória e história aqui no MV. Vem pra cá Failon Teixeiraaaaa e Carloos Motaaaa.
CARLOS MOTA: Olá, pessoal! É uma honra estar aqui outra vez!
FAILON TEIXEIRA: É um prazer tá aqui na WebTV para participar do debate com vocês.
GABO: No debate de hoje vamos falar sobre a construção de uma história. Qual é o primeiro passo para iniciar o trabalho de uma nova produção?
CARLOS MOTA: O primeiro passo é decifrar o que tanto almeja sua "alma literária"; depois, como em um novelo, puxar a ponta da trama que se desnuda gloriosa e inquietante.
Não há como iniciar algo que não o toque, que não o faça sentir o desejo ardente de escrever por longos meses; como em um namoro, a arte de criar exige muito mais que ter inspiração, é necessário determinação constante e muito estudo para que a história se torne crível aos leitores.
E quando a inspiração falhar, usa-se a técnica, assim você mantém a trama, apesar de que são visíveis - pelo menos aos olhares dos mais críticos - os momentos particulares de inspiração ou pura técnica.
GABO: Mota, no seu caso você cria uma conexão com a história e o tema que você vai trabalhar e partir deste momento a sua inspiração toma conta?
CARLOS MOTA: Exatamente. Quando inicio uma trama, elaboro o prólogo e o epílogo, mas evito pensar no desenvolvimento, porque assim como o leitor, quero ser surpreendido a cada capítulo. Isso me motiva a continuar.
FAILON: Criar a sinopse é o principal para iniciar uma produção, pois daí em diante é só desenvolver ela e criar os personagens dando rumos ao que você acabou de criar. E também tá inspirado no processo de criação. São coisas que não podem faltar.
GABO: Failon, quando você diz que começa pela sinopse, você já imagina a história como um todo até o final, ou só planeja o início para seguir na criação dos plots?
FAILON: Sim, Gabo. Eu imagino a trama toda até o final. Claro que sempre eu mudo algumas coisas dependendo do que eu acho que é coerente ou não para uma história.
GABO: Quando a história tá surgindo, vocês contam com a companhia de uma trilha sonora ou precisa do silêncio total?
CARLOS MOTA: Trilha sonora, que surge no decorrer de cada capítulo, de cada ação desempenhada pelas personagens. Geralmente uma canção pode ser a porta de entrada de uma nova trama.
FAILON: Prefiro o silêncio. Acho que minhas ideias vão surgindo e fluindo melhor. Adoro essa calmaria. Eu posso organizar bastante tudo que eu tô criando.
GABO: No meu caso depende da cena, tem momento que eu preciso da trilha e tudo flui de uma maneira surreal, em outros momentos eu preciso do silêncio e foco total em cada detalhe kkkkk
FAILON: Entendo como é. É preciso para que não ocorra o bloqueio criativo.
CARLOS MOTA: Canções me abrem as portas do desconhecido. Fico completamente em transe por horas, mergulhado em um mundo ficcional onde eu posso determinar ou alterar o destino de uma vida literária.
GABO: Agora falando sobre os personagens, vocês tem mais facilidade em criar protagonista ou antagonista?
CARLOS MOTA: Antagonistas. Elas são mais desafiantes.
FAILON: Antagonista eu tenho certa dificuldade, pois ele tem uma função muito importante na trama e isso precisa ser bem escrito e planejado. A forma como vou escrever as cenas e como vai ser dentro da trama proposta.
GABO: O coadjuvante tem um papel importante na história. Qual a opinião de vocês sobre o personagem que tem ligação com o protagonista da trama? CARLOS MOTA: Todo coadjuvante tem um momento de protagonista, isso é fato - pelo menos nas minhas tramas-, porque em muitos casos, a protagonista pode cair na mesmice e a secundária exercer o seu papel. Todavia, como autores, quando isso acontece, temos que tentar entender o que ocorreu e nem sempre é possível descobrir, simplesmente porque estamos emocionalmente conectados à trama. No início eu ficava preocupado, inquieto, buscando soluções mágicas, mas a partir de Flor-de-Cera, deixei de lado e passei a escrever livre dessas amarras. Em certo momento da trama internei Catharine Dumont, a protagonista, para que a coadjuvante Ernestina brilhasse. E deu certo. No momento oportuno, Catharine retoma seu lugar ao sol e cai nas graças do leitor. Lembra-se disso, Gabo?
GABO: Lembro muito bem, Mota... hehe. Catharine e Ernestina foram personagens bem construídos.
FAILON: O coadjuvante é sem dúvidas um personagem que precisa ter em toda novela, série, ... Por ter uma ligação com o protagonista. Ele precisa ter uma história forte e suas características nítidas sobre o que ele deseja e quer. Os seus valores e morais também precisam ser mostrados para sua jornada. Ele tem que ser chamativo também e ter carisma para ajudar o protagonista em tudo e sendo companheiro (a).
CARLOS MOTA: Os coadjuvantes são as escoras da trama da protagonista.
FAILON: Isso mesmo, Carlos!!!
GABO: Antes de seguirmos falando sobre o desenvolvimento da história, qual o ambiente da casa que vocês se sentem mais a vontade para escrever?
CARLOS MOTA: Sala de jantar. Quando estou escrevendo, chego do trabalho, como alguma coisa, ligo o notebook e mergulho na trama. Sabe o que é mais incrível? Neste canto da casa fico entre o mundo real e o ficcional. E de lá acompanho o que acontece com meus familiares e com minhas personagens.
FAILON: No quarto eu me sinto melhor para escrever. Sento e começo a digitar e me deixo viajar pela aquela história. É uma sensação tão boa tá criando cenas. Gosto sempre de ficar escrevendo pela manhã. Acho que o horário é ótimo. É quando estamos com a mente bem leve para desenvolver os capítulos.
CARLOS MOTA: Somos bem distintos na arte de criar, Failon! Incrível!
FAILON: Verdade, amigo!
GABO: Failon eu também escrevo no quarto. Sento na cadeira, fico de frente para o notebook e os dedos vão digitando o que minha conexão com a história vai permitindo hehehe.
FAILON: Pois é. É tão bom...
CARLOS MOTA: É mágico!
GABO: Voltando ao assunto do desenvolvimento da trama, quais são os critérios que vocês usam para abordar os temas da história? Tem muita pesquisa? É o cotidiano? Conta essa curiosidade hehehe.
CARLOS MOTA: Sou bem conectado à realidade e minhas tramas, como crônicas da vida real, retratam um pouco do caos vivido pelos homens, em temas políticos, éticos ou sociais, mas sem cair na pregação. Não tenho interesse em ser lúdico ou extremista, mas usar minhas personagens para clarear os pensamentos dos leitores. E funciona. Geralmente, nos feedback, eles elencam estes momentos como engrandecedores da trama. Entretanto, confesso, é exaustivo, porque tenho de acompanhar bem o cotidiano, ler muito, me inteirar dos temas usuais, ouvir muitas opiniões, realizar muitos estudos, mas vale a pena, porque o resultado final geralmente alcança os objetivos propostos.
FAILON: Sempre muita cautela e cuidado. Alguns temas exigem muito disso e temos que tá atento com tudo. O público que acompanha sempre aponta os erros e acertos com eles. Sempre faço pesquisas para os temas que vou abordar e também para as locuções da trama. Dona de mim, Megapro, 2021, é um exemplo da minha primeira trama de época e que eu abordei a homossexualidade por meio de 2 personagens e fiz isso muito bem. Lia muito para me aprofundar e tive resultado positivo. É minha melhor obra do MV.
GABO: Teve algum tema que vocês encontraram empecilhos para seguirem trabalhando e se arrependeram de ter abordado?
CARLOS MOTA: Arrepender, não! Mas em "A Deusa Bandida" pretendia ser mais ousado e questionar o extremismo político; pelo grupo de pesquisas que me acompanha, percebi que a trama poderia sofrer rejeição, por isso, escanteei o tema em alguns capítulos e o retomei de forma subliminar até um dos últimos momentos, quando o fiz de maneira mais direta. Deu certo! A audiência gostou! Lição que fica: às vezes é necessário um passo atrás para que se dê dois à frente.
FAILON: Não me arrependo de nenhum tema que já abordei, mas de algumas cenas eu certamente me arrependi de ter escrito. Talvez pela inexperiência da época quando eu escrevia essa obra. Com Sabrina, 2018, web mundi. Essa obra foi bem difícil em várias cenas pelo forte conteúdo exibido nela e a forma como escrevi não ficou boa e o público notou isso. Acho que não faria algo igual novamente.
GABO: Mota, quais curiosidades você pode falar sobre o grupo de pesquisa que você faz durante a escrita da trama?
CARLOS MOTA: O grupo é formado por pessoas comuns, divididas por faixas etárias e de renda, que apreciam a literatura. Compete a este público acompanhar a obra desde a concepção até o epílogo, opinando sobre todos os temas abordados durante a escrita. Com base nas respostas, elaboro a continuidade da história, aumentando e/ ou diminuindo cenas de personagens. É importante mencionar que cada leitor reage de um jeito e que toda forma de manifestação deve ser respeitada, lembrando que a história pertence ao autor e não aos leitores. Isso demonstra que nem sempre a trama será alterada para agradar um terceiro, até porque, este não é o objetivo do grupo. Pelo contrário, o que se busca com esta estratégia é verificar se o enredo está sendo compreendido, se as personagens cativam, se algo precisa ser corrigido, reafirmado, reescrito... É um parâmetro importantíssimo que utilizo desde Flor-de- Cera.
GABO: Failon o que você aprendeu com as pesquisas realizadas para compor as histórias?
FAILON: Aprendi que muitas coisas não são como eu imaginava e pensava que era. É preciso muita coragem e determinação para alcançar nossos objetivos.
Principalmente em algumas questões que vão além do mundo Virtual (MV) para minha vida pessoal. Foi um aprendizado e uma lição que eu agora posso lidar com eles.
GABO: Seguindo a estratégia da pesquisa, o feedback é importante para o autor mensurar a opinião do público sobre diversos pontos da história. Como vocês lidam com ele? Até que ponto o feedback ajuda ou atrapalha?
FAILON: Eu gosto de receber o feedback dos leitores. Isso serve para saber se o autor gostou do trabalho e se leu. As suas críticas sejam negativas ou positivas ajudam muito o autor. Eu lido bem com alguns quando são verdadeiros e a pessoa realmente leu minha obra e analisou tudo. Alguns pontos vão ser melhorados. E na próxima obra eu vou trazer algo de melhor que não tinha na anterior e assim evolui.
CARLOS MOTA: Não posso ficar refém do leitor, neste caso, a história não seria minha, mas dele. Mas pelo grupo é possível ir em busca do epílogo com mais segurança, evitando-se assim os erros gritantes de fechamento das subtramas. O leitor é esperto, consegue ao mesmo tempo se emocionar com uma sequência que você criou e criticá-la, apontando prováveis incoerências. Lembro-me até hoje de uma cena de "A Deusa Bandida", que se passava nas proximidades de Ceilândia. Eu acrescentei uma curva que inexistia em uma estrada real. Uma das leitoras, conhecedora da região, disse-me que a cena era linda, de tirar o fôlego, mas que aquela "curva" não fazia sentido, porque ela não existia na realidade. Fui pesquisar a fundo e não é que ela tinha razão. Reescrevi a cena, deixando a rodovia como devia ser, e a leitora agradeceu muito, feliz por ter contribuído com a trama. Não só contribuiu como a deixou ainda mais crível. Aí você me pergunta: uma curva numa rodovia fez todo este estardalhaço? Para muitos passaria despercebida, mas para quem conhece Brasília, aquela curva deixaria o texto menos realista. Ponto para a leitora!
GABO: Feedback é a troca que o autor tem diante diante da opinião do público sobre os rumos da história.
GABO: E quando estamos no meio da história e chega ele o "bloqueio criativo". O que fazer neste momento?
FAILON: É um momento bem difícil para nós que somos escritores. O famoso "bloqueio criativo". Já aconteceu comigo de iniciar a cena e não terminar. Ficar horas pensando em como prosseguir ela pra terminar. Eu prefiro desligar o computador, caminhar, assistir, até conseguir sair dessa zona de falta de criação e voltar a ter. Aí inicio um novo capítulo e aproveito pra finalizar a todo vapor.
CARLOS MOTA: Continuar escrevendo as sequências com as personagens mais interessantes. Neste caso, aumento sempre as cenas mais hilárias, elas rendem ibope e ganham tempo, enquanto a trama principal retoma o fôlego. Se eu parar, nunca mais retorno ao enredo. Escrever para mim é uma arte que deve ser regada diariamente assim como as flores; se não alimentada, pode também morrer - pelo menos momentaneamente. Então, que sigamos em frente! Barriga todo texto tem, mas que seja criativa, hilária e contagie o leitor.
GABO: Vocês se arrependem de algo que já aconteceu na trama de vocês e não saiu como o esperado?
FAILON: Sim, já passei por isso em algumas obras. Arrependi de ter feito as cenas que não ficaram boas e não tinha como ser daquele jeito. Eu era muito imaturo ainda tava com pouco tempo de MV e não sabia bem como desenvolver certas coisas. Com o passar de tempo eu fui evoluindo e hoje eu faço tudo bem trabalhado para sair como eu quero.
CARLOS MOTA: Arrepender, não! Mas acredito que poderia ter reduzido alguns momentos, deixando-os mais valiosos aos olhares dos leitores. Um exemplo clássico: minhas personagens, pelo menos as mais hilárias, carregam uma frase, um ditado popular e os repetem a exaustão. Às vezes peso a mão. Apesar dos leitores gostarem, penso que poderia ter valorizado mais este mecanismo.
GABO: Um dos momentos mais esperados pelo autor é o clímax da história. Como vocês trabalham até a chegada dele e a sequência no ponto de virada da trama?
CARLOS MOTA: O clímax é construído assim como uma casa, tijolo a tijolo, e você percebe que naquele ponto exato a trama virou, que o epílogo está cada vez mais próximo, então, deve-se manter o foco, ter cuidado na criação dos diálogos, dos cenários, dos eventos, para que tudo se encaixe. Nosso trabalho é como o de um ourives, a menor falha ganha uma dimensão gigantesca.
FAILON: É um longo percurso até chegar nele. Primeiro a história passa por reviravoltas e idas e vindas até chegar no ponto que eu quero. Deixo cada vez mais emocionante e instigante. Os diálogos, cenas e tudo presentes nela. A trama tem essa virada e onde considero um dos momentos mais importantes para qualquer história.
GABO: Para o desfecho da trama, o que não pode faltar?
FAILON: Não pode faltar ação e emoção. São pontos fortes para um desfecho. Quem tá lendo espera que algo aconteça e também quer se emocionar com alguns acontecimentos.
CARLOS MOTA: A um desfecho não se podem faltar surpresas e muita emoção - elementos que garantem o leitor para a próxima produção.
GABO: Failon, o que você gostaria de perguntar ao Mota e Mota o que você gostaria de perguntar ao Failon?
CARLOS MOTA: Failon, como reage às críticas dos leitores?
FAILON: Sempre sou bem receptivo com as críticas quando são construtivas e colaboram para ajudar o autor com sua obra, mas quando o intuito é ofender diretamente o autor eu ignoro.
FAILON: Carlos, já chegou a escrever uma trama e achar que não conseguiria terminar ela e no final deu tudo certo? CARLOS MOTA: Sim! Quando escrevi a primeira versão de O Desbravador de Identidades, no início de 2003, tive muitas dificuldades para elaborar as cenas que se passavam na São Paulo de Mário de Andrade. Era uma época muito difícil, poucos sites para pesquisas, nenhum conhecimento da capital mais rica do país. Na época eu morava em Marília, no interior do Estado. Mesmo assim, a obra saiu, mas não como eu desejava. Consegui corrigir muitos erros na versão de 2021, fazendo desta novela literária uma marca em minha carreira como escritor. GABO: Antes de encerrarmos um momento para as considerações finais.
FAILON: Quero agradecer a todos que nos acompanharam no debate. E dizer que é importante pra nós autores ter vocês sempre lendo nossas obras. Desejo a todos um feliz ano novo!!! Que 2025 seja de paz, saúde e prosperidade para todos! CARLOS MOTA: Desejo a todos um feliz ano novo e que não deixem de ler "A Deusa Bandida", minha nova novela literária, com estreia em janeiro, na tela da WebTV. GABO: Failon e Mota, obrigado pela participação aqui no Misturama. O autor Ezel Lemos, presidente da Ranable Webs vai contar tudo sobre a sua chegada aqui no mundo virtual. Vamos acompanhar?
COMO EU CHEGUEI AQUI
FAILON: Sempre sou bem receptivo com as críticas quando são construtivas e colaboram para ajudar o autor com sua obra, mas quando o intuito é ofender diretamente o autor eu ignoro.
FAILON: Carlos, já chegou a escrever uma trama e achar que não conseguiria terminar ela e no final deu tudo certo? CARLOS MOTA: Sim! Quando escrevi a primeira versão de O Desbravador de Identidades, no início de 2003, tive muitas dificuldades para elaborar as cenas que se passavam na São Paulo de Mário de Andrade. Era uma época muito difícil, poucos sites para pesquisas, nenhum conhecimento da capital mais rica do país. Na época eu morava em Marília, no interior do Estado. Mesmo assim, a obra saiu, mas não como eu desejava. Consegui corrigir muitos erros na versão de 2021, fazendo desta novela literária uma marca em minha carreira como escritor. GABO: Antes de encerrarmos um momento para as considerações finais.
FAILON: Quero agradecer a todos que nos acompanharam no debate. E dizer que é importante pra nós autores ter vocês sempre lendo nossas obras. Desejo a todos um feliz ano novo!!! Que 2025 seja de paz, saúde e prosperidade para todos! CARLOS MOTA: Desejo a todos um feliz ano novo e que não deixem de ler "A Deusa Bandida", minha nova novela literária, com estreia em janeiro, na tela da WebTV. GABO: Failon e Mota, obrigado pela participação aqui no Misturama. O autor Ezel Lemos, presidente da Ranable Webs vai contar tudo sobre a sua chegada aqui no mundo virtual. Vamos acompanhar?
EZEL LEMOS: Olá, tudo bem com vocês? Eu sou Ezel Lemos, estou no MV há pouco mais de 03 anos. Já escrevi 6 web novelas e atualmente administro a Ranable Webs.
COMO EU CHEGUEI AQUI
Eu conheci o MV através do antigo Twitter. Vi uma publicação do Mateus Henrique (antigo diretor da Ranable), e através dessa, passei a conhecer melhor esse universo e como eu já escrevia, logo quis entrar para a comunidade.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Eu fiquei muito surpreso, quando descobri em 2021. Me chamou bastante atenção aquele pessoal escrevendo histórias, várias pessoas lendo e comentando. Fiquei encantado com tudo o que vi.
O CONTATO COM A ESCRITA
Desde criança eu sempre tive contato com livros. Sempre amei ler histórias românticas ou não. E na minha adolescência, revoltado porque as novelas não seguiam o rumo que eu queria, eu passei a escrever minhas próprias histórias. Mas sempre escrevia em caderno, até então.
A PRIMEIRA VEZ
Quando eu publiquei minha primeira obra... Ah, senti uma sensação tão boa, inexplicável. Foi uma experiência maravilhosa. A satisfação em saber que alguém leu a minha história foi imensa.
CONVIVÊNCIA
Graças a Deus convivo muito bem com as pessoas por aqui. Tenho grandes amigos. Já teve um episódio de briga sim, mas eu não considero que a pessoa seja inimiga. É só um ser humano de difícil convivência mesmo.
MUNDO VIRTUAL EM UMA PALAVRA
EZEL: Experiência. Acho que tudo isso aqui é uma grande experiência, onde a gente aprende a conviver com gente diferente, aprendemos tanto sobre a escrita e tantas outras coisas.
GABO: Valeuuu, Ezel. Sucesso e um abraço para a equipe Ranable Webs. E a equipe da Ranable segue aqui no Misturama. O autor Felipe Vieira vai contar tudo no "Como eu cheguei aqui".
COMO EU CHEGUEI AQUI
FELIPE VIEIRA: Meu nome é Luís Felipe, nome artístico Felipe Vieira, tenho 21 anos... Nasci e moro em Salvador, e amo demais essa cidade que eu vivo, que mesmo tendo seus problemas, não pretendo sair daqui tão cedo pelas belas praias e pontos históricos importantes.
COMO EU CHEGUEI AQUI
Cheguei aqui no final de 2019 e início de 2020, quando conheci o que era web novela através do extinto GS-Novelas, que postava novelas na comunidade do YouTube... As primeiras que eu li, lembro que foi No Sertão e Chique e Brega, foram duas tramas que me chamaram atenção logo de cara.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Que é um local onde podemos encontrar diversos tipos de histórias que vai prender atenção de vários públicos. Um ponto que gostei foi a questão da liberdade artística em abordar temas como homossexualidade que na TV Aberta, ainda está muito limitado e no qual você não pode aprofundar o relacionamento amoroso sem ter cuidado pra não desagradar uma grande parcela do público que é "conservador".
O CONTATO COM A ESCRITA
Meu primeiro contato com a escrita veio em Julho de 2020, quando naquele ano caótico que estávamos vivendo, devido a pandemia da COVID-19, o isolamento social não permita eu fazer minhas atividades rotineiras que eram fora de casa, e foi vendo isso que eu pensei em escrever web novela como um hobby pra evitar surtar ainda mais por conta da situação caótica que passaríamos a viver entre 2020 até o início do ano de 2023.
A PRIMEIRA VEZ
Me senti muito feliz em vê quando a Ranable Webs no dia 12 de outubro de 2020, responderam meu email que eu enviei passando minha sinopse do que se tornaria Novos Tempos, minha primeira web novela que foi ao ar entre outubro de 2020 e janeiro de 2021. A experiência foi bem diferente na minha vida, sabe... Foi uma novela que gostei muito de escrever na época, claro que olhando em 2024... o enredo tem muitos problemas estruturais de texto e coesão, mas foi uma experiência diferente que ajudou a explorar esse território pra mim até então uma novidade. Ela foi a única web que tive protagonistas femininas e não tinha o estilo que faço desde 2021 de novela cotidiana com Lincoln sendo protagonista e diversidade negra nos elencos.
CONVIVÊNCIA
Tenho sim, uma convivência boa com os amigos... Fiz amizade com muitas pessoas legais no MV que me ajudaram a melhorar não só como autor e também como pessoa, eu quero levá-lo para o resto da minha vida. Tive sim, um autor da Ranable Webs que foi demitido em 2022, que ele me causou crise de ansiedade falando do fim do mundo em pleno auge da doença no Brasil... Já deu opinião construtiva sobre minha web Páginas de Família, que mais soou destrutiva do que pra ajudar a melhorar, falando que era a pior coisa que ele já leu... De uma maneira que me desmotivou a continuar, mas segui firme e continuei escrevendo. Já desrespeitou minha fé, pois como sou católico comemoro as festas juninas, e ele não gostou do pessoal do grupo de autores comentar sobre isso e falou que era uma festa pra comemorar a morte de santo, com uma total falta de respeito e ignorância que me senti ofendido. E mais recentemente, ele voltou por grupo da Felipa e só causou confusão no grupo... Não aceitava opiniões diferentes da dele, ficava dando indiretas pros outros e até mesmo ficou falando que era pra eu agradecer a ele pois, ajudou a escolher um nome de web minha, sendo que esquece a maneira tóxica que ele falava comigo... Enfim, foi expulso 3 vezes do grupo eu espero que ele melhore muito como pessoa, pois ninguém merece ser tratado da maneira que ele me tratava. Enfim, só ele mesmo que tive como inimigo ao longo desses 5 anos como autor.
MUNDO VIRTUAL EM UMA PALAVRA
FELIPE VIEIRA: Paixão, eu enxergo o Mundo Virtual como não só um hobby pra aprender algo sobre elaborar histórias, como também uma paixão... Pois, pra sair uma boa trama, é necessário que o autor coloque dedicação e amor naquilo que escreve e transmite ao seu público... Independente do seu estilo, forma de escrever se é puxado por drama ou comédia, o importante é que escreva aquilo que se sinta apaixonado, no meu caso eu amo um bom drama cotidiano estilo Manoel Carlos, tendo abordagem social e um bom barraco e personagens conversando no café da manhã sobre algo do cotidiano. Enfim, o Mundo Virtual é isso.
GABO: Valeuuu, Felipe Vieira. Sucesso nos novos projetos. O Misturama vai ficando por aqui. No próximo programa tem mais debate. Eu espero vocês. Abraço virtual. Fuuui.
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