
3x12 - A Caixa
de Flávia Mendes
Sarah, respirou fundo, enquanto permanecia parada em frente ao portão e se perguntava se realmente tinha certeza da decisão que havia tomado. Nem a chuva fina e insistente fazia com que ela tivesse total convicção do que estava prestes a fazer. Sabia que ainda dava para virar as costas para tudo aquilo, desistir e nunca mais tocar no assunto. Talvez fosse magoar alguém, talvez ela se arrependesse depois. E se o depois fosse demais, ela simplesmente não sabia. Ainda não tinha assinado nada, essa foi uma das suas exigências. Tudo havia sido traumático demais e queria ter a opção de desistir, sem maiores consequências e muito menos um processo nas costas.
— Sarah, nossa, quanto tempo! — disse Isabel, correndo até o portão, assim que viu a amiga de infância pela janela da casa. — Ei, sai dessa chuva, você vai acabar pegando um resfriado.
— Ah sim, é, nem tinha...
— Que droga, estou parecendo a minha mãe. Bem, vem, quando falaram que você tinha concordado, apesar de tudo, fiquei animada. Acho que não nos vemos desde...
— Desde a Gabi — disse Sarah, abraçando Isabel. — E como você está? E sua mãe?
— Vivendo como dá. Você acredita que ela acha que a Gabi ainda vai voltar? — disse Isabel, meneando a cabeça. — E ai de mim se eu falar alguma coisa.
— Oh Sarah, minha querida, eu sabia que tinha reconhecido sua voz — interrompeu Maria, dando um forte abraço em Sarah. — Que bom que você pode vir! Ver vocês reunidas, é como se minha Gabi estivesse aqui.
— Nossa, mãe, para de perturbar a Sarah e vê se não começa a chorar. Que saco! Vem, a equipe de TV já está aqui — disse Isabel, puxando Sarah pela mão. — E se prepara, a produtora é um porre, super estressada. E tem mais, é ela quem vai fazer as perguntas. Assim que entrou na casa, Sarah sentiu um forte calafrio, todos os pelos do seu corpo se arrepiaram, de tal forma, que era como se tivesse espinhos na pele. Ela havia sentido essa sensação, porém, menos intensa, em várias ocasiões, após ter sido convidada para participar do programa. Desde pequena, Sarah se sentia diferente, possuía uma percepção das coisas que mais ninguém ao seu redor tinha. E isso fez com que sua infância fosse muito difícil, mas durante a adolescência as coisas melhoraram depois que conheceu as irmãs Isabel e Gabriele.
Apesar da sensação incômoda, a cada passo que Sarah dava não pôde deixar de notar que tudo permanecia igual, móveis, decoração, porta-retratos e suas fotos. Se sentiu entrando em um verdadeiro túnel do tempo, até conseguia se ver com as irmãs correndo, brincando, gritando por terem comprado a última revista de fofoca teen de celebridades. Tão ingênuas na época, com tantos planos e sonhos.
Ao entrarem na sala de jantar, Sarah se surpreendeu com toda a parafernália da equipe de TV. Cabos, fios para todos os lados, duas câmeras, refletores e iluminadores, além de pessoas demais para um lugar tão pequeno. Quase claustrofóbico.
— Então, Sarah, né? Bem, sou a produtora e vou fazer as perguntas hoje — disse uma mulher tão arrumada que Sarah pensou que estava diante de uma advogada, estendendo a mão para lhe cumprimentar. — Fico feliz que tenha decidido vir. Bem, pressuponho que tenha aceitado participar do programa e, como estamos atrasados, minha assistente vai te dar o contrato. Oh Bianca, acorda menina, vem logo, vê o contrato dela e leva ela para dar um retoque nessa cara, tá um horror. Assim você não aparece na TV. Você veio debaixo de chuva ou o quê?
Sem dar a chance de Sarah responder, a produtora deu as costas e foi até seus funcionários.
— Viu? Não te disse que ela era um doce de pessoa.
— Ela acha que estamos fazendo um favor para ela?
— Sei lá...
— Desculpem por interromper. Oi, então, sou a Bianca. Fui eu que entrei em contato com você.
— Ah, agora entendi. Porque se fosse ela com certeza eu não estaria aqui.
— Entendo e peço desculpas por qualquer contratempo. Vou te levar até a nossa maquiadora, ela faz milagres, sem ofensas, é claro. E o contrato tá aqui. Se você puder... — disse a assistente, entregando o contrato e uma caneta.
— Tá vai, me dá isso aqui logo.
Depois que Sarah assinou e entregou um bloco de papéis que precisou assinar, a assistente, nitidamente aliviada, a encaminhou até um dos quartos da casa. Era o de Isabel e Sarah se surpreendeu por não lembrar em nada o quarto de infância da amiga, diferente do resto da casa. Em seguida, se achou uma idiota por pensar daquela forma, afinal de contas, dez anos haviam se passado. Hoje, elas eram mulheres e não mais adolescentes com espinhas na cara e aparelhos nos dentes. Ao mesmo tempo, ficou triste por entender que por mais que Isabel tenha seguido em frente, ela não conseguiu fazer o mesmo. Porém, Maria, a mãe das suas amigas, não havia seguido em frente. Ela estava presa ao passado e às lembranças da filha e Sarah sabia o quanto aquilo era ruim.
A cabeleireira não teve muito trabalho com Sarah, mas a maquiadora não teve muita sorte ao tentar amenizar as profundas olheiras escuras que Sarah ficava, sempre que esses episódios de calafrio tomavam conta dela.
Me ajuda!
— Claro! O que você precisa? — perguntou Sarah, esfregando os braços com o frio súbito.
— Eu? Nada, você precisa de alguma coisa? Tá com frio, né?! Devo ter um casaco aqui em algum lugar. Bem, esse frio, deve ser por causa do calor do secador, que agora está passando, é o ar condicionado.
— Você não me pediu ajuda?!
— Eu? Não, por quê?...
Quando Sarah ia falar que havia ouvido alguém pedir a sua ajuda, a produtora entrou no quarto como um furacão, mandando a maquiadora agilizar. E assim como ordenado, em poucos minutos, Sarah foi liberada.
Enquanto andava do quarto até a sala, se lembrou de quando foi convidada para participar do programa há seis meses atrás. A assistente havia entrado em contato pela primeira vez explicando como seriam as entrevistas e como tudo ocorreria, mas o calafrio que Sarah sentiu foi tão forte que passou mal e sem pestanejar recusou o convite. Porém, no mesmo dia, sonhou com Gabi. O que sonhou? Até hoje ela não conseguia se lembrar, mas uma coisa era certa, Sarah acordou pior do que quando foi dormir e um pressentimento ruim a fez ligar para a assistente e concordar com o programa.
Sarah começou o seu depoimento sendo conduzida pela produtora, que seria a responsável por fazer perguntas para manter uma linha lógica e também para não ter desperdício de tempo. Ela iniciou querendo saber como e quando Sarah e as filhas de Maria haviam-se conhecido e Sarah sem conter o sorriso falou o que lembrava do dia que se conheceram na adolescência e que logo se identificaram.
Me ajuda... me ajuda!
— Desculpa, mas o que você disse? — perguntou Sarah, olhando para a produtora.
— Corta! O que foi Sarah?
— Você me pediu ajuda?
Todos na sala se olharam e a produtora, sem paciência, reiniciou a gravação. De repente, Sarah começou a sentir como quando era criança, a esquisita do grupo, aquela que sentia que estava sendo observada, a doida que via e ouvia coisas e precisou se esforçar e se concentrar para não sair correndo dali. Sentiu que lágrimas se formavam e encontrou os olhos da amiga, fazendo com que Sarah se acalmasse. Sarah tentou continuar seu depoimento, mas alguma coisa caiu em outro cômodo fazendo um barulho muito alto, tão alto que parecia que alguém, com violência, havia jogado alguma coisa contra a parede. A produtora se irritou mais ainda e resolveu dar uma pausa nas gravações para se recompor.
— Minha filha, não fica assim — disse Maria, abraçando Sarah. — Vai lá no banheiro, vá. Joga uma água no rosto, vai te ajudar e não esquenta com isso de maquiagem, você é linda.
E antes que a produtora desse por sua falta, Sarah seguiu o conselho de Maria. Mas, decidiu que não molharia o rosto, não tinha jeito para se maquiar e sabia que a produtora surtaria se a visse sem maquiagem.
Sarah precisava apenas ficar um pouco sozinha para se controlar e ficou por um tempo se olhando no espelho, tentando convencer a si mesma que ela era capaz, que era forte o suficiente.
— Ah, droga, quem eu quero enganar — disse Sarah, com as mãos apoiadas na pia e com a cabeça abaixada sem coragem de encarar o espelho.
Pelo canto do olho, Sarah viu quando o chão do banheiro começou a ser tomado lentamente por uma densa fumaça, seguida por um frio extremo, fazendo suas mãos doerem no contato com a louça da pia. Assustada, tirou as mãos, verificando se haviam queimado com o gelo que se formava onde elas estavam. Porém, o susto não foi maior do que ver o espelho que parecia cristalizado, com uma fina película de gelo. Descrente do que estava vendo e mesmo sabendo que se arrependeria, lentamente e com a mão trêmula, tocou de leve no espelho, e o gelo começou a se dissolver, ficando apenas embaçado.
Olhou ao redor se afastando, para entender o que estava acontecendo. Ela já tinha experienciado vários tipos de contatos diferentes, mas nunca aconteceu com ela nenhum tipo de contato físico. Além disso, nos últimos anos, evitava e até fugia de situações que lhe oferecesse qualquer tipo de interação. E quando pensou que não poderia piorar a situação, algo começou a ser escrito no espelho. Sem pensar duas vezes, Sarah saiu correndo do banheiro, ela já havia assistido filmes de terror suficientes para saber que não deveria ficar ali. Mas logo se arrependeu. Sarah havia dado de cara com um corredor escuro, mal sendo iluminado por uma única lâmpada no que parecia ser o final do corredor, que se afunilava e que não parava. Tentando não entrar em desespero, olhou ao redor procurando por uma saída e reparou que as paredes ao seu redor estavam sujas e descascando, os cantos com mofos gigantescos. O cheiro que a invadiu era horrível, parecia comida podre ou algum bicho em decomposição e foi impossível seu estômago não embrulhar.
— Mas que porra?! Isa! Dona Maria! Tem alguém aí? Isso não tem graça nenhuma! Gente... hei, cadê todo mundo?
Sem resposta, Sarah começou a se questionar sobre o que deveria fazer, seguir pelo corredor assustador e tentar descobrir o que tinha pela frente, ou voltar para o banheiro e torcer para que nada daquilo fosse real e que na verdade havia desmaiado e batido com a cabeça. Optou pela segunda alternativa, mas a porta estava trancada. Forçou a maçaneta e até se jogou contra a porta, mas ela não se moveu um único centímetro, fazendo apenas com que seu ombro ficasse dolorido.
— Merda!
Sarah respirou fundo e, sem escolha, viu que precisava encarar o corredor. A cada passo que dava, o via aumentar e a lâmpada ficava cada vez mais distante. Por onde passava tinha a sensação de ser observada. Às vezes, sentia como se alguém estivesse alisando seu braço e até tentando segurá-lo. Ao mesmo tempo, terra caía em cima de Sarah e escorria pelas paredes. Ela olhava para cima tentando se desviar, mas não adiantava. Porém, em um determinado momento, quando olhou para cima na tentativa de desviar da terra, viu que o teto não existia, apesar de que quando olhava para frente, via que o corredor tinha teto.
Apavorada e com uma sensação ruim, que aumentava a cada passo, começou a correr, mas nunca chegava a lugar nenhum, enquanto a terra não parava de cair. Correu até não aguentar mais, suas pernas doíam e começou a sentir falta de ar tamanho esforço, mas o corredor não parava de crescer.
Me ajuda!
Aquela voz que, estranhamente, parecia familiar, fez Sarah parar e olhar ao redor, mas não havia ninguém, então começou a ouvir um barulho estranho vindo da parede.
— Mas o que é isso? — perguntou Sarah, que mesmo assustada se aproximou da parede para ouvir melhor.
Assim que encostou na parede e aproximou o ouvido, sentiu fortes pancadas, intercaladas com barulhos horripilantes que mais pareciam de alguém arranhando a parede e acompanhadas por gritos de pedido de socorro. Fazendo com que ela praticamente pulasse até o outro lado do corredor. Sarah tentou saber de onde vinha os gritos, mas não conseguiu, não existiam portas e por mais que tentasse não conseguiu fazer nenhum buraco na parede. Então, da mesma forma que começou, parou. Tudo passou, os gritos, os arranhões, as batidas, os pedidos de socorro, até a luz havia parado de piscar, mergulhando-a em um intenso breu. A respiração de Sarah acelerou e sentiu que seu coração explodiria de tão forte que batia. Para seu desespero, um cheiro forte e férreo tomou conta do ambiente, apavorada por entender o que era aquilo, voltou a correr para tentar sair daquele pesadelo, enquanto tudo havia voltado, gritos, arranhões, batidas, luz piscando. Porém, foi inútil. Ela apenas havia se cansado mais ainda.
— Já chega! CHEGA! Eu não aguento mais! CHEGAAAAA....
Sarah gritou, gritou e gritou para que tudo acabasse e que nada daquilo fosse real. Se rendendo, se deixou cair no chão sentada. Fechou os olhos e abraçou suas pernas, torcendo para que tudo aquilo parasse. Até que, sentiu algo gelado lentamente deslizando pelo seu ombro e, em seguida, o segurando com firmeza. Era como se mãos fortes estivessem ali. Sarah se arrepiou dos pés à cabeça. Com medo do que poderia ser, não teve coragem de abrir os olhos e apenas balançava a cabeça para que tudo aquilo parasse.
Sua respiração estava acelerada, seu coração batia tão forte, que tinha a sensação de que conseguia ouvir cada batida. Suava como se estivesse feito uma maratona, enquanto tremia de tanto frio e por isso, sabia que precisava criar coragem para abrir os olhos e sabe-se lá como, arranjar uma maneira de sair daquele pesadelo. Porém, sua coragem foi sendo minada ao sentir um vento leve em seu rosto, que se aproximava, como se alguém estivesse respirando bem na sua frente, com o hálito da morte. Não aguentando mais, abriu os olhos.
— ME AJUDA!
Sarah também gritou desesperada com o susto que havia levado e por reflexo se projetou para trás. Em seguida, tentou se afastar, mas encontrou a parede com a terra e o sangue, que não paravam de escorrer. A coisa que havia lhe assustado se aproximava de forma grotesca, se contorcendo e gemendo. No primeiro momento Sarah foi tomada pelo horror daquela imagem, mas em seguida, conseguiu perceber que aquilo era dor.
— Ai, meu Deus, não! Gabi?! — disse Sarah, assim que a coisa chegou perto e a olhou profundamente em seus olhos.
— Me...aju...da!!! — Gabi?! É você?
— Gabi! Esse é... o meu no... me? Pre... ci... so... aju...da!
— Oh Gabi, eu sinto muito. Torcia para estar errada — disse Sarah chorando e estendendo a mão para a amiga. — É claro que vou te ajudar.
O toque de Sarah fez a figura fantasmagórica e grotesca se modificar diante de seus olhos, se transformando na amiga que não via há dez anos. Todos os barulhos e cheiros sumiram e o corredor voltou a ser o que era quando havia ido ao banheiro no intervalo da gravação.
— O que aconteceu com você? Você sumiu...
— Sarah, você precisa me ajudar! Não sei o que está acontecendo, mas eu estou esquecendo quem sou. No início não era assim... Foi minha culpa, eu queria provar que eu era independente. Eu estava muito feliz naquele parque no centro da cidade, mas então algo aconteceu, já não me lembro mais o quê. Lembro de estar dentro de uma caixa de madeira, com areia escorrendo para dentro. Pedi ajuda até não ter mais voz, arranhei a madeira, tentei sair de lá, mas não consegui. Fiquei lá, até que consegui sair, bem parte de mim conseguiu. Meu corpo ficou. Vaguei durante todo esse tempo pedindo ajuda, mas ninguém me ouvia, eu não sabia onde você estava, até hoje, mas não sei se dá tempo. Eu sabia que você conseguiria me ver. Será que você consegue me ajudar? Não aguento mais. Por que você demorou tanto?
— Eu sinto muito! — disse Sarah, abraçando a amiga e se surpreendendo com o toque frio, mas que parecia uma pessoa viva.
— Me ajude, Sarah, antes que eu me perca. Preciso que você me ajude antes que seja tarde.
— Mas como eu posso te ajudar?
— Você precisa me achar...
— Gabi, volta aqui! Cadê você?!
— Então Sara, podemos gravar? — perguntou a produtora. — Ou você quer continuar sentada no meio do corredor. Olha, você assinou o contrato, não me diga que desistiu? Oh Bianca, liga pros advogados.
— O quê? Desistir do quê?
— Gravar, Sarah! Então, como vai ser? Podemos acabar logo com isso ou não?
— Mas vocês não viram ela?
— Vimos quem?
A essa altura, todos estavam ao redor das duas mulheres e a expressão que Sarah via em seus rostos era a mesma de antes de todo o pesadelo começar. E ignorando qualquer julgamento, levantou e saiu correndo pelo corredor, chamando por Gabi. Assustadas com o que estava acontecendo, Maria e Isabel foram atrás de Sarah, assim como todos os membros da equipe de TV.
Gabi não aparecia, apesar de Sarah gritar insistentemente por ela. Maria ficou chocada e desesperada com a atitude da amiga de sua filha desaparecida, enquanto Isabel gritava para que aquela gritaria e todo aquele alvoroço parasse. A produtora, sem perder a oportunidade, mandou que filmassem tudo o que estava acontecendo. A equipe mesmo contrariado obedeceu.
Sarah depois de procurar por toda casa a amiga, voltou para o banheiro, voltou para onde tudo havia começado. Assim que entrou, viu pela pequena janela que tinham pessoas no quintal, que a pouco tempo não tinha. Então, se reconheceu, assim como suas amigas. Gabi com a mesma roupa do dia que havia desaparecido, o dia do seu aniversário. Em seguida, a visão de Sarah mudou, ela se viu enterrada em uma caixa de madeira. E tudo passou a fazer sentido.
Correu até o quintal, ignorando os protestos e questionamentos e soube onde Gabi estava. Com uma pá, começou a cavar freneticamente. Não conseguia saber de onde vinha toda aquela força e disposição. Quando estava quase desmaiando de tanto cansaço, encontrou algo duro e oco. Sarah gritou para que a ajudassem e um dos câmeras veio em seu auxílio.
— Oh, meu Deus...não!!!! Gabi... não. Oh, minha menina, o que fizeram com você...
— Obrigada, minha amiga... — disse Gabi, enquanto ia em direção a uma luz brilhante que só Sarah e Gabi viam.
— Merda Sarah, porque você sempre tem que se intrometer nas coisas... — sussurrou Isabel, se afastando do local.
CAL - Comissão de Autores Literários
Bruno Olsen
Esta é uma obra de ficção virtual sem fins lucrativos. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.
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