Ficha Técnica
ESTRELANDO: Gazi Massafera, Thiago Rodrigues e Ricardo PereiraEXIBIÇÃO: Quinzenal
GÊNERO: Drama
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos
TEMA: Lágrimas da Mãe do Mundo - Sagrado Coração da Terra
Sinopse
A história se passa em Vila dos Princípios, uma cidade fictícia do interior de São Paulo, baseada na cultura da soja. Tem como protagonistas Catharine e seu esposo, o vereador George Dumont, que vivem um casamento frio, lastreado pela violência familiar.Catharine sofre com a perda da filha Alana e com a indiferença do esposo, que no dia do velório, encontra-se em São Paulo, conquistando “benfeitorias à cidade”. Narcisista, extremamente ambicioso, George – que nasceu Jorge da Silva- é capaz de qualquer coisa para se eleger prefeito, tendo como aliado e mentor, o atual titular do cargo, Tanaka Santuku.
Só, Catharine encontra consolo nos ombros da empregada Ernestina, a quem ensinou a ler e a escrever, e do motorista Joaquim, homem simples, que veio do sertão e que por ela nutre um amor supostamente impossível.
Com o passar do tempo, George se torna mais violento, frio, à beira da insanidade, o que deixa a mulher tão frágil quanto uma flor-de-cera, incapaz de ir além dos portões da mansão. Durante todo o enredo, outras personagens margeiam a família e muitos mistérios se levantam: por que George age daquela forma? Qual seu passado? Como conheceu a família Dumont? O que pretende ao alcançar o cargo almejado? Por que ignorou o velório e o enterro de sua própria filha?
Outras perguntas também são despertadas: Por que Catharine suporta humilhações de seu esposo, se ela é a única herdeira da fortuna deixada pelos Dumont – os fundadores da cidade? Afinal, o que o destino reserva à dama dos saraus principienses?
Tramas paralelas alimentam o enredo, como o uso indevido dos recursos da cidade pelo prefeito Tanaka Santuku, que age como dono de tudo, desviando verbas da saúde, da educação, cultura e tantas outras pastas para o bem-estar de sua esposa e filhos, que vivem no Japão.
Satírico, Tanaka debocha de todos, bebe saquê como se bebe água e tem “nas mãos” desde o vigia do cemitério às maiores autoridades da cidade. Por dinheiro é capaz de encenar, subornar, coagir, ameaçar e...Matar!
Quais laços unem o prefeito aos mistérios que envolvem a família Dumont, que age como monarca em pleno século XXI, em um país regido pelo presidencialismo? Só o tempo dirá!
O Autor
Formado em Letras e pós-graduado em Educomunicação e Gestão Escolar, casado, 43 anos, 03 filhos, Diretor de Escola Efetivo da E.E. Professor José Maria Perez Ferreira, no município de Carapicuíba /SP, e professor de língua portuguesa do Colégio Espaço Verde Rousseau, onde desenvolveu os projetos “CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa” e “Livro Coletivo” – no qual cada aluno escrevia um capítulo acerca de um tema proposto pela classe, totalizando 09 edições, lançadas anualmente, sempre na última semana do mês de novembro.
Carlos teve uma infância humilde. Filho de pais separados, conviveu diretamente com as dificuldades financeiras e só pôde conhecer as letras aos cincos anos, quando sua mãe, faxineira à época, ganhou de sua patroa uma coleção de gibis com mais de cem exemplares. Encantando com as obras, ele iniciou seu caminho pelas trilhas da fantasia e, ao completar seis anos, estava completamente alfabetizado.
Sua cabeça de criança parecia uma máquina, criava histórias sem parar a partir do que via, ouvia e sentia. Mas foi aos treze anos que sua crônica “Idosos, a flor da humilhação!”, ganhou espaço nas páginas do antigo jornal do Comércio de Marília no interior do Estado de SP, em 1991, tendo, ainda, sido lido no programa do jornalista Mário Sérgio, na Radio Clube de Marília, alcançando grande repercussão, afinal, a crônica denunciava os maus-tratos vividos por aqueles que tão bem fizeram ao país na juventude; já velhos, eram esquecidos em asilos ou simplesmente ignorados pela própria prole.
Seguiu colaborando com os periódicos “Jornal da Manhã” e “Diário de Marília” por quase duas décadas, onde escreveu crônicas, contos, críticas de novelas, artigos educacionais, entre outros. Sua linguagem visava atingir ao público juvenil e adulto, de modo intimista, provocativo, às vezes ácido, sempre com uma pitada social, o que atraia o leitor, que parecia agir como coadjuvante das histórias.
Em 1998 aventurou-se pelo romance, quando escreveu “Venusa Dumont – da memória à ressurreição”, uma obra ambígua, recheada de muito suspense e grandes reviravoltas. Publicou-a, inicialmente, no site Usina das Letras, obtendo mais de dois mil acessos, número razoável para a época. Em 2005 escreveu a minissérie “Diário de um Aidético”, em cinco capítulos, cujo foco centrava-se nas memórias de um portador do HIV, morto recentemente. O final surpreendente causou furor entre os leitores, que manifestaram amor e ódio pela obra.
Ingressou na editora Recanto das Letras em 2008 e lá já publicou 129 títulos, com destaque para a crônica “Os heróis de uma infância quase roubada”, que voou para as páginas de outros sites literários e da mídia impressa do Estado de São Paulo.
Em março de 2020 resolveu produzir “Flor-de-Cera”, o remake de “Venusa Dumont...”, lançado há 22 anos, desta vez, completamente interativa, em que os leitores colaboravam com argumentos que poderiam mudar a vida e os rumos das personagens. Criou-se um grupo de trabalho incrível, com oito pessoas, que liam os capítulos, publicados em dias alternados no site da Editora virtual Recanto das Letras. A interação do autor-leitor possibilitou que a trama ganhasse agilidade e conversasse com todo tipo de faixa etária. De início, o remake preservou a essência do original, incluindo os termos e a ambientação, que na apresentação, assemelha-se aos folhetins do século XIX, apesar da trama se passar na atualidade. Com o passar dos capítulos, termos atuais foram inseridos, permitindo que o leitor se identificasse com as personagens e por elas torcessem, como se fossem pessoas reais.
NOTÍCIAS
TRILHA SONORA
FLOR-DE-CERA (CLIQUE NO TOPO DO VÍDEO PARA TER ACESSO AO MENU DAS MÚSICAS)Escrita por Carlos Mota
Um amor profundo seria a única verdade em um lugar onde imperam os segredos da poderosa família Dumont?
CAPÍTULOS
QUEM É QUEM NA TRAMA?
Catharine Dumont (Grazi Massafera)
Frágil, insegura, refém de um casamento de aparências.
George Dumont (Thiago Lacerda)
Violento, ambicioso, frio, incapaz de um gesto de amor.
Franceline Legrand Dumont (Lucinha Lins)
Mãe de Catharine. Impetuosa, sagaz, capaz de qualquer coisa para viver um grande amor.
Dilermando Dumont (Lima Duarte)
Frio e calculista. O patriarca da família.
Tanaka Santuku (Carlos Takeshi)
Debochado, desonesto, corrupto. Capaz das maiores atrocidades em nome do poder.
Doutor Rubens Arraia (Herson Capri)
Contido, amoroso, dedicado. Médico da família há décadas.
Joaquim (Ricardo Pereira)
Motorista da família. Ingênuo, romântico, sonhador.
Ernestina (Elisa Lucinda)
Empregada da família. Audaciosa, amorosa, defensora da patroa.
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